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Duas vidas, um amor inesquecível por Enny Angelis

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Palavras: 6807
Acessos: 12936   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 9

 

 

-- Bom dia, sou a Drª Samantha, quer falar comigo? -- Perguntou um pouco temerosa. 

 

-- Sim. Bom dia sou o Policial Nunes, vim a pedido do delegado. -- Apresentou-se estendendo a mão que, Samantha pegou prontamente. 

 

-- Vamos para um lugar mais reservado. -- Acrescentou o conduzindo para uma sala ali perto, o fez entrar e entrou também. -- Fique à vontade. -- Disse apontando a cadeira. 

 

-- Obrigada. -- Disse sentando e Samantha também sentou, estava ansiosa, nervosa...

 

-- Pode fala.

 

-- Bom você pediu para que se tivéssemos alguma novidade sobre a moça que sofreu o acidente lhe informasse.

 

-- Sim, e o que descobriu? -- Inqueriu com um misto de anciedade e temor.

 

-- Bom... é que na verdade, estávamos atolados de trabalhos pendentes e mais graves para serem resolvido, e somente ontem pela parte da tarde tivemos um de nossos detetives a disposição para investigar o caso, então não tivemos muito tempo para dar um parecer mais completo...

 

Samantha deu lugar a irritação, ele falou muito e não disse nada, seu semblante fechou-se perante as palavras do homem à sua frente, mas deixou ele continuar.

 

 -- Só o que descobrimos foi que, o carro está no nome de Jhone Beck, ele mora aqui mesmo em Curitiba. Tentamos entrar em contato com ele no endereço, mas ele está viajando a trabalho, assim disse a vizinha, e o celular só dá desligado ou fora de área... mostramos a foto da mulher pra ver se alguém do prédio a reconhecia, mas sem sucesso, a vizinha falou que, quem pegou o carro tinha sido uma amiga dele, mas não era a da foto. 

 

-- E quem era, o senhor sabe?

 

-- Não, ela falou que foi uma morena, olhos verdes, cabelo lisos e pretos...

 

-- Não, não é ela. Ela não disse o nome dessa mulher?

 

-- Era o que eu ia falar, quando me interrompeu.

 

-- Me desculpe. -- Ponderou.

 

-- O nome dela é Sophia, mas não podemos investigar sem ao menos um dos sobrenomes, ela não sabia.

 

-- Entendo. Mais alguma coisa?

 

-- Sim...

 

-- Então diga!-- Estava impaciente. 

 

-- Investigamos as digitais da moça e...

 

Samantha, agora estava apreensiva...

 

-- E?

 

-- É estranho, não sei se são nossos computadores, mas não encontramos nada, as digitais dela não batem com nenhum de nossos arquivos já registrados e olha que investigamos até entre os já detidos pela polícia.   

 

-- Como assim não consta? -- Perguntou preocupada. 

 

-- É o que nós queremos saber, o delegado disse que o assistente investigou e disse que não constava.

 

Samantha, estava novamente irritada, como a polícia não conseguia descobrir sequer o nome de uma mulher? Eles tinham acesso a todos os nossos documentos ou não? Seus pensamentos estavam a mil. 

 

-- Mas esse assistente só pode está investigando errado ou é um incompetente total, tem explicação plausível para isso tudo. 

 

-- Sinceramente senhora, o delegado ainda não teve tempo para averiguar ele mesmo toda essa situação, mas prometeu que hoje à tarde vai ver todos esses detalhes corretamente e lhe informar assim que possível. -- Disse o homem nervoso, vendo a jeito de Samantha.  

 

-- Tudo bem, eu entendo. Obrigado pelas informações e qualquer coisa me informe, por favor. -- Disse mais calma levantando.  

 

-- Ok Drª. Tenha um bom dia. -- Disse levantando também. 

 

-- Obrigada, e bom dia. -- Disse abrindo a porta para o policial sair. Ainda ficou em pé ali, pensando em tudo que ele dissera. 

 

 

 

* * * *

 

 

 

Depois de mais de uma hora de conversa, Amanda despediu-se do Doutor Olavo e foi encontrar com Sheila. Gostou da conversa com o médico, era um senhor simpático, educado, charmoso e alegre, mostrou algumas fotos de sua família para Amanda, era uma família muito feliz, fez bem para ela conhecê-lo. Pensou na noite em que fez amor com Samantha, um sorriso se fez em seu rosto naturalmente, havia adorado fazer amor com ela, um prazer incrível, uma paixão, um desejo que só de pensar fazia seu corpo arrepiar por inteiro, buscou em sua memória fazendo muito esforço para tentando lembrar se já havia sentido algo assim antes, mas não conseguiu lembrar-se de nada do seu passado. No entanto, de uma coisa tinha certeza, não queria esquecer aquela noite, não queria esquecer Samantha, Agatha... Estava sentindo uma felicidade enorme, queria Samantha em seus braços novamente. E com esses pensamentos chegou à frente de uma sala e logo viu Sheila.

 

 -- Oi. -- Disse Amanda aproximando da mesa onde estava Sheila. 

 

-- Oi, foi boa a consulta?

 

-- Foi sim. -- Disse sorrindo. -- Cadê a Sam?

 

-- Ela foi chamada na emergência, mas não deve demorar, pode esperá-la na sala dela. -- Disse apontando a porta atrás de Amanda, a que tinha visto antes.   

 

-- Obrigada... Sheila foi um prazer conhecê-la.

 

Sheila riu. -- Você não sabe, mas eu estive no quarto quando a trouxeram para cá, você estava desacordada. 

