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  • NA TRILHA DO AMOR II
  • Capitulo 6

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NA TRILHA DO AMOR II por Naahdrigues

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Palavras: 3856
Acessos: 190   |  Postado em: 01/10/2025

Capitulo 6

Os dias se passavam e Mônica já estava prestes a dar à luz. Carol se mostrava cada vez mais atenta e preocupada com a namorada, sempre cuidando de cada detalhe para que ela se sentisse confortável. Melissa, por sua vez, não perdia a oportunidade de paparicar a irmã e o bebê que estava prestes a nascer. Sempre que estava na casa da mãe, ficava deitada ao lado de Mônica, acariciando a barriga e conversando com o pequeno. E, como se respondesse, o bebê sempre dava leves chutinhos, alegrando ainda mais a todos.

— Ei, meu amorzinho — disse Melissa, colocando a mão sobre a barriga de Mônica. — Você está sentindo os meus carinhos?
O bebê respondeu com um chute, fazendo Melissa sorrir.

— Olha só! — exclamou Mônica, rindo baixinho. — Ele ama muito conversar com essa mãe dele.
— Claro que ama, é meu príncipe.  — respondeu a irmã, beijando a mão de Mônica que repousava sobre a barriga. — Já te falei que vai ser um bebê cheio de amor e cuidado, né?

Carol, sentada ao lado delas, segurou a mão de Mônica e sorriu.

— Ele vai crescer rodeado de carinho — disse Carol, acariciando os cabelos de Mônica. — E você, minha linda, está sendo tão forte… tenho muito orgulho de você.

Mônica olhou para as duas, emocionada, e acariciou Melissa com um gesto delicado.

— Eu também tenho muito orgulho de vocês — disse com a voz suave. — Ter vocês aqui comigo faz tudo ficar mais leve… mais especial.

Melissa sorriu e sussurrou para o bebê:

— Ei, pequeno, estamos todas aqui esperando por você. Vai ser muito amado, viu?

E, novamente, o bebê respondeu com um chute, como se entendesse cada palavra, fazendo o quarto se encher de risadas, carinho e aquela sensação de amor que só uma família unida podia transmitir.

Mônica acariciava a própria barriga com um sorriso carinhoso, enquanto Melissa, sentada ao seu lado, não tirava os olhos do movimento suave que o bebê fazia dentro dela. Carol, um pouco mais afastada, acompanhava a cena com ternura, como quem sabia que aquele momento ficaria guardado para sempre.

— Sabe de uma coisa, Mel? — disse Mônica, rompendo o silêncio suave que pairava na sala. — Quando esse pequenino nascer, você vai ter que me mandar ele aqui nos finais de semana.

Melissa riu baixinho, entre surpresa e emoção.
— Mandar pra cá? Como assim?

— Ué — respondeu Mônica com naturalidade, ajeitando-se no sofá —, eu posso não ser a mãe de criação, mas sou a tia que está carregando-o dentro de mim. Tenho todo o direito de curtir uns finais de semana com meu afilhado, não acha?

Melissa a olhou com os olhos marejados.
— Claro que sim... Você vai ser sempre parte da vida dele, Mô. Nem eu nem a Fiorella jamais vamos negar isso.

Mônica sorriu, satisfeita com a resposta.
— Ótimo! Então já vou avisando: vou mimar, encher de presentes e estragar todas as regrinhas de vocês. Afinal, esse é o papel de tia de verdade.

As duas caíram na risada, e Carol, que observava em silêncio até então, não resistiu e comentou:
— E eu aqui, só de espectadora, vendo o amor de vocês se transformar nesse milagre. Tenho certeza de que esse bebê vai ser o mais amado do mundo.

Melissa segurou a mão de Mônica com força e, emocionada, sussurrou:
— Obrigada por esse presente, irmã. Eu e a Fiorella vamos honrar cada segundo dessa confiança.

Mônica apenas sorriu e, sem precisar dizer mais nada, deixou que o gesto falasse por si.

Os meses que se seguiram ao nascimento do bebê de Mônica foram repletos de emoções.

Era uma sexta-feira à noite, e a casa de Carol estava tomada por um silêncio confortável. As duas estavam no sofá, rindo de uma série qualquer na televisão, quando Mônica franziu o cenho discretamente, como se algo tivesse beliscado seu corpo por dentro.

