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Segredos no Mar por Raquel Santiago

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Palavras: 2819
Acessos: 298   |  Postado em: 29/10/2025

Capitulo 42

O mar de Bering tinha sua própria cadência. Ora furioso, ora calmo como um espelho, nunca deixava de testar a paciência e a resistência dos homens e mulheres que se atreviam a enfrentá-lo. Para o Queen Seas, a semana que se seguiu foi marcada por um ritmo intenso e recompensador.

Todos os dias começavam ainda na penumbra da madrugada, quando o vento cortante entrava pelas frestas e o convés já estava coberto de gelo fino. O ar era pesado de sal, óleo diesel e expectativa.

— Vamos, rapazes! — rugia Boris, a voz firme contra o barulho do motor e das ondas.

Victor, Hans e Igor respondiam com energia, mesmo com os músculos doendo. O trabalho de lançar e puxar covos exigia cada gota de força. Heather controlava o guindaste do alto da cabine, guiando as gaiolas enormes até a rampa, enquanto no convés o ritual se repetia como uma dança coreografada: prender, iscar, lançar. Depois de horas de espera, vinha a parte mais intensa, puxar os covos de volta.

O guincho gemia, cuspindo correntes molhadas. A gaiola surgia da água coberta de gelo e algas, pesada como chumbo. E então, o momento mágico: centenas de caranguejos-das-neves vivos, suas patas agitadas batendo no ferro, o barulho ecoando como uma tempestade.

— Essa tá cheia! — gritava Victor, com um brilho de vitória nos olhos.

Igor, jogou os braços para o alto.

— Obrigado, rei dos mares, por nos dar o banquete!

Hans apenas sorria de canto, puxando o covo para dentro com firmeza.

No fim do processo, Boris determinava a triagem. Os caranguejos fora da medida voltavam ao mar. Os grandes iam direto para os tanques, onde ficavam vivos até o retorno ao porto.

Heather, observando do alto, não escondia o orgulho. A cada covo lotado, sentia a tensão em seu peito aliviar. A safra estava sendo generosa. Pela primeira vez em muito tempo, não precisariam lutar contra dias de frustração com covos vazios. Era a temporada de caranguejo-das neves mais abundante desde que se tornaram capitã.

(---)

Enquanto no convés a dureza imperava, dentro do barco havia breves momentos de calor humano. A cozinha era o coração dessa convivência. Mei, mesmo afastada do trabalho pesado por causa do ombro, encontrava maneiras de se manter útil.

Com uma mão no molho, outra mexendo a panela, ela improvisava refeições que iam além do enlatado. O cheiro de alho, cebola e especiarias preenchia o espaço, arrancando sorrisos até de Boris.

— Você estragou a gente, Mei. — disse Victor uma noite, depois de provar um ensopado. — Agora ninguém vai aceitar voltar pro miojo.

Igor piscou galante.

— Eu me ofereço como voluntário pra testar qualquer prato novo que você quiser inventar.

— Você se oferece até pra comer comida estragada, Igor. — retrucou Mei, rindo.

Hans apenas estendeu a tigela, discreto.

— Mais, por favor.

Mei serviu sem dizer nada, mas a ternura em seu sorriso não passou despercebida.

Heather, observando de longe, sabia que algo tinha mudado na dinâmica da tripulação. A presença de Mei tinha quebrado barreiras invisíveis. O grupo, antes apenas colegas de trabalho, agora parecia uma família improvisada, forjada no frio e no esforço.

Mas nem tudo foi tranquilo. Na quarta noite da semana, um som estranho ecoou das profundezas da sala das máquinas. Um chiado irregular, como se o motor tossisse. Heather franziu a testa e imediatamente chamou Mei pelo rádio.

Mei desceu quase correndo, ainda com o braço preso na tipóia, mas determinada. A sala estava abafada, impregnada pelo cheiro de óleo quente. Ela se inclinou sobre os painéis, os olhos percorrendo cada tubo e válvula.

— Achei. — disse após alguns minutos. — É a linha de combustível. Tem uma válvula frouxa.

Heather estava atrás dela, atenta a cada gesto.

— Consegue arrumar?

— Claro. — Mei pegou a chave inglesa, ajustou o encaixe com a mão boa e girou firme. O som parou. Ela testou outra vez. O motor voltou a roncar estável. — Pronto. Nada sério.

Igor apareceu na porta, curioso.

— Precisa de ajuda, Mei?

Mei sorriu de canto, limpando o suor da testa com o dorso da mão.

