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Entre nos - Sussurros de magia por anifahell e Yennxplict

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Palavras: 2317
Acessos: 43   |  Postado em: 03/11/2025

Sangue Novo, Promessas Velhas

Passaram-se dois dias desde o resgate e elas ainda não tinham colocado o plano de resgatar o corpo de Patricia em prática. Decidiram não fazer nada, por enquanto, afinal, Elisa e Petúnia ainda precisavam de cuidados.

O relógio marcava pouco depois das sete da manhã quando Lia despertou, com um incômodo crescente nas mãos. As rachaduras que haviam surgido desde o feitiço de corrupção da divindade de Elisa estavam mais fundas, a pele agora com um tom estranho entre vermelho e dourado. Pareciam pequenas veias de luz turva, como rachaduras de vidro por onde escorria energia contaminada.


Ela respirou fundo, ignorando o que via e o que sentia, e se levantou, saindo do quarto.


No corredor, cruzou com Elisa, que voltava do banheiro andando com lentidão, mas por conta própria.


— Já podia estar andando sozinha? — Lia perguntou, com um meio sorriso cansado.

— Eu não podia continuar mofando nessa cama… precisava saber se minhas pernas ainda funcionavam. — Elisa respondeu, com uma tentativa de humor.

— Pelo visto, funcionam. — Lia sorriu de canto.

Elisa revirou os olhos com ironia amarga.

— Pelo menos isso… Aquela mulher não me tirou… só me retalhou. Só faltou desenhar o próprio rosto em mim.

Lia respirou fundo, dolorida com a lembrança.

— Eu nunca vou me perdoar por isso ter acontecido com você. — Lia disse, com um tom entre tristeza e fúria contida.

— A culpa não é sua, Lia. 

— É, sim. Eu espero que você me perdoe por tudo isso. Não queria ter trazido essa situação para a sua vida. 

— Nós vamos resolver isso. Juntas. A unica culpada aqui é a Calíope. — Elisa deu um sorriso fraco, mas logo o rancor reapareceu. — Eu apenas odeio essa mulher. Eu mataria ela agora, se tivesse oportunidade. 


Lia se aproximou, segurando a mão de Elisa com carinho, mas também com pesar.

— Desculpa por isso, Elisa. Eu não queria te causar algo assim… Mas eu prometo… Eu não vou deixar ela sair ilesa.

Elisa apertou de leve a mão dela.

— Tudo bem, Lia… Por enquanto, deixa pra lá… Eu tô aqui, já tô melhorando. A Petúnia também. Agora a gente tem que cuidar de você.

Ela olhou diretamente para as marcas nas mãos de Lia.

— Eu sou muito grata pelo que você fez… por você, pela Ísis e pela Ariel. Mas… você mexeu com coisa errada, né? Como a gente resolve isso?


Lia suspirou, desviando o olhar.

— Eu ainda não sei como resolver… mas já estou trabalhando nisso. Não precisa se preocupar.

— Hm… você sabe que vou me preocupar. Mas, me faz um favor? Me traz meu celular e o notebook? Quero aproveitar que tô acordada e resolver umas coisas da empresa.

Lia abriu a boca para protestar, mas logo desistiu. Conhecia Elisa o bastante para saber que seria inútil tentar impedir.


Passou antes no quarto de Petúnia. Ela estava acordada, mas ainda encolhida debaixo do edredom, os olhos vermelhos e a expressão distante.

— Precisa de alguma coisa? — Lia perguntou suavemente.

— Só… só quero dormir mais um pouco. — Petúnia respondeu, sem ânimo.

Lia assentiu com um carinho preocupado. Foi até o outro quarto, pegou o celular e o notebook de Elisa, junto com uma caneca de café, e entregou tudo para ela com um beijo leve na testa.


****

Lia preparou o café da manhã, não era muito fã de comer cedo, mas queria que as outras comessem algo.


Petúnia recusou a refeição e o convite para ir à mesa. Lia insistiu pelo menos no iogurte e, com muita dificuldade, Petúnia deu algumas colheradas antes de largar.

Elisa também comeu pouco, reclamou de dor de cabeça, e Lia, já sem paciência, confiscou os aparelhos eletrônicos de volta.


— Dorme um pouco mais. Depois você briga comigo, se quiser. — Lia disse, deixando-a resmungando no quarto.


Enquanto organizava a louça, a campainha tocou.

Lia foi até a porta. Era um entregador.

A caixa era quadrada, aproximadamente setenta centímetros de altura.


Assinou, agradeceu e levou até a sala.


Ao abrir, as bolinhas de isopor cobriam quase tudo, mas o papel por cima saltou aos olhos:


"O que você procurava finalmente chegou!!
— Calíope ❤️"


O bilhete fez o estômago dela revirar antes mesmo de ver o conteúdo da caixa.

Lia fechou os olhos por um instante. O coração disparando.

Com as mãos tremendo, afastou os isopores.

O corpo da Patrícia estava ali dentro. Dobrado, quebrado, encaixotado como se fosse uma mercadoria qualquer.


Lia cambaleou, dando alguns passos para trás e respirou fundo, tentando manter o controle. 


