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Como posso não te amar por Raquel Santiago

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Palavras: 2047
Acessos: 859   |  Postado em: 05/10/2025

Capitulo 29

O primeiro mês da alta hospitalar de Chloe foi um balé delicado de fragilidade e força. A reconciliação havia trazido um novo sopro para o apartamento, transformando o silêncio pesado em uma melodia suave de cuidados e carinho. A presença de Lara era fundamental para Chloe, e a de Meire, a enfermeira, com seu sorriso acolhedor e passos silenciosos, complementava a rotina, permitindo que a intimidade florescesse sem sobrecargas. A noite anterior, com Lara ao seu lado, havia sido a mais tranquila desde a cirurgia, e a falta da médica pela manhã era um lembrete constante da nova dependência de Chloe. A mais velha sabia que o melhor para a médica era se focar em sua carreira. Elas tinham 11 anos de diferença de idade, estavam em momentos diferentes na vida. Apesar do otimismo de Lara e da sua insistência de que daria conta de tudo, Chloe sabia que uma hora ela chegaria à exaustão. Sendo realista, Chloe queria passar cada segundo com Lara, mas ela não podia permitir que a médica negligenciasse algumas áreas da sua própria vida.

Nos primeiros dias, a casa de Chloe exalava um ar de tensão, mas também de uma doçura recém-descoberta. Lara passava as noites e os fins de semana com Chloe, cumprindo sua promessa de "estar ali". Ela preparava o café da manhã na cama. Vitaminas e sopas leves, cuidadosamente aquecidas e servidas em uma bandeja. As manhãs eram preenchidas por conversas baixas, a leitura de um livro ou simplesmente o silêncio confortável de Chloe aninhada em seus braços, sentindo o calor de seu corpo. Elas ficavam juntas até que Lara fosse para o hospital. Meire, discreta, cuidava das medicações, algumas idas ao médico e alimentação com a precisão de quem dominava a arte do cuidado, permitindo que Lara e Chloe tivessem seus próprios momentos.

A dieta, no entanto, era um campo de batalha diário. Chloe, acostumada a uma vida de sabores intensos e refeições variadas, lutava contra as restrições. As náuseas eram persistentes, o apetite quase inexistente.

— Lara, eu sinto falta de comida de verdade. — Chloe murmurou em uma tarde, enquanto Lara tentava fazê-la provar um novo purê de abóbora. Seus olhos azuis, embora cansados, brilhavam com uma pontada de frustração. — Isso parece comida de bebê. E eu me sinto um bebê.

Lara, paciente, segurou a colher, o sorriso gentil em seus lábios.

— Achei que você era o meu bebê. Perdão, comandante. Vou tentar melhorar a receita da próxima vez. — Lara piscou. Essas brincadeiras e provocações faziam Chloe ainda se sentir como uma mulher atraente e desejável, apesar das mudanças visíveis em seu corpo. A ex-piloto sorriu abertamente, sendo amolecida pela piada de Lara. — É um passo de cada vez, Comandante. Seu estômago precisa se recuperar. E quem disse que comida de bebê não pode ser gostosa? Eu prometo que vou te levar para comer o melhor filé com batata frita quando tudo isso passar. Você quer que eu adicione um pouco de noz-moscada? Vai ficar mais interessante, prometo.

— Noz-moscada? Para purê de abóbora? Você é inacreditável.

— Ora, confie na doutora aqui! — Lara brincou, e adicionou uma pitada de noz-moscada, mexendo bem. — Abra a boca...

Chloe revirou os olhos, mas acabou cedendo, abrindo a boca relutantemente. Engoliu com uma careta, mas não reclamou mais. Lara sabia que cada caloria contava, e incentivava com carinho. Ela passava horas pesquisando receitas para o pós-gastrectomia, tentando variar os sabores dentro do permitido, muitas vezes com resultados questionáveis, mas sempre com a melhor das intenções.

(---)

A primeira sessão de quimioterapia após a cirurgia foi um marco sombrio. Na manhã da sessão, Chloe estava mais calada que o normal, seus olhos fixos em um ponto invisível da parede. Um nervosismo palpável a envolvia, algo raro para a normalmente controlada comandante.

— Pronta, Comandante? — Lara perguntou, já com a chave do carro na mão, a bolsa preparada. Chloe suspirou, um som frágil.