— Tá tudo bem? — Carol perguntou, percebendo a mudança repentina no semblante dela.

Mônica respirou fundo, apoiando as mãos na barriga já enorme.
— Acho que… foi só uma contração. Daquelas de treinamento, sabe? — tentou disfarçar, mas o suor frio começava a se formar na testa.

Minutos depois, outra pontada veio, mais forte, fazendo-a apertar o braço do sofá com firmeza.
— Aí, Carol… essa já não parece de treinamento…

O coração de Carol disparou. Ela se levantou num pulo, meio sem saber o que fazer, andando de um lado para o outro.
— Meu Deus, Mô… é agora? Hoje?

— Eu não sei… nunca tive filho antes. — Mônica disse, tentando rir, mas logo arqueou o corpo para frente quando a próxima contração chegou, mais intensa.
— Aí… acho que o bebê não quer esperar.

Carol se aproximou rápido, sentando-se ao lado dela e segurando sua mão.
— Amor, respira comigo. Inspira… solta devagar. — Fez junto, como se pudesse aliviar a dor no lugar dela. — Quer que eu ligue pra sua médica agora?

Mônica assentiu, os olhos marejados.
— Liga, Cah, pega minha mala no quarto, liga para Melissa também no carro e pede pra ela levar a bolsa do bebê.

A cada nova contração, os minutos pareciam correr mais rápido. Carol tentava manter a calma, mas por dentro estava uma mistura de nervosismo e alegria, sentindo que a vida delas estava prestes a mudar para sempre.

Quando Mônica se apoiou no ombro dela, chorando baixinho de dor e emoção, Carol a envolveu com cuidado e sussurrou:
— Vai dar tudo certo, amor. Nosso bebê tá chegando… numa sexta-feira à noite, do jeitinho que ele quis.

Carol ajudava Mônica a se levantar do sofá com todo cuidado. O corpo de Mônica tremia entre uma contração e outra, e o rosto estava vermelho de esforço.

— Segura em mim… devagar — dizia Carol, oferecendo o braço para que ela pudesse se apoiar.

Foram até a porta da frente, e cada passo parecia um desafio. Mônica parou no corredor, curvou-se, apertando os olhos fechados enquanto uma contração mais forte vinha.

— Respira, amor, respira… já estamos indo, tá? — Carol acariciava suas costas, tentando transmitir segurança mesmo com o coração batendo acelerado.

Quando finalmente chegaram até o carro, Carol abriu a porta e ajeitou o banco para Mônica se sentar.
— Calma, calma… entra devagar. Eu tô aqui. — Ela segurou firme a mão de Mônica até que conseguisse se acomodar.

Assim que fechou a porta e correu para o lado do motorista, Carol respirou fundo, pegou o celular e discou rapidamente. Eram quase duas da manhã.

Do outro lado da linha, Melissa atendeu com a voz sonolenta:
— Carol? Aconteceu alguma coisa?

— Aconteceu sim… — Carol disse num tom apressado, mas com um sorriso nervoso escapando. — O neném tá vindo! Estamos indo pro hospital agora.

— Meu Deus! — Melissa exclamou, já se levantando da cama e cutucando Fiorella ao lado. — Amor, levanta! É agora, o bebê tá nascendo!

Fiorella pulou de repente, ainda confusa.
— O quê? Agora? — perguntou, já correndo para o guarda-roupa.

Melissa ria nervosa enquanto vestia a primeira roupa que encontrou.
— Sim, é agora! Vamos logo, pega a bolsa do bebê!

As duas se movimentavam pelo apartamento num ritmo desajeitado, mas cheio de urgência: Melissa vestindo a calça ao contrário, Fiorella procurando a chave do carro que já estava sobre a mesa.

— Achei! — Fiorella ergueu a bolsa do bebê e a própria mochila, respirando fundo. — Vamos, antes que a gente perca o nascimento!

De volta ao carro, Carol ligou o motor e lançou um olhar carinhoso para Mônica, que respirava fundo entre uma contração e outra.
— Aguenta firme, amor… daqui a pouco nosso bebê vai estar nos nossos braços.

Mônica, mesmo suada e tensa, sorriu fraco, apertando a mão dela.
— Eu confio em você… só não corre demais, hein.

