Capítulo 10
-- Professor, professor? -- Chamava Agatha assim que viu o seu professor do outro lado da piscina conversando com outras crianças. Ele a olhou e sorriu acenando e logo se dirigindo até ela e as duas mulheres a seu lado.
-- Oi gatinha, como vai? -- Disse abaixando-se um pouco e lhe deu um beijo na testa.
-- Bem. -- Disse feliz, amava a aula de natação e o seu professor fazia ficar tudo mais divertido para todos. Ele dirigiu o olhar para Susan e a cumprimentou.
-- Oi Susan, como vai?
-- Bem. -- Respondeu sorrindo. Ele então olhou para Amanda. -- Ah sim, Igor essa é Amanda uma amiga, Amanda esse é Igor o professor da Agatha. -- Disse apresentando os dois.
-- Oi, tudo bem? -- Disse Igor sorrindo.
-- Sim, obrigada. -- Respondeu o olhando, ele era mais alto, pele clara, olhos castanhos, e tinha uma barba bem feita. Seu corpo era comum, mas embora ainda estivesse com a camisa e o short dava para perceber que era bem cuidado, era bonito.
-- Ok... vamos lá mocinha começar? -- Disse olhando a aluna que já estava pronta para cair na piscina.
-- Vamos. -- Disse contente.
-- Fiquem a vontade. -- Disse ele observando as duas mulheres e junto com Agatha se dirigiu para a piscina infantil do clube. Susan se dirigiu para uma sombra onde tinha várias mesas e cadeiras, parte de uma lanchonete e Amanda ficou os observando curiosa do mesmo lugar, sem perceber o distanciar da outra.
-- Ei? -- Chamou Susan a olhando. Só então Amanda percebeu que estava sozinha e foi ao encontro de Susan, sentando ao seu lado.
-- Nem vi você saindo.
-- Percebi... -- Disse a olhando curiosa, Amanda olhava Agatha ao longe dentro da piscina. -- Que foi?
-- Ah nada... -- Disse, mas a verdade é que aquele homem parecia lhe lembrar alguém, porem logo tirou a ideia da cabeça, pois se eles se conhecesse ele teria lembrado dela, não?
-- Certeza? -- Insistiu Susan.
-- Ele me pareceu lembrar alguém, não sei... mas deixa pra lá, se fosse ele teria me conhecido.
-- Hum, mas é verdade... Quer comer ou beber alguma coisa?
-- Agora não, depois quando a Agatha terminar a aula.
-- Tudo bem.
Elas ficaram conversando coisas corriqueiras e de vez em quando olhavam Agatha na piscina junto com as outras crianças e o professor, agora só de sunga. Dava para ver que ele levava o maior jeito com eles, tinha tanto meninos quanto meninas, ele não era sexista em sua aula, brincava com todos.
Ao longe, um homem observava tanto Susan e Amanda perto da lanchonete, quanto Agatha na piscina, sua feição não era nada amistosa quando olhava para elas.
-- Essa pirralha não vai ficar sozinha nunca? -- Perguntou-se o homem, em pé atrás de uma coluna de sustentação do local onde estava. Estava bem vestido, arrumado.
-- Oi, posso ajudar? -- Perguntou uma funcionária do clube o assustando.
-- Ah, não... não obrigada. -- Articulou meio confuso a mulher ainda o encarava e ele tentando despista-la, sorriu e continuou. -- Só estava olhando uma amiga pequenina lá na piscina, mas já falei com a responsável e estou de saída.
-- Ah sim, fique à vontade. -- Disse a mulher e logo saiu o deixando sozinho novamente.
-- Mulher chata. -- Disse olhando ela se afastar, mas logo desviou o olhar para a mesa onde estava Amanda e Susan. -- Aquela deve ser a nova periguete daquela outra vaca, oh desperdício, tão linda de se comer de jeito, as duas por sinal, todas lindas. -- Disse olhando as duas mulheres que conversavam e riam.
-- Oi, tem certeza que não quer ajuda? -- A mulher novamente o interrompeu. Ele a olhou furioso e sem falar nada saiu rapidamente do local. -- Eu hein. -- Proferiu dando de ombros e indo para seus afazeres.
-- E ai, não conseguiu lembrar nada mesmo? -- Perguntou Susan observando Amanda.
-- Nada... -- Suspirou. -- Só uns sonhos estranhos que venho tendo, mas em nada me ajudam. Samantha marcou uma consulta com um amigo dela, conversei com ele hoje... enfim, vamos torcer para que eu lembre logo de alguma coisa.
-- Hum... e o que você sonhou, por exemplo? -- Perguntou curiosa. Amanda relatou rapidamente os sonhos, sem muito detalhes. -- Nossa. -- Foi o que Susan disse após o relato dela.
-- Pois é...
-- Se forem reais mesmo, você parece ter sido casada ou é casada, ter uma filha... -- Ressaltou Susan um pouco preocupada pela relação dela com a sua amiga. --Amanda...
-- Eu sei, Susan. -- Amanda a interrompeu, já imaginando o que ela falaria. -- Eu sei, e isso também me dá medo, mas acredite, eu amo a Samantha e vou fazer de tudo pra ficar com ela. -- Concluiu sincera olhando Susan. Esta suspirou, acreditava nela.
