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  • Capítulo 4 - Um Merecido Descanso

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Srta Matsuzaki por EmiAlfena

Ver comentários: 2

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Palavras: 1785
Acessos: 275   |  Postado em: 08/11/2025

Capítulo 4 - Um Merecido Descanso

Ana chegou em casa naquela noite se sentindo exausta, mas ainda assim super animada por ter vencido seu primeiro dia de trabalho. Depois de enfrentar uma jornada de quatorze horas desde que havia saído de casa naquela manhã, para ela, era como se tivesse vivido dois dias inteiros em apenas um, tamanha havia sido a intensidade das novas experiências.

A casa estava toda silenciosa, imersa na escuridão e no cheiro de terra molhada vindo dos campos. Seus pais e irmãos já haviam ido dormir; como sua família trabalhava na lavoura, acordavam antes do amanhecer e iam para a cama, como eles diziam, “com as galinhas”. Ana sabia que sua rotina seria assim dali em diante: sairia antes do sol nascer e voltaria depois que o sol se pusesse. Ainda que fosse uma rotina sacrificante, estava disposta a encarar qualquer desafio que aparecesse em seu caminho, alimentando a determinação de alcançar uma vida melhor para sua família.

Entrou em casa tentando ao máximo não fazer muito barulho, cada passo era cuidadoso para não acordar ninguém. Despejou suas várias bolsas ali mesmo na mesa rústica da cozinha, cada uma com sua função. Sua bolsa de couro preta era a única que não precisaria ser mexida, já que sua utilidade era apenas para carregar seus itens pessoais como carregador do celular, carteira com documentos e alguns medicamentos caso precisasse. Sua case do notebook também não precisava de revisão, então, quanto a esses, separou-os na cadeira ao seu lado.

Sua bolsa térmica, no entanto, seria uma história diferente. Mesmo que a empresa fornecesse três refeições, Ana precisava carregar alguns lanches para comer durante a "viagem". Afinal, a casa de seus pais ficava a duas cidades de distância de Serra Verde, e o ônibus demorava pelo menos uma hora e meia para ir e mais uma hora e meia para voltar. Além disso, Ana precisava caminhar de casa até a estrada onde o ônibus passava e, depois da rodoviária de Serra Verde, até a empresa, e fazer todo o caminho de volta a pé. 

Ela viu que sua mãe havia deixado um prato com comida, cuidadosamente coberto com um pano de prato xadrez, para que Ana pudesse comer antes de dormir. Um gesto de carinho que aquecia seu coração. Sua mãe sabia que a ‘filhinha’ estava crescendo, mas queria cuidar dela o máximo possível, mesmo com o cansaço da lida diária.

Ana pegou algumas fatias de pão no armário e começou a preparar dois sanduíches com mussarela, separou bananas e um pote com aveia, e outro com um mix de nozes, seus reforços para o dia seguinte. Separou na geladeira uma pequena garrafinha com suco de fruta natural que havia preparado no fim de semana, mas notou que faltavam duas garrafinhas.

“Ah… Adriano, sabia que você ia acabar pegando meu suco”, murmurou para si mesma, um sorriso carinhoso surgindo em seus lábios, mesmo na exaustão.

Com cuidado, Ana terminou de guardar os itens e buscou um garfo para começar a comer a janta que sua mãe havia deixado. Era arroz com feijão e frango, simples, mas reconfortante. Mesmo que estivesse frio, não sentiu a necessidade de esquentar para poder comer; a fome e o cansaço eram maiores. Enquanto saboreava a comida, mesmo tomando cuidado na hora de preparar e guardar os lanches, a jovem escutou sua mãe se aproximando na porta da cozinha, o rangido do assoalho denunciando sua presença.

— Bença mãe, desculpe ter acordado a senhora — Ana disse baixinho, virando-se.

— Deus te abençoe. Oh, minha fia, não preocupa não, a mãe tava acordada ainda — disse a mãe, a voz rouca de sono e preocupação, abraçando a filha com força.

