• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Entrelinhas da Diferença
  • Capitulo 6

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • O reflexo de nós!
    O reflexo de nós!
    Por Bia Ramos
  • Segunda Chance
    Segunda Chance
    Por Luciana Araujo

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Entrelinhas da Diferença por MalluBlues

Ver comentários: 0

Ver lista de capítulos

Palavras: 1987
Acessos: 296   |  Postado em: 08/10/2025

Capitulo 6

Por Bia:

 

A minha manhã? Perfeita. Um espetáculo. Um triunfo pessoal.

 

A interação com os fãs no Parque Aurora tinha sido um sucesso absoluto. O merchan cuidadosamente planejado pelo Roger estava rendendo frutos, e meu número de seguidores no Instagram finalmente voltava a subir. Nada como um escândalo bem gerenciado para dar um up na carreira, né?

 

E, claro, nada como provocar Luísa para trazer um pouco de adrenalina para a minha rotina.

 

Mas nada superava o momento em que entrei na sala e flagrei Luísa olhando para a nossa foto. Impagável. A expressão dela era um espetáculo à parte: olhos arregalados, mandíbula travada, um misto de ódio e "por que raios estou olhando para isso?".

 

A maneira como ela se incomodava e tentava fugir da minha presença tinha um nome. Von-ta-de.

 

E, claro, eu jamais perderia a oportunidade de cutucar.

 

Peguei o celular e digitei uma mensagem para ela, com um toque especial:

 

Bia Mozão: Oi, linda! 💕 Posso te esperar no saguão da empresa que horas?

 

Mal terminei de enviar e já imaginei a careta que ela faria. E, como esperado, a resposta veio em tempo recorde:

 

Luísa: Que droga de nome é esse???

 

Sorri. Era tão fácil irritá-la que às vezes eu me sentia uma verdadeira artista nesse ofício. Respondi sem perder tempo:

 

Bia Mozão: Ué, mozão, temos que manter as aparências, né? Você viu os comentários na nossa foto? O povo tá apaixonado! Não posso decepcionar nossos fãs.

 

Luísa: Me chama pelo meu nome.

 

Bia Mozão: Não posso, já me apeguei. 💖

 

Vi que ela ficou online, digitou, apagou, digitou de novo… oh, aquilo era um prazer genuíno. Finalmente, depois de um tempo, recebi de maneira seca:

 

Luísa: Não posso perder muito tempo no horário do almoço. Te vejo às 13h no saguão.

 

Guardei o celular, satisfeita.

 

O lugar que escolhi para levar Luísa não era qualquer restaurante. Era um bistrô encantador, pequeno e acolhedor, com um clima intimista que combinava com uma conversa interessante ou, no caso, com um duelo de sarcasmo e olhares atravessados.

 

O espaço tinha paredes de tijolinhos aparentes, prateleiras repletas de plantas pendentes e uma iluminação amarelada que deixava tudo com aquele ar de filme europeu. O cheiro de comida caseira quentinha completava a experiência.

 

Fomos no meu carro e, para variar, Luísa passou o caminho inteiro ignorando minha existência. Olhando pela janela como se estivesse sendo levada para uma execução e não para um almoço.

 

Ao chegarmos, desci do carro e fui até o outro lado, encontrando-a já do lado de fora. Seu olhar denunciava surpresa, demonstrando que não conhecia o lugar.

 

— É meu lugar preferido para almoços e brunchs. Tem pouco movimento e...

 

— Se tem pouco movimento, não é tão bom. Encenação sem plateia não tem graça, né? — Ela cortou, cruzando os braços.

 

Ri baixo, porque era isso. Uma encenação.

 

Nos sentamos na única mesa livre, perto da janela, e não demorou para Juliana, a dona do lugar, aparecer.

 

— Bia! Tudo bem? — Ela abriu um sorriso ao me ver.

 

— Ju! Tudo ótimo, e você? — Levantei para abraçá-la, sentindo Luísa me observando com aquele olhar de “quem é essa e por que você está abraçando ela?”

 

Juliana e eu nos conhecíamos há tempos, e sempre que eu podia, passava por lá. 

 

— Deixa eu apresentar vocês. Lu, essa é a Juliana. Ju, essa é a Luísa.

