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Deixa eu te amar (Romance lésbico) por Raquel Santiago

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Palavras: 2523
Acessos: 399   |  Postado em: 28/09/2025

Capitulo 49

Renata Fontes

Quando chegamos em casa, Flávia pede para deitar um pouco na cama. Ficamos abraçadas por um tempo, não falamos nada, apenas acaricio a sua cabeça enquanto ela chora. Passam bons minutos até que ela sussurra.

— Obrigada por me defender. Na hora não sabia o que dizer.

— Não se preocupe, vou sempre te defender. Você é a minha mulher, não vou deixar ninguém te tratar mal. Pode ser a porr* da pessoa mais rica desse mundo, não vou me importar de colocar ela no seu devido lugar. Você é a minha família. — Não sei se Flávia tem noção do quanto é importante para mim. Quando ela está triste, me sinto péssima e quando ela sofre eu sofro junto. Não sei mais se consigo viver uma vida sem ela ao meu lado e quando paro para pensar nisso, minha respiração falha. Quero protegê-la de toda maldade, mas sei que terão momentos, como hoje, que não posso controlar. Me dói vê-la tão triste.

— Obrigada mesmo, amor. Não sei o que teria feito sem você lá comigo.

— Pode contar comigo sempre. Como você está se sentindo? — Ela senta, abraça as pernas e coloca as mãos no rosto.

— Não sei, estou magoada. Estou decepcionada.

— Me desculpa.

— Porque está pedindo desculpas? Você não tem culpa de nada.

— Eu não devia ter continuado com a investigação.

— Não fale isso, essa é uma parte da minha vida que eu precisava conhecer.

— Mas isso está te machucando. — Toco em sua bochecha e Flávia coloca a mão por cima da minha.

— Amor, eu me conheço, sei que jamais conseguiria viver plenamente sem descobrir toda a verdade por trás do meu abandono. Você me ajudou, o que aconteceu hoje, não muda o fato de que agora sei como a minha vida poderia ter sido. Não existe mais uma lacuna, um vazio dentro de mim. Tudo está preenchido. Estou decepcionada e com raiva, mas sou uma mulher adulta. Vou ficar bem. — É nessas horas que admiro mais ainda a mulher que tenho, ela é muito forte. Ter voltado a fazer terapia também está lhe ajudando muito, vejo Flávia mais segura de si.

— E quanto à sua mãe, você vai conversar com ela?

— Não sei, só quero que essa angústia passe. Não quero pensar nisso agora, estou cansada.

— Vem cá, não vamos mais falar sobre isso então. Vamos tomar banho e comer algo. — Puxo Flávia para sentar no meu colo.

— Não estou com fome.

— Tudo bem, mas se eu fizer apenas chocolate quente, você toma um pouquinho?

— Isso eu quero, amo o seu chocolate quente. — Então ela sorri.

— Perfeito, minha louquinha por doces. Faço tudo por você. — Seguro Flávia e levanto com ela no meu colo.

— O que está fazendo, amor? — Ela solta uma gargalhada.

— Vou dar banho na minha princesa. — Entro no banheiro e a coloco sentada na cadeira. Ligo a torneira para encher a banheira. Ajudo Flávia a tirar a sua roupa e também tiro a minha. Entramos juntas na banheira e o contato com a água morna me relaxa. Encosto na beirada e puxo Flávia para ficar entre as minhas pernas. Começo a passar o sabonete em seu corpo.

— O que faço com você, hein? — Ela sorri fraco.

— Apenas me ame muito. — Beijo o seu pescoço.

— Eu já te amo e você não imagina o quanto. — Fico boba com a sua declaração.

— Talvez você tenha que me mostrar. — Provoco.

— Você quer provas? — Ela fica de frente para mim e senta nas minhas coxas, enlaçando as suas pernas no meu quadril. Seus seios encostam no meu e não sou mais capaz de formar um raciocínio coerente, por isso fico calada, apreciando a bela visão. Flávia desliza a língua suavemente na minha, seu beijo é terno e intenso. Me relaxa e me excita. Nosso encaixe é perfeito. — Isso é prova suficiente?

— Talvez. — Flávia deposita vários beijos pelo meu rosto.

— E agora? — Fecho os olhos e movimento a cabeça negativamente. Ela sorri e lambe um ponto pulsante em meu pescoço, depois morde a mesma região. Não consigo evitar e um gemido escapa da minha boca. — Eu te amo, minha doce namorada. — Derreto com suas palavras e lhe envolvo em um abraço demorado.

— Também te amo, princesa. Nunca duvide disso.

Após o banho, vou para a cozinha e preparo duas xícaras com chocolate quente. Aproveito para avisar Ágatha que amanhã não irei para o escritório. Quando volto para o quarto, a cena que vejo aquece o meu coração. Flávia está apoiada na cabeceira da cama com Groot deitado em seu colo. Ela abraça e faz carinho no grandão, enquanto assiste a um programa na TV. Os dois estão tão quietos e concentrados que mal percebem a minha presença. Descubro que felicidade é ter Flávia e Groot comigo.

