• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Como posso não te amar
  • Capitulo 35

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • A Lei do Desejo
    A Lei do Desejo
    Por lenass
  • Nas brumas do Pico
    Nas brumas do Pico
    Por Nadine Helgenberger

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Como posso não te amar por Raquel Santiago

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 3172
Acessos: 824   |  Postado em: 06/10/2025

Capitulo 35

— Me desculpa, sei que ela é a sua namorada. — Henrique respirou fundo, a decisão pesando em cada palavra. — E eu preciso te contar uma coisa, Chloe. Sobre mim e a Lara. Há anos, bem antes de vocês se conhecerem, em um momento de vulnerabilidade... a gente... a gente dormiu junto. — As palavras saíram quase num sussurro. — Eu sei que ela não lembra. A gente tava muito bêbado. Mas aconteceu e depois eu me declarei para ela e contei tudo. Não sei se ela já te contou, mas eu não queria que isso ficasse entre a gente, esse clima ruim. Eu preciso que você saiba.

A respiração de Chloe engatou na garganta. O mundo pareceu girar. Lara e Henrique? Dormiram juntos?  A raiva, a dor, o ciúme que ela pensou ter controlado explodiram em seu peito. Os punhos de Chloe se cerraram. Sua mente se encheu de imagens, cenários que ela nunca imaginou. Uma fúria silenciosa a consumiu.

— Você tinha que me contar isso agora? — Chloe sibilou, a voz baixa, mas carregada de uma fúria controlada.

Henrique recuou, assustado com a intensidade da reação da irmã.

— Eu... eu não aguentava mais guardar isso. Eu só queria ser honesto com você.

— Honestidade? — Chloe zombou, uma risada amarga e sem humor. — Obrigada pela honestidade, Henrique.

Ela se virou abruptamente, as pernas bambas, o coração martelando no peito. A conversa com Henrique a deixara em pedaços. Como Lara pôde não ter contado? Ela já havia questionado a médica, mas Lara não contou. Ela voltou para a mesa, o sorriso forçado no rosto, mas a mente em um redemoinho.

Manteve-se um pouco calada, os olhos evitando os de Lara, mas sem tratá-la mal. Por fora, calma. Por dentro, uma tempestade.

Quando Henrique voltou para a mesa, Lara percebeu a tristeza em seus olhos. Olhou para os irmãos e entendeu que alguma coisa estava errada.

Lara presenciou a mudança na postura de Chloe. Um silêncio súbito, um ar mais distante. Seus olhos pareciam ligeiramente mais escuros. Lara lançou-lhe um olhar preocupado, mas Chloe apenas balançou a cabeça minimamente, indicando que falariam depois.

A noite terminou com despedidas e cada um seguindo o seu rumo, prometendo que se veriam novamente no aniversário de Lara. Sophie e Elisa, animadas, prometiam organizar tudo para a festa de Lara. Flávia e Renata trocavam beijos discretos. Henrique envergonhado. Matheus se despediu de Lara com um aceno respeitoso.

(---)

No carro de Lara, o silêncio era denso, pesado. A melodia suave do rádio parecia um ruído distante contra o tumulto na mente de Chloe. As luzes da cidade passavam como borrões, cada uma delas um gatilho para a avalanche de perguntas que se acumulavam em sua garganta. Lara, percebendo a tensão, apertou o volante, os nós dos dedos brancos.

— O que houve, meu amor? — Lara perguntou, a voz suave, preocupada. Ela parou no semáforo, virando-se para Chloe, que mantinha o olhar fixo na janela. — Você ficou diferente depois da sua conversa com o Henrique. Eu vi vocês conversando na entrada do banheiro.

Chloe permaneceu em silêncio por um momento, as palavras pesando como chumbo. Ela respirou fundo, virando-se para Lara, os olhos azuis ardendo com uma mistura de ciúmes e raiva contida.

— Primeiro me fala do Matheus. — A palavra saiu áspera. — O que foi aquela conversa no bar? Você disse que era coisa de gente jovem. Mas o que exatamente era?

