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Construindo o Amor por Vandinha

Ver comentários: 1

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Palavras: 2358
Acessos: 7351   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 19

Capítulo 19

 

-- Sempre me relaciono com os pacientes em coma como se eles estivessem o tempo inteiro consciente -- declarou o clínico geral e neurologista Dr. Braz. Médico responsável pelo caso de Eduarda -- Sair do estado de coma também não acontece de forma instantânea ou repentina. Ninguém acorda do dia para a noite - continuou o médico -- A pessoa esboça um pequeno sinal um dia, depois outro. A evolução pode levar semanas e não deve ser confundida com movimentos involuntários.

Todos prestavam atenção nas informações do Dr. Braz.

-- Faremos exames clínicos e de imagem que poderão determinar a condição da Eduarda -- O primeiro passo será fazê-la respirar sozinha, em seguida, a traqueostomia será retirada. -- O médico deu uma paradinha para tomar um gole de água - Depois iremos avaliar se há resposta verbal, emissão de ruídos, resposta motora ou resposta a estímulo visual ou físico. O eletroencefalograma também ajudará nesse momento a verificar o funcionamento do cérebro.

-- O que podemos fazer para ajuda-la Doutor? - Claudia estava disposta a fazer de tudo para colaborar nesse processo.

-- Os familiares e amigos deverão estar muito atentos a qualquer progresso. Qualquer movimento deverá ser comunicado. Tentem interagir com ela, conversem, brinquem, sejam criativos - sorriu.

-- Obrigado Dr. Braz - Eduardo agradeceu. O médico despediu-se e saiu.

-- Quando ele falou sejam criativos, foi pra mim que ele olhou - Jorge sentou e cruzou as pernas.

-- Comporte-se Jorge -- opa Sven sentou-se ao lado de Jorge.

-- Sentem-se todos - Jorge levantou em um pulo e apontou para as cadeiras da sala de espera - Você também Eduardo. Por favor.

-- Aí vem bomba - Roberta reclamou, mas sentou.

-- A menina Eduarda vai passar o Natal aqui quietinha se recuperando, sem poder encher a cara nem comer pernil, nem... - foi interrompido com um MENOS Jorge, falado em conjunto.

-- Era só pra dar um clima bobas. Mas continuando ela não poderá fazer nada disso, mas nós PODEMOS - ninguém entendeu - Eu fiz uma promessa e vou cumprir. Vamos TODOS... - deu ênfase ao todos - Fazer um Natal melhor para os três amores da Eduarda: A família do Perebinha, o abrigo de idosos da baixada e para o abrigo de animais. O opa Sven será o Papai Noel e a oma Katja será a Mamãe Noel -- o alemão arregalou os olhos.

-- Você faz a promessa e o opa quem tem que pagar? - Fabi caiu na gargalhado, Papai Noel de quase dois metros ficará ridículo.

-- Não se preocupe Fabi Jorge será a rena - Roberta não aguentou.

-- Pessoal - Eduardo pediu silêncio - Vamos respeitar a promessa do Jorge. Faremos uma votação. Quem está disposto a participar levanta a mão - todos levantaram - Então está decidido - Jorge era pura emoção.

 

Rafaela chegou a seu apartamento no Leblon por volta das oito horas. Kenedy a estava aguardando impaciente.

-- Até que enfim já estava quase desistindo de esperar - Kenedy estava sentado com um copo de bebida na mão.

-- Hoje foi complicado lá na construtora. Eduardo não está tendo cabeça para os negócios.

-- E com razão. Com a filha morre não morre quem estaria? - encheu o copo, parecia nervoso.

-- Ela está melhorando. Mas qual o assunto importante que você tem pra me falar? - sentou no sofá a sua frente.