Carol riu nervosa, engatou a marcha e saiu pelas ruas vazias da madrugada, com os faróis iluminando o caminho até o hospital, enquanto, em outro ponto da cidade, Melissa e Fiorella também corriam contra o tempo para estarem presentes nesse momento único.

Melissa e Fiorella chegaram primeiro ao hospital. Como moravam a poucas quadras dali, mal deu tempo de respirar e já estavam na recepção da maternidade. O coração de ambas disparava de ansiedade.

— Minha mãe vai pirar quando souber — Melissa murmurou, enquanto preenchia às pressas o formulário que a recepcionista havia entregado.
— Primeiro vamos garantir que Mônica e o bebê estejam bem — respondeu Fiorella, segurando firme a bolsa com as roupinhas.

Minutos depois, as portas automáticas se abriram, e Carol entrou apavorada, ajudando Mônica, que se curvava a cada contração.

— Socorro! — gritou Carol, chamando os enfermeiros. — Minha namorada está em trabalho de parto!

Rapidamente, dois enfermeiros com maca se aproximaram.
— Senhora, deite-se aqui, vamos levá-la para a sala de pré-parto.

Mônica, suada e sem fôlego, tentou se apoiar em Carol até conseguir se deitar.
— Não me deixa sozinha… — pediu com lágrimas nos olhos.

Carol beijou sua testa, emocionada.
— Eu vou com você até a porta da sala, prometo.

Enquanto os enfermeiros a levavam pelo corredor iluminado e frio, Carol caminhava ao lado, segurando sua mão até o último instante permitido. Melissa e Fiorella vinham logo atrás, carregando as bolsas, trocando olhares aflitos.

Na sala de espera, já estava Sandra, que havia sido avisada por Melissa no caminho. Ela se levantou às pressas quando viu Carol se aproximar.
— Como ela está? — perguntou com a voz embargada.

Carol passou as mãos pelo cabelo, nervosa.
— Está sentindo muita dor… mas os médicos disseram que vão cuidar de tudo.

— Vai dar certo, meu bem, vai dar certo — disse Sandra, abraçando a nora com força, tentando passar segurança, embora também estivesse com os olhos marejados.

O relógio da parede parecia não andar. Melissa andava de um lado para o outro com o andador, incapaz de ficar sentada, enquanto Fiorella tentava acalmá-la, segurando sua mão.

Carol permanecia sentada, inquieta, os dedos entrelaçados, rezando baixinho. De vez em quando se levantava e caminhava até a porta da maternidade, como se a qualquer instante fosse autorizada a entrar.

O silêncio da madrugada era cortado pelo som dos passos apressados de enfermeiros e pelo choro distante de outros bebês recém-nascidos. O nervosismo pairava sobre todas elas, até que um médico saiu da sala, com expressão séria, mas calma.

— Família de Mônica? — perguntou, olhando ao redor.

Todas se levantaram ao mesmo tempo, os corações disparados.

As quatro se levantaram de uma vez, como se uma única respiração sustentasse todas. O médico, de jaleco branco e máscara pendurada no pescoço, manteve a voz firme, tentando transmitir calma.

— Ela está bem. O colo do útero já dilatou o suficiente, o bebê está pronto para nascer. —

Carol levou a mão à boca, os olhos marejando.
— Meu Deus… é agora…

— Sim — continuou o médico, olhando diretamente para ela. — Ela pediu muito para que você estivesse junto, Carol. Então, se quiser, pode se preparar para entrar.

Carol assentiu, nervosa, o coração martelando no peito. Antes mesmo que ela pudesse falar, o médico completou:
— E ela também pediu a presença de Melissa. Disse que quer compartilhar esse momento especial com vocês duas.

Melissa congelou, surpresa.
— Eu? — perguntou, apontando para si, sem acreditar.

— Sim — confirmou o médico com um pequeno sorriso. — Ela fez questão de repetir isso antes de entrarmos.

Fiorella segurou o braço da namorada, emocionada e sussurrou:
— Vai, amor. É um presente dela pra você também.

Melissa sentiu os olhos se encherem de lágrimas. Olhou para Carol, que, mesmo nervosa, assentiu com um sorriso trêmulo.
— Vamos juntas.

Sandra, por sua vez, enxugou discretamente as lágrimas.
— Vão, meninas… tragam esse bebê com muito amor.

