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Duas vidas, um amor inesquecível por Enny Angelis

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Palavras: 5300
Acessos: 11551   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 12

 

Samantha não teve tempo de terminar sua frase, pois Marcela num movimento rápido colocou sua blusa sobre o pescoço de Samantha e a puxou, segurando firme com as duas mãos, fazendo com que Samantha fosse parar encostada em seu corpo, segurando em sua cintura para não cair com o ato. E aproveitando a situação Marcela a beijou. E foi essa a cena que, Sheila viu ao abrir a porta com a chave reserva.      

 

-- Samantha! -- Gritou indignada com a cena. 

 

Samantha desgrudou do beijo em um susto, tanto pelo ato do mesmo, quanto pelo grito da amiga, afastou-se de Marcela a empurrando que quase a derruba. Olhou Sheila com os olhos arregalados enquanto limpava os lábios, indignada.

 

-- Sheila, não é o que está pensando, eu juro! -- Disse tentando explicar-se. 

 

-- Eu não estou pensando nada, Samantha.

 

-- Graças a Deus! -- Disse aliviada, mas durou pouco.

 

-- E vi! -- Disse com raiva.

 

-- Não! -- Samantha disse se jogando no sofá rendida. 

 

Marcela só fazia rir, olhando as duas na sala, ainda estava recostada na mesa e sem a blusa. Esta, estava no chão. 

 

-- Sai daqui Marcela! – Samantha gritou sendo acompanhada de Sheila que, disse apontando a porta. -- Anda, se veste e vaza! -- Dessa vez, Sheila, gritou sozinha e isso assustou as outras duas mulheres na sala. Marcela, vestiu-se calmamente, tirou a chave de onde estava, a pôs sobre a mesa sorrindo cínica.

 

-- E Sam? Não quero o seu dinheiro, realmente sou grata por tudo que me deu e fez por mim, quando estávamos juntas, mas você não me conhece e não te culpo por isso... -- Disse olhando Samantha e saiu. 

 

Sheila fechou a porta a batendo forte e foi até a amiga sentada no sofá, que a estava olhando com medo. 

 

-- Que diabos pensou que estava fazendo, Samantha? -- Sheila perguntou dando vários tapas na amiga, na região da coxa, ombros e depois sobre os braços, pois Samantha se encolheu no sofá se protegendo com as mãos a sua frente. -- Não pode ver um par de seios que já fica louca? Samantha! -- Sheila gritou o nome dela, e já cansada de agredi-la, parou e ficou a olhando furiosa enquanto respirava pesadamente. 

 

Samantha estava ainda encolhida no sofá, e sinceramente surpresa com o ato da amiga. Devagar foi abrindo os olhos e levantando a cabeça, e somente ao ver que Sheila, estava um pouco distante foi que tirou as mãos da frente do rosto e corpo.

 

-- Sheila... -- Samantha disse a olhando ainda com medo, pesando em tentar explicar o ocorrido.  

 

-- Samantha, deixa eu respirar, não fala nada, que ainda estou com vontade de te esganar. 

 

Samantha não disse mais nada, e ficou a olhando desconfiada. Sheila estava possessa, e quando ela a chamava de “Samantha” era que a coisa estava realmente feia. E Samantha, já tinha perdido a conta de quantas vezes ela a havia chamado, assim. Sheila, respirou fundo e encarou a morena com um olhar mais brando.

 

-- Sam... -- Disse calma, e Samantha sorriu, o terreno estava liberado para um diálogo amigável.

 

-- Amor, senta aqui. -- Samantha pediu colocando a mão a seu lado no sofá. 

 

-- Ok, vai falando... -- Sheila disse sentando ao lado dela.

 

-- Você me ouviu gritando socorro? -- Samantha perguntou a olhando rindo.

 

-- Ouvi, eu estava chegando, tentei abrir a porta, mas estava fechada e logo fui procurar a reserva.

 

-- Pois é... -- Samantha, contou em detalhes para a amiga o que tinha acontecido. -- E ai o resto você já sabe.

 

-- Desculpa ter te batido, mas como eu ia saber que não era um beijo de verdade, poxa, eu pensei que você tivesse tido uma recaída, sei lá... Desculpa mesmo, mas eu fiquei com raiva. -- Sheila disse sentida

 

-- É, eu percebi. -- Samantha mostrou os braços.