 

-- Serio? Então, obrigada novamente. -- Disse Amanda com um sorriso simpático e realmente agradecida pela recepção.

 

-- Não fiz nada de mais, mas Sam sim, foi ela quem providenciou tudo.

 

-- Ela me disse.

 

-- Bem, pode entrar! -- Falou Sheila com um sorriso simpático e admirada da educação e beleza de Amanda, muito diferente de Marcela uma temperamental barraqueira de primeira. Riu mais uma vez ao perceber seus pensamentos. Observou Amanda entrar e voltou a fazer suas tarefas. 

 

Amanda entrou na sala para esperar Samantha e ficou observando o ambiente, era grande, um sofá para três pessoas ao lado da porta, duas cadeiras na frente da mesa e uma do outro lado onde Samantha sentava, tinha um computador, alguns papeis e matérias necessários, um porta retrato de Samantha e Agatha e encostado da parede do lado oposto do sofá uma prateleira com livros e vários porta-retratos um com Sam, Agatha e Sheila, um com Sheila, Agatha e um homem, outro com Susan, Agatha e Julia, os pais de Sam, os irmãos, e uma última foto a família toda reunida, Sam, Agatha, os pais, os irmãos, todos abraçados e sorridentes. Estavam todos felizes em todas as fotos, Amanda não pôde deixar de rir, sentiu-se também feliz ao estar ali e com Samantha, Agatha... continuou a observar a sala, atrás da mesa de Samantha uma porta, abriu e viu que tinha um sofá cama grande, um frigobar, um armário e uma televisão embutida na parede, tudo aconchegante e moderno, e o banheiro. 

 

-- Nossa... Ela não economiza quando se fala em conforto pessoal. Sam, não é somente funcionária desse hospital ela é no mínimo sócia disso tudo. Apartamento luxuoso, carro do ano... É muito rica pode crê... -- Falou Amanda admirada do que viu desde que entrou naquele hospital, naquela manhã até a sala de Samantha, sabia que era um hospital particular, já tinha visto a parte de urgência e emergência do mesmo, no domingo. Voltou para a primeira sala com esses pensamentos que, foram dispersos ao ouvir um falatório lá fora, não dava para ouvir direito, mas parecia uma discussão.

 

-- Você não pode entrar, Drª Samantha não está! -- Disse Sheila.

 

-- Quem você pensa que é pra dizer o que eu posso ou não fazer?

 

-- Sou assistente e amiga e não posso deixar ninguém entrar sem autorização.

 

-- Cadê ela? Você sabe quem eu sou então vai chamá-la!

 

-- Eu sei quem você é, e é exatamente por isso que não posso deixá-la entrar, a Drª não me deu autorização para isso, pelo contrário ela não quer ver você mais aqui. E não posso chamá-la, ela está atendendo a uma emergência e se a senhora não for embora eu vou chamar os seguranças.

 

-- Não me chama de senhora! -- Gritou. -- Eu não vou embora enquanto não falar com a Sam.

 

-- Você não escutou o que ela falou? -- Perguntou Amanda ao abrir a porta e sair.

 

-- Ah está explicado, quer dizer que essa vadia aqui, pode entrar e eu não? -- Disse apontando o dedo indicador para Amanda.

 

-- Olha lá o que fala sobre mim, você nem me conhece. -- Disse Amanda agora com raiva.

 

-- Marcela vai embora, Samantha não quer você aqui e eu já chamei os seguranças.

 

Marcela avançou sobre Sheila a empurrando fazendo com que caísse.

 

-- Eu não vou embora enquanto não falar com a Samantha.

 

Nessa hora já havia no local, curiosos olhando o barraco que Marcela estava fazendo, Sheila se levantou com a ajuda de Amanda.

 

-- Sua louca, podia ter me machucado.

 

Marcela avançou mais uma vez sobre Sheila, mas desta vez Amanda a segurou. Elas tinham praticamente a mesma estatura, mas Amanda mostrava ter habilidade para dominar uma pessoa como Marcela.

 

-- Me larga sua vadia! -- Gritou Marcela

 

-- Não, e a vadia aqui é você!

 

-- Mas onde raios estão os seguranças que não chegam? -- Disse Sheila chamando novamente.

 

-- Você se machucou Sheila?

 

-- Não Amanda, obrigada... -- Marcela continuava xingando, gritando “me larga”, mas Amanda a segurava firme.

 

-- Cala a boca marcela! -- Desta vez quem gritou foi, Sheila.

 

-- Manda ela soltar meu braço, está doendo. -- Pediu Marcela agora mais calma ao ver que seus gritos não estavam adiantando.

 

Amanda estava posicionada atrás dela e segurava em seus pulsos como se eles estivem algemados. 

 

-- NÃO! Você não quis sair por bem agora vai sair por mal, arrastada pelos seguranças. 

 

Amanda a segurava com força seus pulsos já estavam vermelhos, mas ao ouvir o pedido dela, afrouxou um pouco sua mão.

 

-- Vou soltá-la, mas se continuar com seus ataques histéricos eu mesma a arrastarei para fora do hospital, entendeu? -- Disse Amanda, séria.

 

Marcela balançou a cabeça num sim. E Amanda a soltou, ela olhou seus pulsos e passou as mãos, estavam vermelhos, olhou para Amanda com ódio puro nos olhos, mas não disse nada. Nesse momento os seguranças chegaram e Marcela foi somente acompanhada até a saída por eles. Amanda entrou novamente para esperar Samantha. E logo em seguida Samantha chegou.

