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Como posso não te amar por Raquel Santiago

Ver comentários: 1

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Palavras: 1316
Acessos: 864   |  Postado em: 29/09/2025

Capitulo 7

Naquela manhã, o hospital pulsava com a rotina frenética do plantão. Lara, em meio a prontuários e conversas com pacientes, sentiu o celular vibrar em seu bolso. O nome Soph brilhava na tela, e um calafrio percorreu sua espinha. A irmã mais velha, com sua intuição aguçada e seu instinto protetor, seria, de longe, a mais difícil de convencer. Ela se afastou um pouco da agitação do corredor, buscando um canto mais reservado.

Lara: Oi, Soph! (Lara atendeu, tentando injetar o máximo de entusiasmo em sua voz, apesar do cansaço da noite mal dormida e da conversa fria com Chloe.)

Sophie: Lara Fontenelle, você está louca? (a voz de Sophie do outro lado da linha estava carregada de uma mistura de surpresa e incredulidade, beirando a diversão forçada.) Nossos pais acabaram de me ligar, e parece que você está oficialmente comprometida! Namoro? De repente? E com a Chloe, irmã do Rick? Meu Deus, Lara!

Lara riu forçado, enquanto se recostava na parede fria. A noite anterior e a rigidez de Chloe ainda pesavam em sua mente.

Lara: Calma, Soph! Não é bem 'comprometida'. Estamos nos conhecendo, sabe? Dando uma chance.

Sophie: Dando uma chance? Lara, você e a Chloe? (Sophie parecia estar digerindo a informação com visível dificuldade).É que... vocês são tão diferentes! Ela é tão... contida. Séria. E você... você é você, né? Livre, festeira, um furacão! Eu nunca imaginei que você namoraria alguém assim. O que aconteceu com a sua lista de qualidades que não incluíam pessoas frias e misteriosas?) A observação de Sophie, feita com um carinho irônico, atingiu em cheio a ferida aberta da conversa no carro.

Lara se esforçou para manter a farsa de uma namorada apaixonada, o que era um exercício mental e emocional exaustivo, considerando a "pedra de gelo" que Chloe havia se mostrado.

Lara: Ah, Soph, a gente muda de ideia, né? E ela não é só contida. Ela é misteriosa, sim, e isso é um desafio. É... é diferente de tudo que já vivi. (A cada palavra, Lara sentia um nó no estômago. Detestava mentir para Sophie, sua confidente de toda a vida. Mas era necessário. Era o acordo).

Sophie: Misteriosa, entendi. (Sophie replicou, um tom divertido ainda presente, mas com uma pitada de desconfiança que agora se tornava mais evidente). Então, a pequena Lara está sendo domada por uma mulher mais velha e séria? Essa eu quero ver de perto!

Lara: Não é domada, Soph! É... compatibilidade! A gente se completa! (Lara forçou uma risada, tentando soar convincente). E sim, ela é incrível. Estamos muito bem.

Sophie: Que bom que você está feliz, minha irmã. Só quero te ver bem, você sabe. Mas eu ainda acho tudo isso muito rápido. Eu nunca a vi com alguém tão... fechada. E ela sempre esteve tão focada na carreira dela. O que a fez mudar de repente para aceitar isso? (A voz de Sophie soou mais séria agora, o instinto protetor falando mais alto). Olha, não quero te pressionar, mas vou ser sincera: quando a vir de novo, vou colocar a Chloe contra a parede. Preciso entender as intenções dela. Quero ter certeza de que ela é digna da minha irmã.

Lara sentiu um arrepio. Sabia que a irmã mais velha poderia ser bem durona quando queria. Nem a gravidez foi capaz de aplacar o jeito protetor que Soph tratava Lara.

Lara: Calma, Soph! Não precisa disso. Deixa as coisas fluírem.

Sophie: Deixar fluir? Você sabe que eu sou prática, Lara. E protetora. Vou ter a minha conversa com ela, sim. Assim que eu estiver em São Paulo para a minha consulta, você me avisa. De repente, podemos até fazer um jantar na casa da mamãe. quando ela vier visitar, para eu e a Elisa conhecermos ela melhor. (Sophie continuou inflexível). Mas por enquanto, cuida-se, viu, pequena. E mande um beijo para a sua nova e misteriosa namorada, se é que ela aceita beijos.

