Chegamos 15:00h no meu iate. Entramos e Alice reparou que não tinha capitão.

- cadê o capitão? ( perguntou confusa)

 Olhei-a com um sorriso sapeca e disse

- nós seremos as capitãs. ( disse com um olhar divertido)

- serio? Você sabe pilotar essa coisa? ( disse descrente abrindo os braços)

-kkkkkkkk......primeiro, eu não sei ´pilotar` essa belezinha, e sim navegar.

- olha lá, não vai dá uma de Titanic.

-kkkkkkkkk.....não seja melodramática ( disse fazendo charme ) alem do mais, o que seria da vida, sem  uma coisa chamada PERIGO. ( disse brincalhona).

- você por acaso é a encarnação feminina do rambo? ( diz divertida)

- exagerada. ( disse fazendo bico)

Nós colocamos biquínis que como eu havia pedido mais cedo, tinha sido colocado no iate. Meu deus! Acho que preciso de um babador, olha aquelas pernas, olha aquelas curvas, aquela barriguinha lisinha, aqueles  lábios rosados.

Controle-se Isabelle.

Quando estávamos chegando á auto mar. Percebo Alice me olhando com cobiça. Dou um sorriso e ela percebe que  foi pega em flagrante.

- vem, você é minha co-pilota e não uma folgada. (disse com um sorriso) vem navegar comigo ( disse sedutoramente)

Estendi a minha mão para ela, que segurou logo em seguida.

Coloquei-a de frente para o volante  ( o iate foi projetado para ter um volante na parte externa e um manche na cabine) e coloquei delicadamente suas mãos por cima do volante e as minhas em cima das suas, ela repousou sua costa na parte da frente do meu corpo, descansei minha cabeça em seu ombro e suspirei aquele perfume que me embriagava desde o primeiro dia. Esse contato fez meu corpo reagir de uma maneira estranha: sentir os biquinhos dos meus seios ficarem duros, sentir meu corpo em brasas e para completa, sentir uma umidade até então desconhecida  surge entre minhas pernas.

Eu não podia sentir isso por ela.

Ela não merecia um monstro como eu.

Eu não podia dá o meu mundo a ela.

Pois esse é um lugar sombrio.

E mesmo que eu fosse egoísta o bastante.

Ela jamais amaria o monstro que sou.

Se ela soubesse...

 Ficamos naquela posição até chegar ao nosso destino. Mas não ficamos em silencio, pelo contrario, ensine-a á navegar o iate com o volante.

- uau, aqui  e lindo, você tinha razão. É um novo mundo ( disse ela olhando para a imensidão do mar que entrava em contraste com a luz solar dando a impressão que o mar estava em uma dança erótica com o sol)

- é lindo mesmo. Mas esse não é o novo mundo que vou lhe mostrar. ( disse com um sorriso)

- não? ( Disse ela confusa)

- não, venha comigo( peguei a sua mão e a levei de encontro com umas roupas de mergulho. Entreguei uma a ela e pedi que vestisse. Ela me olhou desconfiada, mas obedeceu)

Quando ela saiu da cabine, ela foi ao meu encontro. Eu já estava preparada. Coloquei a mascara e o tanque de oxigênio nela e disse segurando a sua mão.

- confia em mim?

Ela me olhou e esboçou um sorriso que fez meu coração pára.

- confio mais do que eu deveria ( disse ela )

- então vamos pular no três. ( disse sorridente)

-1

-2

-3 (dissemos juntas)

E pulamos rumo ao desconhecido.

Ela ficou maravilhado com o que encontrou, algas, estrelas do mar, diversos tipos de peixes, tartarugas marinhas, corais e varias outras coisas.

Voltamos para a superfie, e nos deslumbramos com o por do sol abraçadas pelo frio.

- maravilhoso. ( disse Alice com lagrimas nos olhos admirando o por do  sol)

Eu já tinha visto o por do sol diversas vezes e em vários países diferentes, e nunca o achei grande coisa.

E foi naquele momento que percebi que o que deixava o momento mágico não era o cenário.

E sim Alice.

Foi naquele momento que aceitei o obvio.

Eu não estava só perdidamente apaixonada por Alice.

Eu estava a amando.

Quando dei por mim, uma lagrima escorreu pela minha face.

Essa lagrima significava a constatação.

Que Alice jamais seria minha.

Fim do capítulo