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Como posso não te amar por Raquel Santiago

Ver comentários: 2

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Palavras: 1415
Acessos: 811   |  Postado em: 30/09/2025

Capitulo 13

Lara sentiu o corpo de Chloe balançar em seus braços, a pele fria, a respiração presa. Os olhos azuis, antes tão firmes, agora estavam fechados, e uma palidez fantasmagórica se espalhava pelo rosto de Chloe.

— Chloe! Pelo amor de Deus! — Lara exclamou, a preocupação real sobrepondo qualquer faísca de diversão. Ela guiou Chloe de volta para o sofá, praticamente carregando-a.

— Senta! Calma! O que foi isso?

Chloe se deixou cair no estofado macio, a cabeça pendida para trás, os lábios entreabertos.

— Só... só uma tontura. Vai passar. — Ela murmurou, a voz fraca e quase inaudível. Ela tentou levar a mão à testa, mas o braço parecia pesado demais.

Lara não perdeu tempo. Correu para a cozinha, pegou um copo e o encheu de água, voltando em um instante.

— Aqui. Bebe devagar. — Ela ajudou Chloe a erguer o copo, segurando-o para ela enquanto a mais velha tomava alguns goles pequenos e hesitantes. A cada gole, um pingo de cor parecia retornar ao rosto de Chloe, mas seus olhos ainda estavam pesados, e a fraqueza era palpável.

— Não estou gostando nada disso, Chloe. Você está pálida, suando frio. Não é só uma tontura. — Lara disse, a voz firme, mas cheia de uma ternura inesperada.  — Vem. Você vai para o quarto e vai deitar de verdade. Precisa descansar num lugar escuro e silencioso.

Sem esperar por uma resposta, Lara passou um braço ao redor da cintura esguia de Chloe, apoiando o corpo dela no seu. A piloto, surpreendentemente leve em seus braços, obedeceu sem protestar, deixando-se guiar. A mais velha indicou onde era o seu quarto. Cada passo em direção ao corredor parecia um esforço para Chloe, seus movimentos lentos e arrastados, mas ela se apoiava na força de Lara.

Ao chegarem ao quarto, um refúgio de tons neutros e tecidos macios, Lara ajudou Chloe a sentar na beirada da cama. Com a praticidade que a residência lhe dera, Lara rapidamente tirou a jaqueta leve da piloto, afrouxou o colarinho de sua blusa e a ajudou a se deitar. Cobriu-a com o lençol fresco e apagou a luz principal, deixando apenas o abajur, que projetava uma luz âmbar suave, no canto.

— Vou ficar aqui um pouco. — Lara sussurrou, sentando-se delicadamente na beirada da cama, observando Chloe. A mulher forte e inabalável que Lara conhecia estava ali, vulnerável, e isso a atingiu de uma forma profunda. Não havia mais espaço para farsas, apenas para a genuína preocupação que sentia.

O silêncio preencheu o quarto, apenas quebrado pela respiração suave de Chloe. Lara permitiu-se observar os detalhes do rosto dela: os cílios longos, a linha da mandíbula bem definida, a curva dos lábios. Havia uma beleza serena naqueles traços, suavizada pela vulnerabilidade do momento.

Um impulso quase irresistível a fez estender a mão. Lentamente, seus dedos tocaram a testa de Chloe, afastando uma mecha de cabelo que caía sobre seus olhos. A pele de Chloe estava quente ao toque, mas suave. Um carinho singelo, quase maternal, que Lara não soube de onde veio.

Chloe abriu os olhos lentamente, e seus olhos azuis, antes turvos de mal-estar, agora encontravam os de Lara. Não havia mais a frieza habitual, nem a reserva calculada. Apenas uma mistura de cansaço, gratidão e algo mais, algo profundo e inarticulado que brilhava no fundo de sua alma. Era um reconhecimento silencioso, uma conexão que ultrapassava o acordo, a farsa e todas as barreiras que Chloe impunha a si mesma.

— Estou melhor. Não fique me olhando assim.

— Estou preocupada, esse mal estar acontece com frequência? Você já foi ao médico?

— Muitas perguntas. O importante é que estou bem agora. — Chloe se ajeitou na cama. Lara repousou a mão na sua barriga como uma forma de mostrar que ela estava ali. A mais nova não queria estressar a ex-piloto. Então se manteve em silencio.

Depois de alguns minutos, o sangue tinha voltado para o rosto de Chloe. Ela parecia mais ativa. Talvez fosse apenas um mal estar.

Chloe não sabia se foi a sua vulnerabilidade ou a gentileza de Lara, mas ela não conseguia para de encarar a mais nova. Estava gostando de sentir o seu leve toque, uma sensação de conforto provinha do seu gesto. Um sentimento que há muito tempo Chloe não sentia.