Lara suspirou, o semblante entristecido.

— Eu ia te contar, Chloe. Eu juro. Era algo que eu queria ter te explicado antes. Só que com tudo o que aconteceu com você, estava esperando a hora certa. Matheus e eu... a gente ficou uma noite, há muito tempo. Todos souberam, achei que a nossa noite tinha significado alguma coisa para ele, mas ele não me procurou depois. Se mudou para Londres a trabalho e nunca mais falamos nisso. Fiquei magoada. Ele estava pedindo desculpas pelo que aconteceu.

— Você ainda sente alguma coisa por ele?

Lara franziu a testa, confusa.

— Claro que não. Foi uma rejeição que a minha mente de 22 anos ainda era imatura para lidar. Mas depois entendi que não sentia nada por ele, somente fiquei magoada pela forma como tudo terminou.

Chloe não sabia o que pensar. A conversa com Henrique ainda martelava em sua mente.

— E o Henrique, Lara? — Chloe a interrompeu, a voz cortando o ar como um estilete. — O Henrique ficou com você? E por que você nunca me contou?

Lara empalideceu, o rosto de repente sem cor sob as luzes da rua. O carro, agora em movimento, pareceu diminuir a velocidade. O choque não era da revelação em si, mas do tom de Chloe e do fato de Henrique ter contado. Apesar dela já esperar, não diminuiu o impacto.

—  Como o Rick te contou? O que exatamente ele te disse?

Lara desacelerou o carro, encostando-o bruscamente no acostamento de uma rua menos movimentada. A respiração ofegante, ela se virou completamente para Chloe, as mãos tremendo levemente no volante.

— Isso não importa, o que importa é que eu percebi como o meu irmão te olhava. Te questionei e você não me contou. Vocês realmente trans*ram?

— Sim, Chloe. Aconteceu. Depois que o Matheus foi embora, estava me sentindo magoada e o Henrique apareceu. Conversamos e desabafei com ele. A gente bebeu muito naquela noite e quando dei por mim, tinha acordado no apartamento dele. Quando o questionei sobre o que tinha acontecido, ele negou a possibilidade da gente ter ficado. Então fiquei tranquila, porque sempre considerei o Henrique como um irmão. Eu não lembro de nada daquela noite, mas ele me contou depois. Se declarou para mim, na época. E eu esclareci que só o enxergava como amigo. Não foi algo que eu escondi de você por maldade. Foi uma noite que eu mal recordo e que eu já tinha resolvido com ele. Eu nunca imaginei que ele te contaria isso agora. — Lágrimas brotaram nos olhos de Lara, de frustração e mágoa pela forma como a notícia veio à tona. — Meu Deus, Chloe, eu juro que não é o que você está pensando. Eu não tenho culpa se ele continuou nutrindo sentimentos por mim, apesar da minha recusa. E quanto à noite... foi uma besteira de gente bêbada que eu apaguei da memória e que ele se encarregou de me lembrar. Mas não significou nada. Para mim, nunca significou.

— Você entende como isso me faz sentir? — A voz de Chloe estava embargada pela dor, a imagem de Henrique com os olhos marejados se sobrepondo à de Lara. — Tudo o que eu estou passando... os segredos, a doença... e agora isso? Um segredo sobre você e o meu irmão, que eu nunca soube, e que vem à tona por ele?

Lara estendeu a mão para Chloe, mas a comandante se encolheu, evitando o toque, a raiva do ciúme e da surpresa ainda frescas.

— Chloe, por favor, me olha. Eu sei que você está chateada mas prestou atenção no que acabei de dizer? — A voz de Lara estava desesperada. — Eu te amo. Amo você de verdade. Tudo o que construímos... isso é a coisa mais real que já tive na vida. Eu sei que deveria ter te contado sobre o Henrique, mesmo que para mim não tenha sido nada. Mas eu não quis te preocupar com algo sem importância. E sobre o Matheus... por favor, meu amor, eu só tenho olhos para você. Tudo isso é passado. Podemos superar isso?