—Já terminei, obrigada Igor. — O homem sorriu solidário e Heather não gostou nada daquele diálogo.

— Tenho certeza que tem muito trabalho no convés, Igor. — Heather falou séria.

— Tem sim, capitã. Já estou indo. — O tripulante alto e magrelo não deu tempo para que Heather chamasse a sua atenção e saiu da sala.

— Não seja tão rude, Hattie. Ele só estava oferecendo ajuda. — Mei tocou no ombro da capitã.

— Ele só quer uma oportunidade para ficar perto de você. Eu sei bem o que ele quer, Mei. — Heather fechou a cara e fingiu limpar uma máquina, no canto da sala.

— Ei. — Mei se colocou na sua frente e tocou no seu ombro. — Não importa o que ele quer, porque eu só quero você.

Heather suspirou, desviando o olhar, mas os maxilares continuavam travados. 

— Não gosto da maneira como ele olha pra você. — murmurou, sem conseguir esconder a irritação. — Como se estivesse esperando uma brecha.

Mei inclinou a cabeça, observando-a com paciência. Seus olhos escuros brilhavam sob a luz fraca da sala das máquinas.

— Hattie... — Ela segurou as duas mãos da capitã e entrelaçou os dedos. — Ele pode olhar o quanto quiser, mas isso não muda nada. O meu coração já tem dona, e ela é teimosa, rabugenta... mas também é a mulher mais incrível que eu já conheci.

Heather finalmente ergueu o olhar, surpresa pelo tom carinhoso.

— Rabugenta? — arqueou a sobrancelha, tentando manter a seriedade.

Mei riu baixinho, aproximando-se ainda mais.

— Muito rabugenta. — sussurrou, encostando a testa na dela. — Mas eu gosto disso em você.

A dureza no peito de Heather foi se desfazendo, e ela soltou um suspiro derrotado.

— Não quero perder você, Mei. Nem por um segundo.

— Não vai. — Mei segurou seu rosto com a mão boa, obrigando-a a encarar seus olhos. — Olha pra mim. Eu estou aqui. Eu escolhi você. E vou continuar escolhendo você, todos os dias.

O silêncio que se seguiu foi carregado de intensidade. O som ritmado do motor enchia o fundo, mas para Heather, o mundo parecia ter se reduzido ao calor da mão de Mei e ao brilho firme em seus olhos.

— Eu não sei lidar quando se trata de você. — Heather confessou, num fio de voz. — Sempre fui boa em controlar o barco, os homens, as tempestades... mas você... você me desmonta.

Mei sorriu, aquele sorriso doce que sempre a fazia derreter.

— Ótimo. — disse, provocando. — Porque eu também gosto de ter você um pouquinho desmontada.

Heather riu, apesar da resistência. A tensão cedeu de vez quando Mei se inclinou e lhe roubou um beijo suave, lento, cheio de certeza.

Quando se separaram, Mei ainda sussurrou contra os lábios dela:

— Da próxima vez que sentir ciúmes, não fica chateada. Vem me beijar assim. Eu prometo que resolve mais rápido.

Heather arqueou a sobrancelha, divertida.

— Está me dando ordens agora?

— Estou dando dicas. — Mei sorriu, atrevida.

Heather passou os braços ao redor dela com cuidado, temendo ainda pelo ombro machucado, mas a trouxe para perto.

— Pois saiba que eu não gosto de dividir. Nem olhares, nem piadas, nem jantares... você é minha, Mei Wang.

— Totalmente sua. — Mei confirmou, encostando-se ao peito dela.

Ficaram assim, abraçadas em meio ao cheiro de óleo e metal quente, até o motor roncar de forma estável, lembrando-as de que a vida lá fora continuava. Mas, naquele instante, o coração de Heather já tinha voltado ao lugar certo.

(---)

Os dias seguintes mostraram o progresso de Mei. Aos poucos, ela começou a tirar a tipóia por mais tempo, mexendo o braço devagar, testando os limites. Heather acompanhava cada movimento com olhos atentos.

— Devagar. — dizia sempre, mesmo quando Mei apenas erguia uma caneca.

Na sexta noite, Mei se olhou no espelho do banheiro pequeno da cabine e decidiu: estava pronta para largar a tipóia. O ombro ainda doía, mas suportável.

Quando apareceu sem ela na cozinha, Igor soltou um assobio.

— Olha só, nossa guerreira voltou!

— Não voltei nada. — Mei retrucou. — A Heather não me deixa pisar no convés ainda.

