Esse capítulo aborda temas delicados, como uso de lícitos (alcool e tabaco), cenas de sexo e nudez explícita, além de ter palavrões.
Caso seja sensível à algum desses assuntos, a leitura não é indicada.
Essa é uma história autoral. Qualquer cópia ou divulgação indevida são proibidas.
Estou em desvantagem II
O primeiro movimento é me abaixar nos calcanhares na frente da mulher que tem todo o meu desejo essa noite, olhando-a diretamente nos olhos, fico de joelhos em sua frente e movo o torso do corpo pra trás, rebolo devagar demais, me apoiando com a mão esquerda, jogando o cabelo junto com a cabeça pra trás, enquanto a mão livre passeia pelo meu próprio corpo, até que fico de quatro no chão de costas pra ela e rebolo um pouco nessa posição quando a música entra no refrão.
Me levanto devagar, sabendo que ela vai ganhar e eu torci pra que ela ganhasse desde o começo, me sento em seu colo, de frente pra ela, sei que meu vestido está ainda mais pra cima, não ligo, rebolo lentamente em seu colo, com as mãos apoiadas nas costas da poltrona quando sei que a música vai acabar, seguro a barra do meu vestido com as duas mãos, puxando-o pra cima e tirando do meu corpo, sentindo meu próprio perfume exalar.
Me entrego completamente nua para Clara ao final da música, assim que a música vira pra qualquer outra que não identifico, ela se apossa de mim como se necessitasse disso. Uma mão ela segura minha nuca e me puxa pro seu beijo animalesco, forte, com a outra me segura pela cintura enquanto se levanta comigo em seu colo, e me carrega até a cama.
Clara desce beijos pelo meu corpo como se conhecesse o calor de cada canto meu, me faz sentir o desejo que sente, misturado com um pouco de raiva até, ou talvez eu esteja com tanto tesão que sinta raiva. Ao encontrar meus seios, se esbalda ch*pando um enquanto aperta o outro mamilo entre os dedos levemente. Então um gemido mais rouco sai de mim e procuro seus cabelos pra indicar que siga ali, ela sorri contra meu seio enquanto ataca o outro.
- Porr*, Clara - gemo de olhos fechados e ela para na hora, quando volto abrir os olhos ela está acima de mim, me olhando.
- Eu quero você, Clara - nos olhamos nos olhos profundamente, seu corpo se encaixa ao meu e instintivamente levanto os quadris de encontro aos dela - e quero você de todas as formas que desejar se entregar - me toma um beijo leve - você me deu fome - agora um beijo na bochecha, descendo pro lóbulo da minha orelha onde ela deixa uma pequena mordida - fome de tudo isso - ela se afasta e observa todo meu corpo abaixo do dela.
Sem me avisar, me beija com desejo e eu retribuo com a mesma fome que sinto emanando do corpo dela, sem avisar a viro na cama trocando nossas posições, montando por cima do corpo macio, quente, cheiroso, gostoso. Ainda por cima dela, abro o botão e o zíper da calça que usa, tirando a peça com ajuda dela e sem perder o contato visual.
Existem momentos e cenas, que podem ser consideradas pequenas amostras do paraíso e quando tenho a visagem de suas pernas torneadas e uma delas quase completamente tatuada com flores e caveiras, tendo o se*o liso coberto por uma calcinha minúscula branca, conjunto do sutiã que usa… tenho certeza que essa é uma das amostras do paraíso que mais busquei na vida e nem sabia disso antes de encontrar.
Subo beijando suas coxas, deixo um beijo demorado em seu se*o que exala um cheiro tão gostoso que me dá água na boca, subo distribuindo carícias até chegar em seus seios de um tamanho perfeito, durinhos como se fossem um desenho, o mamilo d*ro, não tenho coragem de tirar o sutiã, fica tão lindo nela, que só abaixo um lado e abocanho o mamilo, fazendo-a arfar e gem*r em seguida, segurando meu cabelo com força, me mantenho ali e só paro pra trocar pro outro, conforme faço movimentos circulares com a língua, percebo que os gemid*s dela aumentam e sinto sua perna tremer um pouco entre as minhas, sorrio e tomo os lábios dela em seguida.
Me sento em cima de sua barriga, aproveitando que Alexa continua com a playlist propícia e rebolo com o se*o molhado em seu baixo ventre, quando ela sente meu mel escorrer em sua pele, algo na respiração dela muda, e ela me puxa pra cima, até que esteja sentada em sua cara e ali… ali ela me tomou como ninguém havia me tomado. Abriu meus lábios com os dela, passando a língua quente devagar desde minha abertura, até meu ponto de prazer, e fez isso alternando com ch*p*das leves em meu clitór*s, me fazendo chegar ao primeiro org*smo da noite olhando em seus olhos, de cima pra baixo novamente, rebol*ndo sem controle em cima da cara linda que ela tem
Mas como parece que o universo tem algo contra mim, depois de goz*r sentada na cara da mulher quente e sedenta abaixo de mim, quando finalmente sinto como meu gosto fica bom na boca dela…
- Clara? - a voz de Gustavo é alta na porta, e ele bate com os nós dos dedos incessantemente na madeira - Clara! Preciso de ajuda agora, o Bruno tá estranho e eu não sei o que fazer.