-- Eu sei... -- Foi só o que disse.
-- E eu nem usava aliança, então já devo ter me divorciado, sei lá... -- Disse confusa.
-- Me dá aqui sua mão esquerda. -- Pediu Susan, e Amanda fez.
-- Não tem marca, já olhei. -- Falou Amanda vendo Susan olhando minuciosamente o seu dedo anelar.
-- Tem sim! – Disse Susan vendo uma marca quase imperceptível.
-- Tem? -- Perguntou quase gritando e puxando sua mão dando uma olhada. -- Tem nada Susan! -- Concluiu mais aliviada.
-- Tem sim, olha. -- Disse mostrando a mínima diferença de cor no dedo de Amanda. -- É fraquíssima, mas tem. -- Articulou tentando mostrar a marca.
Amanda olhou mais atentamente e também pode vê-la e isso a preocupou um pouco. -- Tem mesmo, ai meu Deus!
-- Ei calma, isso é bom, quer dizer que você não usa mais, pois se usasse estaria uma marca bem mais forte, olha. -- Disse Susan afastando a sua aliança e mostrando uma marca bem mais visível em seu dedo. -- Viu?
-- É, você pode ter razão. -- Raciocinou vendo a marca mais branca em destaque no dedo em que estava a aliança de Susan.
-- Eu tenho sim, agora pare de se preocupar e trate de lembrar logo das coisas. -- Disse rindo e fazendo Amanda rir também.
-- Ah como eu queria isso, e muito!
-- Vai conseguir.
-- A aula terminou. -- Disse Amanda vendo Agatha saindo da piscina, assim como todas as outras crianças.
-- Sim, já estava na hora mesmo. -- Observou Susan também olhando para o local. Agatha dirigiu-se para o vestiário e trocou-se rapidamente e foi de encontro as duas mulheres.
-- Eu quero lanchar, estou morrendo de fome. -- Disse de uma forma engraçada, exagerando na pronuncia de cada palavra, fazendo assim as outras duas mulheres rirem a vontade.
-- Nossa, e o que essa criança que, está morrendo de fome vai querer? -- Perguntou Susan, dando ênfase na pronuncia da palavra “Morrendo” depois que parou de rir. Amanda apenas ria as observando.
-- Eu quero um pedaço de pizza de frango e calabresa e um suco se laranja e quero também bastante ketch*p.
Susan riu, a afilhada aproveitava quando a mãe não estava presente, para comer o que quisesse, pois sabia que na maioria das vezes Susan deixava. Amanda também riu, pois entendera a questão, olhou para Susan que também a olhava meio que pedindo sua opinião.
-- Porque não? Também vou querer o mesmo! -- Falou Amanda rindo.
-- Ebaaaa. -- Festejou Agatha.
-- Pois somos três! -- Disse Susan chamando o garçom e fazendo os pedidos que logo chegou, e elas aproveitaram ao máximo o momento comendo e conversando coisas corriqueiras e rindo, às vezes.
* * * *
-- Sheilinha eu consegui! -- Disse Samantha pegando nas mãos de Sheila que estava sentada distraída na frente de alguns papeis sobre sua mesa e a puxando, fazendo com ela levantasse e abraçou a levantando do chão.
-- Samantha! -- Reclamou Sheila, não gostava quando ela fazia isso, mas ao mesmo tempo sim, riu da amiga que ainda a mantinha no colo sorrindo feliz. Algumas pessoas riram discretamente das duas. -- Para Sam! -- Disse e dessa vez Samantha obedeceu. -- Vai me dizer ou não o motivo da felicidade?
-- Remarque o quanto antes a cirurgia do Rafael, vamos operá-lo! -- Quando Samantha terminou de falar foi a vez de Sheila pular sobre ela lhe dando um abraço feliz.
-- Vou fazer isso agora mesmo. -- Discorreu indo para frente do computador, Samantha a acompanhou.
-- Deixa eu ver... -- Estava olhando para a tela. -- Aqui, perfeito! -- Pronunciou achando uma data vaga na agenda da amiga.
-- Só segunda? -- Perguntou Samantha reparando na tela.
-- Sim, só dá na segunda.
-- Mesmo assim está ótimo. -- Comemorou.
-- Bem eu já vou, vai ficar? -- Perguntou Sheila após olhar a hora na tela do computador e depois encarando a amiga.
-- Não, já vou também, já passam das sete horas... -- Disse lembrando que havia prometido que não demoraria e sorriu boba, ato que não passou despercebido pela amiga.
-- Sei... Saudades de alguém, entendo. -- Riu jocosa.
-- Besta... mas é verdade sim. -- Concordou Samantha.
-- Tá já parei. -- Disse Sheila desligando o computador e logo depois pegou suas coisas para ir embora. Samantha também foi até sua sala e pegou sua bolsa e as duas se dirigiram para o estacionamento do hospital.
-- Tchau amor. -- Disse Sheila dando um abraço e um beijo em Samantha.
-- Tchau linda. -- Retribuiu o carinho da mesma forma.
