Capítulo 13
Capitulo 13
Rafaela estava caminhando pela praia. Pensava se realmente havia feito à coisa certa omitindo a sua identidade para Eduarda. Em breve a verdade viria à tona e a garota iria achar que Rafaela estava armando uma pra cima dela. Riu da situação, vai ser muito bom ver a cara dela quando descobrir que a Julieta é a dona dos anjinhos sequestrados. Em uma coisa Jorge tinha razão, a garota é realmente muito linda, boa de papo e cara de pau. Imagina dando em cima de uma mulher comprometida e dez anos mais velha que ela.
Quando chegou em seu prédio viu Claudia conversando com o porteiro.
-- Lembrou de sua velha amiga então? - abraçou a advogada.
-- Lembro sempre sua chorona.
-- Vamos subir. Vou preparar algo especial para comermos - entraram no elevador sorrindo.
Eduarda chegou em casa cansada. Surfar realmente é um esporte divino. Faz bem para o corpo e para a alma.
"Perdido no meio de uma imensidão de água, encalhado na mais fina areia, o sonho persegue a sua similitude realidade. O esforço nunca é em vão, porque as marés vêm e vão, as ondas desfazem a monotonia das águas e as areias o repouso dos conformados".
Proverbio do Surf
Jogou-se no sofá da sala e de imediato a imagem da morena estonteante lhe veio à cabeça. Cada vez que pensava nela pegava a bombinha achando que a dificuldade em respirar era devido à asma, mas não era, na verdade era ânsia, desejo, tesão. Levantou e foi até a cozinha atrás de algo para comer.
Bárbara estava sentada em uma cadeira concentrada na leitura de um livro. Eduarda chegou de mansinho por trás e berrou:
-- Te peguei!!! Lendo Cinquenta tons de cinza - Bárbara deu um pulo na cadeira e colocou a mão no peito.
-- Assim você me mata minha filha.
-- Mato nada, o que vai te matar é a falta de sex* Bába. Se você quiser te levo comigo lá na boate. Tá a fim? Te apresento umas gatas da hora.
-- Não vou nem me sujeitar a responder. Quer jantar? -- Levantou e foi até a geladeira.
-- Quero Bába, estou morta de fome - sentou na cadeira esperando a governanta servir a janta.
No Leblon Rafaela e Claudia comiam uma macarronada com almôndegas recheadas.
-- Essa nós comíamos lá em Santa Catarina lembra? - Rafaela servia Claudia com mais vinho.
-- Na Beira Mar Norte em Floripa - Claudia e Rafaela já estavam bem alegrinhas.
-- Lembra aquela vez que o idiota do Kenedy derrubou o prato da macarronada no colo e tivemos que ficar até o restaurante fechar porque ele estava com vergonha de levantar da mesa? - riram muito.
-- Se a Duda estivesse aqui com certeza contaria a história do macarrão desde a sua invenção há mais de seis mil anos atrás - Claudia fez o comentário que trouxe silêncio a mesa.
-- Você gosta muito dela não é Claudia? - Rafaela encheu novamente as taças.
-- Mais do que deveria.
Rafaela sentiu um aperto no coração. A amiga estava apaixonada pela mesma garota que há uns dias atrás a beijou na boca. Sentiu remorso por ter gostado e tristeza porque Claudia com certeza não era correspondida.
-- Você parece tão feliz hoje. O que houve? Kenedy resolveu dar uma de homem com H - Claudia nem percebeu que a amiga quase afogou-se com o vinho.
-- Kenedy nem compareceu hoje. Foi visitar a mãe em Volta Redonda. Vou te contar o que aconteceu com ele na festa de sábado.
Rafaela contou tudo o que aconteceu na festa, ou melhor, quase tudo. O encontro com o Romeu não contaria por nada nesse mundo.
Quando Claudia entrou no escritório da boate no dia seguinte para a sua infelicidade os dois sem noção já estavam no maior papo sobre uma besteira qualquer. A advogada estava com uma ressaca tão grande que a sua cabeça parecia que explodiria a qualquer momento.
-- Bom dia - falou para os dois que só fizeram um gesto com a cabeça e continuaram com a conversa importante que estavam tendo.
-- Dudinha vê se conhece alguém diferente, você só fica nessa, comendo a mesma coisa sempre, parece rodizio de pizza, só muda o sabor, mas continua sendo pizza.
