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Segredos no Mar por Raquel Santiago

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Palavras: 3195
Acessos: 411   |  Postado em: 22/10/2025

Capitulo 40

Depois de algumas horas de trabalho intenso, o convés do Queen Seas parecia diferente. O novo guincho, reluzente sob a luz artificial dos refletores, estava finalmente instalado. O cheiro de graxa fresca ainda pairava no ar, misturado ao sal impregnado na madeira do barco. A tripulação estava cansada e dispersa, mas o equipamento novo, trouxe um pouco de entusiasmo.

Era como se aquele guincho representasse não apenas uma peça de metal e cabos, mas uma chance de recomeço. Com sorte, pensavam todos, ainda poderiam recuperar o tempo perdido e voltar à zona de pesca antes que outro barco tomasse o espaço.

Heather observava cada rosto, cada sorriso discreto, com um misto de orgulho e alívio. Como capitã, sabia que aquele gesto de investir em algo novo e confiável era também uma forma de transmitir confiança à sua tripulação. Eles dependiam dela não apenas para tomar decisões no mar, mas para manter a esperança acesa quando os ventos sopravam contra.

Ainda assim, a capitã não quis exigir mais deles naquela noite. O cansaço estava evidente nos olhares, mesmo sob o entusiasmo. Com a voz firme, mas carregada de cuidado, anunciou:

— Descansem esta noite. Amanhã partiremos cedo.

O murmúrio de aprovação se espalhou entre eles, seguido de alguns acenos de cabeça e até mesmo sorrisos. A sensação era de que uma pequena tempestade havia passado, e agora o mar se abria novamente diante deles.

Quando Heather e Mei deixaram o barco para trás, a noite de Dutch Harbor já estava avançada. O ar frio da ilha, impregnado pelo cheiro de maresia e pelo eco distante das ondas quebrando nas pedras, envolvia as duas mulheres. Mei estava sentada no carro ao lado da capitã, o braço ainda sustentado pela tipoia, mas seu semblante era leve, quase sereno. Parecia grata por aquele momento de pausa, por poder respirar longe da tensão do convés.

Ao chegarem em casa, a cena era acolhedora em sua simplicidade. A sala estava aquecida, iluminada apenas pela luz da televisão ligada. Andrew estava no sofá, com a manta puxada até a cintura, acompanhando uma partida de hóquei. Mei foi se acomodar ao lado dele com naturalidade, quase como se fizesse parte daquela casa desde sempre. A conversa entre os dois fluiu rápido, cheia de comentários animados sobre as jogadas, os erros dos jogadores e as lembranças que Andrew compartilhava sobre jogos antigos.

Heather, por sua vez, assumiu a cozinha. Gostava daquela divisão quase espontânea: enquanto Mei ria com seu pai, ela se ocupava de preparar o jantar. O som das vozes na sala era um fundo confortável, quase doméstico demais para a vida dura que costumava levar no mar.

No entanto, enquanto cortava os ingredientes, um movimento pela janela chamou sua atenção. Heather ergueu os olhos e o coração se apertou. Do lado de fora, na casa vizinha, Xiao e sua família saíam juntos, rindo, como quem acabara de compartilhar um jantar agradável. O pequeno Hao pulava alguns degraus da varanda com a energia típica das crianças, enquanto Jie se despedia com um aceno.

Heather engoliu em seco. Em qualquer outro momento, teria ido correndo até o portão, chamando-os, trocando algumas palavras amistosas, talvez até convidando-os para um café. Mas não agora. Não depois da briga, não depois das palavras duras que haviam sido trocadas.

Ela ainda sentia um peso no peito sempre que pensava em Xiao. E, mais do que isso, sentia tristeza por Mei. A cada vez que via aquela família unida, lembrava-se de como a jovem engenheira fora rejeitada pelos próprios pais e pelo irmão, simplesmente por amar quem amava.

Com um suspiro pesado, Heather fechou rapidamente a cortina, como se pudesse apagar a cena e os sentimentos que ela evocava. Mas antes que pudesse voltar ao jantar, sentiu um braço se enrolar em sua cintura.

