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  • Capítulo 11 - Além do Profissional

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Srta Matsuzaki por EmiAlfena

Ver comentários: 4

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Palavras: 2018
Acessos: 223   |  Postado em: 29/11/2025

Notas iniciais:

 

Capítulo 11 - Além do Profissional

O final de semana pareceu interminável, e Mizuki, em sua nova casa, não conseguia encontrar algo que realmente preenchesse seu tempo. Tentou se exercitar em sua academia particular recém-montada, tentou ler alguns livros em seu escritório, treinar seu português com videoaulas que achava na internet, tentou organizar os poucos pertences que já haviam chegado, mas no fim, tudo o que ela pensava era no beijo que recebeu em seu rosto na noite anterior e no tempo agradável que havia passado na companhia de Ana.

“O que está acontecendo comigo? Talvez eu devesse me afastar, porém o lógico a se fazer é continuar tendo a ajuda dela… Gosto mais desse país quando estou perto dela e talvez ela faça com que eu não me sinta tão sozinha. E nem é por eu estar do outro lado do mundo, longe daqueles que eu chamo de família, tenho que admitir que ela faz com que eu me sinta diferente da forma com que eu cresci. Posso estar equivocada, mas sinto que  posso ser eu mesma.”

Mizuki se sentia assim desde muito nova, uma solidão constante que a acompanhava como uma sombra. Nunca conheceu sua mãe, que havia falecido no parto em que ela e seu irmão haviam nascido. Seu irmão, apesar de não ser o primogênito por pouco mais de um minuto, era tudo para o seu pai, um herdeiro incontestável. Apesar de gêmeos, os dois se viam em raras ocasiões, mas seu irmão sempre foi um jovem doce e amável, e tudo o que Mizuki conhecia de amor, de afeto genuíno, era o que havia conhecido da convivência esporádica com ele.

Desde que havia vindo a trabalho para o Brasil, Mizuki notava que, mesmo se esforçando ao máximo para ser aceita e se integrar, todos mantinham distância dela, como se ela tivesse vindo de outro planeta ou carregasse alguma doença contagiosa, imaginava que o principal motivo para isso era a barreira dos idiomas. Ana, no entanto, é diferente. Desde o primeiro momento que conversou com a jovem, ainda que tímida, Mizuki achava a estagiária meiga e gentil, uma ilha de receptividade em um mar de formalidade e frieza.

“Eu poderia pegar o número dela.” O pensamento surgiu, quase como um sussurro em sua mente.

Imediatamente, Mizuki sentiu-se super empolgada com a ideia de conversar com Ana fora do local de trabalho. Pegou seu notebook e, com um toque de ousadia, acessou o sistema de Recursos Humanos. Estava violando centenas de regras de ética de trabalho, era um ato impensável para a rígida Mizuki, mas tentou não pensar muito nisso, a curiosidade e o desejo de conexão superando o senso de dever. No arquivo de Ana, ela viu uma pequena foto da jovem, o sorriso gentil, e seu número de celular. Rapidamente, adicionou o contato em seu celular e em seguida clicou em ‘nova mensagem’.

“Como eu deveria começar?” A pergunta a atormentava.

Hinata Matsuzaki - Oi 

“Só oi? Não, ela poderia bloquear meu contato.”

Hinata Matsuzaki - Oi Ana, tudo bem? Aqui é a Hinata… 

“Não… muito informal…”

Hinata Matsuzaki - Prezada Ana, venho por meio deste contato… 

“Formal demais…”

Hinata Matsuzaki - Ana, gostei muito da noite passada… 

“Ah, mas assim vai parecer que estou apaixonada.”

Esse breve pensamento fez Muzuki sentir suas bochechas corarem levemente, um rubor que se espalhou por seu pescoço. Talvez estivesse de fato. A possibilidade, antes impensável, agora pairava no ar.

“E se eu ligasse pra ela? Poderia começar com oi… mas por que eu ligaria? Estamos em pleno final de semana. Melhor não.”

Se sentindo frustrada e um tanto quanto infantilizada por sua própria indecisão, Mizuki desistiu de seu plano. Decidiu preparar algo para comer, optando por uma refeição simples, e tomar um banho relaxante, buscando afastar a ansiedade. Procurou algo na TV, mas nada prendeu a sua atenção. 

Ela pegou seu celular e lembrou de ter visto alguns funcionários comentando de fotos e vídeos de uma rede social. A mulher, em um lampejo de persistência, decidiu criar um perfil para ela e procurar pela estagiária, o que, surpreendentemente, ela encontrou já na primeira tentativa. Porém, sentiu-se aborrecida novamente por ser um tipo de perfil bloqueado para perfis desconhecidos. 

Sem encontrar uma alternativa e sentindo-se contrariada e até um pouquinho irritada depois de todas as suas tentativas falhas, Mizuki decidiu dormir e esperar o término do fim de semana, mesmo com sentimento de ansiedade sobre a chegada da segunda-feira.