Hans, mexendo as panelas, falou baixo:

— É melhor assim. Vai poder voltar quando estiver forte de verdade.

Mei suspirou, mas sabia que ele tinha razão.

No domingo, os tanques já estavam quase cheios. Faltava pouco para a temporada terminar. O convés estava tomado por um clima diferente: não era mais a tensão da sobrevivência, mas a excitação de dever cumprido.

Heather controlava o guincho da cabine, concentrada, mas com um leve sorriso que não conseguia esconder. Do outro lado do vidro, via Boris dando ordens firmes, Victor e Hans manobrando os covos com precisão, Igor rindo de alguma piada improvisada mesmo no meio da dureza do trabalho. Havia um ritmo quase musical naquilo: o guindaste erguia, a gaiola subia encharcada, a mesa de seleção recebia o caranguejo, os tanques engoliam mais uma leva.

Atrás dela, Mei observava tudo em silêncio, o corpo levemente inclinado para frente como se quisesse atravessar o vidro. O ombro ainda estava sensível, mas a tipóia já havia sido deixada de lado fazia dias. A cada covo que surgia cheio de caranguejos se debatendo, ela mordia o lábio, inquieta. Até que, finalmente, não aguentou mais.

— Hattie... — chamou, num tom baixo, mas carregado de intenção.

Heather não precisou virar para saber o que viria. Já conhecia aquele olhar, aquela faísca que surgia nos olhos da engenheira quando ela estava decidida.

— Não. — respondeu, firme, ainda olhando para os controles.

— Eu nem falei nada ainda. — Mei retrucou, se aproximando.

— Mas eu já sei. Você quer ir pro convés.

Mei cruzou os braços, erguendo o queixo.

— Exato. Eu quero ajudar na mesa de seleção. Não vou puxar covo, não vou pegar peso, não vou forçar o ombro. Só quero estar lá com eles, dividindo o trabalho.

Heather respirou fundo, apertando os lábios.

— Mei, não é seguro. Você sabe como é... basta um deslize, um escorregão, e você pode acabar se machucando de novo.

— Eu estou bem, Hattie. — rebateu, firme. — Já mexo o braço quase normalmente, só não vou levantar peso. Eu quero fazer parte disso. Faz uma semana que só observo da janela. Preciso estar ao lado deles agora, no fechamento.

Heather virou-se, finalmente encarando-a.

— Mei... você já é parte disso.

— Então me deixa provar pra mim mesma. — Mei insistiu, os olhos brilhando de determinação. — Você sabe que não é a mesma coisa ficar só olhando. Eu quero sentir o convés sob os pés, o cheiro forte da captura, a sincronia deles. Quero estar lá, com a minha equipe.

A palavra "minha equipe" pegou em cheio. Heather engoliu em seco, a expressão oscilando entre a resistência e o orgulho. Era verdade: a tripulação já não era apenas dela. Mei tinha conquistado cada um deles, passo a passo, até se tornar parte indispensável.

Heather suspirou, vencida.

— Só na mesa de seleção. — apontou o dedo, séria. — Nada de correr riscos.

Mei sorriu de orelha a orelha, e antes que Heather pudesse protestar, inclinou-se e lhe deu um beijo rápido, quente.

— Prometo.

Pouco depois, já estava vestindo a capa impermeável, as botas e as luvas. Quando saiu para o convés, o vento frio bateu em cheio no rosto, mas a recepção calorosa da tripulação a fez esquecer qualquer desconforto.

— Olha só quem resolveu aparecer! — gritou Igor, erguendo o braço, uma risada ecoando.

Victor se aproximou, ajeitando a capa dela.

— Seja bem-vinda de volta, engenheira. Estávamos sentindo falta.

Hans apenas assentiu, mas o meio sorriso em seu rosto era o suficiente para Mei entender o quanto ele estava feliz com a presença dela ali.

Boris, como sempre, foi mais contido.

— Fique na mesa de seleção. Não quero discussões. — Mas havia orgulho escondido na voz dele.

— Sim, senhor. — Mei respondeu, quase rindo da seriedade.

E então, mergulhou no trabalho. Ao lado de Victor, separava caranguejos pequenos dos grandes, mãos rápidas apesar da proteção das luvas grossas. O cheiro salgado, o som do mar contra o casco, os gritos de coordenação — tudo aquilo a fazia sentir viva, parte da engrenagem.

O trabalho avançava até restar apenas um covo. A última gaiola da temporada. O ar pareceu mudar no convés. Não era apenas mais um lançamento, era um ritual de encerramento. Heather desligou o guincho por um instante, observando pelo vidro da cabine, o coração cheio.

