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  • Capítulo 12 - A Fúria da Estagiária

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Srta Matsuzaki por EmiAlfena

Ver comentários: 2

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Palavras: 1755
Acessos: 181   |  Postado em: 30/11/2025

Capítulo 12 - A Fúria da Estagiária

Em cada dia que ambas se ajudavam com a investigação, Mizuki tinha cada vez mais certeza de que a mente de Ana era brilhante e que ela poderia voar alto se tivesse tido acesso a uma educação de ponta como a oferecida em seu país de origem. Por vezes, Ana via coisas nos dados que nem mesmo a própria Vice-Presidente do grupo Kodama, com toda a sua experiência, havia notado. Era uma percepção aguçada, quase intuitiva, que fascinava Mizuki.

Nas reuniões durante o dia, especialmente aquelas que aconteciam no setor em que Ana trabalhava, ambas tentavam constantemente evitar a troca de olhares. Era um jogo sutil de desvio de olhares e uma tentativa de manter a compostura profissional em um ambiente que exigia seriedade. No entanto, em uma manhã, quando Lucrécia se levantou para apresentar seus números, vestindo um conjunto verde neon que parecia brilhar no ambiente, Mizuki se lembrou de uma brincadeira interna que Ana havia feito, uma memória que a fez sorrir.

A lembrança remeteu a um período em que  a cumplicidade entre elas começava a florescer, uma noite de trabalho, em que elas estavam trabalhando até tarde:

— Hinata, could you please give me the “lucrécia”? (Hinata, poderia me passar a “lucrécia”) —  Disse a jovem, já sorrindo, um brilho divertido nos olhos.

Mizuki a olhou com uma fisionomia de quem não havia compreendido, a expressão confusa. Ana riu suavemente, e repetiu o pedido, um pouco mais clara.

— Hinata, “lucrécia” is right in front of you. (Hinata, “lucrécia” está bem na sua frente)  — Disse, apontando para uma caneta marca-texto verde neon vibrante sobre a mesa.

Assim que compreendeu que se tratava de uma brincadeira, um código secreto entre elas sobre as cores berrantes de Lucrécia, ambas caíram na risada, formando um som que quebrou a seriedade da noite e as conectou ainda mais.

De volta à reunião, a imagem da caneta verde neon se misturou à visão de Lucrécia em seu conjunto vibrante. Os olhares de Ana e Mizuki acabaram se cruzando, uma faísca de reconhecimento e uma lembrança compartilhada surgindo inconscientemente. As duas, sem conseguir segurar, deixaram escapar um risinho discreto. Todos os olhares que sempre observavam a Diretora com uma reverência quase absoluta ficaram confusos com o sorriso repentino. Os funcionários desconheciam o real motivo que levou a chefe mil por cento profissional a demonstrar algo tão humano em público pela primeira vez na história da filial. Jorge, o Supervisor, olhou para seus colegas e sorriu maliciosamente, como se ali estivesse uma zoação pronta em sua cabeça para mais tarde, com aquela cena seria o novo combustível para suas piadas.

“Ah droga, já imagino no que isso vai dar”, pensou Ana, o riso morrendo em seus lábios, com a apreensão tomando conta.

—xxx—

O clima no setor de Controladoria, Análise e Processamento havia se tornado insuportável para Ana. As risadas frouxas e os comentários maliciosos sobre Hinata, ou "a japa" como a chamavam, eram uma constante. Naquele dia, a paciência de Ana foi testada ao limite. Na hora do almoço, no refeitório barulhento, Ana presenciou brincadeiras de mau gosto e provocações como sempre, porém, desta vez, as piadas atingiram um novo patamar de desrespeito.

— Tô achando a japa mais de boa ultimamente, Raul — disse Jorge, com um sorriso afetado e descarado, enquanto eles almoçavam, com a voz alta o suficiente para Ana ouvir.

— Hahaha, olha como a minha cara fica ainda mais estranha quando eu fico rindo sem motivos. Mano, eu juro que aquela mulher não bate bem da cabeça não. — continuou Raul, imitando Hinata de forma ridícula, suas gargalhadas ecoando pelo refeitório.