— Pronta? — Ela olhou para Lara, e pela primeira vez em dias, havia um brilho de vulnerabilidade, quase pânico, em seus olhos. — Você... você tem certeza que quer ir comigo? Eu sei que é pesado. É exaustivo.

— Tenho toda a certeza do mundo, Chloe. — Lara se aproximou, segurando a mão de Chloe com firmeza. Seus dedos entrelaçaram-se, oferecendo uma âncora. — Está tudo bem se você estiver com um pouquinho de medo. Sei que é um procedimento com muitos efeitos colaterais.

— Para ser sincera, estou apavorada. — Chloe raramente admitia o seu desespero, isso mostrava o nível de intimidade que elas estavam construindo.

— Sinto muito, sei que é péssimo ter que passar por isso tudo de novo, mas você sabe que essas sessões são para garantir que não vai ter risco de metástase. — Lara envolveu a cintura de Chloe e acariciou a seu rosto. A mais velha estava bem mais aberta as carícias desde que elas se acertaram.

— Eu sei. — Chloe se aninhou no pescoço de Lara. Aquele era um cantinho que estava começando a ser o seu porto seguro. Todas as vezes que ela tinha medo ou queria desistir do tratamento, era no colo de Lara que encontrava o equilíbrio, principalmente no ponto acolhedor e cheiroso que ela repousava sua cabeça agora. — Sabe, acho que sem você, eu não conseguiria ter forças nem para levantar da cama. Obrigada, Lara.

Lara se surpreendeu com a confissão de Chloe. Desde o seu desentendimento, a mais velha estava mais aberta com os seus sentimentos. Em momentos como aquele, Lara tinha vontade de beijá-la suavemente. E foi o que ela fez. Aquele beijo acalmou as duas e trouxe segurança para começar a nova etapa do tratamento.

Na clínica, enquanto os enfermeiros preparavam a medicação intravenosa, Lara permaneceu ao lado de Chloe, segurando sua mão com firmeza. Ela conversava sobre qualquer coisa, tentando desviar a atenção de Chloe do soro que começava a infundir em suas veias.

Os dias seguintes à quimioterapia eram os mais difíceis. A fadiga se intensificava, as náuseas se tornavam avassaladoras.

— Eu não consigo nem pensar em comida. — Chloe murmurou para Lara em uma manhã, o rosto ainda mais pálido, a voz fraca. — Só quero dormir. Meu corpo dói de um jeito que nunca senti.

— Tudo bem, meu amor. Descanse. Eu vou ficar aqui, caso precise de algo. — Lara respondeu, acariciando os cabelos de Chloe, observando sua pele fina sob a luz.

A crioterapia semanal continuava, uma batalha silenciosa contra a perda de cabelo. Chloe olhava-se no espelho com apreensão, tocando as mechas que, embora ainda estivessem ali, pareciam mais finas, menos vibrantes. A sua vaidade era a única coisa que lhe impedia de desistir das sessões com a touca congelante.

Meire, com sua eficiência calma e sua experiência em lidar com pacientes oncológicos, assumia o comando nas idas e vindas à radioterapia diária, aliviando Lara para que pudesse se dedicar aos plantões e aos estudos na universidade. Essa organização se provou um alívio para ambas, garantindo que Chloe tivesse cuidado constante sem sobrecarregar Lara completamente.

A fisioterapia também era uma rotina imposta. Duas vezes por semana, uma fisioterapeuta vinha ao apartamento. Os exercícios eram dolorosos, cada movimento uma batalha contra a fraqueza muscular e as cicatrizes.

À noite, a conversa se aprofundava. Deitadas na cama, com o Senhor Lontra aninhado entre elas, Chloe permitia-se uma vulnerabilidade que raramente mostrava, protegida pela escuridão e pela presença silenciosa de Lara.

— Você não tem medo? — Ela perguntou certa noite, a voz quase um sussurro, enquanto Lara acariciava seu braço. — De tudo isso? De que eu não volte a ser... a pessoa que eu era? Que eu não seja mais suficiente?

Lara parou o carinho e olhou para Chloe, seus olhos azuis sérios e cheios de ternura.

— Eu não tenho medo das transformações, Chloe. Nunca tive. Eu tenho medo de perder você. Medo da dor que você sente, dos desafios que está enfrentando. Mas isso não muda o que eu sinto. E o que quer que aconteça, eu vou estar do seu lado.

Chloe suspirou, apertando a mão de Lara com mais força.