Flávia Ribeiro

Apesar de querer ficar longe de qualquer coisa que envolvesse a minha família biológica, já imaginava que Sueli viria me ver. Pelo pouco que a conheci, percebi que ela se importa comigo e não desistiria da nossa relação.

Caminhamos pelo Sítio em silêncio. Depois da reforma o lugar ficou incrível, com muita vegetação, uma estradinha, jardins e banquinhos. Assim como na casa de Sueli, aqui tem uma vista bonita, não é nada tão glamouroso, mas sempre gostei de admirar. Sento no banco de madeira e fico calada, espero que ela comece a conversa.

— Filha, me desculpa. Estou com tanta vergonha do que os meus filhos fizeram.

— Não foi culpa sua, mas queria que tivesse me contado mais sobre eles, assim poderia ter me preparado. Poderia ter me dito que não seria bem-vinda ali. Talvez nem tivesse ido até lá.

— Você é bem-vinda na minha casa e sempre vai ser. Os dois é que precisam de um choque de realidade. Não sabia que eles iriam ser tão mal-educados e preconceituosos. Infelizmente, eles estão repetindo os comportamentos do pai.

— Se as coisas vão ser assim sempre, prefiro não ir mais na sua casa.

— Sinto muito, filha. Mas eu entendo. Vamos continuar nos encontrando aqui, então?

— Sei que você não tem culpa, mas preciso de um tempo para colocar a cabeça no lugar. O que aconteceu ontem me fez reviver muitas coisas ruins que aconteceram na minha infância.

— Não consigo nem imaginar o quanto a sua vida foi difícil. Podemos conversar sobre isso. Por favor, não se afaste de mim. Estou tão feliz que tenho você novamente. Não sei se aguento perdê-la de novo.

— Sueli, foi muito difícil para mim tomar coragem de encontrar você e mesmo depois que encontrei, ainda passei um bom tempo com medo. Tudo nesse processo foi delicado, já me sentia rejeitada antes e agora, me sinto bem pior. Não vou mudar quem eu sou para me encaixar nos padrões da sua família. — Ela me olha em confusão. Levanta a mão para me tocar, mas depois muda de ideia e se mantém quieta. Sei que é porque ontem recusei o seu toque.

— Você está enganada quanto às minhas intenções. Não quero que mude. Na verdade, nós duas queremos a mesma coisa. Quanto mais lhe conheço, mais percebo que somos muito parecidas.

— Como assim? — Não entendi o que ela quer dizer. Como podemos ser parecidas, nossa maneira de ver o mundo é totalmente diferente, ela vem de uma família super-rica, sempre teve o que quis e eu sempre fui privada de tudo.

— Crescer na minha família foi sufocante. Estive rodeada por tradições e crenças conservadoras. Não pude escolher com quem iria me casar, tudo é e sempre foi sobre negócios. Por muito tempo não tive voz, só depois da morte do meu pai que consegui ter o controle da minha vida. Sou a primeira mulher a assumir a empresa da família, foi difícil conseguir o respeito dos nossos sócios. E ainda estou em processo de separação. Fico me perguntando, quando serei livre. Só quero tomar minhas próprias decisões e não vou deixar que meu ex-marido ou meus filhos se metam em nada do que eu quiser fazer. Sinto muito que essas coisas respinguem na relação que estamos criando. Sei que você só quer se ver livre dos monstros do passado, assim como eu. — Quanto mais ouço sobre a sua história, mais chocada fico.

— Se a sua família é tão conservadora, deve ter sido um terror engravidar do empregado da família. Não consigo nem imaginar o pesadelo que foi.

— Não, você foi um presente em meio a tantas coisas ruins que aconteceram. — Fico surpresa.

— Como assim?