 

-- Oi Sheila. O que houve?

 

-- Marcela... A histeria fez um escândalo porque não deixei ela entrar na sua sala, queria porque queria falar com você, ela me empurrou acredita? 

 

-- Ela te bateu?

 

-- Não. Mas porque Amanda a segurou, até os seguranças chegarem.

 

-- Marcela é... ahargfh... Não tenho nem palavras para defini-la.

 

-- Histérica, ela precisa é se tratar isso sim... Como um dia você pôde gostar dela?

 

-- Nem eu sei, mas ela não era assim... -- Disse ponderando. -- E Amanda cadê?

 

-- Na sua sala.

 

-- Então deixa eu entrar... -- Disse Samantha já entrando. -- Oi.

 

-- Oi... Sua ex esteve aqui te procurando.

 

-- É eu soube... Obrigada.

 

-- Pelo quê?

 

-- Você a impediu de bater na Sheila.

 

-- Não foi nada... ela estava histérica.

 

-- Imagino... me desculpa.

 

-- Você não tem culpa.

 

-- Chega de falar sobre isso. Como foi sua consulta?

 

-- Foi ótima, ele acha que meus sonhos são sim, lembranças, falou que é difícil prever quanto tempo vou ficar assim, tenho que fazer alguns esforços para tentar lembrar-me de algo, disse que tenho que buscar vínculos, tipo sentimentos fortes, como o de mãe, essas coisas, me esforçar mais sobre os sonhos, para ver se lembro... Mas provavelmente irei lembrar ao poucos com ajuda. 

 

-- Hum... Que bom.

 

-- Você vai demorar a sair daqui?

 

-- Não, tenho que pegar a Agatha na escola. Por quê? Já quer ir embora?

 

-- Não, não é isso... Bonito seu consultório.

 

-- Gostou? Também gosto dele é confortável.

 

-- Bote confortável nisso já dei uma olhada nele, em todas as salas... Sam, você não é somente funcionaria desse hospital não é mesmo?

 

Samantha riu. -- Não. É da minha família, antes meu pai quem tomava conta ele se aposentou e me passou essa responsabilidade.

 

-- Então você é dona? Eu pensei que fosse sócia ou coisa assim.

 

Samantha riu. -- Meu avô fundou esse hospital, no começo era somente o primeiro andar depois foi aumentando, ele passou a responsabilidade para meu pai e esse para mim, nossa família ainda é a maior acionista, com 65%, também temos a “Cooper designer e information”, criada por meu irmão, com ajuda do nosso pai, mas Murilo e a esposa quem tomam de conta. 

 

-- Seus pais eram ricos?

 

-- Um pouco, meus avós das duas partes eram, eles herdaram. 

 

-- Hum... 

 

-- Meu irmão e eu também temos ações na “S.A Construção e Decoração”, advinha com quem.

 

-- Não sei, quem?

 

-- Susan Alencar.

 

-- A Susan? Está explicado a lingerie de cento e oitenta e seis reais que nem usou. -- falou Amanda rindo e fazendo Samantha rir também.

 

-- Verdade.  

 

-- E sua irmã? 

 

-- Minha irmã me ajuda aqui no hospital, ela faz o que pode, mas não gosta muito das coisas burocráticas, a dela e só os pacientes e pronto. Odeia vir nas reuniões do hospital. 

 

-- Hum. 

 

-- Mas que tal a gente ir para última sala? -- Perguntou Samantha se aproximando de Amanda, que começou a afastar-se.

 

-- Não Samantha, aqui é seu local de trabalho e se alguém entrar?

 

-- Sheila não deixa ninguém entrar sem me avisar.

 

-- Mesmo assim, aqui não...

 

-- Eu sei que você quer.

 

- Quero, mas não podemos.

 

-- Podemos sim...

 

Amanda parou de recuar quando encostou-se à mesa.

 

-- Agora não tem saída, está onde eu queria. -- Disse Samantha rindo.

 

-- Sam pare... Por favor... -- Amanda falou num último senso de prudência que tinha.

 

Samantha beijou o pescoço de dela, acariciou seu rosto, as mãos ágeis percorrendo o corpo dela, Amanda ficou arrepiada com seus toques. 

 

-- Você me deixa louca. -- Proferi Samantha entre um beijo e outro no pescoço de Amanda.

 

-- Para... Assim fica difícil resistir.

 

Samantha a olhou nos olhos estavam cheios de desejo como o seu, acariciou seu rosto macio.

 

-- E quem disse que eu quero que resista?

 

Samantha a beijou, um beijo doce, delicado e ardente ao mesmo tempo, molhado de desejo, paixão... Samantha tirou a blusa de Amanda, beijou seu pescoço, seios, acariciou seu corpo, sentindo-a estremecer em seus braços. Amanda retirou o jaleco de Samantha, ajudada por ela, sentou-se na mesa e a evolveu com as pernas em busca de mais contato com seu corpo e a beijou languidamente, totalmente entregue ao desejo, a paixão, sem medo... 

 

Samantha sem interromper o beijo a carregou para a outra sala e a deitou no sofá, tirou o resto de suas roupas e afastou-se para olhá-la por um breve momento, pois seu desejo para tê-la só aumentava ao admirar o belo corpo a sua frente. Livrou-se o mais rápido que pode de suas próprias roupas, deitou sobre ela e a abraçou em um beijo alucinante o mais ávido até então que tiveram e precisaram separar-se para respirar.

 

-- Você é maluca Sam. -- Falou ofegante.