-- Se a Claudia fosse uma pizza ela seria quatro queijos. Delicia - mandou um beijo pra ela.
-- Se o Eddie fosse uma pizza ele seria a Beijinho, Leite condensado, mussarela, chocolate branco e côco. Ele é tão doce.
-- Se a Aline fosse... - Duda foi interrompida por Claudia.
-- Que tal se os dois deixassem esse assunto tão gostoso para durante o almoço e concentrássemos na inauguração da All Crazy?
-- Você está certa Claudia, a Duda só fala besteiras. Vamos começar por essa obra da Duda que nunca acaba.
-- Segundo o responsável pela obra, semana que vem ele entrega pronto a fachada e o bar. Os camarotes vão ficar prontos alguns dias antes da inauguração. Estou de olho neles - Eduarda falou orgulhosa.
-- Olha só a nossa sapinha Claudia fazendo jus ao sobrenome Jeser - Jorge bateu palminhas e Claudia o acompanhou.
-- O que você está inventando com aquele camarote central, o maior de todos? - Jorge estava em cólicas para saber, Eduarda só deixaria alguém entrar lá depois de pronto.
-- Aquele é especial, só nosso. Aguarde pra ver. E a banda Jorge já fechou com alguma?
-- Estou com umas três engatilhadas, ainda hoje fecho com uma delas.
-- Bem de minha parte está tudo pronto. Os documentos da boate, licenças, os documentos dos empregados, vistoria dos bombeiros, tudo prontinho - levantou da cadeira e sentou na mesa.
-- Você é perfil minha morena maravilhosa - Eduarda foi até ela e a beijou na boca.
-- HÍ, se forem trans*r ocupem a mesma mesa, porque se usarem a minha eu me mudo pra da chefia - apontou pra mesa da Eduarda.
-- Chato, bicha recatada - Claudia vamos comigo buscar o Hund? - a loira pegou na mão de Claudia e beijou.
-- Quem é o Hund?
-- Cachorro em alemão, o opa quem deu o nome. Ele foi liberado lá da clínica veterinária - abraçou a advogada pela cintura.
-- Vamos. Só vou pegar a minha bolsa.
-- Jorge nós vamos almoçar lá em casa só voltamos a tarde - Eduarda avisou Jorge.
-- Beleza - fez sinal de ok com a mão.
Saíram de mãos dadas da boate, pra felicidade da advogada.
-- Oi amore!!! - Kenedy entrou porta adentro da sala de Rafaela.
-- O que você faz aqui Kenedy? Já disse que não gosto quando vem aqui - Rafaela levantou brava de sua cadeira e foi ao encontro do namorado.
-- Vim me despedir docinho. Estou indo pra Belo Horizonte - menos mal, pensou Rafaela.
-- Volta quando? - Não queria levar Kenedy consigo na festa do opa no sábado.
-- Semana que vem. Dessa vez a viajem é curta, só vou tentar fechar um pedido com uma construtora média de lá -- A arquiteta suspirou aliviada.
-- Então boa viajem - beijou o namorado na boca - Se cuida Kenedy.
-- Me cuidarei minha Deusa - mais um beijo e foi embora.
Rafaela sentou novamente em sua cadeira. Para não ir sozinha a Teresópolis ligaria para a irmã e a convidaria, ela vai adorar, a garota era doida por uma festa.
Assim que Eduarda soltou o animal no jardim da mansão, ele saiu como um maluco correndo por cima das flores, da grama, ao redor da piscina, derrubando cadeiras, vasos e tudo o que encontrasse pela frente. Lucas se materializou de algum lugar e saiu gritando atrás do animal. Eduarda gargalhava vendo o jardineiro se quebrando na tentativa de impedir que Hund destruísse todo o jardim.
-- Duda faz alguma coisa, Manoel socorro!!! - Lucas rolava pelo chão tentando agarrar o cachorro maluco.
-- KKKKK... - Duda ajoelhou-se no chão de tanto rir do pobre homem.
-- Duda coitado - Claudia chorava de rir.
Bárbara ouviu a algazarra e saiu correndo para fora.
-- Eduarda dá um jeito nesse cachorro - berrou para a menina.
-- Estraga prazer - resmungou - HUND, vem garotão - bateu na perna e o animal como se fosse adestrado correu até ela e jogou-se no chão de barriga prá cima.
-- Que lindo! - Claudia abaixou-se.