— O seu pai, como você já sabe, era empregado na casa dos meus pais. Nos apaixonamos quando eu tinha 22 anos e ele 30. Ele foi o primeiro e único amor da minha vida. Era um homem gentil e bondoso, me tratava com respeito. Nosso relacionamento durou dois anos, mas ninguém podia saber. Quando meu pai descobriu, demitiu o Jorge e garantiu que ele nunca mais se aproximasse de mim. Aquilo partiu o meu coração, passei dias sem me alimentar direito, até que descobri que estava grávida. Fiquei tão feliz de ter um pedacinho do Jorge crescendo dentro de mim que te amei desde o primeiro segundo. A gravidez foi a única coisa que me manteve sã em meio às diversas restrições que meu pai me impôs por ter me relacionado com um funcionário. Consegui manter a gravidez em segredo por quase 7 meses, só a minha mãe sabia. O meu pai se enfureceu quando soube, porque ele tinha feito um acordo com a família Lacerda. Victor e eu nos casaríamos dentro de um mês. E a minha gravidez bagunçou com os planos deles. Tiveram que adiar o casamento. Tudo que importava era ter você, estava disposta a fugir assim que você nascesse. Iria procurar o Jorge e contaria sobre a gravidez, tenho certeza que ele se responsabilizaria. Mas meu plano não deu certo. Antes de você nascer, recebi a notícia de que ele tinha morrido em um acidente de carro. Meu mundo desabou, chorei tanto. E mais uma vez me apeguei no amor que eu já nutria por você, minha filha. Minha mãe estava disposta a me ajudar na sua criação. Mas quando recebi a notícia da sua morte. Flávia, nunca mais fui a mesma, desde aquele dia é como se um pedaço de mim tivesse sido arrancado. Quando soube que você estava viva, tive forças para lutar pela minha liberdade novamente. Esperei pacientemente até que você quisesse fazer o teste de DNA, mas a minha vontade era de obrigar o investigador a me passar todas as suas informações. Queria te ver, te abraçar, dizer que eu nunca quis te deixar sozinha. Que tinha sido enganada. Agora que tenho você, não vou abrir mão da nossa relação. Seus irmãos podem falar o que eles quiserem, mas você é a minha filha mais velha, a herdeira de tudo que tenho. — Me emociono com cada palavra que sai da boca de Sueli. Nunca imaginei que o seu sofrimento fosse tão grande. São muitos sentimentos conflitantes dentro de mim. Mas o que ela disse agora, muda tudo.

— É muita informação para digerir. — Toco na minha cabeça.

— Eu sei, me desculpa. Só quero ser sincera com você.

— Meu pai está morto?

— Sim. Você iria adorá-lo. Toda vez que te vejo, me lembro dele. Você tem o sorriso dele. — É a primeira vez que falamos sobre ele. Não sei o que dizer sobre isso. Então me foco na última parte que ela falou sobre eu ser a sua herdeira.

— Não quero nada do que é seu. Tudo que eu quero é lhe conhecer, entender o que aconteceu e ter uma boa relação com você. Nunca quis o seu dinheiro ou ser a sua herdeira. Eu nem sei o que isso envolve.

— Eu sei disso, minha filha. Mas ficaria muito feliz se você recebesse o meu sobrenome e aceitasse entrar no meu testamento. Isso é importante para mim, porque quero garantir que você tenha uma boa vida. Quero te compensar pelo tempo em que estive longe. — Fico chateada com o que ela fala.

— Não é o dinheiro que vai compensar ou curar o que eu sinto.

— Desculpa, não foi isso que quis dizer. Sei que nada vai mudar o que aconteceu com você e as dificuldades que passou. Deixa eu explicar melhor. Colocar você no meu testamento significa que você tem todos os direitos que os seus irmãos e até mais. E sobre o sobrenome, é importante para mim. São burocracias que te amparam caso aconteça alguma coisa comigo.

— Eu entendo tudo isso, mas não significa que eu quero participar desse mundo. Se aceitar, vou ter que conviver pelo resto da minha vida rodeada de pessoas que querem o meu mal, mesmo que não seja com frequência, terei que me encontrar com os seus filhos e com o seu ex-marido. Vocês estão ligados por conta das empresas e isso acaba me envolvendo também. Quem garante que o Victor não vai querer me prejudicar, assim como já fez no passado?

— Filha, mesmo que você não se envolva nos negócios da família tudo isso vai te afetar de qualquer jeito. Logo as pessoas vão descobrir tudo sobre você, sei que sabe disso por conta do seu trabalho. Não tem como esconder por muito tempo. A mídia vai ficar na porta da sua casa e eles vão tentar invadir a sua vida de todas as formas para descobrir cada vez mais. Só quero garantir que você esteja amparada legalmente. E quanto ao Victor, pretendo contratar funcionários para garantir a sua segurança. Nós vamos dar um jeito, tudo vai ficar bem. — Me sinto enjoada, não tinha me dado conta do quanto essa situação pode tomar proporções enormes por causa de quem a minha mãe é. Só quero fugir de tudo isso, jamais vou conseguir viver no mundo em que ela vive.

— Eu não consigo fazer isso. — Me levanto e caminho rapidamente na direção da minha casa.

— Flávia! — Sueli me segue.

Renata está na varanda e quando me vê, vem ao meu encontro. Guilherme também se aproxima.

— O que aconteceu, porque você está chorando? — Estou tão anestesiada que não notei as lágrimas no meu rosto. Renata segura na minha cintura.

— Não me sinto bem. Preciso de espaço. — Faz tempo que não tenho uma crise de pânico, mas sinto que estou a ponto de explodir.

— Tudo bem, vamos entrar em casa. — Renata me acompanha até a porta.

— Filha!

— É melhor vocês voltarem em outro momento. A Flávia precisa descansar. — Ouço Renata conversando com a Sueli, mas continuo caminhando até chegar na minha cama. Só quero me acalmar.

Sento na cama e me encolho, minha garganta fica seca e começo a tremer. Não é hora de ter uma crise, penso. Mas meu corpo não me obedece, já é tarde demais.

@escritora.kelly


Fim do capítulo


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