Nesse momento, Elisa surgiu na sala, curiosa.


Ao ver a caixa aberta, parou na mesma hora.

— Você não precisa ver isso… — Lia disse, tentando fechar a tampa.

— Nem você deveria. — Elisa respondeu com o olhar fixo no horror.

— É a Patrícia? — A voz da Nefilin saiu rouca.

Lia concordou, assentindo com a cabeça, se sentindo fraca demais para falar naquele momento. Foi até a cozinha, beber um copo de água e Elisa a acompanhou. 

— Eu vou cuidar disso, não se preocupe. — Lia falou com a voz firme. 

— Você não deveria ter que lidar com isso…

— Alguém precisa. E a família dela merece pelo menos uma despedida. — Lia tentava parecer forte, mas a culpa lhe corroía cada vez mais e dificultava a tarefa de não deixar transparecer na sua expressão o incômodo. 

Petúnia, ouvindo a movimentação, apareceu na porta. Antes que visse, Lia lançou um feitiço rápido e teleportou a caixa para o porão.

— Eu quero ir pra casa… — Petúnia disse, com uma voz vazia, sem vida.

Lia respirou fundo.

— Claro… Se você estiver se sentindo bem pra isso, eu te levo. Mas… chamei a Dra. Helena pra passar aqui agora de manhã… Ela é psicóloga… e também uma ninfa. Pode te ajudar a lidar com o trauma.

— Não… Não quero falar sobre o que aconteceu. Só quero ir embora.

— Tudo bem. Mas você sai depois de comer alguma coisa. — Elisa interveio, com um copo de café nas mãos.

A muito custo, Petúnia obedeceu.


****

Durante o trajeto, Lia conseguiu convencer Petúnia a passar na psicologa e desviou o caminho direto para o consultório da Dra. Helena.

A primeira conversa foi difícil, cheia de silêncios, mas, ao final, Petúnia concordou em voltar para sessões semanais. 

De volta em casa, Lia mal teve tempo de pousar as chaves. A campainha tocou de novo.


Era Ísis.


Lia a deixou entrar, mas já foi direta.

— Chegou em boa hora… digo… mais ou menos. Tô precisando de ajuda.

— Não é comum você me dizer isso, Lia… — Ísis respondeu com uma expressão estranha.

Elisa, ao sentir a presença dela, desceu até a sala, ainda com passos lentos, mas determinada.

— Ísis… Eu queria te agradecer pessoalmente… pelo que fez por mim. — Elisa disse.

— Que bom que você tá bem, Elisa… Mas o mérito não é meu.

— E você quer se apresentar pra gente… ou a gente já te conhece? — Lia perguntou com os músculos tensos, já tendo certeza que aquela não era a Ísis, mas sem conseguir identificar qual das personalidades era aquela. 

A outra sorriu de um jeito que não era da Ísis.

— Poxa… assim você me magoa. Mas tudo bem… Eu tenho mesmo tentado parecer mais com a “original”… Ela te atrai mais, né? E você sabe que eu quero isso também…

Lia sentiu um arrepio na espinha.

— Oráculo… — Lia disse, sentindo os músculos enrijecerem, temendo que ela falasse sobre a tarde no sofá. 

— Exato. Acertou.

A Oráculo deu um passo em direção a Lia.

— Mas fica tranquila… Apesar de querer muito você… — Ela sorriu, maliciosa. — Hoje vim por outro motivo.

Lia permaneceu imóvel.

— Você sabe que eu também vejo coisas, não é? Por isso escolhi o nome que tenho. Eu vi o futuro da Elisa. E… bom… ela vai morrer.

O ar na sala congelou. Elisa apenas observava em silêncio.

— Não entenda mal… Isso não é uma ameaça. Eu não vou fazer nada contra ela… Mas, se quiser evitar… vai precisar da minha ajuda.

Lia engoliu em seco.

— E o preço?

— Esse corpo. Quero o controle total dele. Quero ser a dominante. Quero ser… a única Ísis. — Oráculo disse com uma naturalidade perturbadora.

— Não posso te dar isso… Nem se eu quisesse. No máximo, posso criar um corpo separado.

— Não quero uma daquelas cópias de silicone e carne que vocês fazem na Wicca, Lia… Eu quero esse corpo aqui e sei que você vai dar um jeito. — Ela sorriu, e antes de sair, ainda deixou o recado — Pensa um pouco e depois me procura. Se mudar de ideia… me chama, é só me chamar com muita vontade, olhando nos olhos da Ísis. 

Ela foi embora tão rápido quanto chegou e quando ela partiu, o clima ficou pesado. Elisa tentou fazer piada, mas logo escorregou para um tom de resignação.

— Ela é a segunda pessoa que diz isso… Meu destino deve estar traçado. Talvez seja hora de aceitar que já vivi o bastante…

— Nem começa… — Lia a interrompeu com firmeza. — Eu ainda não tentei tudo… E até eu tentar… você não vai a lugar nenhum.


****


O resto do dia foi um exercício cruel de contenção.