Victor ergueu o gancho longo, aquele que usavam para laçar as boias e puxar o cabo do último covo. Ele olhou para Mei com um sorriso de cumplicidade.

— Acho que esse momento é seu.

Mei arregalou os olhos.

— Meu?

Hans, com a calma habitual, confirmou:

— Você deve puxar a última boia. É tradição.

— Mas... e se eu errar?

Boris se aproximou, a expressão séria como sempre, mas o tom carregado de respeito.

— Se errar, tenta de novo. Mas esse é o último passo para ser parte do Queen Seas. Considera isso o seu batismo.

O coração de Mei disparou. Ela segurou o gancho com firmeza, sentindo o peso do metal nas mãos. Os rapazes se afastaram, deixando espaço. O convés parecia ter parado de respirar. Até o vento pareceu cessar por um instante.

Heather, na cabine, tinha o sorriso mais orgulhoso e terno que já carregara. Não disse nada, apenas observou.

A boia laranja surgiu entre as ondas, balançando ao sabor da maré. Mei calculou a distância, respirou fundo e lançou o gancho com toda a sua força e precisão. O gancho cortou o ar, caiu sobre a corda e, no primeiro movimento, prendeu firme.

— Peguei! — Mei gritou, os olhos arregalados de emoção.

Um aplauso coletivo explodiu no convés. Igor ergueu os braços como se fosse um gol, Victor bateu palmas animado, Hans deu uma risada curta, e até Boris deixou escapar um sorriso largo.

— Bem-vinda oficialmente ao Queen Seas, Mei. — disse o chefe do convés, batendo de leve no ombro dela.

Heather, da cabine, deixou escapar uma risada emocionada. Seu peito parecia pequeno demais para o orgulho que sentia. Aquela era a sua Mei, finalmente selando seu lugar na família que o mar havia forjado.

O último covo subiu, lotado de caranguejos se debatendo, como se o mar tivesse guardado um presente final para eles. Todos trabalharam sincronizados, cada gesto carregado de uma sensação de fechamento e conquista.

O convés vibrou em alegria, e o Queen Seas navegava, naquele instante, com mais do que tanques cheios: navegava com a certeza de que cada alma a bordo tinha cumprido o seu papel.

(---)

Quando a noite caiu, todos estavam exaustos. Depois do jantar, cada homem foi para seu beliche e adormeceu pesado, embalado pelo balanço do barco.

Na casa do leme, apenas Heather permanecia desperta. O Queen Seas avançava firme rumo ao porto, cortando as águas calmas sob o céu estrelado.

Mei entrou silenciosa, trazendo duas canecas de café. Vestia um casaco largo, os cabelos presos de qualquer jeito.

— Parece que até o mar resolveu descansar. — disse, entregando uma das canecas.

Heather sorriu, aceitando.

— É raro ver o Bering assim.

Mei se aproximou dos controles, curiosa. O brilho nos olhos dela fez Heather sorrir.

— Quer tentar?

Mei piscou, surpresa.

— Eu?

— Sim. — Heather tomou sua mão e a colocou sobre o manete do leme. — Não é força, é jeito.

Mei riu, nervosa.

— E se eu afundar o barco?

— Não vai. Porque eu estou aqui. — Heather se colocou atrás dela, guiando o movimento. — Sinta como ele responde.

O barco fez uma curva suave, obediente.

— Viu só? — Heather sussurrou perto do ouvido dela. — Já é uma marinheira.

Mei mordeu o lábio, rindo.

— Acho que prefiro as máquinas.

— E eu prefiro quando você está aqui comigo. — Heather beijou sua têmpora.

As duas ficaram assim, rindo baixinho, provocando uma à outra. Mei comentou que Igor provavelmente roncava mais alto que o motor, e Heather jurou que um dia ainda jogaria o russo na água só para ter paz.

Quando Victor apareceu para assumir o leme, encontrou as duas abraçadas.

— Capitã, pode descansar. Eu cuido daqui. — disse com um sorriso.

Heather assentiu, mas ainda segurou a mão de Mei por alguns segundos.

— Quando estivermos perto de Dutch Harbo você me acorda Victor.

— Pode deixar capitã.

Mei olhou uma última vez para o mar calmo, depois seguiu Heather. O Queen Seas avançava para o porto, e no coração de ambas havia uma certeza silenciosa: aquele barco já não era apenas um trabalho, era um lar.


Fim do capítulo


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