—xxx—

Ainda que Mizuki sentisse que o tempo não passava rápido o suficiente, enfim a segunda-feira havia chegado. O clima naquele país esquentava mais a cada dia, e ela não se sentia mais tão confortável treinando dentro de casa, com o ar-condicionado a todo vapor. Voltou, então, a correr de manhã pela cidade, buscando o frescor do ar livre. Decidiu seguir a rua que levava até a entrada da cidade, mais precisamente até a rodoviária. Ela não pensou muito nos motivos para escolher aquela rota, mas ao não ver quem ela tinha esperança de encontrar descendo do ônibus, Mizuki soube o porquê sentiu vontade de fazer aquele trajeto.

“No que eu estou pensando?” Mizuki repreendeu-se mentalmente, a imagem de Ana persistindo em sua mente.

Mizuki fez o trajeto de volta e se arrumou para ir trabalhar, a rotina de sempre. Como de costume, visitou os setores e participou de reuniões de alinhamento, assegurando que seus funcionários trabalhassem de uma forma adequada. Ao se aproximar do fim do expediente, ela dispensou sua secretária e, antes mesmo que Ana chegasse, começou a analisar os dados, imersa em números e relatórios.

O horário combinado para que a estagiária chegasse para o projeto paralelo seria pouco depois das 17 horas. Algum tempo depois, Mizuki sentiu que a jovem estava atrasada. Uma impaciência crescia em seu peito, misturada a uma preocupação que ela não sabia nomear, pois não havia conseguido passar no setor de C.A.P. naquele dia.

“Onde será que aquela garota se meteu?” O pensamento atravessou sua mente, tingido de uma urgência incomum.

Saiu de forma apressada de sua sala, decidida a ir ao encontro de Ana. Assim que abriu sua porta, Mizuki viu que a jovem estava sentada ao lado da mesa de Lúcia, aguardando pacientemente. Não conseguiu segurar o sorriso que brotou em seu rosto ao ver a jovem estagiária ali sentada, a preocupação se dissipando em um instante.

— What are you waiting? (O que você está esperando?) — Mizuki perguntou, com um tom que beirava a curiosidade.

— Sumimasen… Ah, estava esperando Lúcia para permitir minha entrada. — Ana disse, desculpando-se meio sem jeito, com o rosto um pouco corado.

— Haitte. Não espera Lúcia. You can come into my office whenever you need from now on.  (Entre. Não espere Lúcia. Você pode entrar no meu escritório sempre que precisar a partir de agora.) — Mizuki disse, sua voz um pouco mais suave, deixando a mudança de regra bem clara.

Ana entrou na sala como solicitado por sua chefe, pensando sobre o que Hinata tinha acabado de dizer.

“Quer dizer então que agora eu posso entrar na sala da diretora geral, é? Hum, parece que estou ficando importante.” O pensamento a fez sorrir.

A Diretora pediu para que ela puxasse uma cadeira e se sentasse ao seu lado para que iniciassem os trabalhos. Ana, a princípio, sentiu-se distraída devido a toda essa proximidade com a mulher em sua frente. Ouvindo enquanto ela explicava o que seria feito sentiu o cheiro suave de seu perfume, um aroma que já a inebriava a tempos, mas tentou afastar esses pensamentos para que conseguisse focar no trabalho que deveria ser feito.

Apesar de não transparecer, o coração de Mizuki estava acelerado naquele momento, ela observava como Ana estava concentrada no trabalho e podia ver a curva elegante de seu pescoço quando a jovem prendeu parte de seu cabelo enquanto mexia no notebook em sua frente. Mizuki também tentou não deixar esses pensamentos tirarem seu foco, mesmo que se sentisse muito feliz com a presença de Ana ali.

—xxx—

Com o passar dos dias, ambas se tornaram mais próximas. Ana começou a se sentir cada vez mais à vontade na presença de sua chefe, a formalidade inicial se desfazendo enquanto a convivência ia se tornando um momento de conforto mútuo. Trabalhavam todos os dias e a cada dia que passava estavam mais entrosadas, alternando entre momentos de conversa e momentos de silêncio, porém, não era um silêncio daqueles que incomodavam, mas sim um silêncio de cumplicidade. A troca de olhares entre as duas também havia se tornado mais constante, mesmo nos momentos em que estavam em público, no refeitório ou em reuniões, ainda que elas tentassem disfarçar, um jogo sutil de olhares furtivos e sorrisos contidos se instalava no ambiente sempre que elas o dividiam.

Mizuki, que ficava observando Ana sempre que tinha oportunidade, sentia sempre um sorriso surgindo em seu rosto. Os típicos sorrisos de quem estava se apaixonando, aqueles que também apareciam sempre que recebia uma mensagem da estagiária em seu celular, não importando se ela estava descansando em sua casa ou em uma reunião importante. A forma com que Mizuki observava Ana a todo o momento possível, era o mesmo que a jovem fazia com sua chefe, uma admiração mútua que florescia entre elas.