 

-- Ah bem feito, podia ter ficado longe dela. -- Disse rindo. -- O que será que ela queria?

 

-- Não, sei... Sheila, ela estava diferente quando disse aquilo... -- Samantha pensava no que Marcela lhe disse antes de sair.

 

-- Aquilo, o quê?

 

-- Sobre não querer mais o meu dinheiro e está agradecida e tudo.

 

-- Ah Samantha, a Marcela não presta, tá se fazendo de certinha só pra te enganar, e pelo visto está conseguindo. -- Sheila disse levantando e encarando a amiga, ainda sentada.

 

-- É, tem razão quanto a ela querer me enrolar, mas não, quanto a conseguir isso, eu amo a Amanda e não a trocaria pela Marcela, pelo amor de Deus Sheila, sem chance! -- Disse Samantha levantando chateada com a amiga e se dirigiu para o banheiro da outra sala, foi logo tirando a roupa para tomar banho.

 

Sheila ainda ficou em pé refletindo, percebeu que chateou a amiga, e se lamentou por isso... Foi atrás dela.

 

-- Sam... -- Falou entrando no banheiro e vendo a sombra do corpo da amiga tomando banho, através do vidro. -- Desculpa, não queria te chatear, mas você falou de um jeito que... que parecia que estava a defendendo, dando razão, sei lá... -- Sheila disse mais alto, por causa do barulho do chuveiro.

 

-- Eu não estava defendendo, apenas falei que ela estava diferente, mas isso não quer dizer que eu volte para ela... -- Samantha deligou o chuveiro, abriu a porta saindo do box encarando a amiga. -- Poxa Sheila...

 

-- Eu sei, desculpa. -- Sheila pediu sorrindo carinhosa.

 

-- Toalha? -- Samantha pediu também sorrindo, estava nua e tinha esquecido de pegar a toalha. Sheila riu, já estava desculpada, passou o olhar no corpo da Amiga.

 

-- Você devia ter vergonha saiba?

 

-- De ficar nua na sua frente? -- Samantha perguntou rindo cínica.

 

-- Não... Ter vergonha de ficar fazendo inveja para as simples mulheres, com eu. -- Disse e Samantha caiu na gargalhada e Sheila foi buscar a toalha. -- Suas marcas sumiram, pelo visto ela maneirou nas ch*padas e arranhões. -- Sheila completou entregando a toalha para Samantha. 

 

-- É, acho que sim. -- Samantha disse e riu depois de lembrar do episódio acontecido pela manhã. 

 

-- O que foi? Conta logo, pelo visto tem babados. -- Sheila disse seguindo a amiga que tinha saído para o outro cômodo vestir-se.

 

-- Hoje de manhã a Cida chegou e deu de cara comigo e Amanda...

 

-- Não? -- Sheila nem deixou Samantha terminar de falar e caiu na gargalhada imaginado a cena.   

 

-- Para de rir, deixa eu falar... 

 

-- Ai... Vai. -- Sheila se controlou.

 

-- Foi, ela nos viu nuas e num beijo, estávamos na sala...

 

Sheila riu novamente. -- Nuas e na sala, Sam... -- Sheila ria. -- Coitada da Cida, o que ela fez, saiu correndo?

 

-- Ela tampou os olhos e ficou assim, e pra completar Alex também estava com ela, riu, falou algumas coisas e depois saiu com Cida, para eu e a Amanda subir para o quarto.

 

-- Mas também Sam, queria o que? Vocês estavam na sala, porque não foram pro quarto?

 

-- Não sei... Não deu tempo? -- Samantha respondeu em forma de pergunta e Sheila riu.

 

-- É, com certeza não deu tempo! -- Disse olhando Samantha, ela já estava vestida. -- Gatissíma!

 

-- Obrigada... Não vai banhar?

 

-- Agora não, vou só trocar de roupa, tenho que supervisionar a entrega das próteses, e por falar nisso, que horas são? 

 

-- Hum... -- Disse procurando seu relógio. -- Uma hora e cinco...

 

 -- Uma e cinco? Droga estou atrasa. -- Sheila disse levantando.

 

-- Espera... -- Samantha deteve a amiga. -- Vou com você.

 

-- Vamos. -- Elas se encaminharam para a área de desembarque do depósito -- Aff, eu não acredito, que saco. -- Sheila disse quando viu dois homens desembarcado umas caixas de uma micro van.