Ana abraçou sua mãe de volta, sentindo o calor e o cheiro familiar de terra e sabão. Continuando a comer, enquanto sua mãe a observava.

— Como que foi seu dia, fia? — perguntou a mãe, alisando os cabelos da filha.

— Ah, mãe, foi tudo bem! Ainda bem que a senhora me mandou levar a roupa do serviço na mochila. Acredita que uma moça deu um encontrão comigo na rodoviária e a gente caiu no chão?!? — Ana contou, um brilho de aventura em seus olhos, apesar do cansaço.

— Nossa, fia, mas esse pessoal de cidade grande é tudo apressado, né? Num sei pra quê isso, viu. Mas ocê machucou, fia? — A preocupação materna era evidente.

— Não, mãe, eu tô bem. Mas a senhora nem acredita que ela é a chefe lá no serviço, e não é nem a minha chefe normal, ela é tipo a chefe da chefe do meu chefe, mãe! — Ana exclamou, os olhos arregalados com a revelação.

— Chefe é? Mas ela devia tomar mais cuidado, isso sim.

— Mas quando eu cheguei na empresa, eu vi que estavam querendo fazer uma festa de boas-vindas pra ela, mas cancelaram. Depois, quando eu estava entregando meus documentos, ela também apareceu lá. Toda séria, sabe? Eu até que tentei dar um oi e perguntar se ela estava bem, se tinha se machucado, mas ela saiu antes que eu dissesse qualquer coisa. Depois que me contaram quem ela era, parece que o antigo chefão daqui foi demitido pelo presidente ontem, e ele mesmo escolheu essa moça pra ficar no lugar. Ela é japonesa, tem uma pele que parece que nunca nem teve uma espinha no rosto. E o cabelo dela é bem lisinho e parece até que deve ser muito macio também — Ana divagou, uma admiração genuína em sua voz.

— Deve ser memo, fia — a mãe murmurou, com um sorriso divertido.

— Ai, depois que eu assinei todos os documentos, eu fui pra sala onde vou trabalhar, mãe, e tem muita gente lá. A Gerente chama Lucrécia e me olhou de cima embaixo, parecia que ela estava me julgando só de olhar.

— Mais num liga pra isso fia, ocê vai pra trabaiá e não pra desfila.

— Conheci o meu supervisor também, o nome dele é Jorge. Não deu pra saber muito sobre ele, acho que eles estavam meio desesperados com a chegada da nova diretora e nem deram muita atenção pra mim. Passei o tempo todo lendo os manuais de como eles fazem o serviço, eles chamam isso de Instrução de Trabalho, ou só IT pra abreviar. São muitos e muitos documentos pra ler.

— Fia, mas ocê vai dar o seu mió como sempre. Vai tirar de letra isso — sua mãe a incentivou, com a fé inabalável que sempre depositava nos filhos.

— Ah, mãe, eu fiquei sabendo que lá eles não acham ruim de pagar hora extra, então se eu precisar trabalhar até mais tarde, eles vão pagar mais ainda.

— Isso é bom, mas num esquece que o último ônibus pra vim pra casa é nove hora da noite, viu, fia. Teu pai num vai conseguir te buscar porque ocê sabe que o carro tá estragado — A mãe dela advertiu, com a preocupação materna de sempre.

— Sim, eu sei, mãe. Vou tomar cuidado pra não perder o ônibus, tá?

— Fia, eu sei que ocê tá animada, mas tá tarde já. Melhor ir dormir — A mãe fez um carinho em seu cabelo.

— Tá bem, mãe. Eu vou terminar de comer e tomar um banho rapidinho antes de deitar. Boa noite pra senhora. Eu já vou indo também.

Ana pegou sua mochila e seguiu para o banheiro. Mesmo que a adrenalina a tivesse mantido alerta durante todo o dia, àquela altura, o cansaço estava levando a melhor. Despiu suas roupas e colocou tudo para lavar, tanto as que usou no trabalho quanto as que estava usando, deixando-as de molho. Olhou no espelho e viu um roxo discreto se formando em seu braço, onde havia batido no chão no momento que caiu pela manhã. Lembrou-se vividamente do incidente.