Mei havia se levantado do sofá sem que ela percebesse. Agora, estava ali, colada às suas costas, a voz suave como uma carícia.

— O que você está olhando, Hattie?

Heather se virou devagar, surpreendida pelo olhar curioso da namorada. Forçou um sorriso, tentando disfarçar o aperto no coração.

— Nada, só vendo como está o clima. O que você quer comer, amor?

Ela envolveu a cintura de Mei com um gesto instintivo, beijando-lhe o pescoço. A sensação era deliciosa, quase uma fuga. Dividir aquela intimidade com a mulher que amava fazia com que tudo ao redor perdesse importância. No Queen Seas, raramente tinham tempo ou privacidade para se acariciarem assim, mas ali, entre aquelas paredes, Heather só queria levá-la para o quarto e fazê-la esquecer dos problemas.

Mas Mei não era do tipo que deixava as coisas passarem facilmente.

— Não mude de assunto. O que você estava olhando?

A insistência no tom doce fez Heather ceder. Com um suspiro resignado, puxou a cortina novamente, revelando o irmão de Mei entrando no carro com a família. O silêncio pesado caiu entre elas por alguns segundos.

Mesmo que Mei tivesse tentado não pensar na briga nos últimos dias, era impossível fugir completamente da ferida. Cada vez que se deparava com a lembrança das palavras do pai e do irmão, sentia aquele buraco se abrir de novo no peito.

Heather a puxou para um abraço apertado.

— Sinto muito.

Sabia que não resolveria nada, mas ao menos podia garantir que Mei não enfrentasse aquela dor sozinha.

A mais nova apoiou a cabeça no ombro dela, respirando fundo.

— Acho que antes, quando eu era mais nova, isso me destruiria. Mas ficar longe de mim foi uma escolha deles. Não vamos estragar a noite pensando na minha família.

As palavras tentavam soar firmes, mas os olhos de Mei denunciavam o contrário. O brilho triste que os preenchia era impossível de esconder.

Heather ergueu a mão, acariciando-lhe o rosto com delicadeza.

— Você sabe que não precisa ser forte comigo, né?

Com o polegar, enxugou uma lágrima solitária que escorria pela bochecha da engenheira, antes de beijar-lhe o rosto com ternura. Ficaram abraçadas ali, em silêncio, deixando que aquele contato simples fosse a cura para as feridas que ainda sangravam.

Foi Mei quem quebrou o silêncio primeiro.

— Vou tomar um banho. Você pode fazer macarronada de carne moída? Adorava quando vinha na sua casa e você fazia esse prato. É o meu favorito até hoje.

Heather arregalou os olhos, surpresa. A lembrança era de tempos distantes, quando a única refeição que sabia preparar sem falhar era justamente aquela.

— O seu pedido é uma ordem. Tome um banho que levo o jantar para você na cama. Combinado?

Mei não respondeu com palavras. Apenas inclinou-se e beijou-lhe os lábios, um beijo breve mas cheio de promessas silenciosas. A mensagem era clara: se Heather quisesse, ela mesma poderia ser o jantar mais tarde.

Heather sorriu, cúmplice, e deu um leve tapa na bunda da mais nova quando ela se virou para subir as escadas. Mei olhou por cima do ombro, atrevida, antes de desaparecer no andar de cima.

O sorriso bobo não saiu do rosto da capitã durante todo o preparo do jantar.

(--)

Na sala, Andrew continuava atento à televisão, mas ergueu o olhar quando Heather apareceu com um prato fumegante em mãos.

— Pai, aqui está a sua comida. Já tomou os seus remédios? — perguntou, colocando o prato sobre a mesinha de centro.

— Já, minha filha. Não precisa ficar me vigiando. — Andrew pegou o prato com as mãos firmes. — Senta aqui, seu pai quer falar com você.

Heather suspirou, sabendo que não teria como escapar. Sentou-se ao lado dele, equilibrando o próprio prato nas mãos.

Andrew sorriu, sereno.

— Vi que vocês fizeram as pazes.

Heather retribuiu o sorriso, simples.