 

-- Que foi? -- Perguntou Samantha a olhando, mas Sheila não lhe deu atenção e se dirigiu até os dois homens quase correndo. 

 

-- Nem um passo a mais com essa caixa. -- Sheila gritou com um rapaz que estava com uma caixa no ombro, que parou na mesma hora, assustado. Assim como seu companheiro também.

 

Samantha a olhava a uns cinco metros e riu com a altivez da amiga, entendendo seu desespero, resolveu observá-la mais um pouco.

 

-- Mas porquê? -- O mesmo rapaz ousou perguntar.

 

-- Porque, Porque? Porque isso que vocês estão carregando. -- Olhou para o outro homem também. -- São materiais muito, mais muito frágeis, não é traseiro de boi que você joga nos ombros e sai correndo pra jogá-la no frízer não. Qual a parte da palavra FRÁGEL, vocês não entenderam, hein? Porque ela está escrita par toda a caixa e ainda tem uma seta GINGANTE apontada para o lado oposto ao que você está segurando e ainda está escrito, ESSA PARTE PARA CIMA! -- Sheila gritava e gesticulava diante dos dois carregadores. Esses, a olhavam assustados e logo o rapaz corrigiu a caixa a colocando certo e a abaixando atordoado sobre uma outra caixa. -- Não! Tira ela de cima da outra, eu falei grego ou o que?

 

-- Desculpa. -- Ele pediu tirando a caixa e saindo quase correndo.

 

Samantha aproximou-se rindo. -- Calma...

 

-- Vou te contar viu, saco, toda vez me aparece gente cada vez pior, não fazem nada direito.

 

-- Gostei de ver, acho que estou perdendo meu posto de durona. -- Samantha falou baixinho para Sheila, que riu olhando a amiga.

 

-- É, fica esperta. -- Disse sorrindo e olhando os carregadores, agora carregando corretamente as caixas. -- Não vai em casa?

 

-- Estou pensando... a cirurgia durou mais que o esperado.

 

-- Sim, mas foi tudo bem.

 

-- Verdade... A Alex até veio comigo, nem sei se ela deu um jeito para ir sem mim.

 

-- Ah, sobre isso. -- Disse Sheila lembrando algo. -- Ela já foi, deixou um bilhete em minha mesa, tinha esquecido de te avisar.

 

-- Pra casa dela ou pra minha?

 

-- Ela disse que ia para a sua, disse que tinha que comer algo descente no almoço.

 

-- Essa Alex, ela falou que ia mesmo.

 

-- Oi? -- Chamou um dos rapazes timidamente. -- Tem que assinar aqui. -- Disse mostrando uns papeis para Sheila, que pegou e assinou as duas vias, ficando com uma. -- Obrigada e desculpa. -- Disse e saiu.

 

-- Ele ficou com medo de ti. -- Falou Samantha rindo.

 

-- Que bom, da próxima vez ele já sabe, espero... 

 

-- Vai sim, vamos.

 

-- Só um minuto. – Disse indo para perto das caixas, ao encontro de outro homem, mas esse era funcionário do hospital. -- Charles, essas você coloca nas prateleiras nove e dez, está bem. -- Disse e logo voltou para onde estava Samantha. -- Vamos. 

 

Elas voltaram para dentro do hospital, para a sala de Samantha.

 

-- Agora sim, um banho... -- Sheila disse já se dirigindo para a parte privada da sala de Samantha, havia pego sua bolsa e sua roupa no vestiário da sala onde auxiliou na cirurgia. -- Desamarra aqui. -- Pediu para Samantha. -- Você vai pra casa ou não?

 

-- Eu queria, mas não vai dar, se eu for acho que não volto. -- Samantha disse rindo observando Sheila, que também riu.

 

-- Sei... -- Sheila estava só de calcinha, procurando algo na sua bolsa. -- Droga.

 

-- O que foi? 

 

-- Eu esqueci o absorvente, tem ai?

 

-- Não sei, deixa eu ver. -- Disse Samantha levantando, foi até o armário e logo achou e entregou a ela.

 

-- Valeu. -- Agradeceu e foi para o banheiro. 

 

Samantha ficou sentada no sofá enquanto fazia uma ligação.

 

 

 

* * * *

 

 

-- Ei? Owu? -- Cida gritava sem sucesso, para as duas “crianças” cantando na sala, achou ter ouvido a campainha tocar. -- Ah. -- Disse indo abrir a porta para ver.

