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As Cores do Paraíso por Vandinha

Ver comentários: 5

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Palavras: 1920
Acessos: 5055   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 48

As Cores do Paraíso - Capítulo 48

 

 

Sexta-feira.

 

Quando Larissa entrou na cozinha, todos já estavam na mesa tomando o café da manhã.

-- Bom dia! Acordaram cedo hoje -- ainda sonolenta, espreguiçou-se esfregando as mãos nos olhos.

-- Beijinho de bom dia, amor - Gabriela fez biquinho para receber os carinhos da ruiva - levantei em silêncio para não te acordar. Queria que você dormisse um pouco mais hoje.

-- Consciência pesada é sua safada? Quase não me deixou dormir essa noite. Agora estou em frangalhos -- Mesmo cansada, falava com muito bom humor e simpatia.

-- Por favor, respeitem os cabelos branquísssssimos do seu Klaus - Marcelo encostou a cabeça no ombro do alemão e fez um bico - Dá um sorriso senhor Klaus quero tirar uma selfie.

-- O que é isso rapaz, olha o respeito - Klaus se irritou, levantando-se bravo e se encostou no balcão de pia.

-- Vô, o Marcelo tá bolinando o senhor. Abre o olho - falou séria e piscou para Larissa - Quer geleia, amor?

-- Passa aí, vida - fez uma careta fofa para Gabriela e estendeu o braço - O leite também.

-- Não tenho nada contra os homossexuais, mas isso já é demais. Daqui a pouco estarão me chamando de bichona alemoa de Pomerode. Aonde já se viu ficar fazendo essas safadezas? - Saiu em direção a sala com Mauricio atrás dele.

-- Mas selfie é.... - o rapaz gaguejava tentado se explicar inutilmente. Enquanto Klaus caminhava rápido à sua frente.

As duas sorriram se divertindo com a situação.

-- Esses dois discutem o dia inteiro, parecem crianças.

-- É falta de ter o que fazer. Depois do casamento, levamos o seu avô para a casa das suas mães, lá ele vai poder acompanhar as obras do condomínio e se distrair um pouco.

-- Você tem razão. Preso dentro de um apartamento qualquer um fica de mau humor. Confesso que não vejo a hora de voltar para a praia do Encanto -- jogou a cabeça para trás, olhando primeiramente para o teto depois para Larissa - Aquele lugar é a minha fonte de inspiração. Inspira-me...tranquilidade, paz, amor, natureza e liberdade.

-- Eu também estou ansiosa em ir morar no Encanto. Vai ser maravilhoso abrir a janela, fechar os olhos e respirar o ar puro da manhã, sentir a brisa do mar acariciando o meu rosto - por alguns segundos Larissa viajou em seus pensamentos, mas se sobressaltou quando acordou para a realidade - Preciso me apressar. Quero passar na construtora e deixar tudo pronto -- Larissa abraçou Gabriela e lhe deu um beijo no rosto --Seremos muito felizes. Eu, você e o nosso miauzinho.

-- Eu, você cinco filhos, dez cachorros... - a loira cantou sorrindo.

-- Mais um filho e você terá um time de vôlei - Larissa divertia-se imensamente falando sobre filhos.

-- Não amor, me contento com o time de futebol de salão mesmo.

-- Ficaria o dia inteiro aqui, conversando com você sobre filhos..., mas não posso, tenho muitas coisas a resolver - jogou um beijo e saiu rebol*ndo faceira.

 

Gabriela ficou olhando para Larissa enquanto ela se afastava toda animada em direção a sala. O frio na barriga e o medo que as coisas não saíssem como planejado era inevitável e compreensível. O que a garota não entendia era essa sensação ruim. Era como se uma grande mão apertasse seu peito, em seguida vem uma sensação bem esquisita de opressão. Queria se livrar dela, mas não conseguia. O coração batia mais rápido ou então sentia uma apreensão. Medo do futuro? Quase como se descesse de uma montanha russa.... Aquele friozinho na barriga terrível. Angustia? Mas porquê? Sentia necessidade, quase obsessão, em descobrir o porquê desse sentimento sem motivo ou causa aparente.

 

 

No Fórum da cidade.

 

Fernanda estava na fila, esperando para passar pela porta-giratória do prédio do Fórum, sentiu um toquezinho leve em seu ombro. Quando ela se virou reconheceu que era Célia, a advogada contratada por Djalma para defende-lo no tribunal.

-- Olá Célia. Como está? - Segurou a sua pasta contra o corpo e olhou séria para a colega de profissão.

-- Estou bem - sorriu, lendo nos olhos de Fernanda qual seria a sua próxima pergunta - Já sei... A quantas anda o caso Djalma?

-- Exatamente. O que foi decidido? - Perguntou já fazendo ideia qual seria a resposta que ela daria.