-- Sabe Rafa... eu nem sei como começar - levantou e andou pela sala - Você sabe que te amo demais, até havia pensado em marcar o nosso noivado para o final do ano. Mas apareceu uma oportunidade de ouro para mim em Manaus e vou ter que me mudar para lá. Pretendo abrir o meu próprio negócio de vendas de materiais para construção - sentou no sofá novamente, pegou a mão de Rafaela levou até a boca e beijou.

 Rafaela não saberia dizer o que era maior, se o alivio ou a surpresa. Alivio porque na verdade nunca houve nada entre os dois além de amizade e surpresa por que até a pouco Kenedy não tinha dinheiro nem para pagar um jantar para ela imagina abrir uma empresa.

-- Desculpa Rafa estou me sentindo um canalha - abaixou a cabeça.

-- Confesso que estou surpresa, mas o que posso te dizer? Você sempre sonhou com isso Kenedy não serei eu quem vai te prender - estava feliz por ele - Seja feliz eu estarei sempre torcendo pelo seu sucesso - pela primeira vez Rafaela viu lágrimas nos olhos do namorado.

-- Nunca me esquecerei de você - beijou a boca de Rafaela e saiu, deixando a chave do apartamento sobre a mesa.

Rafaela abriu um vinho, encheu uma taça e foi para a sacada. Tudo lá embaixo no calçadão parecia igual, a galera dos barzinhos, os namorados, as famílias passeando. Mas na vida de Rafaela muita coisa havia mudado nesses últimos dias. Mesmo com o término do namoro com Kenedy não se sentia só. Desde a festa na mansão dos avós de Eduarda e a tragédia no retorno de Teresópolis sentia-se unida a pessoas que nunca a deixariam passar por esse sentimento ruim. Eles podiam ser um bando de malucos inconsequentes, mas amavam uns aos outros e não mediam esforços em se ajudarem.

Rafaela ouviu o barulho da porta sendo aberta. Era Roberta que adentrou feito um furacão.

-- Foi o que eu vi mesmo? - Roberta parecia assustada.

-- Depende. O que você viu? - colocou mais vinho na taça.

-- Kenedy sair daqui guiando uma Ranger cabine dupla.

-- O Kenedy deve ter acertado na mega sena ou assaltado um carro forte - voltou para a sacada.

-- Você não está interessada em saber de onde o seu namorado está conseguindo tanto dinheiro?

-- Ex-namorado querida. Ele veio até aqui me informar que está indo em definitivo para Manaus, portanto, não tenho mais nada haver com as finanças de Kenedy.

-- Foi a melhor coisa que podia lhe acontecer mana - bateu palmas comemorando.

-- Boba. Como foram as coisas lá no hospital?

-- Tudo de bom. O médico liberou duas pessoas por vez para entrar na UTI e essa noite tentarão retirar a traqueostomia - Roberta estava radiante.

-- Isso é realmente uma boa noticia. Vamos brindar?

-- Vamos. Deixa-me pegar uma taça então - Rafaela encheu a taça de Roberta e brindaram a amizade.

 

As Rs chegaram cedo ao hospital. Estavam ansiosas para verem Eduarda sem o tubo.

Encontraram Dr. Braz conversando com Jorge e Claudia.

-- Agora ela está respirando sozinha. Ela entende o que se passa ao redor, mas é incapaz de dar respostas. Seu cérebro está fora de sintonia. Seu progresso depende muito da qualidade do chamado da família, amigos e dos profissionais de saúde, que estimulam o renascimento, percebo nuances de brilho no olhar e até no jeito de piscar da Eduarda. Ela não vai falar tão cedo por causa da laringe, mas isso não impede que vocês descubram meios alternativos de comunicação - sorriu simpático - Alguma duvida? - fizeram que não com a cabeça - Então tenham um bom dia. E saiu.

-- Esse médico simpaticão parece o George Clooney em Plantão Médico - Jorge abanava-se com uma revista.

-- Deixa o Eddie saber sua bicha assanhada - Roberta deu um tapa no ombro de Jorge.