 

-- Até quem fim, quase da calo em meu dedo tocando essa coisa. -- Alex disse gritando, assim que Cida abriu a porta. -- Pensei que não tinha ninguém. Mas já sei porque não escutava. -- Disse olhando Cida sorrindo, depois de ter visto Amanda e Agatha cantando “Vamos pular”. -- Lá de fora da pra escutar, mas é muito mais baixo.

 

-- Ainda bem, porque se não, os vizinhos já tinham reclamado, elas estão desde cedo ai. 

 

-- Tiiiiaaa. -- Agatha gritou largando seu posto e correndo até Alexsandra. 

 

-- Oi, Samanthinha mirim. -- Disse chamando pelo apelido que dera a ela, a pegando no colo em um abraço apertado e a beijando. 

 

Amanda havia parado de cantar assim que Agatha parou ao ver a tia, deligou o aparelho e ficou observando-as.

 

-- Tia, está vindo do hospital? Cadê a mamãe?

 

-- Estou sim, e sua mãe ainda tinha ficado fazendo uma cirurgia. -- Disse e a colocou no chão.  

 

-- Hum... Eu estava cantando com a Amanda, vem vou te apresentar. -- Agatha disse pegando na mão de Alexsandra e a levando até Amanda. -- Amanda, essa é minha tia Alex, tia essa é a Amanda, ela é namorada da mamãe. -- Agatha as apresentou, pois não sabia que elas já se conheciam. 

 

-- Eu já sei gatinha, eu estive aqui de manhã e nós nos apresentamos. -- Alex disse sorrindo olhando para Amanda e lembrando da cena pela manhã, e Amanda também riu já sabendo no que ela pensava.  

 

-- A senhora estava aqui de manhã? E não sabia.

 

-- Pois é, é porque você dormi demais. -- Alex disse fazendo cócegas na garota que riu se jogando no sofá. -- Nem tirou o pijama.

 

-- Para... para tia. -- Pediu rindo e Alexsandra parou. -- Tirei sim, mas vesti de novo depois do banho.

 

-- O almoço já está pronto. -- Cida disse as olhando.

 

-- Que bom, porque só vim comer.

 

-- Tia, nós banhamos juntas, e fizemos um monte de bolinhas de sabão, mas a Amanda não deixou eu ficar mais um pouco.

 

-- Claro que não, o país está numa crise de água mocinha. -- Disse Alexsandra rindo enquanto se dirigiam para a cozinha. Ao chegarem, todas se acomodaram e Cida começou a servi-las.  

 

-- Obrigada, Cida. -- Alexsandra agradeceu Cida após ela terminar de servi-la.

 

-- Obrigada, Cida. -- Disse Agatha. -- Legal, eu adoro bife.

 

-- E o que você não gosta né. -- Disse Alexsandra rindo.

 

-- Obrigada. -- Amanda agradeceu olhando Cida.

 

-- Cida. -- Alexsandra disse apontando uma cadeira ao lado dela e Cida riu.

 

-- Ok. -- Cida falou e tanto Alexsandra, quanto Amanda sorriram contentes. 

 

-- A mamãe só vem pra casa de noite é tia?

 

-- Não sei, gatinha. Ela ficou fazendo uma cirurgia e não pude falar com ela, tive que vir de táxi, fomos juntas no caro dela.

 

-- Hum. 

 

-- Você tem alguma coisa pra fazer hoje à tarde? -- Alex perguntou para a menina.

 

-- Tenho o curso de inglês.

 

-- Mas não era na terça?

 

-- Era, mas a mamãe mudou pra hoje. 

 

-- Ah sim, mas não se preocupe, sua mãe ou a Susan devem vir te pegar para te levar, é só você se arrumar. 

 

-- Uhum... vao ser da tês as cuato. -- Agatha disse de boca cheia. 

 

-- Não fala com a boca cheia, que feio. -- Disse Alexsandra rindo.

 

-- Quero mais Cida. -- Disse mostrando o copo ao terminar de beber o suco. 

 

-- Abaixa o copo. -- Disse Alex a olhando. -- Amanda. -- Pediu.

 

Amanda pegou a jarra e colocou o suco no copo dela. 

 

-- Obrigada. -- Agatha disse e bebeu o suco quase todo.