 

-- É você quem me deixa assim. -- Respondeu também ofegante.

 

Amanda em um movimente rápido e ágio trocou de posição, ficando por cima de Samantha, que ficou admirada de sua agilidade. 

 

 -- Como fez isso?

 

-- Não sei, só fiz... -- Disse a olhando. -- Agora minha vez de admirar esse corpo que é só meu. -- Disse rindo maliciosamente e começou a percorrer aquele corpo de pele clara e forte e extremamente feminino... Seus olhos pararam sobre a barriga, meio de lado. Samantha entendeu e falou.

 

-- Um sinal, é de nascença, ele é branquinho assim mesmo e parece um coração. 

 

Amanda olhou para Samantha. -- É bonitinho, agora que vi.

 

-- É, também gosto dele, mas preciso de você agora!

 

Samantha a puxou de volta e ela caiu sobre seu corpo, elas se olharam nos olhos e uma viu nos olhos da outra o desejo que sentiam, a paixão, o Amor... Não aguentaram mais, suas bocas se grudaram em mais um beijo ardente, e nessa entrega, sem medo deixaram-se levar pelo momento e entre beijos, toques, caricias fizeram amor, em uma entrega de ambas... Suadas e cansadas ainda em um abraço descansavam.

 

-- Foi maravilhoso Sam. -- Proferiu olhando para ela.

 

-- Foi... -- Disse e lhe deu um beijo rápido. -- Você é linda, atraente, me deixa louca só de te olhar é perfeito o sex* com você... Eu te amo. 

 

-- Eu também te amo. 

 

-- Você me atrai de um jeito que não sei explicar, eu amo fazer amor com você, eu não paro de pensar em você, é maravilhoso ficar assim com você, de ficar do seu lado, de ver você sorrir... 

 

Amanda estava emocionada com as palavras de Samantha, pois ela também se sentia do mesmo jeito, com os mesmos sentimentos.

 

-- Também me sinto assim. Eu amo você, Samantha.

 

Samantha não pôde deixar de sorrir, estava feliz por Amanda a amar... Mas não pôde deixa de se preocupar, ainda não tinham nenhuma informação concreta sobre ela. Lembrou do que o policial lhe disse... Várias perguntas surgiram em seus pensamentos, sentiu medo, medo de perder Amanda. E seu sorriso morreu com esse pensamento.

 

-- Amanda...

 

Amanda percebeu certa preocupação em Samantha. -- Shii. Não vamos pensar em coisas negativas. 

 

Samantha a beijou, um beijo languido, sedento, cheio de amor, separou e a olhou nos olhos.

 

-- Eu amo você, amo muito, e tenho medo de te perder. 

 

-- Ei, você não vai me perder... Não vamos pensar nisso agora, está bem? E se de fato existir algo que nos impeça de ficarmos juntas, enfrentaremos, porque de uma coisa eu tenho certeza, Eu amo você e é com você que quero ficar.

 

Samantha se emocionou ao ouvir aquelas palavras. Amanda a beijou apaixonadamente e elas se entregaram novamente ao desejo que sentiam, ao amor. E depois de mais uma rodada de prazer e muito amor, saciadas elas descansavam.

 

-- Você parece ter bastante experiência em como tocar uma mulher.

 

-- Sam!

 

-- Mas agora é só minha e só tocara a mim.  -- Falou Samantha a enchendo de beijos novamente. Elas estavam ali há mais de duas horas, sem se preocuparem onde estavam, há quanto tempo estavam, como se existisse somente elas no mundo. Sem se preocuparem com nada além de se amarem, amarem e amarem... Já estavam excitadíssimas em um beijo quando foram despertadas com duas batidas na porta da sala onde estavam e uma voz conhecida.  

 

-- Samantha?

 

-- Oi, Sheila?

 

-- Desculpa atrapalhar, mas a diretora da escola da Agatha ligou para mim depois de ter ligado várias vezes para seu celular sem resposta. Ela já saiu há meia hora, e você não foi pegá-la.

 

-- Agatha! Meu Deus, eu esqueci minha filha. -- Falou dando um pulo do sofá e começando a vestir suas roupas, ato que também foi repetido por Amanda. -- Sheila, liga para escola e fala que em vinte minutos eu chego lá. 

 

-- Tudo bem. -- respondeu rindo. -- E não se preocupe, ela está bem eu falei com ela.

 

-- Obrigada Sheila você é um anjo. 

 

-- Não interrompi logo porque pensei que você tivesse pedido para Susan pegá-la.

 

-- Sem problemas Sheila.

 

-- Estão precisando de uma blusa ai? -- Perguntou ao ver a blusa de Amanda em cima da mesa do consultório. Lá dentro Samantha que, já estava vestida olhou para Amanda que também já estava “quase” vestida, faltava sua blusa. Elas riram alto, e Sheila não pôde deixar de rir também.

 

-- Estamos sim. -- Confirmou Samantha abrindo a porta e pegando a blusa que, Sheila a entregou sorrindo. -- Obrigada.

 

-- De nada, vou fazer o que me pediu. -- Falou saindo.

 

 

Amanda e Samantha chegaram à escola no tempo previsto por Samantha. 

 

-- Mamãe... -- Correu para onde a mãe que, entrava na sala junto com Amanda. Samantha a pegou no colo e a abraçou forte.

 

-- Oi filha, que bom que está bem, me perdoa, eu perdi a hora... 

 

-- Tudo bem, a professora Silvana e a diretora Claudia me fizeram companhia... Oi Amanda.