Chloe olhou para Lara, a angústia evidente no rosto da médica, a sinceridade em seus olhos azuis inundados de lágrimas. O tremor em suas mãos parecia genuíno. Uma parte de Chloe queria acreditar, queria se entregar à segurança que Lara sempre lhe oferecia. Mas a outra parte, a parte ferida e insegura, estava aterrorizada pela ideia de que havia mais coisas que ela não sabia.

— Não agora, Lara. — Chloe murmurou, a voz fraca, virando-se para a janela novamente. — Me leva para casa. Por favor.

Lara engoliu em seco, o coração apertado pela distância que Chloe impôs. Ela ligou o carro novamente, dirigindo em silêncio. O ambiente entre elas, antes preenchido pela paixão e cumplicidade, agora estava carregado de incerteza e mágoa. O amor que sentiam uma pela outra era inegável, mas a sombra do passado, ameaçava a base de sua confiança.

(---)

Elas chegaram ao apartamento de Chloe, o silêncio pesado do carro se estendendo para o hall. Lara desligou o motor, mas nenhuma das duas fez menção de sair imediatamente. A tensão era quase palpável. Chloe foi a primeira a se mover, abrindo a porta e saindo sem olhar para trás. Lara a seguiu, o coração apertado, sentindo a distância que Chloe havia imposto.

Dentro do apartamento, Chloe seguiu direto para o seu quarto, a porta se fechando com um suave clique que soou como um estrondo no silêncio. Lara ficou parada na sala por um momento, a dor se instalou em seu peito. Se Chloe iria agir daquela forma, se a confiança delas era tão frágil, talvez fosse melhor que ela fosse embora. Com um suspiro pesado, Lara decidiu arrumar as poucas coisas que havia deixado no quarto de hóspedes.

Enquanto dobrava uma camiseta e guardava um carregador de celular, a mente de Lara girava. As palavras de Chloe, a dor em seus olhos, a acusação velada... tudo a machucava profundamente. Ela não queria ir, mas não sabia mais o que fazer para que Chloe a ouvisse. Lara não podia controlar o sentimento de outra pessoa e ela tinha um passado. Entendia que Chloe estava chateada por ter sido com o seu irmão, mas Lara ainda nem conhecia Chloe e ela estava bêbada.

Depois de um tempo, com a pequena mochila nas costas, Lara caminhou até a porta do quarto de Chloe. Bateu suavemente, o som abafado.

— Chloe? — A voz de Lara era baixa, hesitante. — Eu... eu só vou pegar o meu livro que deixei aí. E já estou indo embora.

Não houve resposta imediata. Lara esperou, o coração batendo forte. Finalmente, a voz de Chloe, fraca, veio de dentro:

— Pode entrar.

Lara abriu a porta devagar. Chloe estava sentada na beirada da cama, as costas para a porta, os ombros curvados. O quarto estava escuro, iluminado apenas pela luz tênue que vinha do corredor. Lara avistou o livro na mesinha de cabeceira, mas seus olhos estavam fixos em Chloe. Ela se moveu lentamente, pegando o livro, mas sem se apressar em sair. Chloe a observava pelo canto do olho, uma luta interna clara em seu semblante.

A cada passo de Lara em direção à porta, o coração de Chloe apertava. A imagem de Lara indo embora, a distância que se instalava entre elas, era insuportável. A raiva e o ciúme ainda estavam lá, mas a ideia de perder Lara, de deixá-la ir, era ainda mais aterrorizante. Ela respirou fundo, a voz embargada.

— Lara, espera. — Chloe chamou, a voz quase um sussurro.

Lara parou, o corpo tenso, mas uma pontinha de esperança acendeu em seu peito. Ela se virou lentamente.

Chloe se levantou e caminhou até Lara, parando a poucos centímetros dela. Seus olhos azuis, ainda marejados, encontraram os de Lara, que estavam igualmente cheios de dor e expectativa.

— Me desculpa, Lara. — A voz de Chloe quebrou, e uma lágrima solitária escorreu por seu rosto. — Eu... eu fui uma idiota. Eu sei que você me ama. Eu vi a sua dor no carro. Eu sei que você não mentiria para mim. Mas... mas eu fiquei com tanto medo.