 

-- Devagar Agatha. -- Disse Amanda rindo.

 

-- Tá gostoso, mas eu não sei de que é esse suco, ainda não descobri. -- Disse olhando o copo com uma cara indecisa, fazendo as três rirem. -- De que é Cida?

 

-- É de graviola, menina. -- Cida respondeu.

 

-- Graviola? Isso é gostoso. -- Disse e bebeu o restante do suco.

 

-- Nunca tinha bebido esse suco? -- Alex perguntou.

 

-- Não, não né, Cida?

 

-- Não menina, fiz pela primeira vez hoje. 

 

-- Faz amanhã de novo, é gostoso. -- Pediu sorrindo.

 

-- Tudo bem. 

 

-- Não quero mais. -- Agatha disse empurrando o prato ainda com uma boa parte da comida, exceto o bife. 

 

-- Claro que não, se encheu de suco, e só comeu a carne. -- Observou Alexsandra rindo. 

 

-- Tudo bem meu anjo, vai lavar as mãos e depois sobe para escovar os dentes. --Disse Amanda a olhando.

 

-- Tá bom. -- Disse e foi lavar suas mãos, logo depois subiu para o quarto.

 

-- Cida, como sempre sua comida estava divina. -- Alexsandra falou ao terminar de comer.

 

-- Obrigada Alex. -- Agradeceu sorrindo.

 

-- Verdade Cida, estava muito boa. -- Amanda concordou. 

 

As três já haviam terminado de almoçar. Cida levantou e começou a tirar os pratos da mesa e a arrumar tudo.

 

-- Alex, a Samantha já te apresentou a Laila?

 

-- Já sim, Cida. -- Respondeu pensativa. 

 

-- O que achou dela? -- Cida perguntou a olhando.

 

-- O que eu achei dela? -- Perguntou sobressaltada. 

 

-- É, como ela se saiu no estágio? O que achou? -- Insistiu Cida.

 

-- Ah sim... sobre o estágio. -- Alexsandra ajeitou-se na cadeira. -- Foi muito bem Cida. Ele ficou comigo na área da mastologia hoje.

 

-- Pois é, ela me disse. 

 

-- Cida, ela já me conhecia?

 

-- Claro que não, mas viu que ficaria na mastologia hoje, sabia seu nome, e que você é irmã da Samantha. 

 

-- Ah sim, verdade... Cida, ela tem namorado? -- Perguntou e observou Cida a olhando. -- Bem, é que ela é nova, deve dar um trabalho querendo namorar, essas coisas. -- Completou dando uma justificativa.

 

-- Que nada, minha Laila é tranquila, não tem namorado, já teve, mas largou e resolveu se dedicar só aos estudos mesmo. -- Disse Cida rindo. 

 

-- Ah muito bom. 

 

-- É sim.

 

Amanda só as observava, mas era evidente que não estava prestando muita atenção na conversa delas. Foi tirada de seu transe pelo toque do celular de Alexsandra sobre a mesa.

 

-- Oi grandona. -- Alex atendeu.

 

-- Me abandonaste né? -- Samantha disse rindo do outro lado da linha.

 

-- Sorry maninha, mas eu estava com fome e você não saía da sala de cirurgia, deixei um bilhete na mesa da Sheila, avisando que vinha pra cá. 

 

-- Ela me disse. Realmente a cirurgia durou mais que o esperado, mas deu tudo certo.

 

-- Que bom. 

 

-- Amanda está por perto?

 

-- Sim, na minha frente. -- Respondeu Alexsandra sorrindo.

 

-- Passa pra ela.

 

Alexsandra entregou o celular para Amanda. -- Oi amor.  

 

-- Oi linda, desculpa não ter ido para o almoço, mas a cirurgia demorou.

 

-- Sem problemas, ocorreu tudo bem?

 

-- Sim, sem problemas. Amor, não vou pra casa agora, mas não se preocupe vou te buscar para a sua consulta.

 

-- Tudo bem, posso ir de táxi se for...

 

-- Não, posso ir te buscar sem problemas, e se houver algum contratempo eu dou um jeito.

 

-- Obrigada. 

 

-- Já conversamos sobre isso.

 

-- Saiu sem querer. -- Amanda disse rindo. -- A Agatha tem aula de inglês.

 

-- Sim, eu já pedi para a Su, ela quem vai levá-la, não vai dá pra mim, pois o hospital e a escola dela ficam em lados opostos e estão no mesmo horário, enfim...