O médico as conduziu até uma antessala. Uma enfermeira lhes entregou toucas e aventais descartáveis. Carol tremia tanto que mal conseguia amarrar as tiras atrás das costas. Melissa ajudou, as mãos igualmente trêmulas, mas firmes pelo desejo de estar ao lado de Mônica.

Quando entraram na sala de parto, o ambiente parecia suspenso no tempo: luzes fortes, os equipamentos apitando, e no centro, Mônica, deitada, suada, ofegante, mas com um sorriso fraco ao vê-las.

— Vocês vieram… — sussurrou, apertando as mãos delas quando se aproximaram de cada lado da cama. — Agora sim, estou pronta.

Carol inclinou-se para beijar sua testa.
— Estamos aqui, amor. Vai dar tudo certo.

Melissa segurou sua mão com carinho.
— Estamos com você.

O médico anunciou com firmeza:
— Muito bem, Mônica. Na próxima contração, vamos começar a fazer força. Seu bebê está a caminho.

O coração de todas disparou. Carol e Melissa se entreolharam, emocionadas. O grande momento tinha chegado.

A sala de parto estava tomada por uma energia vibrante e tensa. As máquinas apitavam em intervalos regulares, enfermeiros se movimentavam de um lado para o outro, e o médico mantinha a voz firme e tranquilizadora.

Mônica arfava, o rosto vermelho, os cabelos grudados na testa pelo suor. Carol segurava sua mão com força de um lado, Melissa do outro.

— Vamos lá, Mônica, respira fundo e, na próxima contração, faz força comigo — orientou o médico.

A contração veio como uma onda avassaladora. Mônica gritou, apertando com tanta força as mãos de Carol e Melissa que ambas sentiram os dedos formigarem.

— Isso, amor, isso! — Carol dizia, as lágrimas já escorrendo. — Você tá indo muito bem, continua!

Melissa, com a voz embargada, completava:
— Vai, mana, eu tô aqui. Você consegue!

O médico repetia o incentivo a cada esforço, e entre gritos e respirações ofegantes, Mônica se entregava com toda sua força. Até que, de repente, o choro agudo e forte de um bebê preencheu a sala.

O tempo parou.

Carol levou a mão à boca, soluçando de emoção. Melissa cobriu o rosto, chorando alto, incapaz de conter o turbilhão dentro do peito.

O médico ergueu o bebê, limpando-o rapidamente antes de o colocar sobre o peito da mãe.
— É um menino saudável!

Mônica chorava, acariciando o pequeno corpo ainda trêmulo em cima dela. Olhou para o filho, depois para Melissa, os olhos marejados de ternura.

No corredor, Sandra e Fiorella se levantaram de um salto ao ouvirem o primeiro choro.
— É ele! — Sandra exclamou, abraçando Fiorella. — Meu neto nasceu!
Ambas riram e choraram ao mesmo tempo, vibrando, como se tivessem recebido a maior dádiva do mundo.

De volta à sala, Carol beijava a testa de Mônica repetidamente.
— Você foi incrível, amor… incrível!

Mônica virou o rosto para Melissa, chamando-a com um gesto. A irmã se aproximou, ainda chorando sem parar.
— Vem cá, mana… — disse Mônica, com a voz fraca, mas carregada de amor. — Esse menino não é só meu, é nosso.

Ela ajeitou o bebê em seus braços e, com um esforço suave, o entregou para Melissa.
— Mana, pega seu filho nos braços. Ele quer sentir você.

Melissa o recebeu, tremendo, como se carregasse o universo inteiro. As lágrimas escorriam pelo rosto enquanto ela olhava aquele pequeno ser, tão perfeito, tão seu.
— Meu Deus… ele é lindo… — sussurrou, mal acreditando no que vivia.

O bebê se aconchegou contra o colo dela, e Melissa sorriu em meio ao choro, beijando-lhe a testa.
— Obrigada, Mô… obrigada por me dar o maior presente da minha vida.

Carol passou o braço em volta das duas, emocionada, e Mônica, cansada, mas feliz, fechou os olhos, deixando o coração transbordar ao ver as duas pessoas que mais amava no mundo unidas pelo milagre da vida.

No corredor, o choro do bebê ainda ecoava, trazendo consigo a certeza de que uma nova história de amor e família estava apenas começando.