Lara largou o livro no chão e estendeu as mãos, hesitante. Chloe não se encolheu desta vez. Lara tocou o rosto de Chloe, o polegar acariciando a pele úmida pela lágrima.

— Medo de quê, meu amor? — Lara perguntou, a voz suave, cheia de ternura.

— Medo de perder você. — Chloe confessou, a voz embargada. — Medo de que houvesse mais segredos. Medo de que... de que eu não fosse o suficiente. Eu sei que é irracional. Eu confio em você, Lara. Eu te amo mais do que tudo. Mas a minha vida está um caos, e quando o Henrique disse aquilo... eu surtei. Foi um gatilho para todas as minhas inseguranças.

Lara puxou Chloe para um abraço apertado, sentindo o corpo da comandante tremer em seus braços. Ela enterrou o rosto no ombro de Chloe, inalando o cheiro familiar dela, sentindo o calor de seu corpo.

— Eu entendo, meu amor. Eu entendo. — Lara sussurrou, as próprias lágrimas molhando o ombro de Chloe. — Eu sei que você está passando por muita coisa. E eu também sinto muito por não ter te contado sobre o Henrique antes. Eu realmente achei que não era importante, que era algo resolvido. Mas eu deveria ter te contado. Você merece saber de tudo.

Chloe se afastou um pouco, olhando para Lara, os olhos fixos nos dela.

— E o Matheus? Foi só uma noite? E você não sente mais nada?

Lara sorriu tristemente.

— Foi só uma noite, Chloe. Uma noite de imaturidade e de uma rejeição que me marcou, sim. Mas não por amor. Por orgulho ferido. Não sinto nada por ele, além de um alívio por ele ter se desculpado. Meu coração... ele é só seu, Chloe. Completamente seu.

Chloe assentiu, a verdade nas palavras de Lara ressoando em sua alma. O ciúme não desapareceu completamente, mas a confiança, aquela que Lara havia construído com tanto carinho, ainda estava ali.

— Eu te amo, Lara. Me perdoa por duvidar. Por ter sido tão... tão eu.

— Eu te perdoo, minha comandante. — Lara beijou a testa de Chloe, depois os lábios, um beijo suave e cheio de promessas. — E eu te amo, exatamente por ser você. Com todas as suas camadas, seus medos e sua força. Vamos superar isso juntas, ok? Todos os segredos. Todas as batalhas. Juntas.

Chloe assentiu, um alívio imenso inundando seu peito. Ela se apertou contra Lara, sentindo o calor do corpo da médica, a segurança de seus braços. O livro de Lara, esquecido no chão, era um detalhe insignificante. O que importava era que Lara estava ali, em seus braços, e que, apesar das feridas e dos segredos, o amor delas era a única verdade inabalável.

— Eu te amo tanto, Chloe. — Lara sussurrou, a voz rouca e embargada pela emoção, os lábios roçando os de Chloe. — Mais do que palavras podem dizer. E nada que aconteceu no passado muda o que temos agora. Você é tudo para mim.

Chloe aninhou-se mais perto, buscando o conforto familiar do corpo de Lara. As mãos da médica percorriam suas costas com carinho, transmitindo segurança. O toque suave reacendeu uma chama adormecida, um desejo que a tensão e as dúvidas haviam momentaneamente obscurecido.

Lentamente, os lábios de Chloe encontraram os de Lara novamente, desta vez com mais entrega, mais paixão. Era um beijo que falava de perdão, de saudade, de um amor que resistia aos tropeços. Aos poucos, a urgência aumentou, as línguas se enroscando em um ritmo crescente de anseio. Os gemidos baixos de Lara escapavam, aquecendo o rosto de Chloe.