Sheila entrou em seu carro e o ligou e antes de sair disse. -- Ei, vai com calma hoje à noite, pois temos uma cirurgia amanhã, às nove. Não quero atrasos e muito menos que você desmaie de sono ou coisa parecida. -- Expôs de uma forma cínica e saiu com o carro antes que Samantha pudesse falar algo.
Samantha só pôde rir do que a amiga disse e foi para seu carro, saindo logo depois rumo à sua casa...
-- Mãe... -- Agatha viu Samantha entrando em casa, foi até ela e lhe deu um abraço.
-- Oi meu anjo. -- Disse lhe dando um beijo e depois olhou a sala, mas sem sucesso de encontrar quem queria. -- Cadê a Amanda, filha?
-- Ah ela está tomando banho, eu já tomei. -- Ressaltou contente.
-- Cida já foi? -- Perguntou já se dirigindo as escadas com a filha ao lado.
-- Já sim, mas deixou o jantar pronto, como sempre. -- Elas já estavam no segundo piso da casa.
-- E como foi a aula de natação? -- Perguntou Samantha abrindo a porta do seu quarto e entrando junto com a filha.
-- Ah, foi muito legal, o professor Igor me segurou e eu pulei da borda da piscina, fiz isso um monte de vez, ah e ele disse que eu já estou aprendendo a nadar mais rápido, e que daqui a uns meses eu já posso passar pra piscina que não dá pé, ai mãe vai ser muito maneiro eu já sei nadar. -- Agatha relatava eufórica.
-- Fico feliz filha. -- Disse a beijando na testa, estava realmente feliz pela conquista da filha. -- E o que mais? -- Perguntou após sentar no sofá com a filha sentada na sua perna.
-- Hum... Ah não tem aquela menina que falei pra senhora, a Rita?
-- Sim, o que tem ela? -- Perguntou Samantha lembrando da garota em questão, ela tinha Síndrome Dow.
-- Ela não foi hoje. -- Falou triste. -- O professor disse que a mãe dela tirou ela da natação.
-- Mas porque filha? -- Perguntou sentida tanto por ver a tristeza da filha, quanto pela menina.
-- Não sei... Mas acho que foi porque tem uns meninos lá que ficam falando que ela é estranha, que não fala direito... Ela chorava, às vezes, mas fazíamos ela parar de chorar e brincar de novo.
-- E o professor, nada fazia quanto a isso?
-- Sim, ele sempre falava que era feio mangar das outras pessoas, que a Rita merecia respeito como qualquer um de nós. Mas não tem como ele ficar de olho em tantos alunos ao mesmo tempo, e os meninos que implicavam com ela são alunos de outro professor, eles são grandes já, porém ficavam falando besteira. Eu gosto da Rita, ela é legal, mãe fala pra mãe dela colocar ela de novo na natação? O professor já falou com ela, mas não conseguiu. -- Disse tristinha pela amiga, deixando a mãe também comovida. Samantha suspirou, odiava ver a filha triste, ainda mais por uma questão como essa, nem a filha, muito menos a menina em questão deveriam mais passar por uma situação dessas em pleno século XXI, puro preconceito de pessoas ignorantes.
-- Prometo que vou falar com a mãe dela, mas não sei se vou convencê-la.
-- Jura? Ai eu te amo mãe. -- Disse feliz abraçando e beijando a mãe.
-- Ei, não garanto que ela vai voltar, mas vou fazer o possível. -- Falou feliz em poder ajudar a filha a deixando mais alegre.
-- Tá bom. -- Concordou feliz, pois já imaginava que sua mãe conseguiria.
-- Que bom, filha! -- Disse beijando-a. -- Agora deixa a mamãe tomar um banho para jantarmos. – Levantou colocando a filha no chão.
-- Tá, vou lá pra sala assistir. -- Saiu.
Samantha despiu-se rapidamente, entrou no banheiro e embora quisesse muito um banho de banheira, optou por uma chuveirada rápida, pois já eram quase oito horas da noite e a filha ainda a esperava para jantarem. Logo saiu e vestiu um short e uma blusa leve mesmo e foi para sala com planos de encontrar tanto a filha quanto Amanda a sua espera.
Amanda, estava assistindo a um desenho animado junto com Agatha e também conversavam animadamente que quase não perceberam a chegada de Samantha a sala.
-- Oi. -- Disse Samantha sorrindo e sentando ao lado de Amanda no sofá.
-- Oi amor. -- Respondeu Amanda a fitando sorrindo e pousando a mão direita sobre a perna de Samantha num afago carinhoso. Ato que fez com que Samantha arrepiasse levemente. Samantha não resistiu à vontade de beija-la e num ato rápido, mas carinhoso, selou seus lábios aos de Amanda num selinho demorado. Agatha, que estava deitada ao lado no sofá, sorriu feliz, mas logo desviou o olhar para a TV novamente.
-- Tudo bem? -- Perguntou Samantha admirando Amanda, depois do beijo.
-- Sim, e você?
-- Sim, melhor agora. -- Disse sorrindo.
-- Que bom... -- Respondeu também sorrindo carinhosa.
-- Ah mãe, eu nem te falei, a Amanda foi com a gente na minha aula de natação.
-- Ah sim, foi muito bom. -- Confirmou Amanda.
-- Serio? Que bom, assim você não fica só aqui em casa é bom sair um pouco. -- Samantha falou contente.