Entre ligações, documentos e vozes que tentavam soar práticas, Lia manteve as mãos firmes, ainda que os dedos tremessem quando tocavam o corpo de Patrícia.

Havia algo profundamente perverso em transformar uma amiga em tarefa, mas agora ela tentava devolver alguma dignidade ao que restara. 

Usou magia, cosmética ritual e sutis traços de necromancia para recompor o que o descuido da morte havia desfeito.

Cada feitiço era uma prece disfarçada; cada gesto, uma tentativa de pedir desculpas pelo que não pôde evitar.

Quando finalmente chamou a funerária, já não sabia se as lágrimas em seu rosto eram de cansaço, culpa ou revolta.


No final da tarde, o celular tocou.

Era Hope. 

— Oi, Lia, preciso falar com você. Pode ser pessoalmente?

— Pode vir. — Lia respondeu, de prontidão. 

Quando a jovem chegou, não havia hesitação nos olhos.
Hope nunca fora de rodeios e Lia soube, pelo modo como ela segurava o casaco, que o que vinha não seria simples.

— Desculpa, Lia… — começou, com a voz firme, ainda que o olhar denunciasse culpa. — Eu nunca trago notícias fáceis.

Lia soltou um suspiro cansado, o tipo de som que vem depois de dias demais sem dormir.


— Eu já esperava isso. Mas… antes de qualquer coisa… obrigada. Pelo que você fez. Eu te devo… muitas.

Hope respirou fundo, como se quisesse ancorar a si mesma no chão.
— Não me deve nada… Mas… se puder… — hesitou por um instante, a voz tremendo num ponto entre fragilidade e afirmação — me veja como a mulher que eu já sou… e não como uma pirralha.

Aquelas palavras a atingiram mais do que Lia esperava.
Por um segundo, viu ali, não a menina das visões, mas alguém que aprendera cedo demais a lidar com o peso dos presságios.
Ela assentiu, em silêncio.
— Eu tô tentando, Hope… juro que tô tentando.

O silêncio que se seguiu pareceu se arrastar.
Hope fechou os olhos por um momento antes de continuar.
Quando falou de novo, não havia hesitação, só o cuidado de quem sabe que o que diz pode quebrar algo dentro do outro.

— Bom… Lia… você tá grávida. — disse, direto, sem rodeios, sem fôlego.

Por um instante, o mundo parou.
E então Lia riu.
Riu alto, uma gargalhada nervosa e descrente, que soou mais como defesa do que humor.

— Hope… — murmurou entre risos — eu não transo com homens, você sabe disso.

Hope não respondeu de imediato. Apenas sustentou o olhar, com uma firmeza triste.
— Eu também sei da fisiologia da Elisa… e sei o que seu sangue corrompido tá fazendo com essa criança.

As palavras caíram como pedra em água parada.
O sorriso de Lia morreu antes que ela percebesse.
— O que você tá dizendo… — começou, mas a voz falhou. — Não. Não pode ser.

Hope deu um passo à frente.
— Pode. E já é. — respondeu, com suavidade que soava quase cruel.

Lia levou a mão ao abdômen sem perceber. Um gesto instintivo, de negação e medo.
— Eu… eu só queria trazê-la de volta.

— Eu sei. — Hope disse, mais baixo agora. — Mas a magia sempre cobra um preço.

O silêncio entre elas ficou denso.
Lia olhou para o chão, o peso do que ouvira começando a cair sobre os ombros.
— E essa criança… — murmurou. — O que vai acontecer com ela?

Hope hesitou. Por um instante, a jovem parecia menor, assombrada pelas visões que a mantinham acordada à noite.
— Se você não resolver logo, pode perder os dois. — disse, enfim, com a voz embargada.

Lia não respondeu. Só se encostou à mesa, os olhos marejando, tentando se agarrar à realidade.


Hope, então, se aproximou e tocou o braço dela, um toque rápido, respeitoso, mas cheio de urgência.
— Eu não vim te assustar. Vim te dar tempo.

E, por um segundo, a Fênix e a vidente ficaram ali, unidas pelo mesmo medo, o de que a vida, mais uma vez, tivesse decidido nascer das ruínas.


Quando Hope saiu, Lia ainda foi até uma farmácia, comprou dois testes.

Ambos positivos. Lia, não queria acreditar que isso estava acontecendo e entrou num estado de negação pelas próximas horas. Faria um terceiro teste, depois, pois só podia estar errado. 


A noite caiu, angustiante e silenciosa. 

Lia cuidou dos curativos de Elisa, ligou para Petúnia para conferir como ela estava e, por enquanto, decidiu guardar o novo segredo só para si.

Dormiu ao lado de Elisa, tentando ignorar o peso crescente dentro de si.

 

Literalmente.

Fim do capítulo


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Comentários para 16 - Sangue Novo, Promessas Velhas:
HelOliveira
HelOliveira

Em: 05/11/2025

O que será que Lia vai fazer hennnn.

Estou super curiosa 


Yennxplict

Yennxplict Em: 06/11/2025
Ficamos tão felizes que você tá curiosa! Bom saber que tem acompanhado.

Vem muita coisa pela frente, mas calmaaaa que logo logo você vai descobrindo.


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