As mãos inquietas de Chloe deslizaram pelos braços de Lara, subindo até alcançar a nuca, onde seus dedos se enroscaram nos cabelos macios e úmidos da médica. O corpo de Lara respondeu, um arrepio percorrendo sua espinha ao sentir o toque mais firme de Chloe, um convite silencioso para mais.
Com um mútuo consentimento silencioso, mas ardente, começaram a se despir. Cada peça de roupa que caía era como uma barreira se desfazendo, revelando a vulnerabilidade e a beleza de seus corpos. Os olhos de Chloe desceram pelo decote de Lara, parando nos seios que subiam e desciam com a respiração ofegante da mais nova. Lara, por sua vez, traçou a linha do ombro de Chloe, descendo pelo braço, a mão roçando a pele macia, sentindo cada músculo sob a fina camada de pele.

Deitadas lado a lado na cama, a luz tênue do abajur banhava seus corpos em tons suaves. Lara acariciou as cicatrizes no abdômen de Chloe com uma delicadeza quase reverente, as linhas suaves e completamente cicatrizadas. Chloe segurou a mão de Lara, levando-a aos seus lábios e depositando um beijo suave na palma, uma promessa silenciosa de que aquilo, entre elas, era sagrado.

O primeiro toque íntimo foi carregado de ternura, mas logo se transformou em uma exploração faminta. As mãos exploraram cada curva, cada contorno, redescobrindo os caminhos familiares com uma nova e ardente apreciação. Os beijos se tornaram mais profundos, mais demorados, descendo pelo pescoço de Lara, pela clavícula, até o vale entre seus seios, onde Chloe beijava e lambia a pele macia, inebriada pelo cheiro.

Lara, por sua vez, beijava o pescoço de Chloe, sentindo a pele arrepiar sob seus lábios, enquanto sua mão descia lentamente pela coxa da comandante, alcançando a intimidade úmida e pulsante entre suas pernas. Os dedos de Lara eram peritos, provocando suspiros e gemidos que Chloe não conseguia mais conter. Lara demorou alguns minutos explorando a intimidade de Chloe, até que ela estivesse molhada e pronta. Ela queria sentir aquela umidade se misturando a sua.

Quando ligação finalmente aconteceu, foi com uma conexão visceral, um encaixe perfeito que ia além do físico. Os movimentos eram lentos no início, sentidos, cada toque, cada fricção, uma expressão de amor e de entrega. Os olhos se mantinham conectados, transmitindo a cumplicidade de seus corações. Os corpos se moviam em um ritmo sensual, com Chloe no controle, guiando Lara, a fricção aumentando a cada impulso.

A respiração ofegante de ambas preenchia o quarto. Lara arqueava as costas, a cabeça jogada para trás, os cabelos espalhados pelo travesseiro enquanto Chloe a beijava com ferocidade no pescoço e depois em seus lábios, absorvendo cada gemido, cada suspiro. Os sussurros de amor se misturavam aos gritos de prazer, criando uma sinfonia íntima que as elevava.

Para Chloe, era mais do que sex*. Era uma reafirmação poderosa de que ela ainda era desejada, amada, inteira, apesar de tudo o que havia passado. Para Lara, era uma forma de mostrar a profundidade de seus sentimentos, a certeza de que seu corpo e coração pertenciam inteiramente a Chloe, entregando-se sem reservas.

Ao atingirem o ápice juntas, seus corpos se uniram em um espasmo final, os corações batendo em uníssono. Os gritos de prazer se misturaram em um único som, reverberando pelo quarto antes de se acalmarem em respirações ofegantes. O cansaço físico se misturou à satisfação emocional, criando uma sensação de paz e contentamento profundos.

Enlaçadas, sob o lençol macio, o silêncio era agora reconfortante, preenchido pela respiração calma e pelos toques suaves. A tempestade havia passado, dando lugar a um céu estrelado de amor e confiança. Nos braços uma da outra, Chloe e Lara encontraram a certeza de que, apesar das feridas e dos segredos, seu amor era forte o suficiente para superar qualquer desafio.


Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 36 - Capitulo 35:
jake
jake

Em: 07/10/2025

Que maravilha o amor vence todas as barreiras e insegurança.... Autora não separa nossas meninas...

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mmila
Mmila

Em: 06/10/2025

Mais uma tempestade passando....

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web