-- Verdade.
-- Vamos jantar? -- Samantha perguntou já levantando.
-- Vamos! -- Disseram as outras duas em coro.
Elas foram para a cozinha e Samantha foi quem fez questão de servir a todas. O jantar seguiu a base de conversas aleatórias. Agatha, não conseguiu comer toda a sua comida e, ficou brincando com o restante em seu prato, pois ainda estava cheia do lanche no finzinho da tarde e isso não passou despercebido pela mãe, que já imaginava o porquê.
-- Filha, pode ir escovar os dentes se quiser. -- Sugeriu Samantha a olhando. Agatha, sorriu e sem pensar duas vezes levantou e foi para seu quarto fazer o que a mãe havia dito.
Samantha riu. -- Ela se encheu de besteira não foi? -- Perguntou olhando para Amanda, que riu também.
-- Foi sim... na verdade nós três nos enchemos de besteira. -- Confessou rindo.
-- Hum, então quer dizer que você comeu tudo forçada? -- Perguntou a olhando com falsa seriedade.
Amanda riu mais alto dessa vez. -- Eu, não! Comi porque a comida estava ótima e, porque também já estava com fome de novo. -- Revelou a fitando, agora serenamente.
-- Serio? E pra onde vai toda essa comida, pois você tem um corpo lindo. -- Disse Samantha a olhando atrevidamente.
-- Acho que meu metabolismo ajuda. -- Respondeu fazendo uma careta engraçada, fazendo com que Samantha risse mais.
-- Isso com certeza. -- Concordou a contemplando agora com evidente vontade de beijá-la.
-- É... -- Disse quase inaudível, se Samantha não estivesse com o rosto tão perto do seu, não teria escutado. Amanda desviou os olhos para os lábios convidativos da mulher a sua frente e num ato rápido levou a mão direita a pousando sobre a nuca de Samantha a puxando para um beijo desejado a horas. Samantha, correspondeu ao beijo forte, ávido, porém carinhoso, sua língua explorava cada cantinho daquela fortaleza, sendo correspondida a altura por Amanda. Depois de certo tempo elas separaram-se em busca de ar.
-- Estava com saudades de você. -- Samantha fazia um carinho no rosto de sua amada.
-- Eu também.
Samantha selou seus lábios nos de Amanda novamente em um outro beijo, dessa vez mais calmo.
-- A Agatha, está para descer. -- Ponderou Amanda.
-- Eu sei... -- Disse e logo se afastou um pouco e ficou a olhando.
-- Que foi?
-- Você é tão linda. -- Lembrou de algo importante. -- Preciso conversar com você. – Falou séria dessa vez.
-- Sobre mim? -- Perguntou preocupada. -- Descobriram alguma coisa?
-- Ei, calma. -- Disse vendo a alteração dela. -- É sobre você sim, depois conversamos, mas não se preocupe, promete?
-- Sim. -- Suspirou, confiava em Samantha.
-- Ok. -- Lhe deu um selinho rápido, levantou começando a desfazer a mesa do jantar. Amanda também levantou e a ajudou, depois de tudo arrumado, elas foram para a sala, encontrando Agatha assistindo a um filme.
-- Mãe, eu já quero dormir. -- Disse com carinha de sono olhando a mãe que tinha acabado de sentar a seu lado junto com Amanda.
-- Então vamos lá mocinha. -- Disse levantando, sendo acompanhada pela filha. -- Escovou direitinho os dentes?
-- Aram.
Elas foram para o quarto e Amanda as acompanhou também, gostava de ver o amor e dedicação que Samantha tinha com a filha.
-- Pronto, agora é só fechar esses olhinhos e dormir. -- Samantha embrulhou a filha.
-- Vai ficar até eu dormir? -- Perguntou olhando a mãe de uma forma pidona, Samantha riu.
-- Vou sim meu anjo. -- Disse deitando a seu lado e logo começou a lhe fazer um carinho. Amanda sentou na cama, na parte dos pés e ficou as observando com um sorriso fácil nos lábios... Agatha, com o carinho da mãe e o sono dormiu rapidamente.
-- Dormiu. -- Constatou Amanda, olhando-a.
-- Sim. -- Confirmou Samantha, a beijou carinhosa lhe desejando uma boa noite e logo levantou.
-- Ela dormiu cedo. -- Disse Amanda, elas estavam se dirigindo a saída.
-- Sim, sempre que tem alguma atividade a tarde ela dorme cedo, hoje foi a natação, ela dá tudo de si. -- Disse Samantha rindo e, Amanda também não pôde deixar de rir, pois notou o quanto ela foi ativa na aula e fora dela.
-- Podemos ter aquela conversa agora? -- Perguntou Amanda, olhando Samantha num misto de curiosidade e preocupação.
-- Tudo bem. -- Disse Samantha, entendendo a situação de Amanda, e carinhosamente a abraçou por trás, as conduzindo de volta a sala, e no percurso lhe dando vários beijos no pescoço fazendo com que Amanda arrepiasse com o contato.
-- Desse jeito nós vamos cair, amor. -- Advertiu quando viu Samantha, ainda as conduzindo do mesmo jeito, agora na parte da escada.