— Sim, estamos bem agora.

— Isso é ótimo, filha. Só quero que tomem cuidado. — Andrew ajeitou-se na poltrona, baixando a voz como quem vai confidenciar algo. — A vizinha da frente me disse que viu o Connor incomodando vocês na loja de máquinas hoje. O que aconteceu?

Heather fechou os olhos por um instante. Esse era o problema em viver numa ilha pequena: nada passava despercebido.

— Não se preocupe, pai. Nós já resolvemos isso. Ele só está com dor de cotovelo.

Andrew, no entanto, não parecia convencido. Sua expressão endureceu.

— Você pode achar que o Connor é só um valentão, mas ele é perigoso. Não gostava da maneira como ele te olhava quando vocês saíam. Então, por favor, tomem cuidado.

Era raro ver aquele medo nos olhos do pai. Heather se perguntou se Connor seria realmente capaz de cumprir as ameaças que vivia lançando.

— Vai ficar tudo bem, pai. Por favor, não se preocupe tanto. Olha a sua pressão. — tentou acalmá-lo, forçando leveza na voz.

Mas Andrew insistiu, a voz grave e carregada de peso.

— Só me prometa que nem você e nem a Mei vão se expor ao perigo. Fiquem bem longe do Connor MacLeod.

O jeito como ele pronunciou aquele nome, carregado de aversão, não deixou dúvida: não era apenas um conselho, era um aviso.

Heather assentiu.

— Tá bom, pai. Agora coma o seu jantar. Vou levar o jantar da Mei. Boa noite.

— Boa noite, filha. Amanhã vocês saem cedo?

— Sim, antes do senhor acordar. — respondeu, já se levantando.

— Então me dê um abraço. — Andrew também se ergueu e a envolveu em seus braços fortes.

Heather se deixou ficar, sentindo-se novamente como uma criança sendo protegida. Havia muito tempo que não via o pai tão preocupado. O gesto carinhoso aqueceu seu peito, mesmo enquanto a sombra de Connor pairava silenciosa em seus pensamentos.

(---)

Heather equilibrou a bandeja cuidadosamente nas mãos enquanto subia os degraus da escada. O cheiro da macarronada de carne moída se espalhava pela casa, trazendo lembranças antigas e um conforto caseiro. O prato fumegava, ao lado de um copo de suco e de um pequeno pote de salada que ela improvisara. Mas o que realmente aquecia o peito da capitã não era a comida: era a expectativa de ver o sorriso de Mei ao receber aquele gesto simples, íntimo, que transcendia qualquer palavra.

A porta do quarto estava entreaberta, revelando uma penumbra suave. Heather empurrou-a com o ombro, entrando devagar. Mei estava deitada, aconchegada nos lençóis, os cabelos soltos espalhados no travesseiro como um manto negro. O braço ainda preso na tipoia repousava sobre o peito, ela estava mecendo no seu celular. Quando ouviu o ranger da porta, ergueu os olhos, e o sorriso que surgiu foi suficiente para derreter qualquer resquício de cansaço em Heather.

— Que cheiro bom... — Mei disse, a voz baixa e doce. — Você fez mesmo macarronada.

— Espero que goste. — Heather respondeu com um sorriso satisfeito, colocando a bandeja sobre a mesinha de cabeceira. — O pedido da senhorita foi atendido com todo o capricho da chef da casa.

Mei arqueou uma sobrancelha, fingindo seriedade.

— Hum... Vamos ver se continua boa como antes.

Heather puxou uma cadeira para perto da cama e se sentou, pegando o prato. Mas quando estendeu o garfo em direção a Mei, a mais nova fez uma careta divertida.

— Ei, eu posso comer sozinha. Não estou inválida.

Heather a olhou com aquele misto de ternura e firmeza que só ela sabia demonstrar.

— Eu sei que pode, mas deixa eu cuidar de você esta noite. Por favor, Mei.

A resistência de Mei se dissolveu em segundos diante daquele pedido suave, quase implorando. Ela suspirou, rendida, e abriu um sorriso tímido.

— Está bem... mas só porque você está com essa cara fofa de capitã mandona e dengosa.