Após o parto, a sala foi esvaziada. Carol e Melissa saíram primeiro, com os olhos vermelhos e os corações em pedaços de emoção. Enquanto isso, Mônica foi levada em uma maca até o quarto da maternidade para descansar um pouco, o corpo exausto pelo esforço, mas o sorriso ainda estampado no rosto. O bebê seguiu para os primeiros cuidados: limpeza, pesagem, exames iniciais.

Alguns minutos depois, o silêncio do quarto foi quebrado pelo barulho suave da porta se abrindo. Sandra entrou devagar, os olhos marejados, seguida de Fiorella, que segurava nervosa as próprias mãos.

Mônica, ainda deitada, levantou o olhar e sorriu fraco.
— Vocês chegaram… — murmurou.

Pouco depois, a enfermeira entrou trazendo o bebê, embrulhado numa manta azul clara, aconchegado contra o peito. Ao vê-lo, todos se aproximaram, como se o tempo tivesse parado.

Sandra levou a mão à boca, as lágrimas escorrendo.
— Meu netinho… que perfeição. Parabéns, minha filha. – A mulher beijou a testa de Mônica.

Melissa se encostou em Carol, que a envolveu com o braço, enquanto a enfermeira colocava o bebê no berço ao lado da cama. Mas Mônica, com voz suave, chamou:
— Fiorella… vem cá.

A empresária arregalou os olhos, assustada.
— Eu? Não… eu não vou saber segurar, vou tremer demais… — disse, já com a voz embargada.

Mônica sorriu, mesmo cansada.
— Vem logo, se acostuma, você terá que cuidar dele, Fiorella. Ele precisa sentir você também. Vai lá… pega o teu filho nos braços.

Fiorella respirou fundo, as mãos trêmulas, mas se aproximou. A enfermeira a ajudou a ajeitar o bebê com cuidado. Assim que o pequeno repousou em seus braços, um choro emocionado escapou de sua garganta.
— Meu Deus… ele é tão pequeno… tão frágil… — lágrimas rolavam sem parar.

Melissa observava a cena, o coração transbordando. Aproximou-se da esposa, enxugou lhe o rosto com carinho e sussurrou:
— Nosso Gabriel, Fio… nosso anjo. —

Fiorella chorou ainda mais ao ouvir aquilo, beijando a testa do bebê.
— Vai ser minha maior honra cuidar dele…

Carol, que estava ao lado de Mônica, inclinou-se e depositou um beijo suave em sua testa.
— Você foi incrível, amor. Trouxe luz pra todos nós.

Mônica sorriu, cansada, mas realizada. A família estava ali, unida, com aquele pequeno ser que já mudava a vida de todos.

O quarto se encheu de silêncio reverente, quebrado apenas pela respiração calma do bebê e os soluços emocionados de quem presenciava o milagre do amor em sua forma mais pura.

A enfermeira aproximou-se suavemente do berço e, com gestos delicados, pegou o bebê, agora mais tranquilo após os primeiros procedimentos. Com um sorriso, voltou-se para Mônica:

— Está na hora da primeira mamada.

Mônica ajeitou-se na cama, mesmo cansada, abrindo espaço no colo. Carol a ajudou, arrumando o travesseiro atrás de suas costas. Assim que o bebê foi colocado sobre o peito da mãe de ventre, um silêncio reverente tomou conta do quarto.

O pequeno buscou instintivamente, e logo começou a sugar, provocando lágrimas em todos que assistiam.
Sandra levou a mão ao coração, emocionada.
— Que coisa mais linda… o vínculo mais puro que existe.

Melissa segurava a mão de Fiorella, que chorava baixinho, incapaz de desgrudar os olhos daquela cena.
— Olha, amor… nosso filho… — sussurrou Melissa.

Carol olhava para Mônica como se ela fosse a mulher mais forte do mundo. Passou a mão nos cabelos dela e murmurou:
— Você é incrível.

Mônica sorriu de leve, o rosto cansado, mas cheio de serenidade. Enquanto o bebê se alimentava, ela olhou para Melissa e Fiorella.
— Logo ele vai estar nos braços de vocês, como tem que ser. Hoje ele sente meu peito, mas amanhã será embalado pelo amor das mamães dele.