Samantha riu e desfez o contato e desceram normalmente de mãos dadas até sentarem no sofá, Samantha sentou primeiro e Amanda se acomodou entre suas pernas e confortavelmente com a costa recostada no peito de sua morena.
-- E então? -- Questionou Amanda, fazendo um leve carinho nos braços de Samantha, que lhe cercavam.
Samantha, suspirou cadenciada e narrou a conversa que teve com o policial pela manhã. Amanda, ouviu a tudo sem interrompê-la, mas não conseguiu esconder de Samantha a sua inquietação com o que ouvia dela, uma mistura de preocupação e enfado, por que nem a polícia e muito menos ela, conseguiam descobrir algo sobre si. Samantha terminou o relato e esperou Amanda pronunciar alguma coisa, mas isso não aconteceu de imediato. Amanda, pensava sobre a questão, como assim, a polícia não conseguiu nem descobrir o seu nome? Quem seria, Jhone Beck, amigo, irmão? E, Sophia? Quem seria, Ela? Teria uma família? E se tinha, estariam à procurando? Tantos questionamentos e todos sem uma resposta. Sentiu medo, angustia, por não saber nada sobre si, embora estivesse feliz ao lado de Samantha, de Agatha, suas dúvidas, não sobre seu amor por Samantha, mas sobre si mesma, sua Vida, seu passado, enfim, tudo isso a deixava atormentada, às vezes, como estava sendo agora. E ainda tinha os sonhos que, pareciam reveladores, mas ao mesmo não expressavam nada, não lhe faziam lembrar...
Samantha, não soube dizer quanto tempo respeitou o silencio de Amanda, silencio esse que, lhe deixou aflita. Depois de um tempo, suspirou e resolveu intervir.
-- Está tudo bem, amor? -- Perguntou carinhosa a apertando mais em seus braços.
Amanda, suspirou intenso com a voz meio rouca e baixa perto de seu ouvido e com o calor do corpo e abraço forte e protetor da mulher que amava.
-- Sim! -- Disse convicta, pois Samantha a fazia se sentir assim, apesar de tudo. Ela era seu porto seguro.
-- Certeza? -- Insistiu, Samantha.
Amanda, remexeu-se e virou um pouco o corpo para fita-la. -- Absoluta. -- Sorriu. -- Estou bem amor, só queria que esse suspense terminasse logo, mas se até agora nada, o jeito é seguir em frente e ver no que vai dar. -- Disse fazendo um carinho no rosto de Samantha. -- Eu tenho você, e por enquanto pra mim, isso basta... Eu te amo. -- Pronunciou feliz a olhando.
Samantha sorriu. -- Eu também te amo minha linda, minha, só minha! -- Proferiu e logo percorreu o pequeno caminho entre seus lábios e os de Amanda, e os grudou em um beijo calmo e cheio de amor, de ambas.
-- Vamos subir... -- Sugeriu Amanda ofegante, pois os beijos de Samantha a deixavam sempre assim.
-- Depois... -- Samantha respondeu a beijando no pescoço, com muito desejo e agora com as mãos dentro da blusa de Amanda, a acariciando com paixão.
Amanda ainda estava sentada de costas para Samantha, virou só mais um pouco a cabeça e a olhou novamente, logo a puxou capturando seus lábios em um beijo sedento de vontade e amor, sendo correspondida a altura por Samantha que, com suas mãos ágeis ainda sobre barriga e seios de Amanda, a apertou colando mais seus corpos, ato que, fez com que ambas soltassem um gemido.
Samantha, a queria, e de pressa, aproveitou que sua mão esquerda estava sobre um dos seios de Amanda e o apertou, numa caricia mais forte, mais ousada, fazendo com que Amanda arfasse, ainda no beijo. E com a mão direita percorreu o pequeno espaço entre o ventre e o botão do short que Amanda usava, e com agilidade desabotoou e desceu o zíper, tocando o sex* dela por cima da calcinha, sentindo o calor e a umidade em que se encontrava sua amada. Samantha, foi quem gem*u dessa vez, desgrudou do beijo delas e começou a beijar e ch*par o pescoço de Amanda novamente, ao mesmo tempo, em que, sem avisos colocou sua mão dentro da calcinha e tocou o sex* dela com maestria, friccionando seu clit*ris com agilidade, pois ele, assim como todo o sex* dela, estava encharcado.
Amanda, ao sentir a mão de Samantha invadindo sua intimidade sem aviso, gem*u alto, sem poder conseguir conter-se, olhou para onde a mão de seu amor estava e para facilitar mais o acesso, flexionou as pernas que, antes estavam esticadas sobre o sofá e as abriu um pouco, logo em seguida fechou os olhos aproveitando ao máximo o prazer que Samantha lhe proporcionava. Amanda, com sua mão esquerda apoiou sobre a mão se Samantha, a que estava em seus seio, a incentivando a apertar, esfregar... e sua mão direita, acariciava os cabelos dela enquanto empurrava sua cabeça de encontro a seu pescoço, para que Samantha não parasse de incitar aquela região, fazendo com que ambas soltasse gemidos.
