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Deixa eu te amar (Romance lésbico) por Raquel Santiago

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Palavras: 1235
Acessos: 400   |  Postado em: 28/09/2025

Capitulo 50

Flávia Ribeiro

Sueli não estava exagerando quando disse que a mídia iria querer mais informações quando descobrisse sobre a minha existência. Na manhã seguinte, a frente da minha casa estava lotada com paparazzi e repórteres. No trabalho também tinham alguns curiosos, loucos para conseguirem um conteúdo exclusivo. A minha discrição no ambiente de trabalho só fez com que mais pessoas ficassem curiosas sobre a minha vida. Meus colegas mais próximos foram simpáticos, mas dava para notar que eles estavam empolgados com a possibilidade de tirar qualquer informação de mim. Durante a semana diversos sites publicaram sobre a história da "Garota miserável que se tornou herdeira da família Cavalcante", "De órfã a herdeira", "A filha desaparecida que tirou a sorte grande". Essas eram algumas das manchetes, alguns jornalistas foram mais ardilosos e disseram, "Da morte para a vida no luxo". Muitas informações vazaram e outras eram apenas especulações. Parece que a minha presença na casa dos Cavalcantes e a visita que Sueli me fez, atiçaram a curiosidade da mídia. Eles escavaram até conseguir informações, mesmo que algumas fossem falsas, isso não importava. Em todo lugar só se falava do quanto eu era sortuda ou do escândalo de saberem que a Sueli tinha uma filha fora do casamento. Casamento este que estava prestes a terminar, era o drama perfeito para qualquer emissora de televisão. Para alguém que sempre manteve o anonimato, aquela exposição me deixou em pânico.

No prédio de Renata não estava diferente, a imprensa ocupou todo o estacionamento. Mal conseguíamos entrar em nossas casas, não tínhamos para onde fugir. Recebi ligações dos meus amigos. Eles estavam preocupados, mas não podia encontrá-los, porque cada pessoa ligada a mim era alvo de interrogatórios. Qualquer informação nova era jogada na mídia sem a menor discrição. Para uma família que não se envolvia em escândalos, os Cavalcantes estavam pela primeira vez expostos. Meu celular não parava de tocar, os curiosos estavam escavando tudo sobre a minha vida. Meu chefe achou melhor que eu tirasse uns dias de folga, até que a poeira baixasse. Já estava na casa da Renata há mais de uma semana. O seu prédio é mais seguro do que a minha casa. Sueli entrou em contato todos os dias, mas estava chateada demais para responder.

Renata cuida de mim todos os dias. Ela está preocupada com a minha saúde mental, principalmente depois da última crise de pânico. Sua família também está preocupada e nos manda mensagem com frequência. Acho que só estou conseguindo suportar tudo, porque ela está comigo.

Mais três semanas se passam e aos poucos a mídia diminui o assédio. Tivemos que fazer algumas mudanças na segurança da minha casa. Instalamos câmeras, trancas novas e contratamos dois seguranças. Preciso voltar a me sentir bem e segura, mas sei que as coisas jamais voltarão a ser como antes.

Sophie esteve aqui na parte da manhã, conversamos sobre tudo o que estava acontecendo. Ela me deu forças e se ofereceu para me ajudar com tudo o que precisasse. Quando minha amiga foi embora, aproveitei para cuidar do jardim, que estava precisando de manutenção. No meio de todo esse caos que já durava quase um mês, as obras terminaram. E o pior é que nem tive a oportunidade de curtir os novos espaços da casa.

No final da tarde recebo mais uma visita, desta vez, é Henrique. Ele trouxe o jantar. Ficamos dentro de casa conversando.

— Como você está, amiga? Sei que as coisas não estão boas, mas estou aqui se precisar desabafar.

— Obrigada, Rick. Estou exausta, não tinha a menor noção da proporção que isso iria tomar.

— Sinto muito, Flá. Estou tão preocupado com você. Depois do que me contou, é melhor você ficar longe desses seus irmãos. — Contei para a Sophie e para o Rick tudo o que tinha acontecido entre mim e os filhos da Sueli.

— Não tenho a menor vontade de me aproximar deles, a única que ainda quero tentar uma relação é a Sueli. Mas ela insiste em me colocar no seu testamento e também quer que eu use o seu sobrenome.

— Eu até entendo as intenções dela. Acho que ela está buscando uma forma de te compensar por esses anos de ausência.

— É isso mesmo, mas eu sou uma mulher adulta agora. Sempre me virei sozinha e mal assimilei toda essa história de morte falsa, família rica, avô louco. Está muito cedo para pensar em sobrenomes, testamentos, reputação, rivalidade de meio-irmãos. Nunca pedi por nada disso.

— Eu entendo, Flá. Sei que você queria encontrar a sua mãe, entender o seu passado. Mas não se esqueça que você é a dona da sua própria história, ninguém pode te obrigar a fazer nada do que você não queira. E você também não precisa da aprovação de ninguém. Amiga, você é uma mulher incrível, tem uma carreira profissional, tem a sua casa, tem a sua namorada, que te ama muito. Tem os seus amigos, que te apoiam. A Sueli e a família dela é apenas uma parte da sua vida agora. Sei que é horrível todo esse assédio da imprensa, mas você é um deles. Sei que vai arrumar uma forma de lidar com essa situação.

— Você tem razão em tudo que disse, amigo. Vou chamar a Sueli para conversar e vou deixar bem claro todos os meus limites. Se ela quiser ter uma relação comigo, vai ter que se encaixar na minha vida.

— Isso, garota, você está no comando dessa porr*. Não deixe ninguém ditar como você deve viver a sua vida.

Meu celular começa a tocar. É uma chamada de Renata. Abro um sorriso e peço licença de Henrique para atender.

— Oi amor, já saiu do trabalho? — Pergunto.

— Flá, sei que é complicado pegar um Uber com o tanto de gente que tem na frente da sua casa, mas você pode me buscar? — Sua voz está fraca. Fico em alerta na mesma hora.

— Claro, onde você está? Aconteceu alguma coisa?

— No hospital próximo do escritório.

— O que aconteceu? — Levanto e faço gestos para Henrique. Ele entende e pega a chave do seu carro.

— Passei mal, mas não se preocupe. Já estou melhor. Aqui explico tudo. — Droga, saio de casa e sigo pelo quintal com Rick atrás de mim.

— Tá bom, amor. Já estou indo. O Rick está aqui, ele vai me levar.

— Tá bom, te espero.

— Te amo.

— Te amo.

Desligo a chamada e entro no carro. Renata tem a mania de minimizar as coisas que sente, então sei que para ela ter ido ao hospital é porque não está nada bem.

— O que aconteceu, Flávia. — Henrique toma o lugar do motorista e liga o carro. Saímos em seguida.

— A Renata passou mal e está no hospital. Estou tão preocupada.

— Meu Deus, você sabe por que ela passou mal? — No portão ainda tem algumas pessoas com câmeras e microfones. Passamos devagar com os vidros levantados. Por sorte, ninguém se atreve a entrar no nosso caminho.

— Não sei, só quero vê-la logo. Preciso saber que ela está melhor mesmo. — Já imaginava o motivo do mal-estar da minha namorada. Nas últimas semanas, estive tão desligada que não notei as suas refeições intocadas. Mas agora, vários momentos em que ela estava sem fome ou com dificuldade para comer vieram à minha mente. Porr*! Não podia ter deixado isso passar. Se alguma coisa acontecer, nunca vou me perdoar.

@escritora.kelly

Fim do capítulo


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