Em uma das noites em que estavam trabalhando, Ana sentiu um pouco de frio graças ao ar condicionado super potente da sala. Aproveitou que estava na poltrona e se enrolou em uma fina manta bege, feita de linha, ainda que a presença da manta fosse mais decorativa do que funcional. Não era grossa o suficiente para aquecê-la por completo, mas seria o bastante para amenizar todo o frio que sentia.

Enquanto ela estava ali com o pequeno cobertor, viu sua chefe a observando enquanto sorria, um sorriso caloroso que a incentivou. Com um pulo, Ana mudou-se da poltrona e sentou ao lado dela no sofá, colocando o cobertor ao redor dos seus ombros.

— Eu divido com você Hinata. — disse, sorrindo, até que olhou sua chefe nos olhos. E percebeu algo novo naquele olhar, uma intensidade que a fez questionar: seria um olhar apaixonado ou a estagiária estaria imaginando coisas? Um clima denso surgiu entre elas, e Ana olhou para os olhos e depois para os lábios da mulher em sua frente, elas estavam tão próximas naquele instante, a respiração de uma quase tocando a outra.

"Eu devo estar viajando, mas queria muito que não fosse só a minha imaginação" Ana pensou, o desejo pairando em sua mente.

Ana engoliu em seco com o desejo que vinha aumentando a cada respiração. Ela mordeu seu lábio inferior, buscando forças para conter o que estava sentindo, uma chama crescendo em seu interior. Mizuki a observava com uma atenção genuína, mas franziu o rosto ao ver a jovem mordendo seu lábio. Sentindo o perfume suave de Ana, ali daquela forma tão perto fez com que seus pensamentos ficassem ligeiramente nublados, em uma névoa de desejo. Ela ergueu sua mão e a colocou no rosto de Ana, seu polegar deslizou suavemente pelos lábios da moça.

— Don't do that, you'll just hurt yourself. (Não faça isso, você só vai se machucar.) — Mizuki disse baixinho, perto do ouvido de Ana, sua voz saia como um sussurro. A jovem obedeceu, assentindo com a cabeça, e a essa altura, Ana já não sentia frio algum, apenas o calor da proximidade. — This is much better now, isn't it? (Isso está muito melhor agora, não é?) — Mizuki perguntou, com seu polegar ainda nos lábios da estagiária.

Ainda que o desejo pela jovem estivesse tomando conta de Mizuki naquele momento, elas estavam no escritório durante a noite, e beijá-la agora faria com que a Diretora estivesse sendo profissionalmente inapropriada, quebrando todas as barreiras éticas que sempre prezou. Mas enquanto ela enfrentava um dilema ético em sua mente, ouviu o som de um celular vibrando e ao se virar viu que tratava-se do celular de Ana, e no visor Mizuki viu de relance o nome ‘mãe’, aquele era um lembrete da existência do mundo exterior que as tirou daquele momento de intimidade, então com um suspiro, ela se afastou.


Fim do capítulo

Notas finais:

Bom dia! Boa tarde! Boa Noite! 


Como vocês estão?


Eita que hoje foi quase hein?!?


Pessoal que me segue no Insta @emi_alfena 


ando meio sumida, correria da rotina tá tenso mas por aqui vamos seguindo com as postagens sempre nos fins  de semana, trazendo atualizações dessa história que eu sei que estão curtindo acompanhar.


ENTÃO respirem fundo que amanhã tem mais kkk


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Comentários para 12 - Capítulo 11 - Além do Profissional:
HelOliveira
HelOliveira

Em: 30/11/2025

Quase foiiii.....mas adorei esse quase...


EmiAlfena

EmiAlfena Em: 30/11/2025 Autora da história
O quase não deixou kkkkk


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Dessinha
Dessinha

Em: 30/11/2025

Ah Que coisa mais fofinha!! Adorei ???? 


EmiAlfena

EmiAlfena Em: 30/11/2025 Autora da história
S2 S2


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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 29/11/2025

Eita q foi na trave . Gente o q foi isso? A Japa ta querendo heim .. de sala gélida a Hot. ????????????  alguém perdeu  a calcinha hoje  só não sabemos quem  kkkkkk amandoo.. anciosa pro próximo. 

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Jsilva
Jsilva

Em: 29/11/2025

Eita q foi na trave . Gente o q foi isso? A Japa ta querendo heim .. de sala gélida a Hot. ????????????  alguém perdeu  a calcinha hoje  só não sabemos quem  kkkkkk amandoo.. anciosa pro próximo. 


EmiAlfena

EmiAlfena Em: 29/11/2025 Autora da história
Ela tá querendo msm kkkk


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