 

-- Tudo bem.

 

-- Tenho que deligar linda, beijos te amo.

 

-- Beijos amor, também te amo. -- Disse e viu Alex pedir o telefone. -- Amor, a Alex que falar com você.  

 

-- Ok, beijo.

 

-- Beijo. -- Disse e entregou o celular para Alexsandra.

 

-- Posso ir pra casa e dormir a tarde inteira? -- Alexsandra perguntou e fez uma careta, sabia que a irmã não deixaria.

 

-- Claro que não! -- Disse alto e Alexsandra riu alto. -- Maria Alexsandra de Amélia, volte já para esse hospital. -- Samantha provocou.

 

-- Aff... -- Disse ríspida e Samantha riu. 

 

-- É seu nome ué... 

 

-- Sim... mamãe tinha que colocar um nome tão grande, três?  

 

-- Besta, sabe que foi em homenagem a vovó. 

 

-- Tá. 

 

-- Sério Alex, não posso te dar folga hoje, ainda mais com a Vick de férias. 

 

-- Eu estava brincando, vou voltar sim, e isso me lembra que eu vou me vingar da Vick quando ela voltar. 

 

Samantha riu. -- OK, vocês se resolvem, só um minuto. -- Samantha pediu. -- Ali, é nova pode usar sem problemas. -- Alex, tenho que deligar.

 

-- Quem tá pedindo calcinha? -- Alexsandra perguntou de propósito, sabia que era a Sheila.   

 

Amanda ao ouvir isso olhou Alexsandra com uma cara não muito amistosa. 

 

-- Alex, eu te mato! -- Samantha gritou com a irmã. -- A Amanda ouviu isso não é? Foi a Sheila... Ah tu me paga, passa pra Amanda, agora! -- Gritou.

 

Alexsandra morria de vontade de rir, e riu assim que passou o celular para Amanda.

 

-- Alô. -- Amanda disse ríspida e Alex riu mais ainda. Cida balançou a cabeça em forma negativa.

 

-- Amor, essa besta da minha irmã fez de propósito, não estou fazendo nada de mais, juro! Foi a Sheila quem pediu uma calcinha, e a Alex escutou e pra mim encher o saco disse aquilo. 

 

-- E porque a Sheila te pediria uma calcinha?

 

-- Porque ela estava sem... -- Samantha arrependeu-se assim que disse isso. -- Olha, não é nada disso que está pensando...

 

Samantha não pôde terminar de falar, pois Amanda desligou o celular o colocando na mesa já levantando.

 

-- Vou ver a Agatha. -- Disse saindo da cozinha.

 

-- Mas tu em Alex, tá vendo o que fez? -- Cida a repreendeu. -- E agora? Olha eu gosto muito de você, mas tem horas que me dá vontade de te encher de tapas, você não sabe a hora de parar não? Certas coisas não são para se fazer brincadeira. -- Cida falou altiva olhando Alexsandra que, estava surpresa e amedrontada, desviou o olhar de Cida para a mesa. -- Suba agora atrás dela e explique-se, sem esquecer de pedir desculpas. -- Cida concluiu.

 

Alexsandra nem discutiu, levantou e foi atrás de Amanda quase correndo.

 

-- Amanda? -- Chamou ao chegar no nível superior, mas sem sucesso.

 

Amanda estava no quarto da Agatha, chorava silenciosa sentada na cama e recostada sobre os travesseiros. Agatha dormia a seu lado, alheia.

 

-- Amanda? -- Amanda escutou Alexsandra a chamando, mas não respondeu. 

 

-- Amanda? Cadê você? Ah está ai. -- Disse ao vê-la. Alexsandra xingou-se mentalmente ao vê-la chorando. Deu razão a Cida. -- Posso entrar? 

 

-- Não.

 

-- Olha desculpa, tenho que te explicar, falar a verdade. A Sam... 

 

-- Para. -- Amanda disse levantando. -- Vai acordá-la. -- Completou a puxando para fora do quarto e fechando a porta.

 

-- Fala. -- Disse Amanda.

 

-- Olha a Samantha não estava fazendo nada, eu quem meti o pé na jaca, fiz uma brincadeira sem graça, sem noção... Era a Sheila sim, mas elas são só amigas, muito amigas, e a Sheila é casada, elas não tiveram, não tem e nem vão ter nada, a história da calcinha, eu falei pra chatear a Sam.