Fiorella chorou ainda mais, escondendo o rosto no ombro de Melissa, que a abraçou com ternura.

O tempo passou devagar, cheio de emoção. Quando o bebê terminou de mamar, a enfermeira o pegou novamente e o colocou de volta no bercinho ao lado da cama.

Pouco depois, a madrugada já ia alta, e Sandra foi a primeira a se levantar.
— Vou deixá-las descansarem… mais tarde volto cedinho. — Ela beijou a testa da filha e acariciou o rosto de Mônica com ternura.

Melissa e Fiorella se aproximaram da cama. Melissa abraçou Carol forte, chorando outra vez.
— Obrigada por tudo… obrigada por estar ao lado da minha irmã.

Carol sorriu, retribuindo o abraço.
— Eu nunca a deixaria sozinha. E esse bebê é de vocês, mas ele sempre vai ter um pedacinho nosso também.

Fiorella inclinou-se para perto de Mônica, ainda trêmula de emoção.
— Você me deu o maior presente da vida. Nunca vou ter palavras suficientes pra agradecer.

Mônica apertou a mão dela, cansada, mas feliz.
— Apenas ame ele… isso já é o suficiente.

Depois de despedidas emocionadas, Sandra, Melissa e Fiorella deixaram o quarto, indo para casa, exaustas, mas com o coração transbordando de amor e expectativa.

O silêncio voltou a preencher o ambiente. Carol permaneceu ao lado de Mônica, ajeitando a coberta sobre ela e olhando para o bercinho ao lado. Aproximou-se, colocou a mão delicadamente sobre o pequeno peito do bebê, que respirava tranquilo, e depois voltou-se para a companheira.

Beijou-lhe a testa e sussurrou:
— Agora descansa, meu amor. Eu cuido de vocês dois essa noite.

O carro seguia pela rua silenciosa da madrugada. Melissa dirigia com cuidado, enquanto Fiorella segurava a mão de Sandra no banco do passageiro, ainda emocionadas com o nascimento de Gabriel.

— Foi tudo tão rápido… tão perfeito — disse Sandra, a voz embargada. — Não consigo acreditar que ele finalmente nasceu.

— Nem eu… — respondeu Fiorella, sorrindo, enquanto olhava para Melissa. — Mas agora ele está seguro, cercado de amor.

Elas chegaram à casa de Sandra, que se despediu com abraços apertados, ainda enxugando lágrimas.
— Vou ligar mais tarde pra saber como todos estão. Vocês também precisam descansar.

Melissa e Fiorella entraram de volta no carro, ainda abraçadas pela emoção.
— Acho que uma horinha de sono vai salvar a gente antes de voltar ao hospital — comentou Melissa, exausta.

— Concordo. Mas precisamos nos organizar. Até às oito da manhã temos que estar lá para buscar a Mônica, o Gabriel e a Carol. — Fiorella falou sério, mas com um sorriso leve. — E a gente precisa decidir como vai ser com a Mônica.

Melissa assentiu.
— Estava pensando nisso… ela vai precisar descansar bastante, e o bebê também. Melhor ela ficar na nossa casa até ele desmamar do peito. Assim a gente garante que ela fique bem, e a rotina do bebê também.

— Fechado — concordou Fiorella. — A Mônica vai estar confortável, e a gente consegue dividir os cuidados.

Quando chegaram ao apartamento delas, ajeitaram-se rapidamente, preparando a cama de visitas para Mônica. Caíram exaustas, mas felizes, adormecendo quase que instantaneamente, com a ansiedade doce de rever a família que formavam logo cedo.

Às oito horas da manhã, acordaram com a energia renovada, prontas para retornar ao hospital. Ambas se vestiram com cuidado, pegaram as bolsas e itens do bebê, e seguiram para lá, cheias de expectativa e emoção. O plano estava definido: Mônica ficaria na casa delas até o desmame de Gabriel, garantindo descanso, apoio e amor constante, enquanto todas se revezavam para acompanhar cada momento do crescimento do pequeno.

Fim do capítulo


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Comentários para 6 - Capitulo 6:
HelOliveira
HelOliveira

Em: 03/10/2025

Nossa tudo muito lindo, cheio de emoções 

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Lea
Lea

Em: 01/10/2025

Que emoção. Essa família é muito linda.

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