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Segredos no Mar por Raquel Santiago

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Palavras: 1680
Acessos: 389   |  Postado em: 09/10/2025

Capitulo 32

Mei chegou na casa de Heather alguns minutos depois. Pegou suas poucas roupas que estavam ali guardadas e, ao abrir a porta da sala, deu de cara com Andrew.

— Mei... — começou ele, surpreso. Ele logo percebeu que Mei não estava bem. - O que está acontecendo?

A voz de Mei estava chorosa, quebrada.

— Heather e eu, não vamos dar certo.

— Vocês brigaram? — O homem queria entender, mas Mei precisava sair dali. Ficar sozinha e pensar no que iria fazer dali em diante.

— Digamos que a minha paciência acabou.

Andrew franziu a testa, preocupado, mas Mei não disse mais nada. Ela pegou suas coisas rapidamente, sem olhar para trás, e saiu.

(---)

A casa de Lucy foi o único lugar onde Mei sabia que Heather não poderia encontrá-la. A filha de Morgan e também sua amiga do ensino medio e depois da faculdade, lhe recebeu com carinho. Lucy morava na Califórnia, mas estava vivendo um ano sabático na ilha em que o pai adorava.

— Mei, eu vi a sua mensagem. Vem, vamos para o meu quarto. — Lucy levou a amiga querida para o andar superior. Mei só conseguia chorar. Cada pensamento sobre Heather doía, mas ela sabia que precisava se afatar por um tempo. O seu celular não parava de vibrar com as ligações da capitã, mas ela não iria atender. Estava magoada demais, cansada demais para ouvir as desculpas de Heather.

Depois de algumas horas, muito choro e abraços de consolo, Mei finalmente conseguiu contar para Lucy tudo o que tinha acontecido nos últimos dois meses.

Lucy abriu a garrafa de vinho barato e serviu duas taças, empurrando uma para Mei, que ainda tinha os olhos vermelhos do choro. A luz fraca do abajur deixava o quarto em penumbra, o som do vento vindo da janela entreaberta lembrava que o mundo lá fora seguia implacável, mas ali dentro o tempo parecia suspenso.

— Bebe. — Lucy disse num tom suave, mas firme, entregando a taça nas mãos da amiga.

Mei obedeceu, tomando um gole longo, deixando o líquido quente descer pela garganta. Precisava de algo que quebrasse o nó no peito.

— Então... a capitã Heather, ex- chefe do meu pai é aquela Heather? A mesma que você tinha um crush aos 15 anos e não parava de falar sobre o quanto ela era linda, inteligente e forte? — Lucy disse com um meio sorriso, tentando quebrar o gelo.

— É... a mesma. Só que agora não é mais só um crush idiota de adolescente. Lucy, eu achei que tinha conseguido finalmente o que sempre quis... mas no final, parece que ela tem medo de mim e do que estamos constrindo. — Mei respirou fundo, dando uma risada curta, amarga

Lucy franze o cenho, inclinando-se um pouco.

— Medo? Medo de quê? Você é a pessoa mais destemida que eu conheço. Você saiu daqui sozinha pra estudar, se jogou nesse trabalho no meio do mar congelado... o que é que ela pode temer em você?

— Não é de mim, é do que eu represento. Se ela me escolhe de verdade, ela precisa admitir que não é só a capitã durona, perfeita, intocável. Ela tem que enfrentar o julgamento da tripulação, do meu irmão, dos meus pais, de todo mundo... e ela simplesmente... não consegue. — A voz de Mei falhou, as lágrimas ameçando voltar. A sua amiga pegou a sua mão, apertando com firmeza.

— Tá, mas deixa eu entender. Você queria que ela subisse no convés e gritasse pro mundo: "Eu amo a Mei, fodam-se todos"?

O sorriso veio leve, mas cansado. Era por isso que Mei adora a Lucy, ela sempre conseguia fazer piadas em momentos difíceis.

— Eu não precisava de um discurso épico. Só queria que ela segurasse a minha mão e enfrentasse os problemas comigo. Só isso. Que ela ficasse do meu lado, mesmo em silêncio. Mas não... quando o meu irmão apareceu ela simplesmente desistiu.

— Isso dói, eu sei. Mas, Mei... você mesma me contou que ela te protegeu por anos, que te tratava como a coisa mais preciosa da vida dela. Pessoas assim não desistem fácil. Talvez ela só precise de tempo pra cair na real.

— Eu não sei mais se ela é a mesma Heather de antes e também, depois que tudo explodiu, não quero mais me esconder. Passei anos sentindo esse peso, reprimindo, me escondendo da minha família... Não vou me esconder de novo. — Mei estava frustrada, e a amiga entendia. Lucy passou a mão nos seus cabelos e sorriu com ternura.

— Você não tem que se esconder nunca mais, Mei. Nem por ela, nem por ninguém. Mas olha só... talvez essa seja a primeira vez que ela tá sentindo medo de perder alguém que realmente importa. Você já parou pra pensar nisso?

— Eu senti esse medo a vida inteira. Medo de perder minha família, medo de ser rejeitada, medo de não ser aceita. Eu achei que com Heather seria diferente, que finalmente eu ia ter um lugar seguro. Mas agora... não sei se ela é capaz de me escolher.