-- Brincadeirinha boba - Jorge devolveu o tapa.

-- Roberta entra comigo? Claudia convidou Roberta para entrarem juntas na UTI.

-- Vamos - e as duas entraram para a visita.

-- Como estão os preparativos para o nosso Natal? -- Rafaela pegou um espelhinho na bolsa e começou a retocar a maquiagem.

-- Precisamos reunir a galera para comprar os presentes... Mona fecha Paris, você está divina.

-- Para Jorge isso é só o básico - ficou envergonhada.

-- Se isso é só o básico imagina o máximo. Morro de inveja - risos.

-- Vamos ter que fechar uma loja. São tantos presentes.

-- Vou fechar um Shopping. Sou poderosa mona.

-- Quem vai financiar tudo isso?

-- A Duda lógico. Você conhece? Empresta-me esse espelho quero estar lindo para minha sapinha - arrumou os cabelos.

-- Posso arrumar alguns donativos lá na empresa também. Pra não deixar tudo pra Dú.

-- Dú? Que mel Rafa. A Eduarda além de todos os problemas vai adquirir também um diabetes. Quanto aos presentes seria ótimo, o opa também vai colaborar.

-- Assim fica melhor todos colaboram. Esse é o espirito.

Roberta e Claudia saem da UTI nesse momento.

-- Podem entrar. Ela está dormindo - Claudia falou feliz.

-- Dormindo? Que sem graça, até me arrumei - Jorge ficou bicudo.

-- Vamos - Rafaela saiu puxando o amigo pelo corredor.

 

Olhar para Eduarda agora era um pouco menos doloroso. Sem o tubo na boca a visão era menos assustadora. A menina parecia dormir tranquilamente. Ainda mantinha a fisionomia doentia, palidez, olheiras profundas e arrochadas. Eduarda tem a cor da pele que não negava ser neta de um alemão, branquinha, branquinha que antes era amenizada pelo bronzeado dourado.

-- Vou acorda-la - Jorge estava impaciente.

-- Nem pense nisso - a enfermeira resmungou.

-- Jorge não apronta - Rafaela beijou a testa da garota.

-- Esperei dois meses por isso, não vou esperar nem mais um minuto - teimou.

-- Se acordar ela te tiro daqui - Jorge mostrou a língua.

-- Me deixa dar um cheirinho nela - cheirou no pescoço da loirinha, sacudiu o braço, mexeu na cabeça, espalhou o cabelo.

-- Assim você vai acordar ela - a enfermeira levantou-se e foi até a cama.

Eduarda abriu os olhos para delírio de Jorge.

-- Eu não fiz nada, ela acordou sozinha - bateu palminhas.

-- Não sei onde estou que não te coloco para fora - a moça falou mal humorada.

-- Duda minha gata branca, que saudade - beijou carinhosamente o rosto da menina - Você está linda com esse look "Saí do Coma" né mona?

-- Está linda - Rafaela colocou a mão no rosto de Eduarda e olhou no fundo daqueles olhos verdes - Eu sei que você está me entendendo, por isso vou falar uma coisa e você vai me obedecer. Nós estamos precisando muito de você, das suas palhaçadas, da sua alegria e até das suas safadezas. O mundo parou lá fora pra te esperar Dú. Agora falta pouco. Eu sei que você já deve ter lutado bastante, mas nós te pedimos que busque forças de algum lugar daqui de dentro... - colocou a mão sobre o coração de Eduarda - E volte logo por completo para nós.

Eduarda que olhava fixamente para Rafaela fechou os olhos por alguns instantes e depois voltou a abrir.

Jorge secava as lágrimas. Estava emocionado. Rafaela era uma deusa e tinha um poder sobre Eduarda que Jorge ainda não conseguia explicar. A loirinha admirava e respeitava a morena como mulher. Rafaela é forte, centrada, dominadora, tinha as pernas bonitas e usava vestido e salto alto. Ela iria obedecer. Com certeza.