-- Ele teve a liberdade provisória concedida pelo Tribunal de Justiça pela suposta prática de tentativa de homicídio contra a sua amiga.

-- Eu logo imaginei - falou conformada - O passado dele é muito limpo.

-- Muito mesmo. Aleguei que a influência religiosa afetou o seu estado emocional e o juiz aceitou.

-- Espero que ele não cause mais problemas, ao menos até o julgamento.

-- Acredito que não. Ele me parece bem consciente sobre tudo o que fez - Célia colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha e ajeitou os óculos sobre o nariz - E a sua cliente? Já tem a data do julgamento marcado?

-- Ainda não. Mas estamos muito confiantes. Ainda mais agora que o senador Davi se prontificou a depor a favor.

-- Então boa sorte, esperamos que tudo termine bem e que nossos clientes retornem as suas vidas em paz.

-- Será o melhor para todos.

Se despediram com dois beijinhos no rosto e cada uma seguiu o seu caminho.

 

 

No apartamento, os funcionários da transportadora retiravam a última caixa de telas do ateliê e levaram para o caminhão.

Mauricio fechou a porta e encostou-se nela.

-- Espero que não sobre nenhuma tela para vocês mandarem de volta.

A loira abriu os braços e fechou os olhos.

-- Deus te ouça, Marcelo Mauricio.

O rapaz olhou para os lados procurando por algo.

-- Aonde será que está o alemão ranzinza?

-- Deve estar assistindo algum capítulo inédito do Chaves. Ele adora.

-- Vou lá incomodar ele - disse piscando o olho com cara de sapeca e correndo em direção a sala de televisão.

 

Gabriela foi para o ateliê e se trancou lá.... Afinal, precisava ficar um pouco sozinha para tentar acalmar a mente, acalmar os pensamentos e os sentimentos, para permitir que seu Eu Superior, deixe a alma falar. Esse é o primeiro passo para começar a entrar em sintonia com Munique, ser de luz que ela acredita e confia.

 

-- Olá Gabriela! Nossos ânimos têm andado muito agitados, não é mesmo? Quando será que teremos paz?

-- Nossos dias estão agitados devidos ao casamento, Munique, e quanto a paz...  Estamos vivendo um momento maravilhoso, de felicidade plena.

-- Gabriela, sabemos, por meio da Revelação Espírita, que o Espírito, pela necessidade de progredir, renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo de novo relação com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes haja feito.

-- Existem grupos de espíritos que se mantém unidos por muitos e muitos séculos já que nascem e morrem sempre formando uma mesma família. Com isto estes espíritos se ajudam no processo de evolução dos demais. Não é assim? - Gabriela ajeitou-se confortavelmente na poltrona.

-- Isso mesmo. Que razões explicam as profundas diferenças existentes entre dois irmãos, que nascem num mesmo lar e recebem a mesma educação, sendo que um, desde as primeiras manifestações instintivas, demonstra uma docilidade e bondade inatas, enquanto o outro dá mostras de profunda maldade, a se externar nos mínimos gestos, no convívio familiar, no gosto de atormentar os animais, na rebeldia para com os professores, na tendência para o furto, ainda que, a princípio, de pequenos objetos, na irritação crônica, na inclinação à mágoa e à vingança, na sensualidade, enfim, numa imensidade de ações que preocupam e só levam desgosto aos pais?

-- Munique, meu anjo de luz, você está me deixando preocupada -- a loirinha sentia que Munique a estava preparando para alguma situação ruim -- Não estou entendendo a sua mensagem.

-- Chegamos no momento crítico da história de vocês. Constitui a inclinação ao crime o fruto da anterior escolha do Espírito pelo mal e da sua permanência nesse caminho, através de diversas encarnações...

-- Espera... entendi direito? O nosso filho? -- Gabriela se desesperou -- Por quantas vidas ainda teremos que passar por isso até que finalmente encontremos a paz?

-- Quando o espírito, no exercício do livre-arbítrio, prefere o caminho da rebeldia e da autossuficiência, caindo assim em "círculos desarmônicos" e aí se conservando atrasado, por séculos, e até por milênios inteiros.

-- Seria tão mais fácil se os guias e anjos dissessem exatamente o que fazer e quando fazê-lo, em linguagem simples e claras.

-- Não posso fazer isso porque não posso interferir no seu livre-arbítrio. Independentemente de quão clara ou urgente seja a mensagem, você deve fazer a escolha de agir de acordo com ela através do exercício do livre-arbítrio.

-- Então quer dizer que eu e Larissa poderemos perder o nosso filho, assim como perdemos das outras vezes?

-- Não esqueça que das outra vezes você não ouvia o seu anjo.

