Capitulo 27
O quarto estava aquecido, aconchegante, com o aroma de vinho recém-aberto e velas acesas sobre o criado-mudo. A música baixa criava uma atmosfera íntima, quase etérea. Heather entrou atrás de Mei, fechando a porta, e por um instante só ficou observando a mais nova.
Mei tirou o gorro de lã, ajeitando os cabelos lisos, e mordeu o lábio inferior ao perceber o olhar de Heather fixo nela.
— Por que você está me olhando assim? — perguntou, envergonhada, mesmo já sabendo a resposta.
Heather se aproximou devagar, prendendo-a contra a parede com o próprio corpo.
— Porque você é a coisa mais linda que eu já vi.
Mei não conteve o riso nervoso, mas ele logo se perdeu quando Heather a beijou. Foi um beijo ardente, carregado de desejo, que deixou as duas sem ar. As mãos de Heather já exploravam por baixo do casaco grosso, até deslizá-lo para o chão. Mei retribuiu, tirando o casaco de Heather com dedos trêmulos.
— Eu sonhei tanto com isso... — Mei murmurou entre os beijos. — Você não faz ideia.
Heather a encarou, a respiração pesada
— Eu também sonhei, Mei. Muito mais do que eu devia. — Heather abaixou o olhar com vergonha.
Mei segurou o seu queixo e aproximou o seu rosto.
— Nem pense nisso, eu te dou permissão para sonhar comigo da maneira que quiser. — O olhar de Mei era quente e intenso, o que fez Heather esquecer qualquer raciocínio lógico.
Elas foram se despindo devagar, como quem desembrulha algo precioso. Camada por camada até sobrarem apenas em roupas íntimas. Heather deitou Mei na cama e se ajoelhou diante dela, percorrendo o corpo da mais nova com o olhar. Ela queria gravar cada segundo daquele momento. Ali, na sua frente, estava uma das pessoas mais especiais da sua vida. Mesmo que agora os sentimentos fossem diferentes, ela sempre adorou Mei. Elas não eram estranhas, e mesmo com o tempo longe, era confortável estar com alguém que Heather conhecia, praticamente a vida toda. Mas ela se perguntava se Mei tinha certeza daquele passo.
— Está tudo bem? — perguntou, antes de avançar.
— Está mais do que bem. — Mei respondeu, sem hesitar. — Eu quero que seja você, Heather. Só você.
Heather sorriu e começou a beijar cada parte do corpo que revelava, descendo pelo pescoço, pelo colo, pela barriga, até que puxou devagar a calcinha de Mei. A respiração da mais nova ficou presa na garganta.
— Heather... — gem*u, ao sentir os lábios dela beijando a pele sensível da parte interna das coxas.
— Desde a primeira vez que te vi seminua, eu quis sentir você na minha boca. — O sussurro rouco de Heather só aumentou a expectativa de Mei.
— Não me deixa esperar mais, por favor. — A súplica era palpável. Desde o primeiro beijo que compartilharam, Mei estava em uma eterna preliminar e não aguentava mais esperar.
A loira levantou os olhos, prendendo o olhar de Mei.
— Confia em mim?
— Eu confio.
Heather sorriu, e o sorriso não alcançou seus olhos, mas sim uma promessa profunda e silenciosa. Ela abriu mais as pernas dela e se inclinou, deslizando a língua devagar. Mei soltou um gemido alto, arqueando o corpo na cama, sentindo uma onda de calor e novidade. Nunca tinha sentido nada parecido. Heather segurou suas coxas firmemente, mantendo a proximidade, saboreando a reação da mais nova.
— Deus... — Mei arfou, com os dedos agarrando os lençóis. — É... é tão bom...
— Você tem um gosto delicioso. — Heather continuou o que tinha começado, o corpo de Mei se movendo em uma dança instintiva. Era a primeira vez fazia aquilo e amou o desejo e a entrega da mais nova. Seu sex* apertou e ela teve que respirar fundo para não perder o controle.
Mei não tinha vergonha e a cada toque de Heather ela se perdia mais no seu prazer.
Heather sorriu contra a pele dela, intensificando o movimento, explorando cada ponto sensível, até que Mei se perdeu completamente, gem*ndo sem pudor, o corpo tremendo sob ela.
— Você vai me fazer explodir assim.
— Quero que fique bem úmida e pronta, Mei.
Heather continua a dedicação, intensificando a atenção. O primeiro orgasmo veio rápido, intenso, fazendo Mei quase chorar de prazer.
Heather subiu para beijá-la, ainda ofegante, o gosto do desejo misturado em seus lábios.
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O corpo de Mei ainda tremia depois do segundo orgasmo, intenso e profundo. O vibrador escorregou da mão de Heather para a cama, e por alguns instantes só restou o som da respiração ofegante de ambas, misturado ao leve sussurro da música no quarto.