 

— Prazer! Que bom que veio e que dessa vez trouxe companhia. — Ela sorriu, olhando de relance para Luísa. Eu vi a sobrancelha dela arquear. Ótimo.

 

— Vou deixar o cardápio com vocês. Fiquem à vontade. Ali atrás — apontou para a cozinha — está meio corrido, mas logo alguém vem anotar o pedido e prometo que não demora.

 

Ela piscou para mim antes de sair.

 

Foi sutil. Mas o suficiente para que Luísa revirasse os olhos com força o suficiente para mudar o eixo da Terra.

 

— Não quis me apresentar como namorada pra sua ‘amiguinha’? — Ela cutucou, pegando o cardápio como quem não queria nada. — Perigoso ela desconfiar e expor nossa relação fake.

 

— Ju é de confiança. — Falei com desdém, folheando o cardápio. — Além do mais, nunca trouxe ninguém aqui, então é natural que ela desconfie que temos algo a mais, amorzinho.

 

Ela bufou.

 

Perfeito.

 

Como eu tinha pulado o café da manhã, pedi um croissant recheado com queijo brie e geleia de damasco, acompanhado de um café com leite cremoso. 

 

Luísa, escolheu uma salada de folhas com frango grelhado e molho de mostarda e mel, que combinava com sua expressão eternamente contrariada.

 

Troquei um olhar malicioso com ela enquanto o garçom anotava os pedidos.

 

— Frango grelhado, Luísa? Tem certeza?

— Sim, Bia. Algumas pessoas não vivem à base de café, pão e caos.

Toquei o peito, fingindo estar ofendida.

— Ai, amor, que crueldade! — Suspirei dramaticamente. — Me dá sua mão.

Estendi minha mão com a palma virada para cima, esperando a dela, lançando um olhar inocente.

Luísa me olhou desconfiada, daquela maneira que diz “o que você está aprontando agora?”. Mas, para minha surpresa, olhou para os lados e cedeu, colocando sua mão sobre a minha.

Quente. Macia. Gostosa. Tão gostosa quanto meu croissant.

Uma pontada de satisfação percorreu meu corpo, e antes que pudesse me conter, deslizei os dedos levemente pela mão dela, traçando um carinho discreto.

Ela não tirou a mão de imediato. Apenas me olhou, hesitou, desviou o olhar.

— Relaxa um pouco. Vou tirar uma foto e te marcar. — Peguei o celular e abri o Instagram. — Aliás, já estou te seguindo. Aproveita e faz o mesmo.

— Meu perfil é bloqueado e não pretendo torná-lo público como o seu.

— Não tem problema, amor.

Com a mão livre, ela pegou o celular e, depois de uma breve hesitação, aceitou minha solicitação, seguindo-me de volta.

— Agora sim, casalzão no feed. — Falei com um sorriso presunçoso, abrindo a câmera.

Apertei o botão e capturei a imagem: nossas mãos juntas sobre a mesa, minha unha pintada de vermelho contrastando com a pele dela e o fundo do bistrô trazendo um charme casual. Perfeito.

— Prontinho.

Assim que as palavras saíram da minha boca, Luísa puxou a mão de volta num reflexo.

Ri baixinho, já postando o story. Marquei o bistrô. Marquei ela.

Cinco segundos depois, a enxurrada de notificações começou.

— Olha só. — Virei o celular para ela, mostrando as primeiras curtidas e comentários.

Ela bufou de novo.

O som mais doce que eu poderia ouvir.

E então, como se o universo estivesse colaborando comigo, o garçom chegou com nossos pratos.

Eu olhei para a comida e depois para Luísa, que ainda fingia estar alheia a tudo, cortando seu frango como se aquilo fosse a coisa mais interessante do mundo.

O almoço mal tinha começado e já estava delicioso.

 

 

O resto da semana passou voando. Roger caprichou no estúdio e todos os spoilers que circulavam nas redes sociais apenas atiçavam a curiosidade do público para o grande evento: o coquetel de lançamento da nova linha da Pelle Serenità. E eu, claro, precisaria estar impecável ao lado de Luísa.

 

Na sexta-feira, enviei uma mensagem para ela avisando que passaria no escritório para conversarmos. A educação manda avisar antes de aparecer de surpresa, mas, sinceramente? A verdade é que eu gostava de ver a expressão de puro desgosto dela sempre que eu aparecia sem ser convidada. Pequenos prazeres da vida.