 

-- Mas porque ela pediu uma calcinha pra minha namorada? Isso quer dizer que...

 

-- Quer dizer NADA, eu induzi a isso. Samantha te ama, não te trairia, muito menos com a Sheila. A Sheila sempre toma banho no banheiro da sala pessoal da Samantha, eu tomo banho lá, às vezes, eu ouvi malmente ela falando sobre a calcinha suja, sei lá, e pedir uma para a minha irmã, ai eu fiz aquela pergunta, eu juro que minha irmã não estava fazendo nada demais.  

 

Amanda suspirou mais aliviada, limpou as lágrimas que ainda caiam. -- Tudo bem, depois eu falo com ela, lá no hospital.   

 

-- Por favor, não briga com ela, ela não fez nada, eu que sou uma idiota e fiz essa besteira. 

 

-- Não vou brigar, não se preocupe. -- Amanda disse entrando no seu quarto e Alexsandra a seguiu. 

 

-- Desculpa, não faço mais nada parecido. 

 

-- Alex, tudo bem... Quero ficar sozinha.

 

-- Jura que não vai brigar com ela? -- Perguntou e recebeu um olhar nada amistoso de Amanda. -- Ok. -- Alexsandra entendeu que Amanda queria ficar sozinha e saiu.

 

-- Tu é uma imbecil, Maria Alexsandra! 

 

 

 

* * * *

 

 

-- Droga! -- Samantha gritou ao ver que Amanda havia encerrado a ligação. Sheila a observava já entendendo tudo. -- A Alex vai me ouvir, isso se eu não esganá-la antes. -- Estava zangada com a irmã.  

 

-- Liga de volta. -- Sheila disse preocupada.

 

-- Não vai adiantar... Merda, a Alexsandra parece é pior que crianças, às vezes. 

 

-- O que vai fazer?

 

-- Não sei... Vou ter que confiar que Amanda não acreditou em nada disso. --Suspirou. -- Mas pelo visto... 

 

-- Desculpa. -- Sheila disse começando a vestir-se. 

 

-- Você não tem culpa de nada, Sheila. -- Disse a olhando. 

 

-- Daqui a pouco você conversa com ela, vai ficar tudo bem. -- Disse sorrindo e vestindo a última peça que faltava, sua blusa.

 

-- Vamos comer alguma coisa. -- Disse Samantha, quando Sheila terminou de arrumar-se. 

 

-- Vamos. 

 

Elas dirigiram-se para a lanchonete do hospital e logo estavam sentadas em uma das mesas, fazendo a refeição. O ambiente tinha algumas pessoas, entre funcionários e visitantes dos pacientes.

 

-- Que horas você vai busca-la? -- Sheila perguntou.

 

-- Duas e meia... 

 

-- Hum... Fica tranquila, ela vai te ouvir, ela te ama. 

 

-- Tomara... ela estava com raiva no celular. 

 

-- Coisa passageira. -- Suspirou. -- Ai meu pescoço. -- Sheila disse e Samantha caiu numa gargalhada.

 

-- Que isso, mas acho melhor você não chegar perto dela, até eu estou com medo.

 

-- Ah fala sério... Será? -- Perguntou Sheila pensando melhor no assunto. Amanda parecia ser forte. -- Ai meu pescoço. -- Disse novamente fazendo a amiga rir de novo, só parando ao ver o celular tocando sobre a mesa. -- Não vai atender? -- Sheila perguntou.

 

-- O que é? -- Atendeu já falando séria, era a irmã.

 

-- Onde você está? -- Alexsandra estava apreensiva. 

 

-- Não quero te ver agora Alex, se não, eu te esgano. 

 

-- Eu sei, eu mereço, mas eu expliquei pra Amanda o que realmente ouve...

 

-- Não fez mais que sua obrigação. -- Disse ríspida.

 

-- Ahh, merd*, eu sei que mandei mal, está bem! Desculpa. -- O “desculpa” ela disse em pé, bem ao lado de Samantha.

 

-- Desculpa? -- Disse levantando. -- Alex, a minha filha é mais responsável que você! Sua infantilidade em fazer brincadeiras com coisas sérias me irrita, quando é que você vai aprender a separar as coisas? Saber a hora de parar, hein? -- Samantha estava falando alto e as pessoas ali presentes já as olhavam curiosas. 