Samantha resvalou, nada sútil, dois dedos para dentro da fortaleza quente e molhada de Amanda, ação que fez com que Amanda gritasse, não de dor, mas pela sensação gostosa de ser preenchida por Samantha. Esta, gem*u de início, mas Amanda gem*u tão alto que pensou tê-la machucado. Assustando-se com esse pensamento, parou o movimento, com receio.
Amanda entendeu sua atitude e logo a tranquilizou. -- Não foi de dor... -- Disse ofegante. -- Continua! -- Ordenou, pondo sua mão sobre a dela a incentivando a continuar as estocadas dentro de si. Samantha, agora tranquila, recomeçou seu movimento, sendo acompanhada pelo rebol*do dos quadris de Amanda. -- Mmmm... assim... mais...aahhh... rápido. -- Pediu Amanda ofegante, enquanto gemia de prazer.
-- Você é linda... Humm. -- Samantha, revezava entre gemidos e elogios, enquanto também dava algumas rebol*das sobre a bunda de Amanda que estava entre suas pernas, estava a ponto de goz*r, só de proporcionar prazer a sua amada, mas estava segurando-se e, para isso, parou de estimular-se, não queria goz*r ainda vestida. -- Gostosa... -- Disse de um jeito safado no ouvido de Amanda, que só fazia gem*r e rebol*r cada vez mais rápido. -- Rebola pra mim, amor... assim... goz*, goz* na minha mão vai. -- Samantha sussurrou ao pé de seu ouvido novamente. E ouvir Samantha a instigando, lhe deixava alucinada. E obedecendo prontamente a esse pedido, logo chegou ao clímax, apertando os dedos da mulher atrás de si, tanto com seus músculos internos, quanto com suas pernas que fechou, sentindo muito prazer e deleite, derramado seu liquido na mão de Samantha, estava com espasmos por todo o corpo e junto uma sensação gostosa que a fraqueza lhe proporcionava. Samantha fez com que Amanda virasse a cabeça e capturou seus lábios num beijo calmo e só depois retirou seus dedos de dentro dela, ato que a vez gem*r baixinho.
-- Estou molhadinha aqui amor, você me deixa louca sabia? -- Samantha disse após cessarem o beijo a abraçando com carinho.
-- Vamos resolver isso. Mas espera só um instantinho pra mim recuperar as forças, está bem? -- Perguntou Amanda, a olhando de novo sorrindo.
-- Tudo bem. -- Concordou voltando a beijar o pescoço, ombro, mordiscar a orelha. -- Eu te amo.
Amanda, sentou e olhou para Samantha sorrindo feliz, acariciou o rosto dela.
-- Eu também te amo, muito. -- Disse contente.
Samantha a puxou para sentar em suas pernas e emendou num beijo carinhoso, porém que, logo se tornou ardente e voluptuoso. Amanda era abraçada pelos braços e mãos ágeis de Samantha, que a acariciavam na costa, coxas, bumbum, enquanto ela, abarcava com as pernas na região da cintura de Samantha, e com as mãos puxava os cabelos dela na área da nuca.
-- Hum... você é uma tentação sabia? Adoro seu pescoço... seios... seu gosto... – Revelou Samantha, ch*pando o pescoço de Amanda.
-- Mmm... -- Gem*u em resposta, com o que Samantha falou e fazia em seu pescoço.
Samantha levantou com Amanda em seu colo, sem interromper o beijo. Amanda estava com os braços por detrás do pescoço de Samantha e com suas pernas ao redor de sua cintura. Samantha deu apenas dois passos e ajoelhou-se sobre o tapete, desgrudou do beijo e deitou Amanda delicadamente sobre o material macio e peludo, se detendo por um instante para admirar sua beleza, beleza que a encantava.
-- Você, é tão linda. -- Admitiu e logo se debruçou sobre ela e a beijou calmamente. Ainda estavam vestidas, mas Samantha, começou a resolver essa questão, sentou sobre as coxas de Amanda, apoiando-se também sobre seus joelhos, nas laterais do corpo dela e começou a retirar sua roupa, blusa e sutiã, e ficou a observar a expressão de cobiça e luxúria que se formou no rosto de Amanda a olhando, olhos que lhe diziam o quanto estava sedenta de desejo por ela. Samantha, para provoca-la, sorriu e começou a tocar os próprios seios, os tocava de leve com seus dedos, depois os apertou sobre as mãos, fazendo com que tanto ela quanto Amanda gem*ssem. Amanda não aguentou somente olhar, aquilo era muita tortura para uma simples mortal, sua boca salivava de vontade de ch*par os seios a sua frente, levantou rápido, e sem nenhuma cerimônia, retirou as mãos de Samantha deles e pôs as delas num apalpado forte, desesperado, logo começou a ch*par um deles enquanto acariciava o outro com a mão e vice versa. Samantha, gemia descompassada, estava agora de joelhos, pendeu a cabeça para trás e fechou os olhos aproveitando a carícia que recebia. Amanda, por sua vez, também gemia sobre o colo da mulher a sua frente, totalmente entregue, subiu dos seios para o pescoço distribuindo ch*padas leves e a puxou para um beijo... Samantha, desceu suas mãos até a borda da blusa de Amanda e a puxou para cima, tendo que desgrudar do beijo, foi ajudada por Amanda que levantou seus braços, para que ela pudesse retirar a blusa. Agora, foi a vez se Samantha apreciar a visam a sua frente, os seios de Amanda a amostra a fascinavam, levou as mãos até eles e os apalpou, quase como que se eles fossem, dois artefatos puros e mais frágeis do universo.
