Capitulo 21
Fedra ficou parada a olhar para o telefone, as lágrimas a caírem sem qualquer resistência. No seu peito uma mistura de dor e culpa, de impotência e ternura. Sentiu-se tentada a ligar de novo, explicar tudo, a intolerância da tia, o término com José Carlos, o caos da semana e da sua vida, mas concluiu que qualquer coisa que dissesse, pareceria defesa.
Encostou a cabeça no sofá, o corpo exausto e o coração em frangalhos. Não sabia o que fazer, nem por onde começar...ou recomeçar.
-Ela não quis me ouvir...não quis...aaaaaahhhh.
***
Sabrina caminhava pela casa às escuras. Queria apagar o que tinha dito, recuar no tempo, desfazer aquele nó que lhe sufocava. Mas as palavras continuavam a ecoar na sua mente, até nas paredes da sua casa. Chorava por si, pela repetição, por ter acreditado que pudesse ser diferente. O sarcasmo já não a protegia, apenas ecoava. Deixou-se cair no sofá, o peito a doer. Entre lágrimas, percebeu que gostava de Fedra muito mais do que seria sensato admitir.
***
O dia amanheceu sem que Fedra tivesse pregado o olho. Não tinha a menor condição de enfrentar o escritório e olhares curiosos sobre sua figura devastada. Ainda tentando digerir o que tinha acontecido, não conseguiu comer direito. Sua cabeça procurava uma razão para aquele pesadelo todo ter desabado sobre a sua cabeça.
Seu reflexo no espelho era de uma pessoa muito mais velha, olheiras profundas, olhar opaco, rosto tenso. Lembrou do tom descontrolado de Sabrina e sentiu um nó no estômago. Ruminando, murmurou em voz baixa:
-Ela só pode estar doida...completamente doida.
Era mais fácil assim, reduzir tudo a um surto, uma fragilidade qualquer. Convencer-se de que Sabrina não passava de apenas mais um problema para resolver, e que a paixão avassaladora não passara de mais um erro de percurso, fruto de carências e dores ainda vivas.
No inicio da tarde, mergulhou com fúria no trabalho, respondendo emails, fazendo relatórios, dando atenção ao que realmente importava.
À noite, o silêncio era bem mais difícil de gerir, mas fingia que não era. Era o preço da lucidez e de alguma forma, parecia-lhe justo.
***
Sabrina se arrastava pelos dias, como uma alma sem propósito. A explosão de raiva deixou-lhe o corpo pesado, o coração apertado, a mente em alvoroço. Pensou em ligar para Fedra várias vezes, para imediatamente desistir. A mágoa ainda gritava alto e não conseguiria agir diferente, melhor permanecer quieta.
Decidiu marcar uma sessão extra de terapia ou colapsaria.
***
A terapeuta escutava em silêncio, olhar tranquilo, o corpo ligeiramente inclinado para a frente.
-Eu estraguei tudo. - Disse Sabrina sem fazer qualquer preambulo.
-O que aconteceu?
-Disse-lhe coisas horríveis, coisas que nem sinto de verdade. - Passou a mão pelo rosto. - Mas eu estava...estava cansada de não saber o que somos. Sempre a meio caminho de tudo. Ela tem alguém, sempre teve e mesmo assim...
Fez uma pausa longa.
-Mesmo assim eu acreditei. - Baixou o tom de voz.
-Acreditou em quê?
Sabrina suspirou e pareceu organizar as ideias.
-Acreditei que o que tínhamos era mais forte...que ela poderia decidir por mim.
-Decidir o quê?
-Ficar! - Disse como se a palavra pesasse uma tonelada.
-E quem disse que ela não ficou? - Perguntou a terapeuta num tom suave.
Sabrina encarou-a confusa.
-Ah se tivesses visto as fotos dela no evento...o casal perfeito, sintonia pura. A Lúcia fez questão de mostrar-me...
-A mesma Lúcia que já te provocou desconfortos em outros momentos?
-Sim...mas eu vi com os meus olhos, eles juntos e felizes.
-E o que sentiste?
-Raiva, vergonha, desgosto...muita vergonha da minha ingenuidade...ainda mais que sou escaldada...
A terapeuta cruzou as mãos sobre o colo.
-Sabrina, quando te referes à Fedra, há medo, raiva, mas também há amor.
Sabrina remeteu-se ao silêncio.
-O que sentes, verdadeiramente?