 

-- Sam? -- Chamou Sheila, querendo acalmar a amiga.

 

-- Volte já ao trabalho, está atrasada, Maria Alexsandra! -- Disse olhando a irmã, que estava a sua frente, abatida. Ser chamada a atenção e tão formalmente, pela própria irmã, era ruim, muito ruim para Maria Alexsandra.

 

-- Sam... -- Insistiu Alexsandra.  

 

-- Sheila, te espero na minha sala. -- Disse a olhando. -- Pra quem sabe a gente pôr em prática as insinuações da doutora Cooper! -- Essa última frase disse baixinho olhando a irmã e saiu. Somente Alexsandra e Sheila escutaram.

 

Alexsandra olhou para Sheila enxugando uma lágrima solitária que caia e saiu se dirigindo para o seu consultório. A irmã tinha sido muito severa com ela, e mesmo abalada, deu razão a Samantha, sua ação pode ter causado uma possível briga entre a irmã e Amanda. Colocou na cabeça que tinha que rever esse seu lado. 

 

 

 

* * * *

 

Amanda deitou-se na cama assim que Alexsandra saiu do quarto. Não chorava mais, pois ao ouvir a explicação de Alex e ter se acalmado, foi que achou sua ação infantil e desmedida, desligar o telefone na cara de Samantha não tinha sido um ato adequado de sua parte, e pior, ter desconfiado dela e da melhor amiga, que sabia ser apenas amiga mesmo, a fez recriminar-se fortemente, teria que pedir desculpas a Samantha, e na primeira oportunidade. Amanda suspirou aliviada depois da decisão tomada. Olhou para seu lado na cama e viu seu diário, sorriu lembrando que Samantha fez questão de voltar na loja para compra-lo, só porque o olhou rapidamente quando já estavam saindo. Amando o pegou e o abriu, já havia vária páginas escrita, escrevia nele todos os dias, tudo que achava importante, o que fazia no dia-a-dia. Ainda não tinha escrito nada aquele dia, sentou-se na cama e recostou-se sobre os travesseiros na cabeceira da mesma e pôs-se a escrever o que tinha feito desde a noite passada até aquele momento. Achava divertido escrever como havia sido seu dia, cada detalhe, principalmente quando era sobre Samantha, fazia questão de descrever cada emoção que sentia ao estar com ela, ao lembrar seu sorriso, o toque das mãos dela em sua pele, a maciez e ávidade dos lábios nos seus, e também no seu corpo... Ainda tinha Agatha, era um amor de menina, sorriu ao lembrar da pergunta no banheiro mais cedo, e por ela querer a chamar de mãe... 

 

-- Mãe. -- Amanda pronunciou emocionada, não só por lembrar-se de Agatha, mas também por lembrar-se da filha, Natelly... -- Natelly do Vale! -- Amanda lembrou o nome da sua filha e sorriu emocionada, havia lembrado da filha! Lágrimas de felicidade escorregavam pelo rosto, e rapidamente anotou esse nome no seu diário, com medo de esquecer novamente. -- Vai Amanda pensa, o que mais... lembra, ai meu Deus, me ajuda, por favor! -- Naty, apelido, o que mais? -- Amanda divagava na tentativa de lembrar mais alguma coisa sobre a filha, era a única que lembrava... -- Dezesseis, ela tem dezesseis anos. -- Lembrou e levantou da cama pulando feliz. -- Ai que legal, eu estou lembrando. -- Pulava eufórica. -- Calma Amanda! -- Falou parando e respirou profundamente. -- O que mais? Pensa... 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 12 - Capítulo 12:
Lea
Lea

Em: 08/10/2021

Samantha pegou pesado com a Alex, precisa ser na frente de todo mundo!!!!!!

A Amanda começou a lembrar. E a partir do próximo capítulo que começa o sofrimento???

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rhina
rhina

Em: 07/07/2020

 

Alex extrapolou

Levou uma dura da irmã.

Rhina

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 15/07/2017

No Review

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rhina
rhina

Em: 26/01/2017

 

Amanda lembrou da filha......

Alex deu uma mancada gigantesca

amo o jeito super carinhoso. ....para lá de humano.....como a Sam trata a Sheila.

a educação. ...o carinho. ...respeito....zelo....exala em todos os momentos da sua escrita. ....és maravilhosa

rhina

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