 

Sempre que eu chegava à empresa, era bem recebida por todos. Afinal, quem não gosta de um rostinho bonito e famoso circulando pelos corredores? Mas a única recepção que me interessava estava atrás de uma porta fechada. Bati antes de entrar, porque, apesar de tudo, sou uma pessoa civilizada.

 

— Pode entrar — ouvi a voz de Luísa do outro lado.

 

Ao abrir a porta, encontrei-a sentada em frente à mesa, de óculos, com o cabelo preso em um coque frouxo, deixando alguns fios caírem ao redor do rosto. O revirar de olhos que ela me lançou assim que me viu deveria ter sido um aviso para eu ir embora. Mas, ao contrário, só me fez sorrir. Porque, minha nossa… que visão. A camisa social verde, ligeiramente desabotoada, e aquele perfume que mexia comigo de um jeito que eu preferia ignorar. Luísa irritada era quase um espetáculo à parte.

 

— Oi, amor — disse, me jogando na cadeira à sua frente com um sorriso descarado.

 

— Oi, Bia — respondeu, num tom que estava a um passo do "o que você quer agora?".

 

— Não me chamou de Beatriz. Isso é um avanço, senhoras e senhores! — ergui as mãos em comemoração. Nada. Nenhuma risada. Ok, plateia difícil.

 

— O que veio fazer aqui? Tenho muito trabalho.

 

— Estou vendo — respondi, olhando as planilhas e documentos espalhados sobre a mesa. Montes de números que não faziam o menor sentido para mim.

 

Ela me olhou, esperando. Toquei o queixo, fingindo estar profundamente pensativa.

 

— Ah, sim! Vim perguntar se você recebeu as opções de roupa que Roger enviou e se já escolheu com qual vai amanhã.

 

— Recebi, mas não. Ainda não escolhi. Mas imagino que você já tenha decidido o que vestir e o quer que eu vista, que será algo discreto e neutro para que o seu brilho não tenha concorrência. Acertei?

 

— Você acha que eu quero ser o centro das atenções sempre, né? Isso não é verdade… é só às vezes — pisquei para ela e recebi uma cara fechada que quase me fez cair para trás.

 

Suspirei.

 

— Olha, dessa vez não vim só para implicar com você. Eu fiz minha paleta de cores e aproveitei para fazer a sua também.

 

Ela piscou devagar e pressionou os lábios, como se estivesse tentando processar minhas palavras.

 

— O que diabos é uma paleta de cores? Eu não sei se você percebeu, mas eu não sou uma parede.

 

Tive que sorrir.

 

— Paleta de cores pessoais. Quais tons combinam melhor com seu biotipo, sua pele, seu cabelo…

 

— Ainda não entendi o que você veio fazer aqui.

 

— Se você ainda não escolheu sua roupa, pensei que essas opções cairiam bem em você — mostrei no celular as fotos das peças que separei. — E, de quebra, qualquer uma delas combina perfeitamente com a minha.

 

Ela olhou as fotos por um momento e então levantou os olhos para mim com uma expressão indecifrável.

 

— O que foi?

 

— Todas essas opções de roupa mostram minha prótese.

 

Eu segurei o olhar dela, firme.

 

— E o que tem? A mídia já sabe. E… e… você vai ficar linda em qualquer uma dessas roupas — minha voz falhou um pouquinho no final, então pigarreei rapidamente para disfarçar. — E isso vai ser ótimo para as fotos e para todo o teatro. Você sabe… Imagina uma com uma roupa nada a ver com a da outra.

 

Luísa me olhou de lado, estudando cada expressão minha, e por um segundo, tive medo de que estivesse prestes a me mandar para o inferno. Mas, em vez disso, soltou um suspiro resignado.

 

— Está bem. Escolherei um desses.

 

Sorri para ela, satisfeita. Por um breve momento, nossos olhares se cruzaram e… algo estranho aconteceu ali. Luísa desviou rapidamente, voltando aos papéis da mesa como se nada tivesse acontecido.

 

— Tchau, amor — falei alto na porta, só para provocá-la.

 

Ouvi um "tchau" baixo vindo dos lábios dela antes de sair.

 

Ah, o sábado prometia.

 

 

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 6 - Capitulo 6:

Sem comentários

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web