Heather riu e levou a primeira garfada até os lábios da namorada. Mei aceitou, mastigando lentamente.

— Hm... ainda é o meu favorito. — murmurou, de boca cheia, os olhos brilhando de satisfação.

Cada garfada era dada com paciência e carinho. Heather soprava o macarrão antes de levar até a boca de Mei, observando com atenção cada expressão dela. Era um gesto simples, mas carregado de intimidade, como se cada colherada fosse uma promessa silenciosa de cuidado e proteção. A antigo Heather tinha voltado.

— Você faz isso parecer tão especial... — Mei comentou depois de algumas garfadas, mordendo o lábio inferior. — Eu devia me machucar mais vezes.

— Não brinca com isso. — Heather a repreendeu suavemente, mas o sorriso nos lábios denunciava que, apesar do tom sério, estava encantada.

— Estou só dizendo... Gosto de ser paparicada por você. — Mei piscou de maneira provocadora, sabendo muito bem o efeito que causava.

Quando o prato finalmente ficou vazio, Heather colocou-o de lado e pegou um guardanapo para limpar o cantinho da boca da mais nova. Mei a observava em silêncio, os olhos semicerrados, absorvendo cada detalhe do rosto da capitã. A forma como Heather se inclinava, os cabelos caindo emoldurando-lhe a face, o calor de sua presença tão próxima. Ela estava morrendo de saudade da sensação do corpo de Hattie no seu.

— Você é linda demais, sabia? — Mei disse de repente, com sinceridade crua.

Heather sentiu o coração vacilar. Aquelas palavras, ditas com tanta verdade, sempre a desarmavam. Ela acariciou a bochecha da namorada com delicadeza.

— E você sabe o quanto me enlouquece quando fala assim, não sabe?

— Talvez eu saiba... — Mei murmurou, o olhar malicioso surgindo. Lentamente, ela se ergueu um pouco na cama, apoiando-se no braço bom, e se inclinou para beijar Heather.

O beijo começou suave, doce, mas rapidamente ganhou intensidade. Heather tentou manter o controle, lembrando-se do braço ferido, lembrando-se da necessidade de descanso. Porém, quando sentiu Mei deslizar do colchão para o colo dela, o corpo apenas coberto por um blusão largo da banda Nirvana, seu autocontrole estremeceu.

— Mei... — Heather começou a protestar, afastando os lábios apenas o suficiente para falar. — Não deveríamos... e se eu te machucar?

— Você não vai. — Mei sussurrou, pressionando a testa contra a dela. — Confio em você, Hattie. Deixa eu sentir você... deixa eu ter você.

As mãos de Mei deslizaram pelo pescoço da capitã, puxando-a para outro beijo. A doçura e o desejo se misturavam, tornando impossível resistir. Heather sentiu o calor do corpo dela através do tecido fino do blusão, o coração disparando.

Com cuidado, a capitã deslizou as mãos pela cintura da mais nova e puxou o tecido para cima, revelando a pele macia e quente. Mei ergueu os braços, ajudando-a a despir o blusão. Agora, diante dela, estava o corpo delicado e ao mesmo tempo firme de sua engenheira, os seios nus se erguendo suavemente com cada respiração acelerada. A obra prima que ela ainda queria tanto apreciar.

Heather ficou imóvel por um instante, apenas admirando, os olhos fissurados de desejo. Ela poderia fazer aquilo para sempre. Ter Mei no seu espaço, dividir uma vida com ela. 

— Você é perfeita... — murmurou, quase como uma oração.

Mei sorriu, tímida, mas o rubor em suas bochechas só tornava a cena mais irresistível.

— Então me prova. Tira essa blusa e deixa eu sentir a sua pele na minha.

Heather não precisou de mais incentivo, tirou a própria blusa, e encostou seus seios nos de Mei, apenas sentindo o contato por alguns segundos. Como um abraço delicioso e quentinho. Depois inclinou-se e beijou os seios dela com devoção, primeiro com ternura, depois com um desejo crescente. Seus lábios envolveram o mamilo, sugando suavemente, arrancando de Mei um gemido abafado que ela tentou conter mordendo o próprio lábio.