Ana tentava ignorar, o garfo mexendo a comida em seu prato sem apetite, mas cada palavra era uma agulhada em sua alma. Ela sentia um nó na garganta, um calor subindo pelas bochechas, o sangue fervendo em suas veias. A voz de Jorge se tornou mais alta, e ele gesticulou de forma grotesca, simulando uma risada boba, enquanto Raul soltava uma gargalhada escandalosa. 

O sangue de Ana subiu à cabeça. Não era apenas sobre Hinata, era sobre a injustiça, o desrespeito sem um limite, a forma como desvalorizavam todo o esforço da Diretora e, indiretamente, o seu próprio esforço em ajudar Hinata. A paciência de Ana, já esgotada pelas noites de trabalho, pelas humilhações diárias e pela solidão de sua dedicação quase solitária, finalmente se rompeu.

— CALA A BOCA, JORGE! — disse Ana, sua voz ecoando como um trovão inesperado que fez todos na mesa pararem de rir e se virarem para ela, surpresos com a intromissão da jovem, assim como seu tom de voz, que naquele momento era tudo menos o de uma estagiária submissa.

— Tá me mandando calar a boca, estagiáriazinha? Tá pensando que é quem? Deve estar de TPM, galera. Essas mulheres são tudo histéricas e com uns parafusos a menos. — Jorge retrucou, o rosto contorcido de raiva e desprezo, tentando diminuir Ana com comentários misóginos.

Vendo que todos estavam rindo, ela explodiu ainda mais. Levantou-se abruptamente da cadeira, o som arrastado rompendo o burburinho de risadas que voltaram a surgir, mais contidas, mas ainda presentes. Seu corpo tremia, não de frio, mas de uma fúria contida que agora extravasava sem controle.

— Estou falando sério, pare de fazer piadas com a senhorita Matsuzaki. — Ana vociferou, sua voz embargada pela emoção, mas firme na convicção.

Todos na mesa ficaram em silêncio absoluto. As risadas cessaram abruptamente, substituídas por expressões de choque e descrença em seus rostos. Ninguém esperava aquela explosão da estagiária, que sempre foi vista como calada e submissa. Jorge, com o queixo caído, encarava Ana, a fúria em seu olhar crescendo a cada segundo, prometendo vingança.

— Nhe nhe nhe, blá blá blá, senhorita… Quem usa essa palavra "senhorita"? Não viaja, estagiária, ninguém te chamou na conversa, então fica na sua antes que “alguém” derrube sem querer o seu almoço na sua cabeça. Ou pior que isso, eu e meus colegas aqui poderíamos dar uma passadinha no RH para comunicar o mau comportamento da estagiária, não é, galera? — Jorge ameaçou, sua voz carregada de veneno e um sorriso cruel nos lábios.

Com seus olhos enchendo de água, Ana sentiu a humilhação apertar seu peito. Achou mais sensato recuar, a sabedoria momentânea superando sua raiva. Antes que começasse a chorar na frente de todos, em um misto de frustração e dor, saiu apressada do refeitório, deixando para trás o olhar gélido de Jorge e as risadas abafadas dos colegas.

“O que está acontecendo comigo? Se eu continuar agindo assim vou acabar sendo demitida”. Ainda que ela realmente pudesse ser demitida, Ana não sentia arrependimento por ter defendido Hinata.

—xxx—

O trabalho que fazia durante o dia, apesar de gostar bastante da essência das tarefas, já não vinha trazendo mais tanta alegria para Ana. Fazia com que ela se sentisse a cada dia mais sobrecarregada, e isso nem era por causa da quantidade de demandas, mas sim pelas “brincadeiras” e zoações constantes dos seus colegas de setor, que transformavam o ambiente em um inferno diário. Sua única alegria e o que a mantinha motivada para continuar aguentando tudo aquilo era saber que, após o expediente torturante, ela iria trabalhar com Hinata durante algumas horas em um refúgio de paz e produtividade.

O ar condicionado da sala da Diretora estava trabalhando a cada dia num nível mais intenso, como se quisesse congelar o próprio tempo. Inconscientemente, ou talvez de forma subconsciente, Mizuki, após perceber o quanto a pele de Ana estava arrepiada,  pegou a colcha fina que decorava sua poltrona. Com um movimento suave e quase natural, sentou-se ao lado da estagiária e, como se fosse um hábito já estabelecido, desta vez dividiu a manta com a jovem. Ana, que a observava com atenção como sempre, sorriu um pouco, sentindo-se envergonhada, mas também confortada pela proximidade.