 

-- Oi gatinha... dá aqui um abraço também.

 

Samantha a colocou no chão, e ela abraçou e beijou Amanda. Só então elas deram atenção a outras duas mulheres na sala.

 

-- Obrigado por cuidarem dela.

 

-- Que nada Drª Samantha, sua filha é um amor e, é nosso dever cuidar de todos os nossos alunos. 

 

-- Agatha é muito inteligente, não dá trabalho nenhum. Além do mais, imprevisto acontecem, sua assistente explicou o que houve.    

 

-- Explicou? -- Perguntou Samantha num impulso sem entender, quando viu já havia falado.

 

-- Sim, você teve que realizar um atendimento de emergência, não?

 

Samantha riu, pensando que Sheila era demais, e que tinha de agradecê-la.

 

-- Sim, isso mesmo, por isso não vim no horário. 

 

-- Tudo bem. -- Falou e desviou o olhar para Amanda, que estava um pouco atrás com Agatha. Samantha percebeu.

 

-- Ah Desculpa. Essa é Amanda... uma amiga. -- Não soube direito como apresenta-la, pois não sabia sua opinião quanto a isso. 

 

Amanda aproximou-se. -- Oi.

 

-- Amanda essas são: Silvana professora de matemática da Agatha e Claudia a diretora da escola. 

 

-- Prazer Amanda.

 

-- Oi tudo bem?

 

-- Tudo. -- Responde sorrindo.

 

-- Bem, obrigada por tudo... Nós já vamos indo.

 

-- Que nada... qualquer coisa estamos à disposição.

 

-- Tudo bem, tchau para vocês.

 

-- Tchau.

 

-- Tchau.

 

Elas saíram com Agatha falando como tinha sido a manhã.

 

-- Mãe podemos almoçar no restaurante? 

 

-- Filha, eu não avisei a Cida, ela fez o almoço. -- Disse olhando a filha pelo espelho retrovisor. 

 

-- Ah é... então vamos pra casa mesmo.

 

-- Você ainda não lanchou nada hoje? 

 

-- Comi. No café da manhã, o lanche da escola no intervalo, e quando sai e você não estava me esperando à professora Silvana comprou um lanche para mim.

 

-- Hum... E ainda está com fome?

 

-- Não muito, mas quero almoçar com vocês.

 

-- Será um prazer tê-la em nossa companhia senhorita Agatha Christine de Amélia Cooper Linhares.

 

Agatha riu, gostava quando a mãe a chamava assim. -- Que bom.

 

-- Lindo nome você tem mocinha. -- Disse Amanda olhando para ela.

 

-- Obrigada, também acho, o da mamãe também é muito bonito. Mãe diz o seu completo para Amanda, ela vai gostar.

 

-- Filha é quase igual ao seu. 

 

-- Fala Sam, agora fiquei curiosa. 

 

-- Tudo bem... -- Suspirou. -- Samantha Christine de Amélia Cooper Linhares. 

 

-- Samantha Christine...Também gostei.     

 

-- Amanda se você lembrar da sua vida, você vai embora? Vai deixar a gente? -- Quis saber, Agatha. 

 

Amanda olhou para Samantha a procura de uma ajuda, Samantha a olhou também sem saber o que dizer, desviou o olhar para frente, pois estava dirigindo. Amanda observou Agatha, que esperava pacientemente a resposta.

 

-- Não meu anjo, eu não vou embora, gosto de você, da sua mãe. Talvez eu tenha só que resolver algumas coisas, detalhes, mas não vou embora, está bem?

 

Agatha abriu um sorriso. -- Uhum... Também gosto de você. 

 

-- Chegamos mocinha. -- Falou Samantha estacionado o carro em sua vaga no estacionamento. Elas subiram entre sorrisos para a cobertura do condomínio.

 

-- Mãe a senhora ainda vai voltar para o hospital? -- Perguntou assim que entraram em casa.

 

-- Vou sim filha, tenho que trabalhar. -- Pronunciou a olhando.

 

-- Hum... eu vou banhar. -- Disse Agatha já subindo para o quarto.

 

-- Filha, não esquece que você tem aula de natação, às quatro, a Susan vai te levar hoje. 

 

-- Tá mãe, quando estiver na hora vou me arrumar e esperar a tia Susan. -- Continuou seu percurso.  

 

Samantha olhou para Amanda, que estava a seu lado e sorriu. -- Você está divina, vestida nessa roupa, com esse corpo, com esse olhar, essa boca. -- Samantha, cada vez mais se aproximava e diminuía a altura da voz. -- Linda! -- Proferiu num sussurro com seus lábios próximos ao de Amanda já a envolvendo com os braços. Amanda riu boba e a puxou com as duas mãos em sua nuca, para um beijo, um beijo calmo, mas não menos cobiçado.

 

-- Vamos subir? Preciso de um banho. – Samantha falou baixo.

 

-- Vamos, eu também preciso. -- Concordou.

 

-- Toma banho comigo? -- Samantha sugeriu com um sorriso provocante. 

 

-- Sam...

 

-- Vai, não custa nada... -- Pediu fazendo uma cara suplicante. 

 

Amanda riu. -- Está bem, mas é só banho, você tem que almoçar e voltar para o hospital.

 

Samantha riu contente e a beijou rápido a puxando para subirem, pois tinha planos para o banho delas. Ao chegarem no quarto, Samantha a puxou para mais um beijo já começando a tirar a blusa que Amanda usava. 

 

-- Amor... -- Pronunciou Amanda ao ver ela fazer isso.