— Você não precisa de um "lugar seguro", Mei. Você é o seu próprio porto. Se a Heather quiser estar do seu lado, ótimo, mas não deixa o medo dela virar o seu também. — Lucy nunca tinha visto Mei tão insegura, a amiga sempre fora decidida e corajosa. Mas o amor as vezes deixava a gente sem direção.

— Eu só tô cansada, Lu. Cansada de lutar contra todo mundo. Inclusive contra quem eu amo.

— Então descansa. Chora, grita, quebra o que precisar aqui no meu quarto. Mas lembra: você não tá sozinha. Nem agora, nem nunca. — O abraço de Lucy veio forte e aconlhedor. Mei fechou os olhos, deixando-se acalmar por alguns minutos.

— Tá. Você já chorou, já falou, já colocou pra fora. Agora eu vou te fazer a pergunta que importa: o que você vai fazer daqui pra frente? — Essa era a dúvida de Mei desde o momento em que saio do Queen Seas.

— Eu... não sei. Quer dizer, parte de mim só queria sumir daqui. Fingir que nada disso aconteceu. — Mei respirou fundo, enxugou as lágrimas com a manga da blusa. A Declaração pareceu estranha para a amiga que arqueou a sobrancelha, meio irônica.

— Ah, claro. Mei, a engenheira que atravessou meia América sozinha, que encara ondas do tamanho de prédios, vai fugir da própria vida? Você não combina com isso.

— É, eu sei. — Mei sorriu. — Mas Lu, eu tô tão cansada de lutar o tempo todo...

— Eu sei, amiga. Mas olha... você também fez um compromisso. Não só com a Heather, mas com toda aquela tripulação. Se tem uma coisa que sempre admirei em você, é que você honra a sua palavra.

Mei ficou em silêncio por alguns segundos, encarando o chão. As palavras da amiga batiam forte, porque eram verdadeiras.

— Você tem razão. Eu posso estar magoada, mas não vou quebrar o que prometi. Eu aceitei aquele trabalho, e vou até o fim da temporada. Pelo menos isso eu controlo.

— Aí está a Mei que eu conheço. Forte, teimosa e com o coração gigante.

Mei suspirou pesado, mas com um pouco de alívio)

— Não sei se eu vou conseguir olhar pra Heather sem sentir mágoa. Mas... vou fazer o meu trabalho. Eu não vou decepcionar ninguém.

— Isso não é só sobre eles, é sobre você. Mostrar pra si mesma que você é maior que qualquer drama, maior que o medo de perder alguém. E, quem sabe... quando a poeira baixar, Heather perceba o que realmente tem a perder. — Lucy tocou no ombro da amiga.

Mei engoliu em seco, pensando em Heather. O coração ainda doía, mas havia uma chama de determinação voltando a se acender. Ela amava aquela cabeça dura, mas estava decepcionada demais para perdoar a falta de atitude da mais velha.

— Eu não vou correr atrás dela, Lucy. Não dessa vez. Mas vou estar no Queen Seas, pronta pro que vier. Se ela quiser lutar por mim, vai ter que provar.

— Essa sim é a Mei que eu conheço. Não deixa ela te dobrar, só porque você é louca por ela e ela é tipo a oitava maravilha do mundo. Posso ver a foto de novo?

— Nem pensar. — Mei gargalhou. — Posso estar chateada com ela, mas não vou ficar fazendo comecial da minha mulher.

As duas riram juntas, e Lucy a puxou para mais um abraço apertado. Pela primeira vez desde o confronto com Heather, Mei sentiu que tinha recuperado um pouco de si mesma. Ainda havia dor, ainda havia dúvidas, mas agora havia também uma decisão clara: ela não ia fugir. Ia voltar para o Queen Seas, enfrentar a temporada e a si mesma.

(---)

Enquanto isso, Heather voltou para casa. Cada passo era pesado, a mente correndo freneticamente. Ela subiu para o seu quarto na esperança de resolver as coisas com Mei. Mas ela não estava lá, não estava em lugar nenhum da casa. Ao encontrar Andrew, ela perguntou, aflita:

— Pai, você sabe para onde Mei foi?

Andrew balançou a cabeça, impotente.

— Não... ela saiu rápido. Não queria conversar. O que está acontecendo Heather?

— Não posso falar agora, tenho que encontrá-la.

Heather sentiu o coração apertar ainda mais. Sem esperar, correu até o carro e seguiu para todos os lugares que poderia imaginar que Mei tivesse ido. Cada esquina parecia um labirinto de medo e desespero. Ela procurou nas pousadas, bares e hotéis, mas não tinha sinal de Mei.

As lágrimas começaram a escorrer sem controle, o volante tremendo em suas mãos. Pela primeira vez, Heather sentiu o verdadeiro desespero de perder alguém que amava. Cada minuto que passava sem encontrar Mei parecia aumentar a sensação de vazio em seu peito. Todas as palavras de Mei ainda corroiam a sua mente.

O mar de Bering ficaria ali, gelado e impassível, enquanto dentro de Heather queimava um furacão de medo, arrependimento e amor que ela nunca tinha sentido antes.

Livro completo em PDf, já disponível.


Fim do capítulo


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