Sabrina respirou profundamente, esfregando uma mão na outra.
-Que gosto dela muito mais do que achava. Não quero, mas gosto. Que esse sentimento me faz bem e mal na mesma proporção. Que o meu corpo a reconhece antes da cabeça decidir...
A terapeuta sorriu levemente.
-Isso é o que sentes, agora o que vais fazer com isso, é outra conversa.
-Ela não fala comigo. Outro dia liguei, mesmo sem saber o que dizer, eu liguei...queria ouvir a voz dela, o riso...o silêncio partilhado, mas ela não me atendeu...
-Talvez porque também esteja magoada.
-Mas eu tentei...
-Às vezes não é o momento de tentar consertar e sim o momento de entender o que precisa ser consertado.
Sabrina ficou parada olhando fixamente para a terapeuta.
-E se for tarde demais?
-Não é uma questão de tempo, Sabrina. É uma questão de clareza e aos poucos ela vai se formando aí no teu coração.
***
Nos dias seguintes, ainda que sem nenhuma decisão consciente, Sabrina passou a acordar mais cedo. Corria na praia, se alongava e depois do banho, e ainda antes do café, escrevia no seu bloco de notas. A escrita tinha o poder de lhe acalmar a mente e de certa forma, organizar o sentir. Escrevia notas soltas, aprendizados da terapia, memórias e muitas perguntas. Não tinha noticias de Fedra, mas pela primeira vez em muito tempo, estava mais focada em se ouvir. Concluiu que já não era apenas a dor de perdê-la, mas o medo de se perder de novo em alguém.
***
Na Praia, Glória tentava entender o lado de Fedra naquele imbróglio, mas dela nem sinal. Sabia que ela estava atordoada, sem tempo, a viver no automático, entre relatórios e reuniões. Mas, também sabia que quando ela se fechava em excesso, era porque alguma coisa dentro dela tinha cedido. Precisava vê-la e foi com essa clareza que tentou marcar mais um café. Para seu espanto, Fedra aceitou.
Encontraram-se num café discreto perto do trabalho das duas. Fedra chegou pontual, como sempre, e tentou disfarçar o semblante cansado com um sorriso.
-Estás com um ar péssimo. - Disse Glória sem rodeios, pousando a chávena.
-Obrigada, era exatamente o que eu precisava ouvir. - Soltou um riso seco.
-Sabes que não é crítica e sim preocupação. Desde o evento maravilhoso organizado por ti, nunca mais te vi. A Sabrina é outra que anda desaparecida, mas ela já sabemos como é...e tu, estás com esse semblante pesado. O que aconteceu?
Fedra desviou o olhar para a rua, onde o transito passava lento, indiferente.
-Aconteceu o que tinha de acontecer. Eu devia ter mais juízo...
-Não digas isso. O que vocês têm não é comum, eu vejo...
-Vias - Interrompeu Fedra. - O que tínhamos...
Fez-se silêncio. O barulho das chávenas misturava-se com o som abafado das conversas à volta.
-A tua amiga misteriosa e complexa mostrou a que veio...- o tom era de desdém, mas o olhar de puro sofrimento.
Glória manteve-se calada.
-Eu não sei onde estava com a cabeça, Glória. - A voz soou baixa, quase um desabafo. - Tenho uma mãe com uma certa idade que nunca entenderia essa relação, uma filha que ainda que muito jovem e com a mente aberta, passa a vida a me perguntar quando apareço com um namorado que me mereça. E como se não bastasse, ainda tem a tia Adélia, a baluarte da família, que me viu com a Sabrina em Rui Vaz...
-Ela viu? - Gloria ergueu as sobrancelhas.
-Viu! E não foi nada simpática. Disse-me coisas que nunca pensei ouvir de alguém tão próximo. Disse que o câncer não me matou, mas comeu-me o juízo e a decência. - Fez uma curta pausa. - Nem sei como ela ainda não contou isso à minha mãe, a mais pessoas da família. Ela é a guardiã dos bons costumes. - Ironizou.
Gloria respirou fundo, visivelmente tocada.
-Isso é cruel, Fedra.
-É! - assentiu. - E ainda tive que lidar com o fim da minha relação com o José Carlos, que era sim uma merd*, mas não me causava grandes sobressaltos. Era simples...previsível. A Sabrina...- suspirou. - A Sabrina é o posto de tudo isso. É intensa, mimada, descontrolada. Eu não posso viver assim. Não posso! Ela nem me deixou falar, passou por cima de mim como um trator, cheia de certezas, a disparar palavras que ainda ecoam na minha cabeça.