Assim que sentiu o baque, por instinto, balançou os braços buscando manter o próprio equilíbrio. O problema era que se tratava de alguém menor que ela mesma, e pela velocidade em que estava e a falta de algo em que pudesse apoiar, a gravidade levou a melhor. A mochila que carregava nas costas, com as roupas que levava para usar no trabalho, amorteceu bastante do impacto, mas não impediu que ela batesse o braço no chão.

Agora, embaixo do chuveiro, ela deixou a água morna levar todo o cansaço de seus músculos. Lembrou-se dos olhos da mulher que por alguns segundos estava caída em cima do seu corpo. Sentiu-se feliz por ter amortecido a queda; odiaria ver uma mulher tão linda se machucando. Ana era uma garota bastante amável com todos ao seu redor, quase sempre estava de bom humor, com algumas raras exceções em seu período menstrual.

Sempre sorrindo para as pessoas à sua volta, ela buscava enxergar o melhor em cada um, uma inocência que a tornava especial. Não imaginava que pudesse existir alguém realmente mal no mundo; para ela, o que existiam eram apenas circunstâncias que levavam certa pessoa a agir de determinada forma.

Sentiu suas bochechas corarem ao se lembrar de quando a mulher retirou as folhas de árvore de seu cabelo, um toque inesperado de delicadeza. Terminava seu banho e vestia seu pijama. Agora em seu quarto, ela cuidadosamente colocava as roupas que iria usar no dia seguinte em sua mochila, já organizando sua próxima maratona. Pensou nas roupas elegantes que a mulher vestia na empresa, um terno preto que com certeza deveria ter sido feito sob medida, afinal, ela era uma Diretora e, com certeza, alguém muito importante.

Pensou que, mesmo suas roupas mais elegantes, não chegariam aos pés das roupas daquela mulher. Mas, mesmo assim, ela conseguia notar uma enorme diferença entre a Gerente do seu setor, uma mulher que julgava os outros apenas com o olhar, e a Diretora em quem esbarrou pela manhã. Mesmo tendo percebido que a japonesa observou suas roupas quando caíram perto da rodoviária, Ana não sentiu, em momento nenhum, qualquer resquício de hostilidade em seu olhar. Muito pelo contrário, achou ela uma pessoa muito mais humana e, convenhamos, muito mais linda.

E mais uma vez, a lembrança daquele rosto invadiu os pensamentos de Ana: seus cabelos escuros e lisos que primeiro estavam presos em um rabo de cavalo alto e depois soltos; sua pele impecável, que, mesmo de manhã sob a luz do sol, parecia ter saído de um de seus doramas favoritos. Assim que Ana se deitou, sua lembrança ficou mais clara em sua mente, fixando-se nos lábios da mulher que pedia desculpas em inglês. O contorno de seus lábios a fez corar sob o cobertor, mas também foi o último pensamento consciente que ela teve antes de cair em um sono profundo e merecido.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Tardeee galerinha. Baum aí?

 

Não sei vocês mas eu achei a Dona Maria uma gracinha e vcs?

 

Bora lá no insta prosear?

 

@emi_alfena


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Comentários para 5 - Capítulo 4 - Um Merecido Descanso:
Dessinha
Dessinha

Em: 17/11/2025

Que interessante essa historia!! Muito legal de acompanhar ;) 


EmiAlfena

EmiAlfena Em: 17/11/2025 Autora da história
Fico feliz que está gostando S2


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Jsilva
Jsilva

Em: 08/11/2025

Deu match heim ?????????????? duas guerreiras com foco  em seus objetivos . Ana é  a típica brasileira do interior  ?? imagina a mizuki  na casinha  simples mais com amor? 


EmiAlfena

EmiAlfena Em: 08/11/2025 Autora da história
Imagina só que belezinha ia ser né :]
S2


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