 

-- Você vai ter que tirar a roupa para tomar banho não é?

 

-- Sim, mas...

 

-- Então, estou tirando pra você. -- Samantha a interrompeu já beijando a parte do colo desnudo, tirou a blusa e a jogou para o lado, Amanda já suspirava aos toques de Samantha em seu corpo e aos leves beijos e ch*padas em seu colo. Samantha desceu as mãos para o botão e zíper da calça dela e foi baixando demoradamente dando beijos em cada parte que descobria, arrancando suspiros cada vez mais intensos da mulher a sua frente. Depois de despi-la, Samantha afastou-se para olha-la melhor e sorriu.

 

-- Sexy! -- Pronunciou observando Amanda somente de sutiã e calcinha de renda na cor vermelha e ainda com a sandália. Amanda sorriu e a chamou com o dedo indicador. Samantha aproximou-se e foi beijada de uma forma sexy, ardente, apaixonada. Amanda começou a despi-la também, primeiro tirou sua camisa beijando entre os seios e abdômen da morena, depois desceu para sua calça, foi baixando devagar, arranhando levemente com as unhas as pernas de Samantha, enquanto dava leves beijos, Samantha suspirava de olhos fechados a cada toque de Amanda, retirou os saltos, para que Amanda retirasse por completo sua calça. Amanda aproveitou e tirou o seu também, subindo de volta, distribuído beijo pelas coxas, abdômen, seios ainda cobertos pelo sutiã preto que Samantha usava, e subiu para um beijo demorado em seus lábios. Samantha a apertava contra si, a beijando com avidez, sendo retribuída por Amanda com a mesma magnitude. 

 

-- Você me deixa louca. -- Disse Samantha ofegante. 

 

-- Você também me deixa assim. 

 

Samantha a beijou ardentemente, possessivamente a apertando em seu corpo em busca de mais contato, e Amanda correspondia com ardor, soltando pela primeira fez gemidos baixinhos que, excitavam cada vez mais Samantha, elas se separaram para respirar. Samantha a pegou no colo fazendo-a com que rodeasse sua cintura com as pernas, e se dirigiu para o banheiro entre um beijo e outro, ao entrarem no box, Samantha encostou Amanda na parede fria do azulejo ainda com ela em seu colo, começou a explorar o pescoço dela com leves mordidas e conduzindo uma das mãos tirando o sutiã e o deixando cair no chão, desceu os lábios para os seios e começou a explora-los com vontade. Amanda rebol*va lentamente e gemia com a cabeça pendida para trás e os olhos fechado. Samantha a olhou e a puxou para mais um beijo. Amanda aproveitou esse momento e conduziu suas mãos tirando o sutiã que Samantha usava o jogando para um canto qualquer, gem*u ao sentir seus seios tocando os dela, sentindo a pele macia e quente de desejo e amor... Samantha desgrudou do beijo.

 

-- Segura. -- Samantha ordenou ofegante, Amanda logo entendeu e pois as duas mãos em volta do pescoço dela. Samantha a encostou na parede novamente e com a mão direita afastou a calcinha para o lado e penetrou com facilidade a cavidade quente e úmida de Amanda, começando um vai e vem ritmado enquanto com a boca ch*pava os seios revezando entre um e outro. Amanda gemia agora, mais alto, e rebol*va cada vez mais rápido sobre a mão e os dois dedos dentro dela. 

 

-- Mais...

 

Samantha aumentou as estocadas e também o número de dedos, colocando mais um dentro dela. Amanda gem*u alto de prazer e a puxou para um beijo, goz*ndo delicioso, derramando seu liquido nos dedos de sua amada, seu corpo todo tremia em espasmos, não conseguia sentir suas pernas direito, sorriu, estava mole. 

 

Samantha também gozou só de senti-la goz* em sua mão, em lhe proporcionar tanto prazer, recebia também, em satisfação de faze-la feliz, nunca tinha acontecido isso com nenhuma outra mulher, só com Amanda... Ambas estavam suadas e ofegantes, e ao ver Amanda rir, riu também retirando seus dedos de dentro dela os levando a boca e solvendo o gozo ali presente, adorava fazer isso e Amanda também adorava vê-la fazer, era muito sexy e excitante a cena.  

 

 

-- Eu amo ver você fazendo isso. -- Disse Amanda já mais recuperada. 

 

Samantha sorriu. -- Eu amo sentir seu gosto... Eu amo você.

 

-- Eu também te amo. 

 

Samantha a pôs no chão e a beijou delicadamente a abraçando e ainda no beijo ligou o chuveiro e as duas sentiram a água cair sobre seus corpos suados. 

 

-- Sam! -- Reclamou Amanda, pois não esperava. 

 

Samantha riu. -- Tem medo de água?

 

-- Claro que não, só me assustei. 

 

-- Boba, vem cá. -- A puxou para mais um beijo já a encostando na parede. 

 

-- Amor... temos que tomar banho... humm. -- Gem*u Amanda.

 

Samantha ch*pava seus seios bebendo a água que caia sobre eles. Amanda segurava nos cabelos se Samantha com a mão direita e a esquerda deslizava sobre a parede. Samantha desceu os lábios para a barriga dela e suas mãos a apertava sobre a região da cintura, logo descendo e conduzindo a calcinha de Amanda para baixo, Amanda a ajudou tirar subindo os pés ainda sem abrir os olhos aproveitando o contado dos beijos que Samantha distribuía ao redor de seu sex* já latente de desejo, ansiando ser tocado novamente.    

