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Palavras: 1002
Acessos: 16   |  Postado em: 06/10/2025

Sementes, Correntes e Ecos

Hope estava deitada, olhos fixos no teto, sem conseguir dormir. Já fazia horas desde que havia voltado para casa. O cheiro de ervas queimadas de algum ritual feito mais cedo ainda pairava no ar.


Lara, sua mãe adotiva, havia tentado acalmar a filha, oferecendo um chá de camomila com lavanda, mas Hope recusou. Sua cabeça latej*v*. As visões, estavam mais confusas do que o normal. Vinham em cascatas desconexas, como uma explosão de luz por trás dos olhos. Ela sentou na cama, ofegante, pressionando os dedos nas têmporas.


Fragmentos confusos ainda flutuavam em sua mente, como peças de vidro suspensas numa tempestade. 

“Ok, Hope… foco. Fecha os olhos. Acalma. Deixa vir.” 

Tentava se acalmar, silenciosamente, mas a agonia a fez sentar no chão do quarto, em posição de lótus. Sentiu o cheiro da madeira da casa, o incenso queimado no andar de baixo e fechou os olhos.


O vazio. 

Depois o som. 


Primeiro fraco, como água pingando numa pia. Depois, estrondoso, como ondas quebrando. Gradualmente, foi identificando melhor o que via: 

Mãos trêmulas folheando grimórios antigos. Uma maçã, com a pele vermelha e brilhante, crescendo em um ventre. O som de um choro, mas não sabia se era de dor ou de vida. Lia, de joelhos, as mãos espalmadas no chão, o peito arfando como se estivesse em meio a uma tempestade interna. Maçãs, muitas delas. Caindo da macieira, mas ao tocar o chão, se transformavam em pequenos corações vermelhos e pulsantes.

E a voz de Calíope, sussurrando no ouvido de alguém, impossível saber de quem, “Uma vida chama outra… tudo é troca… tudo é ciclo.” 


Hope abriu os olhos assustada, o ar parecia mais denso que o normal. 


Sentindo a cabeça latejar ainda mais, ela se levantou e foi até a cozinha atrás de um pouco de água, mas suas mãos trêmulas vacilaram e ela deixou cair um copo no processo. 


Pouco depois, Zina, sua outra mãe, apareceu na porta, sonolenta, mas preocupada.


— Outra visão? — perguntou em voz baixa.


Hope apenas assentiu.


— Quer conversar sobre isso? — Zina se aproximou, organizando alguns fios castanhos que estavam grudados na testa suada da mais nova. 


— O mesmo de sempre… Não faz sentido. Não sei o motivo de ser atormentada com isso. — Respirou fundo, dando de ombros, mas tentou dar um leve sorriso. — Mas vou ficar bem, não se preocupe tanto. Vim só beber uma água e vou tentar dormir. 


Zina assentiu em silêncio e depositou um beijo na cabeça de Hope, deixando a cozinha logo em seguida. 


Depois de um certo tempo parada, Hope pegou o celular e abriu o contato de Lia, mas hesitou antes de digitar. 

O que ela diria? Que tinha visto sementes e sangue? Que o tempo estava prestes a estourar pelas costuras? Sentia que só falava com a Lia para despejar problemas e preocupações que ela não queria ter. Estava cansada dessa ligação unilateral. Mas que culpa ela tinha?

 

Olhou por alguns instantes a tela do celular e suspirou cansada, desistindo de mandar a mensagem e voltando para o quarto, tão atordoada que não lembrou de beber a água que fora buscar. 


****


Lia estava com os cabelos bagunçados, os músculos ainda doíam das horas de pedalada, treino e também dos acontecimentos com Ísis e Elisa.

Mas agora nada disso importava.


Ela espalhava grimórios sobre a mesa da cozinha, ao lado da taça de vinho que ainda estava pela metade desde antes de sair para casa de Ariel.

As páginas antigas estalavam sob seus dedos enquanto ela procurava alguma coisa que a ajudasse a localizar Elisa.


Feitiços de localização. De ancoragem. De rastreio dimensional.

Nada era preciso o suficiente.


Nada era forte o bastante para alcançar alguém levada por Calíope.

Ela puxou um cigarro de ervas, acendeu com um estalar de dedos, e tragou fundo, tentando clarear a mente.

“Onde você tá, Elisa? Me dá um sinal!”


As runas de Ariel estavam com ela. Ela podia senti-las queimando no ar, Ariel ainda não tinha domínio suficiente para contê-las sozinha, e Lia estava fazendo isso por ela. Mas o esforço mágico cobrava um preço.


Pegou o celular, abriu o contato da Hope. Digitou. Apagou. Decidiu ligar. Esperou enquanto chamava, mas a ligação caiu antes que alguém atendesse. Repetiu mais duas vezes, sem sucesso. Hope estava a evitando? Balançou a cabeça em negativa, quando esse pensamento surgiu. Não havia motivos para isso. 


De qualquer forma, resolveu agir por conta própria.

Se aproximou da árvore no meio da sala, abriu um círculo de proteção com sal grosso e maçãs cortadas, um antigo ritual de busca espiritual que misturava práticas élficas e magia própria.


Sentou-se no centro, respirou fundo e chamou por Elisa.

Fechou os olhos. Estendeu os sentidos.


O primeiro impacto foi físico. O estômago revirou, a cabeça latejou, e ela sentiu o próprio útero pulsar com força, como se algo dentro dela, ou fora, respondesse.


Ela ignorou.

Forçou a conexão.


Por um instante, uma imagem surgiu:

Elisa ajoelhada cercada por uma névoa branca, os olhos cheios de uma dor que Lia não sabia se era física ou emocional, as mãos da nefilin estavam presas por correntes que não eram feitas de metal, mas de luz.


A imagem sumiu tão rápido quanto veio.

Lia abriu os olhos arfando.


O chão ao redor do círculo tremia, a terra em volta da macieira no centro da sala vibrou e uma das maçãs caiu.

Ela pegou a maçã, virou-a nas mãos e notou que a casca estava quente.

Lia se levantou.

Foi até o quarto e vestiu um casaco. 

“Se eu não conseguir encontrar o caminho… eu crio um.”

Antes de sair, mandou um áudio para Hope:


— Hope… por favor… se conseguir qualquer vislumbre de onde ela tá… qualquer detalhe… me avisa. Eu tô indo atrás… mesmo que eu tenha que abrir caminho entre mundos.

 

Desligou e sem esperar resposta, abriu um portal para o centro de runas da cidade, lugar onde pretendia se conectar com forças ancestrais, mesmo sabendo o preço que isso poderia custar.

Fim do capítulo


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