Glória manteve-se calada por alguns segundos, a olhar para ela com serenidade.
-Fedra, a Sabrina é intensa...complicada. Sabes que ela está a tentar curar muita coisa...
-Ela que vá ao consultório, não sou terapeuta. - Ironizou.
-Ela já viveu algo parecido...com uma mulher hétero. Deixou marcas profundas. Talvez tenha reagido mal por medo de reviver tudo.
- E achas que eu não tenho medo? Acha que é fácil para mim? Uma vida inteira a acreditar que sabia quem era e de repente aparece alguém que vira tudo do avesso. - Suspirou amarga.
-A Sabrina é intensa sim, e ela sente muito...sente-te a ti. Talvez o problema seja esse, sentir demais...eu sei que é difícil...
-Não sabes. Tu não sabes! - interrompeu com raiva. - Mesmo com medo eu mergulhei, fui sincera. E ela...preferiu me julgar sem me ouvir e fugiu...
-Fedra, o que sentes pela Sabrina?
Fedra ficou imóvel. Os olhos brilharam intensamente e ela rapidamente piscou na tentativa de conter a emoção.
-Não interessa o que sinto. - Disse por fim com a voz embargada. - O que está em jogo é a minha paz e isso é inegociável.
Glória respirou fundo sem refutar. Sabia que Fedra queria defender-se. Não insistiu mais naquele assunto. Limitou-se a estender-lhe a mão sobre a mesa.
E foi assim, de mãos entrelaçadas e em silêncio que permaneceram até o café arrefecer.
***
O tempo corria num ritmo lento e Sabrina conseguia encontrar sentido apenas no trabalho. Seguia firme na terapia e nas práticas em busca de equilíbrio, mas o vazio teimava em assombrá-la nas noites duras em seu apartamento.
Estava concentrada no computador quando ouviu passos que indicavam que Lúcia se aproximava. Suspirou e colocou-se em alerta.
-Vim avisar-te que o trabalho por aqui vai aumentar. Conseguimos o projeto da UAD. - Sorriu triunfante. - Belo trabalho de equipa.
Sabrina ergueu a cabeça e sorriu de volta enquanto pensava que quase parara a própria vida para concluir a apresentação à UAD.
-Que tal uma comemoração? - sugeriu num tom inocente. - Um jantar maravilhoso, só nós duas. O que me dizes?
Sabrina hesitou. Já não passavam despercebidas as investidas disfarçadas de Lúcia, as frases dúbias, os toques leves que pareciam acidentais. Não sabia ao certo o que ela pretendia, mas incomodava.
Mas Lúcia continuou a insistir, sempre no tom certo.
-Eu sei que as coisas não estão fáceis e sei que gostavas dela. Eu também teria o coração em frangalhos...
Sabrina encarou-a surpresa com a franqueza, mas permaneceu em silêncio.
-Eu só não quero que te deixes destruir por alguém que...talvez nunca tenha estado verdadeiramente contigo.
A frase ficou a ecoar. Havia doçura na voz de Lúcia, mas o olhar era outro, um brilho estranho entre pena e posse. Sabrina percebeu e com subtileza, declinou o convite.
-Agradeço Lúcia, mas já tenho compromisso...ah e estou bem, ou se não estou, vou ficar. - Piscou o olho para minimizar o assunto.
-Estás? -o olhar dela endureceu. - Ainda bem. Só quis certificar-me de que não voltas a meter o pé no mesmo buraco.
Sabrina riu. Um riso sem graça, mas consciente de quem já entendia os jogos sem sentido de Lúcia.
***
Ao final da tarde, antes de ir embora, Sabrina passou pelo biombo de Catarina.
-Se já não me procuras, procuro eu.
Riram.
-Exagerada! Estive lá logo cedo. - Sorriu.
-Estou a brincar. Vim me despedir e desejar-te um bom fim de semana.
-Senta aí na borda da mesa, já que o canto da estagiária é um ovo que mal cabe a secretaria dela.
Gargalhadas.
-Ainda estás brigada com a outra musa?
-Hum-hum...e parece que não há mais volta...
-Tentaste?
-Sim...já liguei algumas vezes, mas ela nunca atende...enviei uma mensagem ou outra, bem neutra, apenas para saber se ela está bem...nada.