Gabriela sorriu um pouco mais tranquila. Confiava em Munique e em tudo que ela lhe falava ao coração.

-- Gabriela, vai chegar o dia em que, o Espírito, cansado de praticar o crime, será visitado pelo remorso e pelo arrependimento. É quando, depois de ter sofrido as consequências de seus vícios e delitos através de reencarnações miseráveis, onde também recebe o esclarecimento dos Espíritos elevados que o tutelam, na Terra e no Plano Espiritual, compreenderá que sua felicidade será diretamente proporcional aos esforços que fizer em prol da felicidade dos outros.

Tenha pensamentos de simpatia e de amor para com os nossos irmãos que se recuperam! Muitos são chamados criminosos, mas, em verdade, foram doentes. Sofriam desequilíbrios da alma, que se encravavam lhe no ser, quais moléstias ocultas.

-- Não sei se conseguirei passar por tudo isso novamente, Munique. Não sei se conseguirei perdoar novamente.

-- Lutemos contra o crime, mas amparemos o infeliz que se enredou nas suas malhas, como outrora fomos ajudados. Jesus confia em nossa fraternidade legítima, e por isso permite que na sociedade terrena haja criminosos. Enfermos graves da alma, todos nós fomos ontem! .... Não esqueça nunca disso.

Alguém bateu à porta, e Gabriela assustou-se. A batida se repetiu, mas ela continuou imóvel. Parecia perdida em seu próprio mundo e ao mesmo tempo alerta a qualquer movimento ou ruído ao seu redor.

-- Gabi, amor sou eu...

Assim que ouviu a voz da ruiva, levantou-se e abriu a porta o mais depressa que pode, deparou-se com ela sorrindo, segurando uma garrafa de champanhe em uma mão e duas taças na outra.

-- Prevendo que as nossas próximas horas serão de intensa agitação e não teremos privacidade em momento algum.... Decidi comemorar com o meu amorzinho aqui no ateliê mesmo -- entregou a garrafa para a garota -- Você estoura. Sou péssima nisso.

-- Então vamos brindar -- ela estourou a champanhe e serviu as taças -- Ao nosso amor de almas.

Elas tocaram suas taças e tomaram a champanhe sem deixarem de se olhar.

-- Ao nosso amor de almas -- Larissa tomou mais um gole de champanhe, o sorriso radiante ainda estampado no rosto.

 

 

"Cada encarnação é como se fosse um atalho nas estradas da ascensão. Por este motivo o ser humano deve amar a sua existência de lutas e de amarguras temporárias, porquanto ela significa uma bênção divina, quase um perdão de Deus." (Emmanuel)

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 48 - Capítulo 48:
lucy
lucy

Em: 25/01/2016

Já sinto tempestade se aproximando.......

Bjs mega.conto hiper legal

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Lekanto
Lekanto

Em: 06/10/2015

"Amor de almas". Que belo! 

Antevejo que ainda teremos muitas lutas para essas duas. Mas acredito que o amor que as une, seja capaz se superar todas as agruras da vida. 

Fique bem. 


Resposta do autor:

"Almas que se encontram jamais se sentirão sozinhas porquanto entenderão, por si só, a infinita necessidade que têm uma da outra para toda a eternidade... Lindo né, diria perfeito!

O amor supera tudo, com certeza Lekanto. Bjs meu anjo. Até.

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 05/10/2015

O que será que vai acontecer com o filho delas? Espero que elas consiguam agora ter e continuar junto da criança.

Torcendo para que tudo de certo.

Bjs


Resposta do autor:

Te garanto que teremos muitas emoções nos próximos capítulos. Tristezas e alegrias. Bjã minha querida. Até.

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patty-321
patty-321

Em: 05/10/2015

Bom. Confesso q nao entendi muito bem esaa conversa entre a munique e a loirinha. Elas terão muitas dificuldades c o filho?

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patty-321
patty-321

Em: 05/10/2015

Bom. Confesso q nao entendi muito bem esaa conversa entre a munique e a loirinha. Elas terão muitas dificuldades c o filho?
Resposta do autor:

É complicado mesmo Patty. A própria Gabriela não entendeu muito bem a mensagem de Munique. O que posso te adiantar é que: Em todas as outras vidas Gabriela e Larissa não conseguiram realizar o sonho de ficarem com o filho. Geralmente um parente era quem interrompia o sonho delas. Lembra da história do pai da Gabriela roubando a criança recem nascida e entregando para a adoção? Ela morreu triste e sozinha. O espírito que está buscando elevação pode reencarnar infinitas vezes, não somente como parente, mas também como amigo, um vizinho, um simples conhecido. Foi esse o alerta de Munique e será esse o desafio das duas mãezinhas. Espero ter sido clara. Bjã querida. Até.

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