Lara sentiu seu coração acelerar, um tamborilar no peito que ressoava com a intensidade daquele olhar. Era um convite silencioso, um puxão irresistível. Sem pensar, sem planejar, ela se inclinou. A respiração de Chloe engatou. Lara não se conteve. Seus lábios encontraram os de Chloe.
Foi um beijo lento e hesitante no início, uma exploração suave. Os lábios de Chloe estavam frios, mas se aqueceram rapidamente sob os de Lara. Lara moveu os seus com delicadeza, sentindo a maciez e a doçura inesperada. E então, para sua surpresa, Chloe respondeu. Foi sutil a princípio, um tremor quase imperceptível, mas logo se aprofundou, com uma intensidade que Lara jamais teria imaginado na mulher tão contida. As mãos de Chloe subiram para o pescoço de Lara, um toque firme que a puxava mais para perto, aprofundando o beijo. Línguas se encontraram, explorando, aprofundando a conexão, urgentes, famintas, como se estivessem sedentas por algo que não sabiam que precisavam até aquele momento. O ar vibrava entre elas, carregado de uma eletricidade quase dolorosa.

Quando se separaram, a respiração de ambas estava ofegante, acelerada. Os olhos de Lara estavam marejados, o corpo formigando em uma mistura de surpresa e desejo. Chloe, por outro lado, afastou-se ligeiramente, os olhos arregalados, uma sombra de algo parecido com pânico, choque ou arrependimento atravessando seu rosto. Ela desviou o olhar abruptamente, como se tivesse quebrado uma regra inviolável, um juramento secreto.
Lara sentiu a mudança. A muralha de Chloe estava sendo erguida novamente, tijolo por tijolo, mais rápida e furiosa do que nunca. Mas, ao contrário de outras vezes, Lara não se deixou abalar pela frieza repentina. Ela sorriu, um sorriso pequeno, divertido e empático, que tinha o poder de desarmar até a mais rígida das defesas.

— Ei, comandante.  — Lara sussurrou, a voz rouca, seus dedos ainda roçando os braços de Chloe. — Não pensa muito. Aconteceu. A gente pode só... deixar pra lá, ou... não deixar pra lá. Sem pressão.

Ela não queria que Chloe se sentisse encurralada ou culpada. Queria que o beijo, por mais que fosse um erro para Chloe, fosse um momento de verdade entre elas, algo para ser reconhecido, não negado.

Chloe não respondeu, seus olhos ainda evitavam os de Lara, fixos em um ponto invisível no teto. A tensão retornou ao seu corpo, substituindo a vulnerabilidade de momentos antes, como se estivesse se fechando em uma concha.

Lara suspirou, mas não desistiu. Ela sabia que Chloe era um universo de barreiras, mas também sabia que acabara de romper uma delas.

— Vou ficar aqui até você dormir, ok? Só pra ter certeza que está melhor.

Ela se recostou na cabeceira, mantendo uma distância respeitosa, mas sua presença era um conforto silencioso, um lembrete de que não estava sozinha. Aos poucos, a tensão no corpo de Chloe diminuiu. O cansaço a venceu. Sua respiração se aprofundou, tornando-se regular. Lara observou-a adormecer, o rosto relaxado na escuridão parcial do quarto, uma beleza serena que raramente se permitia mostrar ao mundo.

Quando teve certeza de que Chloe estava profundamente adormecida, Lara deslizou para fora da cama com cuidado, cobrindo-a mais uma vez. Caminhou pelo corredor, abrindo as portas até achar o que se parecia com o quarto de hóspedes, um espaço igualmente minimalista e frio, mas que agora parecia prometer uma noite de reflexão. Deitou-se na cama limpa, mas o sono não veio imediatamente.

A imagem do beijo se repetia em sua mente: a surpresa, a intensidade, a resposta inesperada de Chloe. E depois, o arrependimento dela, quase palpável. Lara tocou os próprios lábios, sentindo um calor persistente, uma memória vívida daquele contato. O que tinha sido aquilo? Um lapso? Um efeito da vertigem? Ou havia algo real ali, por trás daquela armadura impenetrável, uma paixão oculta que Chloe se recusava a reconhecer?

Os sentimentos de Lara por Chloe, que ela tentava controlar e classificar como mera atração física ou um jogo de sedução, estavam se tornando cada vez mais fortes, mais confusos, e o beijo havia sido um catalisador poderoso. Ela se virou na cama, o coração palpitando, a mente um turbilhão de perguntas. Aquele acordo estava se tornando perigosamente real, e ela não sabia se estava pronta para as consequências.


Fim do capítulo


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Comentários para 14 - Capitulo 13:
jake
jake

Em: 06/10/2025

Eita...

E agora?

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Mmila
Mmila

Em: 02/10/2025

Como será o amanhã?!?!?!?

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