Lara desligou o telefone, o sorriso falso morrendo em seus lábios. O alívio de ter conseguido manter a farsa foi breve, rapidamente substituído por uma sensação de vazio e uma nova preocupação. Sophie não havia comprado a história completamente. A dúvida e o ceticismo em sua voz eram claros. E a ameaça velada de colocar Chloe contra a parede pairava no ar como uma nuvem de tempestade. Lara suspirou, olhando para o teto do corredor do hospital. Chloe teria que se esforçar mais se quisesse convencer a Sophie.

(---)

O cheiro de papel, café expresso e produtos de limpeza pairavam no ar do escritório de Chloe, um contraste gritante com o aroma de querosene que ela tanto amava. Sentada à frente de um monitor gigantesco, que exibia uma planilha complexa de balanços financeiros, Chloe sentia o tempo se arrastar com uma lentidão torturante. Era terça-feira, meio da semana, e parecia que a segunda-feira nunca havia terminado.

Miguel Müller, seu pai, havia sido, à sua maneira, generoso. Chloe tinha um escritório próprio, com uma vista deslumbrante para a selva de concreto de São Paulo, uma mesa executiva impecável e até uma assistente pessoal, Patrícia, uma mulher eficiente e discreta. Ela estava no departamento de Análise de Projetos, uma área que o pai sugeriu. A realidade, no entanto, era que Chloe se sentia em uma gaiola de ouro.

Seus dedos, acostumados aos controles precisos de um painel de avião, agora deslizavam sobre um teclado, digitando números e fórmulas que pareciam sem vida. Ela se esforçava para entender os fluxos de caixa, os relatórios de mercado, as projeções de lucros. Lia artigos sobre gestão, tentava participar das reuniões com interesse, forçando um sorriso quando um colega fazia uma piada sobre "a nova herdeira aprendendo os truques". Ela não sabia como, mas teria que arranjar um tempo para relembrar alguns conteúdos que há muito tempo estudou na faculdade.

— É... interessante. — Ela murmurou para si mesma, observando um gráfico de barras que oscilava levemente. Cada célula da planilha era um lembrete do quão distante estava do que realmente a movia. A adrenalina que sentia ao decolar, o controle em meio a uma turbulência inesperada, a sensação de pairar acima do mundo. Tudo isso foi substituído por uma monotonia exaustiva.

Um suspiro pesado escapou de seus lábios. Seus olhos, antes tão vibrantes e alertas ao observar o horizonte, agora fixavam-se na tela, perdendo-se nos números. A frustração era um nó apertado em seu estômago. Ela se levantou, caminhou até a janela e observou um avião decolar no horizonte distante, uma silhueta elegante rasgando o céu azul.

Ela fechou os olhos, e por um instante, pôde sentir o cheiro do ar rarefeito em grandes altitudes, o suave balanço do avião em voo comercial, o som familiar dos rádios de comunicação. Pôde se ver no cockpit, os controles sob suas mãos, o mundo respondendo aos seus comandos. Aquela era a sua vida. Aquela era a sua alma.

— Senhorita Müller? O relatório da reunião de ontem com os acionistas está pronto para sua revisão. — A voz polida de Patrícia a tirou de seu devaneio.

Chloe se virou, a expressão de frustração rapidamente substituída pela máscara de seriedade e profissionalismo.

— Obrigada, Patrícia. Pode deixar aqui.

Ela se sentou novamente, mas seus olhos, por um breve momento, desviaram-se para uma foto em sua mesa: ela, em seu uniforme de piloto, ao lado de um Boeing, um sorriso genuíno e radiante. O sorriso agora era um fantasma, substituído por um desânimo sutil que apenas ela percebia.

Chloe sabia que precisava se dedicar àquele novo trabalho, provar para o pai e para si mesma que era capaz. Era o preço que pagava por um porto seguro em sua crise. Mas cada minuto ali era uma luta, uma batalha silenciosa contra a saudade avassaladora dos céus. Aquele luxuoso escritório era, para a piloto, nada mais do que uma gaiola, e ela se sentia um pássaro com as asas cortadas, observando o céu pela janela.


Fim do capítulo


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Comentários para 8 - Capitulo 7:
jake
jake

Em: 06/10/2025

Curiosa pra saber o pq e o que a fez parar de voar...

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