Amanda, fechou os olhos e gem*u baixinho com esse ato, apoiando-se sobre as palmas de suas mãos atrás de si, e curvando o corpo para trás, facilitando o acesso do toque e a visão de Samantha sobre seu colo. Samantha levou a boca até um deles e passou a língua numa caricia, em resposta, Amanda entreabriu a boca puxando mais ar para seus pulmões, enquanto seu amor continuava a explorar com agilidade seus dois seios com mãos e boca, língua... Amanda abriu os olhos, somente quando, percebeu que Samantha havia parado com os toques, e viu que ela a olhava fascinada, se olharam nos olhos, Amanda sorriu e Samantha, correspondeu.
-- Você é linda demais! -- Samantha falou acariciando seu rosto, sorriu e a beijou com delicadeza, queria passar todo o amor, a felicidade que estava sentindo, e foi correspondida do mesmo jeito.
-- Quero sentir todo teu corpo. -- Amanda declarou.
Samantha livrou-se do restante de sua roupa aos olhos atentos e desejosos de Amanda, vê-la nua, a fascinava, e como ainda estava com a parte de baixo com roupa, pôs-se a tirá-la e foi interrompida por Samantha.
-- Eu quero fazer isso. -- A beijou com desejo a fazendo deitar no tapete, desceu para sugar os seios a tocando ainda por cima do short, fazendo Amanda ficar louca de desejo e excitação, querendo ser tocada sem aquela roupa atrapalhando.
-- Ahh... Sam, se você me fizer goz*, desse jeito... vai te arrepender... te juro! -- Disse ofegante e a fazendo olhar em seus olhos. Samantha riu.
-- E o que você vai fazer comigo? -- Perguntou Samantha distribuindo beijos molhados do pescoço até o ventre, chegando a roupa ainda existente no corpo de Amanda. Esta, não teve ânimo para lhe responder. Samantha, interrompendo os toques tirou o restante do tecido, depois subiu distribuindo beijos dos pés até chegar ao sex* já bastante molhado, de seu amor, onde deu alguns beijos, deixando-a sem raciocínio, apenas gemia e falava palavras desconexas. Samantha ao sentir a excitação de sua amada, não resistiu mais, e com a boca abordou com vontade o centro de prazer de Amanda, satisfazendo também seu próprio desejo. Amanda cada vez mais se contorcia e gemia com o prazer que Samantha lhe dava, estava suada, ofegante, sem forças, rebol*va quase que involuntariamente o quadril e agarrava aos cabelos de Samantha, que sentiu que Amanda estava quase chegando ao clímax, assim como ela própria, não resistiu a tanta excitação de ambas e num movimento ágil, deitou sobre seu amor, encaixando seu sex* ao dela, movendo-se frenética, a beijando com anseio, fazendo com que o gozo dela e de Amanda viesse e, viesse forte, a fazendo desabar sem forças sobre Amanda, com espasmos por todo o corpo.
Amanda a abraçava com carinho, beijando seu ombro e pescoço languidamente, esperando elas descansarem... Samantha estava com o rosto enterrado no pescoço de Amanda e respirava pesadamente, recebendo ao leve afoga na costa e beijos sobre seu pescoço... Depois de um tempinho, ela fitou Amanda, seu rosto e seus lábios estavam vermelhos, suada... sorriu com essa cena.
-- Você consegue ficar ainda mais linda quando goz*. -- A beijou, Amanda correspondeu brandamente.
-- Que bom que gosta... você que me deixa assim! -- Disse passando o dedo indicador nos lábios dela. -- Você também é linda, está vermelha ainda. – Observou sorrindo. Samantha sorriu meio tímida e a beijou novamente, e assim elas iniciaram mais uma vez, de várias...
* * * *
Amanda estava com a cabeça no braço direito de Samantha, com sua perna direita sobre as pernas dela, e seu braço sobre a barriga a abraçando. Samantha também a envolvia em um abraço, elas dormiam serenas, ainda nuas, no tapete da sala. A noite delas havia sido regada de muito amor e carinho. As roupas estavam espalhadas ao redor delas, as lâmpadas ainda estavam acesas, ajudando na iluminação da sala, pois o sol já clareava a manhã.
Amanda remexeu-se acordando e sentindo o corpo da mulher a seu lado, quase embaixo do seu, sorriu a apertando, lembrando do que haviam feito durante a noite, tinha sido extraordinário, sentiu o corpo um pouco dolorido, mas valia pela noite maravilhosa. Abriu os olhou e após piscar algumas vezes fitou o rosto de Samantha e sorriu novamente lhe fazendo um carinho com a mão que, antes estava pousada sobre o ventre dela.
Samantha acordou sentindo o carinho, um sorriso formou em seus lábios e ainda de olhos fechados, apertou Amanda num abraço agradável, sentindo o corpo da mulher que amava juntinho ao seu, recordando-se também do que aconteceu entre elas, foi maravilhoso.
-- Faz tempo que está acordada? -- Perguntou Samantha a fitando sorrindo.