Clara olha pra mim e respira fundo, se levanta alcançando um roupão atrás da porta, enquanto eu me cubro com o lençol da cama enquanto ela sai com o amigo pelo corredor dos quartos.
Me levanto e coloco o vestido de volta, arrumo o cabelo e descalça, sigo a mesma direção que eles.
- Primeira gaveta do móvel branco no banheiro - ouço a voz de Clara mais presente e encontro os 4 no quarto que julgo ser de Bruno, ele está desmaiando com a cabeça no colo de Renato, que me olha preocupado quando apareço na porta, somente segurando a cabeça do rapaz que está completamente vermelho.
Nesse momento, tudo acontece rápido demais, Gustavo sai desesperado do banheiro com uma caixinha preta em mãos, dali vejo Clara habilidosamente tirar um tipo de embalagem e de dentro dela uma seringa branca, ou uma caneta talvez, tira uma tampa, levantar a bermuda de Bruno e com um estalo, aplica o que eu acho ser medicação ali na coxa do amigo.
Em questão de segundos, Bruno volta a respirar como se estivesse aliviado e ela o abraça forte. A cena é meio desesperadora, porque em seguida, ele vomita um líquido meio rosa nela, no roupão inteiro, cabelos e ela não se importa, apenas deita ele de lado ainda no colo de Renato e deixa ordens: que peguem uma muda de roupa pra ele, porque ela sabe onde está o documento dele, avisa que vai se limpar e pede que o carrega até o carro dela, porque ele precisa ir pro hospital.
E agora, que não faz nem uma hora que eu g*zei na cara de uma deusa, estou aqui na sala de espera do Albert Einstein. Só deu tempo de trocar meu vestido por um conjunto de moletom que trouxe na bolsa, enquanto Clara tomou um banho pra sairmos pro hospital.
- Alguma notícia? - Renato se senta entre eu e Gustavo nas cadeiras da frente, me entrega um café e uma água pro rapaz ruivo ao seu lado.
- Nenhuma ainda - respondo - estamos esperando a Clara aparecer aqui, ou o médico… mas nada ainda amigo.
- Gente, eu acho que nunca fiquei tão assustado na minha vida - Gustavo compartilha com olhar vidrado no chão - entre ele reclamar que estava estranho e parar de respirar não foi nem um minuto inteiro!
- Benzinho - Renato segura a mão dele em apoio, com carinho - é assim mesmo que acontece… como a gente poderia saber que um lubrificante poderia ter algum contato com camarão?
- Calma - falo mais alto e os dois me encaram - então isso tudo foi por causa de um lubrificante?
Ninguém precisa me responder nessa hora, Clara aparece na sala e vem até nós, fica agachada na frente de Gustavo e o encara, avisando que ele tá bem e fora de perigo, que foi só um susto e ele precisa de alguns exames e observação agora.
- Gente, eu preciso fumar - Clara avisa se levantando e me levanto com ela - vocês ficam aqui pra receber qualquer notícia?
Os meninos ficam ali e nos retiramos pra área externa próxima da recepção. Vejo-a perguntar pra um segurança se pode ir e voltar sem problemas e depois que o mesmo autoriza, nos retiramos.
Vejo Clara tirar um tabaco já bolado de dentro da pequena bolsa que carrega e acender. É possível notar que ela está nervosa de longe, me aproximo e sem avisar, a abraço, me enganchando nela inteira, desde as pernas, até o pescoço.
- Relaxa, baby - falo baixinho em seu ouvido - ele tá bem, você soube o que fazer.
- Ele é tudo que tenho hoje, Ju… eu não posso ter nem mesmo o vislumbre de perdê-lo - a voz dela é mais baixa e mais rouca, percebo que está chorando quando ouço um pequeno soluço.
- Eu tô aqui e só saio daqui - agora seguro os dois lados de seu rosto com as mãos e a forço a me encarar - quando te entregar diretamente pra ele! Agora me dá isso aqui - tomo o tabaco - porque ele conseguiu me deixar nervosa também.
Algumas horas depois, já estamos de volta à casa dos dois e o sol já começa dar as caras, enquanto a noite oficialmente se despede.
- Lindo, você precisa comer algo leve - Gustavo deixa Bruno no enorme sofá da sala deitado, enquanto se dirige pra cozinha - na realidade todos nós precisamos comer algo.
Ele se embrenha bravamente pela cozinha e prepara lanches rápidos e café pra todos nós, que comemos falando sobre alguma bobagem pra tirar o clima de preocupação do ar e depois de soltar do amigo com muitos beijos e abraços, Clara me puxa pro quarto dela e Renato fica no que eu estava.
Nesse momento entre ela e eu, sinto que não precisamos de muita coisa, só uma conchinha gostosa, agarrada nessa gostosa, e é isso que fazemos, depois de tirar preguiçosamente as roupas uma da outra entre beijos e carícias.
Dentro de mim, confesso que algo se move e o som desse movimento me dá um pouco de medo mas deve ser porque essa conchinha é maravilhosa, ou porque o cheiro do pescoço dela é tão bom que não consigo me afastar. Eu não quero me afastar agora.
Fim do capítulo
Esse aqui foi só pra finalizar o capítulo 3 <3
depois me digam o que acharammmm
não esqueci, a música desse capítulo é a mesma: https://www.youtube.com/watch?v=rtfyUvIYaKw porque é com essa música que começa esse capítulo aqui
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