 

-- Sam... -- Protestou ao perceber que Samantha a torturava. Samantha a olhou e viu que estava de olhos fechados e com uma carinha linda de desejo, não se fez de rogada, ajoelhou-se, pegou a perna esquerda de Amanda e levantou pondo sobre seu ombro direito e começou lambendo os grandes lábios, logo passou a ch*pa-los e a dar algumas mordidas leves. Amanda já delirante de vontade, pousou sua mão na cabeça dela e forçou contra seu sex* com força, Samantha riu e só então   abocanhando o sex* dela com vontade, ch*pando o clit*ris e a penetrando, às vezes com a língua, sentindo a água misturar-se com o liquido da mulher que amava, suas mãos repousavam sobre o bumbum de Amanda a apertando contra sua boca. Amanda rebol*va e gemia com o prazer que seu amor lhe proporcionava, estava quase chegado ao ápice, sentia-se sem forças, levou as mãos para os ombros de Samantha e segurou, ou tentou, pois ao chegar ao gozo, até as forças delas falharam, fazendo com que seu corpo descesse um pouco, sendo amparado no percurso por Samantha, que a segurou firme, ainda aproveitando o gozo dela, bebendo-o até a última gota. Amanda descansava amparada por Samantha. 

 

-- Sobe aqui. -- Pediu Amanda. Samantha a obedeceu ficando de pé a sua frente. Amanda riu e a puxou para uma beijo, onde pode sentir o próprio gosto nos lábios da mulher maior. 

 

-- Vamos banhar. -- Sugeriu Samantha.

 

-- Ah não! Eu ainda nem amei você. -- Disse fazendo bico, Samantha riu. 

 

-- Desculpa amor, mas ainda tenho que voltar para o hospital. -- Disse ressentida. --Mas quando eu voltar você pode me amar a vontade, e eu também posso beijar, ch*par e amar esse corpinho inteiro que você tem. -- Disse maliciosamente. 

 

-- Está bem, mas não demora. 

 

-- Juro que não. -- Disse e a beijou.

 

Depois disso elas banharam, somente banharam mesmo, pois Samantha tinha coisas a resolver no hospital. Saíram do banheiro de roupão, Samantha foi para seu closet arrumar-se e Amanda para o seu quarto fazer o mesmo, combinando de encontrarem-se na cozinha para o almoço. 

 

-- Boa tarde Cida. -- Falou Samantha entrando na cozinha e vendo Cida distraída fazendo um crochê.

 

-- Ah, boa tarde Samantha. -- Falou sem o “Dona” guardando o seu crochê em uma sacola. 

 

-- Cida cadê a Agatha?

 

-- Está dormindo, dormiu sem almoçar.

 

-- Tudo bem, mas faça ela comer alguma coisa antes de sair para a natação daqui a pouco. -- Disse sentando-se a mesa e logo vendo Amanda entrar e sentar-se a seu lado. 

 

-- Oi Cida. 

 

-- Oi. -- Respondeu as olhando, Samantha as servia e ambas estavam com os cabelos molhados, era raro ver Samantha com os cabelos assim. 

 

-- Cida como foi com sua filha? -- Perguntou Samantha a olhando.

 

-- Foi tudo ótimo, nós nos entendemos, já está tudo bem. 

 

-- Fico feliz. 

 

-- Qual a idade de seus filhos Cida? -- Samantha estava mesmo interessada em saber mais da vida de sua secretaria e agora mais nova amiga. Cida riu, era estranho, mas tentaria levar com naturalidade. 

 

-- Minha filha mais velha se chama Laila e tem vinte e um anos, a do meio você já sabe é a Mônica com dezessete e o mais novo é o Michael com doze.

 

-- Hum... -- Disse lembrando da Laila, a estagiaria. -- Eles tem um diferença considerável nas idades. -- Disse Samantha observando.  

 

-- Sim, Laila e Mônica foram planejadas o Michael não, mas é meu caçulinha querido.

 

-- Entendo. -- Disse rindo.

 

-- Sua filha, a Laila, trabalha?

 

-- Está fazendo um estágio, e faz faculdade.

 

-- Qual?

 

-- Medicina. -- respondeu sorrindo.

 

-- Serio? Então... tu tá de brincadeira? -- Disse lembrando novamente de Laila, com quem teve uma conversa pela manhã. -- Cida, sua filha é a mesma do grupo de estagiários do hospital? Os que ganharam as bolsas de estágio? -- Samantha estava deveras surpresa. Cida riu do jeito dela.

 

-- Sim, a Laila que está estagiando no seu hospital é a minha filha. -- Confirmou.

 

-- Gente... Por que não me falou? 

 

-- Porque não achei necessário e você também não tinha perguntado. E também tanto eu quanto ela, não queríamos que fosse beneficiada por nenhum motivo, por eu trabalhar aqui e tudo mais.  

 

-- Cida você realmente é uma caixinha de surpresas. -- Disse, avaliando as palavras de Cida.

 

Tanto Cida quanto Amanda riram do jeito de Samantha ante a notícia.

 

-- É ela também não me disse nada. -- Continuou Samantha. 

 

-- Posso perguntar como ela está se saindo? -- Perguntou Cida.

 

-- Claro que pode Cida, sua filha é uma garota inteligente, esperta, atenta, será uma excelente médica, tenho certeza, foi a única que passou no meu primeiro teste. -- Respondeu Samantha contente. Cida abriu um sorriso feliz pela filha. 

 

-- Ah que bom, sempre soube que ela se sairia bem.  