-- Não, acordei agorinha.
Samantha a beijou na testa. -- Bom dia meu anjo, dormiu bem?
-- Bom dia... Sim, muito bem! -- Respondeu Amanda feliz.
-- Que bom. Hum... -- Gem*u Samantha ao se mexer. -- Nossa! -- Disse sentindo o corpo dolorido. -- Você acabou comigo, parece que fui pisoteada por uma dúzia de rinocerontes raivosos. -- Disse olhando para mulher menor que ainda estava deitada a seu lado.
Amanda riu alto lhe dando um leve tapa no ombro. -- E eu faço minhas as suas palavras. Também estou dolorida, mas acho que foi por termos dormido no tapete da sala, só acho. -- Falou rindo e recebeu um beijo de Samantha.
-- É, acho que você está certa.
-- Sam, temos que levantar, caso você ainda não tenha percebido, já amanheceu e nós estamos nuas, no meio da sala. -- Observou Amanda rindo.
Samantha a apertou mais a puxando para um beijo, o mais ávido desde que acordaram. -- Eu sei, amor. -- Suspirou conformada. -- Que horas será essa?
-- Não sei... Mas já está dia e a Cida está para chegar e a Agatha acordar, enfim... -- Suspirou. -- Precisamos levantar. -- Falou fazendo um carinho no seio de Samantha, que estava adorando, mas se ela continuasse...
-- Amor... -- Ponderou colocando sua mão sobre a de Amanda e tirando carinhosamente de cima de seu seio. Amanda sorriu entendendo.
-- Desculpa... -- Pediu divertida. -- Vem, vamos levantar. -- Amanda levantou sobre o olhar atendo de Samantha em seu corpo. Amanda começou a catar suas roupas e as de Samantha espalhadas sobre o tapete, andava pelo local sem nenhum embaraço e essa sua atitude estava deixando Samantha fascinada, e quando Amanda passou perto dela para pegar a última peça que faltava, Samantha a segurou pegando em sua mão e levantando-se rapidamente a envolvendo num abraço a beijando com desejo, paixão...
-- Jesus! -- Cida gritou ao abrir a porta e ver as duas mulheres que nem perceberam ela mexer na porta.
-- Que que foi, Cida? -- Perguntou Alexsandra entrando e vendo Cida com uma das mãos sobre os olhos, depois de ter gritado. -- Ah! -- Balbuciou entendendo ao ver Amanda e a Irmã assustadas ainda em pé, as olhando sem reação alguma.
Amanda estava com as roupas nas mãos cobrindo o próprio corpo e com o seu corpo tapando o de Samantha.
-- Mil desculpas dona Samantha. -- Cida proferiu ainda vendando os olhos.
Alexsandra gargalhou vendo a preocupação de Cida e de ambas as caras das duas mulheres que, até o momento não tinham esboçado nenhuma reação.
-- Sam, mulher... na sala? -- Tentou conter-se no riso e continuou. -- Com tantos quartos no apartamento, vejo que a noite foi ótima, tanto que nem tiveram tempo de subir pro quarto.
-- Alex, quer parar? -- Vociferou Samantha saindo do transe, já estava envergonhada e a irmã não estava ajudando.
-- Desculpa mana, mas é que é... interessante e engraçado. -- Pronunciou rindo e olhando para Cida que ainda estava do mesmo jeito. -- Viu? -- Completou apontando para Cida.
-- Amor? -- Quem disse algo dessa vez foi Amanda, também envergonhada. Samantha olhou a irmã séria, esta entendeu e resolveu fazer algo.
-- Cida, vem, vamos sair um instantinho. -- Disse conduzindo-a para fora do apartamento e fechando a porta.
-- Ai meu Deus, que vergonha amor. -- Amanda falou já se dirigindo para a escada e sendo seguida por Samantha, que só agora, riu da situação delas. -- Para de rir. – Estava rindo também. Elas entraram no quarto de Samantha e caíram na gargalhada juntas.
-- Coitada da Cida, ela parecia estar mais envergonhada que nós duas juntas. –Samantha disse.
-- Sam... para. -- Ria. --Ela viu a minha bunda e todo o resto, eu, no lugar dela estaria do mesmo jeito. -- Enxugou as lágrimas.
-- Ah mais sua bunda é linda. -- Disse puxando Amanda e a beijando. -- E gostosa! -- Completou a olhando.
-- Boba. -- A fitava feliz. -- E você está atrasada, de novo. -- Noticiou.
-- Ah não... -- Reclamou, pois Amanda estava certa. -- Muito atrasada... mas não vou sair... -- Deu um beijo no rosto. -- Apressada de novo... -- Outro beijo. -- Só vou sair depois que tomar um banho... com você... e o café da manhã. -- Falava beijando várias vezes Amanda no rosto e lábios.
-- E a Agatha, ela não tem aula? -- Indagou.
-- Têm, mas hoje ela vai dormir até tarde. -- Samantha disse fitando-a. -- Aula de inglês e história. -- Deu de ombros. -- Só um dia não morre e ela pega rápido, depois eu a ensino.
Amanda riu. -- Se você diz...
-- Eu digo sim! -- Samantha a pegou no colo e a carregou para o banheiro.
Fim do capítulo
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