Mizuki bocejava mais do que o normal naquela noite, os olhos pesados de cansaço. Tentou apoiar a cabeça primeiro no encosto do sofá, o que acabou tirando a manta das costas de Ana, mas rapidamente, com um cuidado instintivo, a colocou de volta. Tentou apoiar sua cabeça com as mãos e depois até tentou apoiar no ombro de Ana, buscando uma posição mais confortável. Ana, percebendo o cansaço extremo da chefe, acabou indicando, com um gesto suave, para que a Diretora repousasse sua cabeça em seu colo. A essa altura, ela não argumentou, apenas seguiu a instrução, sentia-se exausta e precisava desesperadamente de alguns minutos de descanso. Os olhos de Mizuki estavam cada vez mais pesados até que sentiu Ana acariciando seu cabelo, um toque leve e reconfortante, e esse foi o empurrão que faltava para que ela adormecesse, embalada pelo carinho.

Algumas horas se passaram até que Mizuki despertasse com dores no ombro, resultado de dormir na mesma posição. Abriu os olhos e olhou para cima, e viu que o relógio do escritório marcava meia-noite. Escutou o som baixo e ritmado da respiração de Ana, que também acabou adormecendo, a cabeça de forma desajeitada no encosto de trás do sofá, vencida pelo cansaço.

“Isso vai deixá-la com dores no pescoço”, Mizuki pensou, uma preocupação surgindo como rugas em seu rosto.

Ela se sentou com cuidado, para não acordar Ana, e antes de chamá-la de volta do seu mundo de sonhos, decidiu admirar um pouco mais a jovem enquanto dormia. Riu suavemente quando Ana, em uma de suas respirações, roncou alto, pensou que aquele havia sido um som inesperado e ao mesmo tempo adorável. Mizuki acariciou a bochecha de Ana, sentindo a maciez da pele. Ela desejou beijar aqueles lábios, o desejo crescendo em seu peito. Tal pensamento já havia passado em sua mente, e vinha se repetindo com mais frequência, tornando-se cada vez mais difícil de ignorar. Balançou a cabeça, tentando afastar a ideia, como fez das outras vezes, porém o desejo estava aumentando com uma força quase incontrolável. 

Mizuki afastou uma mecha do cabelo da jovem, revelando seu pescoço que segurava a todo custo sua cabeça, apesar do mal jeito, pensamentos mais intensos invadiram a mente da japonesa. Ainda que fossem só pensamentos e ideias em sua mente, seu coração começou a acelerar enquanto sentia o cheiro suave do perfume de Ana e sussurrou em seu ouvido, um segredo compartilhado apenas com o ar:

— Koishichatta mitai……Ana-san.  (Acho que me apaixonei… Ana.)

Ainda que desejasse dizer seus reais sentimentos quando ela estivesse acordada, achou melhor guardá-los para si. Pelo menos por enquanto. O momento, embora íntimo, era o escritório, e as barreiras profissionais ainda existiam.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

E ai galera, tudo bem com vocês?


Ownnnn, parece que tem alguém apaixonada hein?


É nesse clima super fofinho que eu queria deixar um aviso importante pra vocês. Teremos um calendário de postagens para o mes de Dezembro .... Então é Natal.....


Lá no Insta @emi_alfena vou deixar nosso calendário para não perderem nenhuma atualização dessa história. E "quem avisa amigo é! Vai rolar muita coisa nesses próximos capítulos com a Ana e a Hinata.


Então, uma ótima semana pra vcs.


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Comentários para 13 - Capítulo 12 - A Fúria da Estagiária:
Jsilva
Jsilva

Em: 30/11/2025

Aí q CAPS fofinho s2 amei!!!! Gente quando q a Ana vai meter o loko e mandar a real sobre essa corja de cobras para a mizuki? Eu tô anciosa pra ver quem das 2 vai da o primeiro passo  .

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 30/11/2025

Apesar desse clima fofinho entre elas, da raiva esse ambiente tóxico com esse ``colegas`` de trabalho, não vejo a hora desse Jorge levar a pior 

Responder

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