— Shhh... devagar, amor. — Heather sussurrou entre beijos. — Não estamos sozinhas...

— Eu sei... — Mei respondeu ofegante, a voz rouca de prazer. — Mas você me enlouquece, Hattie...

Heather alternava entre beijos suaves e ch*padas mais intensas, uma dança de carinho e desejo. Suas mãos deslizavam pela cintura da namorada, subindo e descendo em carícias lentas, explorando cada curva, cada suspiro arrancado de Mei.

Quando voltou a beijar-lhe os lábios, Heather deixou a mão deslizar até o centro da intimidade dela, tocando-a com extrema delicadeza sobre a calcinha fina que ainda restava. Mei arfou, apertando os ombros da capitã.

— Por favor... — pediu num sussurro quase desesperado.

Heather afastou o tecido com cuidado e começou a acariciar o clit*ris dela em movimentos suaves, circulares, enquanto seus lábios permaneciam colados aos de Mei, abafando seus gemidos. A cada toque, a respiração da mais nova se tornava mais irregular, os quadris arqueando instintivamente.

— Você é tudo pra mim... — Heather murmurava entre beijos. — Linda, forte, minha menina corajosa... Não sabe como estava esperando para ficar a sós com você.

As palavras doces penetravam tão fundo quanto os toques. Mei sentia-se inteira, amada, desejada. Seus dedos bons se entrelaçaram nos cabelos de Heather, puxando-a para mais perto, enquanto o prazer crescia em ondas.

Heather não tinha pressa. Cada movimento era calculado para dar prazer sem pressa, para prolongar a intimidade. Ela beijava as lágrimas de prazer que escapavam dos olhos da namorada, beijava-lhe o pescoço, os lábios, sussurrava palavras ternas enquanto a levava cada vez mais alto.

— Hattie... eu... — Mei tentou falar, mas a frase se perdeu em um gemido abafado contra a boca da capitã. Seu corpo estremeceu, arqueando-se em um clímax intenso mas silencioso, o prazer se espalhando como fogo sob sua pele.

Heather a envolveu em seus braços, segurando-a firme enquanto ela se desfazia em suspiros e tremores. Não havia pressa em soltá-la. Apenas esperou, beijando-lhe o rosto, até que a respiração voltasse ao normal. Era como ter um tesouro no braços.

— Você é maravilhosa... — Heather disse baixinho, o coração transbordando de amor.

Mei, ainda ofegante, aninhou-se no colo dela, escondendo o rosto no pescoço da capitã.

— E você é minha.

Heather sorriu, beijando-lhe o topo da cabeça. Com cuidado, ajudou-a a deitar novamente na cama, puxando as cobertas para protegê-la do frio. Deitou-se ao lado, puxando-a para seus braços, aconchegando-a como quem guarda algo valioso e único.

O silêncio da casa era absoluto, apenas interrompido pelas respirações suaves e compassadas das duas. Mei, exausta e satisfeita, adormeceu primeiro, os lábios ainda curvados em um sorriso sereno. Heather ficou mais alguns minutos acordada, observando o rosto tranquilo da namorada, sentindo o calor do corpo dela contra o seu. 

A capitã pensou na casa que tinha comprado há três anos em Fairbancks. Ela não ia com frequência para o lugar por conta da saúde do pai, mas agora Andrew estava melhor. A ideia era que eles morassem na nova casa, que era muito maior do que essa, mas o pai se recusou a deixar a ilha de Unalaska. Para Heather era apenas uma mudança de cidade, na época das temporadas de pesca, ela poderia voltar e fazer o seu trabalho. Agora com Mei na sua vida, a vontade de morar em Fairbancks estava ressurgindo. Era um lugar tranquilo e confortável. Longe de toda pressão que Mei tinha aqui, um lugar seguro.

— Vou te proteger de tudo, Mei. — sussurrou para si mesma, antes de fechar os olhos.

E assim, as duas adormeceram agarradas, unidas em um abraço cheio de amor e cumplicidade.

(---)

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