-Com o tempo ela volta...
-Se não voltar, não era para ser e me convenço de vez que ficar sozinha é minha sina, já que minha pontaria é problemática.
Risos.
-Catarina, às vezes quanto mais lúcida eu fico, mais percebo as armadilhas ao redor...- mudou de assunto.
-Armadilhas?
-A Lúcia...anda muito terna, compreensiva...mas há qualquer coisa que não bate certo.
-Queres mais provas da falta de caráter dessa mulher? Claramente ela te mostrou as fotos da festa da outra musa para te destruir, para vos destruir. Ah, eu esqueço que ela é minha chefe e tua amiga, mas sério, essa mulher não me desce...
Sabrina ficou calada a refletir nas palavras duras de Catarina e que faziam muito sentido.
-O problema não está no que ela diz, é como olha...meu Deus, dá até medo...
Sabrina arregalou os olhos diante da perspicácia daquela menina.
-Conheces a Lúcia há muito tempo?
-Sim...desde o tempo da escola, mas nunca fomos muito próximas...mas eu não tinha muitas amigas na escola, tinha medo de me afeiçoar e depois ter de mudar e perder...mas ela eu conheci já perto dos meus 17 anos e nessa época, eu e o meu pai ficamos mais fixos...
-Podes me chamar de doida, mas eu acho que ela tem sentimentos ambíguos por ti...às vezes ela te olha como quem quer te arrancar a roupa e outras vezes, como quem quer banir-te da face da terra...uma mistura de desejo e inveja...ah sei lá...sei lá...
Sabrina ficou em silêncio. Não era nada que já não tivesse suspeitado, mas ouvir da boca de outra pessoa deu-lhe a confirmação que faltava.
-E digo mais...ela tem inveja da tua liberdade, leveza e inteligência. Eu passo tempo demais perto dela para perceber que se não fosse o teu trabalho, o brilho dela seria bem menor...e me desculpa por dizer essas coisas, Sabrina, provavelmente não é o que precisas ouvir...
-Estás autorizada a dizer tudo o que pensas...às vezes sou um bocado lenta, ou ingénua...tenho medo de causar incomodo nas pessoas...
-E vais permitindo que o incomodo instale-se no teu peito...não senhora.
Sabrina suspirou.
-Obrigada Catarina, às vezes eu me esqueço da tua idade...
Risos.
-É que já vivi muito nos livros. - Piscou o olho.
-E, no entanto, não sabes quem é Saramago. -Brincou Sabrina.
-Achas? Depois do vexame da minha ignorância, fui devorar...tentar, é difícil acompanhar, mas já consigo...um pouco...ah musa, eu leio livros da minha idade...ah se serve de consolo, estou a ler os clássicos Russos...os mais leves e fáceis, claro. - Fez uma careta arrancando risos de Sabrina.
-Não precisas ler clássicos Russos, meu bem, apenas leia.
Risos.
***
Nessa noite, já em casa, Sabrina acendeu uma vela e deixou o telefone longe. O silêncio voltou, mas já não doía tanto. Tinha menos ausência, mais espaço. E lá fora o vento soprava e era como se dissesse o que ela já sabia: que há amores que só se entendem quando o ruído cessa.
***
No apartamento de Fedra, o silêncio desconfortável foi quebrado por uma ligação telefónica. Era a mãe, mas ela não tinha forças para fingir um personagem feliz. Não atendeu. Encostou a cabeça na almofada e encarou o escuro do quarto de olhos abertos. Minutos depois, o silêncio foi novamente interrompido por mais uma chamada. Respirou fundo e atendeu, não era mulher de se entregar à fuga. Não era a mãe. Era a última pessoa com quem gostaria de falar naquele momento.
-Alô! - Atendeu num tom seco.
-Finalmente! Estás a evitar-me?
-Já te disse tudo o que tinha a dizer. - Soltou o ar sem paciência.
-Disseste que querias terminar, mas sem me dar um motivo claro. Acreditei que estivesses naqueles altos e baixos das mulheres e dei-te tempo para reconsiderar.
-Não vejo mais sentido para estarmos juntos...e juntos é querer muito forçar uma situação. Não é tão difícil assim de entender. - Fedra ironizou completamente esgotada.
-É só uma fase confusa, meu bem...mais uma. Sabes que depois da doença ficaste com esses altos e baixos emocionais, mas passa, sempre passa. - O tom paternalista irritante de sempre.