-- Não chora Jorge, o momento é de alegria. Conta pra ela o que a gente vai fazer pra comemorar o Natal.

Enquanto Jorge contava os planos da galera, Rafaela fazia carinho nos cabelos de Eduarda que respondia ao gesto fechando os olhos.

 

 

Diário do Rio 21/12/2014 - Notícias

Polícia Federal assume caso de tentativa de assassinato de Eduarda Manteuffel Jeser, filha do empresário Eduardo Jeser e do ex-embaixador da Alemanha no Brasil Sven Manteuffel, em caráter de urgência.

A Polícia Federal começa a ouvir, hoje (21), três testemunhas do caso. Os depoimentos serão tomados pelo Delegado Vasconcellos, titular do caso.

 

-- Por que só vocês três Rafa? - Roberta estava encucada.

-- Não sei. Talvez vocês sejam chamados em outro momento. Sei lá - apenas Eduardo, Jorge e Rafaela foram intimados.

-- Não se esquece de ir hoje à noite à mansão dos Jeser - haviam marcado uma reunião para discutir os detalhes da festa de Natal.

-- Estarei lá sem falta Beta - beijou a irmã.

-- Boa sorte lá na delegacia.

-- Tranquilo. Mas mesmo assim obrigada - Rafaela dirigiu-se a delegacia para prestar o seu depoimento.

 

 

À noite na mansão:

-- Na verdade nesse depoimento só reiteramos o que havíamos dito no primeiro na Policia Civil - Eduardo contava.

-- Muita coisa ainda vai ser apurada nesse caso. Não se preocupem não iremos descansar enquanto não descobrirmos a identidade desses bandidos. Acompanharei de perto o desenrolar das investigações - opa Sven falou com cara de bravo.

-- Bem, vamos a nossa festa de Natal - Jorge pediu a palavra - Eu pensei em...

 

Dividiram-se em três grupos. Cada grupo ficou responsável por uma tarefa: Tarefa 1= abrigo animal, tarefa 2= família do Perebinha e tarefa 3= casa dos idosos.

 

 

 

 

No dia 22 de dezembro Eduarda fez todos no hospital chorarem, quando mexeu sutilmente um dos dedos.

Foi durante uma invasão de surfistas loiros, cabeludos e depilados, devidamente orientados por Roberta. Eles passaram escondidos pela recepção com um violão em baixo do braço e adentraram na Unidade de Cuidados Intermediários, (que simboliza um degrau a mais em relação aos pacientes que já enfrentaram o isolamento da Unidade da Terapia Intensiva). Postaram-se ao lado da cama e fizeram uma serenata pra lá de estranha, mas que deu certo.

 

Menino do Rio -- Baby Consuelo

 

Menina do rio

Calor que provoca arrepio

Dragão tatuado no braço

Calção, corpo aberto no espaço.

Coração de eterno flerte adoro ver-te

Menina do Rio

Tensão flutuante do rio

Eu canto para Deus proteger-te

 

Menina do rio

Calor que provoca arrepio

Dragão tatuado no braço

Calção corpo aberto no espaço

Coração de eterno flerte adoro ver-te

Menina do Rio

Tensão flutuante do rio

Eu canto para Deus proteger-te

 

O Havaí seja aqui, o que tu sonhares.

Todos os lugares

As ondas dos mares

Pois quando eu te vejo

Eu desejo o teu desejo

 

Menina do rio

Calor que provoca arrepio

Toma esta canção como um beijo

 

 

Obs. Depois que terminaram a música foram todos expulsos.

Fim do capítulo


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Comentários para 19 - Capítulo 19:
rhina
rhina

Em: 18/05/2018

 

Roberta é pior que  Duda. 

Autora no mundo real existe pessoas como a Duda e a Roberta? 

Eu gostaria de conhecer. .....

Rhina

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