— O que você sente, Lara? — Aquela era a primeira vez que Chloe falava sobre sentimentos.

— Você quer que eu fale a verdade ou que suavize os meus sentimentos? — Lara estava sendo sincera, porque quando ela confessasse o que sentia, não tinha como voltar atrás.

— Sei que não sou a pessoa mais fácil do mundo. No fundo, eu nem sei porque você se encantou por mim. Sou teimosa e controladora e mesmo assim, você não desiste de mim. Então por favor, Lara. Me diga porque uma mulher tão inteligente, atraente e doce insiste em alguém tão endurecida quanto eu?

Lara estava surpresa, Chloe definitivamente, estava lhe dando a abertura que ela sempre esperou. Apesar de ter inúmeras palavras para dizer, Lara queria ser direta, mostrando a sinceridade do que sentia.

— Você sabe, eu te amo tanto que sou capaz de fazer qualquer coisa por você. — Chloe não estava pronta para uma declaração tão crua. Ela sabia dos sentimentos de Lara, mas a forma como a mulher se expressava, tornava a relação das duas cada vez mais real. — Não quero te perder, por isso me esforço todos os dias para te animar. Porque não vejo mais graça na vida sem você.

Chloe engoliu seco, cada palavra de Lara atingiu o seu coração. Ela também a amava, mas não podia dizer ainda. Precisava ter certeza que estava melhorando.

A mais velha se ajeitou na cama e encarou Lara. Acariciou os seus cabelos de fogo. A médica era tão linda que Chloe precisou prender o ar para evitar de tirar as roupas dela ali mesmo. Essa era uma batalha diária, Chloe sentia falta de um contato mais íntimo. Muitas noites ela revivia a primeira e única noite de amor que elas tiveram. Em muitas manhãs acordava molhada e sedenta por Lara.

— Você sabe que não precisa dizer nada. — Lara disse, interpretando o seu silencio de forma errada. O que aconteceria se Chloe beijasse os seus lábios até que ficassem vermelhos?

— Você é apaixonante. — A mais velha deixou escapar, enquanto acariciava a clavícula, ombro e braço de Lara. Chloe se deixou levar pelos seus desejos e tocou suavemente no seio de Lara através da camiseta. A médica soltou o ar em contentamento. Chloe traçou um caminho que ia do pescoço até o peito e depois no vale entre os seios de Lara.

— Ainda não podemos... — Lara mal conseguia falar.

— Eu sei. — Chloe não deixou de explorar o corpo da mais nova. Seus dedos eram como brasa que acendia cada parte em que tocava.

— Só mais alguns dias. — Lara falou mais para si mesma do que para Chloe. A mão de Chloe envolveu o pescoço de Lara, ela pressionou levemente a região, o que fez com que Lara soltasse um gemido de prazer. Sem conseguir resistir, Chloe teve que ch*par o ponto sensível no pescoço de Lara e depois com uma leve mordida, ela arrancou mais alguns suspirou da mais nova.

— Qual filme você quer assistir? — Lara abriu os olhos sem entender o que estava acontecendo. Chloe voltou a deitar no peito da médica e aguardou a sua resposta. Lara tinha certeza que a sua calcinha estava em um estado deplorável. Chloe tinha se comportado mal, e assim que possível, a piloto iria receber o seu castigo.

(---)

No início do segundo mês, os telefonemas dos pais de Chloe se tornaram mais constantes. Para eles, Chloe tinha voltado da viagem e estava aproveitando os seus últimos dias de férias com a namorada. Mas para Chloe era um momento de apreensão. Ela estava na sala de espera do consultório da Dra. Márcia e torcia para que os resultados dos exames mostrasse uma mudança significativa em seu quadro clínico. Apesar do tratamento ainda durar por mais alguns meses, ela estava ansiosa para saber se poderia voltar a sua rotina de trabalho. Qual seriam os próximos passos da sua alimentação e se estava pronta para fazer exercícios mais intensos. Os sessenta dias de pós-operatório tinham sido um desafio, mas Chloe estava mais confiante e com esperanças de que tudo se resolveria.


Fim do capítulo


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Comentários para 30 - Capitulo 29:
jake
jake

Em: 07/10/2025

Lara abriu seu coração e Chloe está mais maleável...

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Mmila
Mmila

Em: 05/10/2025

Declarações....

Que expectativa!

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