 

-- E a Mônica, já sabe qual vestibular fazer? -- Dessa vez quem perguntou foi Amanda.

 

-- Já sim, quer fazer Engenharia mecânica.   

 

-- Olha... me parece bom, e a cara dela. -- Disse Samantha após limpar os lábios com o guardanapo. 

 

-- É sim, está botando quente nos estudos, quer passar na primeira tentativa.

 

-- Bem, é isso mesmo... -- Olhou para Amanda que também já tinha terminado. -- Vou subir e terminar de me arrumar, vem comigo?

 

-- Claro. 

 

Elas subiram e Samantha foi direto para o banheiro escovar os dentes, saiu logo em seguida e foi para frente do espelho com o secador na mão e quando foi começar a secar os cabelos Amanda se ofereceu para secar para ela. 

 

-- Espera, vou ter que sentar. -- Disse Samantha já sentando-se na cama e ligando o aparelho na tomada. 

 

Amanda logo terminou o serviço e Samantha foi fazer sua maquiagem, fez uma básica, pois estava com pressa, ao terminar pegou sua bolsa e olhou a hora no relógio de pulso, que marcavam três e vinte. 

 

-- Ah Sheila vai me encher o saco. 

 

-- Porque? -- Perguntou Amanda curiosa. 

 

-- Vou atrasar uns dez minutos, tenho uma reunião com os fornecedores de próteses de silicone as três e meia e pense num povo chato, mas é a melhor do mercado.

 

-- Então vai logo amor. -- Falou Amanda aproximando-se dela e fazendo um carinho em seu rosto. Samantha suspirou. 

 

-- Não tem jeito né? 

 

Amanda riu e a beijou. -- Não, vou te esperar. 

 

-- Vai ficar bem sozinha?

 

-- Não vou ficar sozinha, tem a Cida, não se preocupe.

 

-- Tudo bem, vou indo. 

 

-- Vai com Deus. 

 

-- Fique com ele. -- Disse e a beijou rápido, precisava mesmo ir.

 

Amanda a acompanhou até a porta e esperou ela pegar o elevador só então a fechou. 

 

-- Cida? -- Chamou alto pela outra mulher. 

 

-- Oi.   

 

-- A Agatha já acordou?

 

-- Já sim, está se arrumando. 

 

-- Vou lá. -- Disse e subiu, encontrando Agatha sentada na cama, mexendo em sua mochila. -- Já está pronta?

 

-- Já sim, só estou arrumando minha roupa de natação. 

 

-- Que bom. -- Falou Amanda sentando ao lado dela na cama.

 

-- Vamos comigo?

 

-- Não sei, e a Cida?

 

-- Ela deixa sim.

 

-- Não falo por isso, ela vai ficar sozinha se eu for.

 

-- Ela sempre fica só quando eu vou pra aula de natação, ela não se importa, mas se ela quiser pode ir também com a gente.

 

-- Vamos lá ver com ela então?

 

-- Vamos. -- Disse pegando sua mochila e elas desceram para falarem com Cida.

 

-- Não se preocupe com isso, eu fico sozinha sempre que ela vai para a aula, fico fazendo meu crochê e outras coisas da casa. -- Cida explicou depois de dizer que não iria com elas. 

 

-- Sendo assim, eu vou.

 

-- Legal. -- Comemorou, e logo ouviram a campainha tocar. -- Tia Susan chegou. – Foi correndo abrir a porta.   

 

-- Oi gatinha. -- Disse Susan abraçando e beijando a afilhada. -- Pronta?

 

-- Já sim, a Amanda vai com a gente. 

 

-- Será bem-vinda. -- Disse a cumprimentando com um beijo no rosto e dando um oi para Cida que chegava a sala. -- Então vamos?

 

-- Ela não almoçou e só comeu uma maçã. -- Observou Cida. Susan fitou a afilhada.

 

-- Agatha, sabe que tem que comer direito né? 

 

-- Sei, mas não estou com fome... ainda. -- Disse olhando para Susan meio receosa. 

 

-- Tudo bem, depois vemos isso. Vamos?

 

-- Vamos.

 

Elas saíram e logo chegaram na garagem, entraram no carro, e após todas confortavelmente sentadas, Susan saiu com o carro. Amanda estava ao lado de Susan no banco da frente e Agatha no banco de trás. Elas não perceberam, mas um carro as seguia discretamente. 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 9 - Capítulo 9:
Lea
Lea

Em: 07/10/2021

O médico estipido vai fazer merda!!!!!

É muito amor gente!!!!!!!!!!

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rhina
rhina

Em: 07/07/2020

 

Imagina ter uma amiga que cuida da sua filha como se fosse dela?????

Susan é assim..... Isso é maravilhoso. Íntimo. Especial

Rhina

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Manubella
Manubella

Em: 27/06/2020

Gente como não tinha lido antes, essa história é de tirar o fôlego em todos os sentidos. 🥰🥰

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 15/07/2017

No Review

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rhina
rhina

Em: 13/01/2017

 

Mulheres insaciáveis. ....

Lindas demais juntas....e a força do amor delas é contagiante.

Quem será que a está seguindo......

Muito bom

rhina

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Maria Flor
Maria Flor

Em: 08/09/2015

Opa!!!!

Olha o suspense aí!!!

Adorei o final desse capítulo. E continuo curiosa sobre "Amanda" :(


Resposta do autor:

kkkk

O suspense rolou solto né!? 

Já descobristes né!!?? *-*

Vamo que Vamo...

Beijão...

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