-- Coça a minha barriga morena gostosa - Eduarda fez voz de criança e Claudia passou a mão na barriga de Hund - Isso assim, continua que eu vou ficar com o meu pinto duro - levou um tapão de Claudia.
-- Ensinando safadeza pro bichinho.
-- Abaixada aí com esse vestido curto não vai ser só o Hund com o pinto duro - mostrou Lucas e Manoel vindo em direção a elas.
-- Palhaça - Claudia levantou.
-- Só podia ser seu né Dudinha. Que pestinha - Lucas comentou rindo.
-- Desculpa pela bagunça Lucas - beijou o rosto do empregado.
-- O que é isso menina - espalhou o cabelo dela - Deixa que eu mostre os aposentos ao novo membro da família - passou a mão na cabeça do cachorrinho.
-- Vamos almoçar Claudia, Bába deve estar aguardando a gente - pegou na mão da advogada e a guiou para dentro.
O resto do dia transcorreu tranquilo. A noite Eduarda foi para a boate.
-- Aline minha linda e eterna namorada - beijou a ex no rosto.
-- Estava com saudade da minha menina do Rio - abraçou Eduarda pela cintura.
-- Como estão indo as obras do camarote especial Aline?
-- De vento em popa Dú. Estou com a chave aqui vamos dar uma olhada?
-- Demorou. Vamos - puxou a garota entre a multidão de malucos dançando.
-- Uau, que demais Aline -- estava encantada. Tudo ali dentro era elegante e confortável, várias poltronas espalhadas pelo local e um sofá enorme de couro moderno.
.
-- Me sinto mais tranquila agora - sentou no sofá e cruzou as belas pernas. - Senta aqui - bateu com a palma da mão no lugar ao seu lado - Não sabia se iria gostar.
Eduarda sentou junto a Aline.
-- Adorei - olhou ao redor admirando o trabalho da garota.
Aline agarrou Eduarda e lhe beijou com muito desejo e ardor, os beijos eram quentes e urgentes.
-- Eu não mereço inaugurar esse sofá? - Aline era sempre tão recatada, Eduarda até assustou-se com a atitude dela.
Aline foi tirando as roupas e jogando pelo chão, deitou no sofá de pernas abertas e sem calcinha. Eduarda posicionou-se bem no meio das pernas dela. Com uma das mãos a garota segurava a perna para mantê-la aberta, com a outra mão abria a bucet* para que Eduarda observasse. Aline olhava diretamente para aqueles olhos verdes queimando de desejo.
-- Isso tudo é pra você meu tesãozinho - passou os dedos melados pela boca da garota que não aguentando caiu sobre ela e começou a ch*par com vontade, passava a língua da entradinha da bucet* e ia até o grelinh*, Aline gemia de prazer.
-- Isso neném, vai! Ch*pa mais, ch*pa! - Eduarda gemia e ch*pava ainda mais.
Aline sabia que estava agindo de maneira vulgar, mas não interessava o que ela queria era goz*r e ver Duda goz*r. Tremeu ainda mais quando a viu despir-se e deixar a mostra aquele corpo lindo, perfeito.
Eduarda subiu até os seios e começou a ch*pa-los e dando leves mordidas, percorreu todo o corpo com a língua retornando até a bucet*. Abriu as pernas dela e hora enfiav* a língua, ora o dedo médio. Aline se contorcia de desejos. Eduarda a virou colocando-a de quatro passava a língua na bucet* quando não enfiav* o dedo. Enfiou um, dois, três dedos, Aline dizia palavras vulgares, algumas que Eduarda nunca havia ouvido na vida, mas não ligou só queria mais e mais da garota. Eduarda meteu, meteu até que Aline gritou goz*ndo.
-- Me ch*pa Dú quero goz*r em sua boca! - não pediu e sim mandou.
Eduarda voltou a ch*par, obedecendo à ordem que ela dera. Ch*pou até que Aline gozou em sua boca, enchendo-a com o seu prazer.
-- Vem minha taradinha também quero te sentir - puxou a garota para junto de si e matou todo o desejo que tinha daquele corpo que ela tanto conhecia e lhe dava agua na boca.
-- Uau Aline você tá muito gostosa - Eduarda vestia a roupa.
-- Não fui eu quem te ensinou? - deu um selinho em Eduarda.
-- Mas você deve ter feito pós , mestrado e doutorado - risos.
-- Você não viu nada loira. Vamos - deu mais um beijo na garota, agora de tirar o folego.
Fim do capítulo
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