Heather beijou a testa da mais nova, os dedos acariciando os cabelos molhados de suor.
— Você foi perfeita... — murmurou, ainda sorindo, emocionada. — Tão perfeita, Mei.
Mei abriu os olhos devagar, ainda sonolenta pelo prazer, mas havia algo novo neles: um brilho ousado, curioso.
— Eu não quero ser só a sua primeira mulher. — disse, baixinho, mas firme. — Eu quero te fazer sentir também.
Heather arqueou as sobrancelhas, surpresa.
— Mei, você não precisa se preocupar com isso agora. Hoje é sobre você.
— Não. — Mei negou com um meio sorriso, subindo sobre ela de repente, com uma coragem inesperada. — Hoje é sobre nós.
Antes que Heather pudesse protestar, Mei a beijou com força, explorando sua boca como se quisesse devorá-la. As mãos ainda tremiam um pouco, mas não hesitaram ao acariciar os seios da loira, apertando-os por cima do sutiã. Heather arfou, pegando-se gem*ndo baixo contra a boca dela.
— Mei... você não tem noção do que faz comigo.
— Me mostra. — a mais nova provocou, descendo os beijos pelo pescoço dela, sugando a pele com uma fome inexperiente, mas deliciosa.
Heather perdeu o controle por um instante, inclinando a cabeça para trás, sentindo a língua quente de Mei deslizar até o decote. A garota, com mãos ágeis, abriu o sutiã da loira e encarou os seios descobertos pela primeira vez.
— São tão lindos... — sussurrou, quase reverente, antes de aproximar a boca e sugar o bico com a força da inexperiência.
— Ah, porr*... — Heather gem*u alto, agarrando os cabelos de Mei, incapaz de segurar a reação.
Mei se animou com o som, alternando o toque entre a boca e as mãos, até que a loira quase se contorcia sob ela.
— Você gosta assim? — perguntou, a voz carregada de malícia juvenil.
— Gosto... gosto demais... continua. — Heather arfou, o corpo já implorando por mais.
A coragem de Mei só cresceu. Ela foi descendo pelo abdômen da loira, distribuindo beijos e mordidinhas suaves até alcançar a calcinha. Hesitou por um segundo, erguendo os olhos para a mais velha.
— Posso?
Heather respirava rápido, ofegante, os olhos brilhando de desejo.
— Mei... você não precisa...
— Eu quero. — Mei interrompeu, firme. — Quero te dar prazer como você me deu.
A loira quase se desfez em lágrimas de tesão. Mei puxou a calcinha dela devagar e se abaixou entre suas pernas. O primeiro beijo na intimidade de Heather foi tímido, curioso, mas a reação imediata da mais velha, um gemido profundo, involuntário, a encorajou.
Mei passou a língua devagar, explorando o cheiro e o gosto novos, e então se dedicou a dar atenção ao corpo da mulher. Era desajeitada no começo, mas o desejo genuíno compensava cada erro.
— Oh, Deus... — Heather agarrou os lençóis, o corpo arqueando. — Você vai me deixar louca...
— Enlouqueça por mim. — Mei sorriu contra a pele dela, aumentando o ritmo da atenção.
Heather não resistiu por muito tempo. O prazer foi crescendo em ondas até explodir, arrancando dela um gemido alto, rouco, o corpo inteiro tremendo. Mei subiu rapidamente para beijá-la, orgulhosa de ter conseguido arrancar aquela reação da mulher que tanto amava.
— Eu consegui... — disse, rindo baixinho contra sua boca.
Heather segurou o rosto dela com as duas mãos, ainda ofegante.
— Você conseguiu me destruir... — respondeu, antes de beijá-la de novo, com um desejo renovado.
E assim continuaram. O nervosismo inicial foi cedendo lugar à ousadia. Elas exploraram uma à outra sem pressa, entre risos, gemidos e palavras de carinho. Elas aprendiam juntas, e a cada nova tentativa havia menos hesitação, mais entrega.
Em alguns momentos Heather era cuidadosa, guiando-a com carinho. Em outros, Mei a surpreendia pedindo mais, exigindo beijos mais profundos, toques mais intensos. Até que, perto do anoitecer, foi a própria Mei quem murmurou contra seu ouvido.
— Heather... agora eu quero que você seja selvagem comigo. Eu sei que você gosta que seja intenso. — Mei falou lembrando que como a capitão lhe agarrou na casa do Leme.
E Heather, perdida de luxúria e desejo, não conseguiu negar nada. O corpo dela vibrou em antecipação. Aquela noite prometia tantas mudanças em sua vida, ela já sabia, nada mais serio o mesmo.
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Fim do capítulo
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