-Não sejas condescendente comigo. - Fedra endureceu a voz.
-Não estou a ser, o que quero que entendas é que já não temos idades para esses rompantes. Funcionámos tão bem juntos.
Silêncio. Fedra sabia que viria mais alguma coisa. José Carlos era esse tipo de pessoa, que provoca desconforto como quem afaga.
-Tu não és mais uma menina, Fedra e sabes que a instabilidade não te favorece. Tens uma filha, uma mãe idosa, um nome profissional...não vais querer abalar os teus alicerces por capricho...crise de meia idade...alguma fantasia passageira... - Cada palavra era dita no tom certo para desestabilizar.
-O que tu chamas de fantasia, eu chamo de vida.
-Vida? - José Carlos soltou um risinho de deboche. - A tua vida é comigo! Eu estive do teu lado quando ninguém mais quis estar. Quem vai querer lidar com os teus dramas? Tua eventual recaída? Teus medos aterrorizantes? - Pausa cruel. - Tu és intensa demais...um fardo, às vezes.
-Um fardo...- A respiração de Fedra falhava.
-Não me entendas mal. Só quero que sejas realista. Eu já te conheço, sei das tuas imperfeições e continuo aqui. Isso devia valer de alguma coisa.
Fedra saiu da cama, a raiva a substituir o choque.
-Sabes o que vale? Nada! - Gritou.
-Fedra, não faças drama. - Retrucou surpreso.
-Tu não estavas lá quando eu quase morri e muito menos quando lutava para sobreviver com dignidade. Estava a minha mãe idosa, a minha filha que na época era apenas uma adolescente. Tu estavas ocupado demais com a tua vida, teus filhos, e a tua imagem. E agora vens me falar de lealdade? - Gritou.
Ele tentou reagir, mas ela não permitiu.
-O que me dizes agora, já ouvi antes. - A voz estava embargada. - Que sou demais, que assusto, que ninguém vai querer alguém como eu. Mas queres saber o que mais dói? É que durante muito tempo eu acreditei.
Desligou com o coração apertado, boca seca e a cabeça pesada. Arremessou o telefone para longe e desabou no chão em lágrimas.
Fim do capítulo
Olá :)
Quem espera sempre alcança, prometo que no capítulo 22, pelo menos rsrsrs, teremos Fedra e Sabrina no mesmo espaço territorial. Prometo! Capítulo já definido, só falta escrever.
Antes de ficarem bravas comigo, fiquem felizes por terem 2 capítulos na semana rsrs.
Abraço e boa leitura.
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HelOliveira
Em: 17/11/2025
Não tem como ficar brava com dois capítulos na semana, obrigada...
Elas no mesmo território já é uma esperança
Lucia e José Carlos acho que já podem sumir em um acidente quem sabe...RS já causaram demais..
Sabrina precisava tudo que a Catarina falou para não testar dúvidas sobre a Lucia
HelOliveira
Em: 17/11/2025
Não tem como ficar brava com dois capítulos na semana, obrigada...
Elas no mesmo território já é uma esperança
Lucia e José Carlos acho que já podem sumir em um acidente quem sabe...RS já causaram demais..
Sabrina precisava tudo que a Catarina falou para não testar dúvidas sobre a Lucia
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mtereza
Em: 17/11/2025
Promessa é dívida viu dona Nadine rsrs.E os vilões da história finalmente mostraram suas faces que duas pessoas nefastas esse José Carlos e essa Lúcia. Espero que nosso casal não demorem esta no mesmo espaço físico e que quando acontecer elas deixem o amor fluir
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mtereza
Em: 17/11/2025
Promessa é dívida viu dona Nadine rsrs.E os vilões da história finalmente mostraram suas faces que duas pessoas nefastas esse José Carlos e essa Lúcia. Espero que nosso casal não demorem esta no mesmo espaço físico e que quando acontecer elas deixem o amor fluir
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NovaAqui
Em: 16/11/2025
Musa, como diria Catarina, obrigada por mais um capítulo
As coisas estão tensas para nossas protagonistas, mas, pelo menos, elas estarão no mesmo espaço territorial no próximo capítulo. Espero que role uma conversa amigável
Que bom que Catarina hablou e hablou tudo que Sabrina precisava ouvir sobre Lúcia.
Agora é esperar esse "encontro", se é que vai ser um encontro
Boa semana, musa
Beijão
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