• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Deixa eu te amar (Romance lésbico)
  • Capitulo 48

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Preciso Dizer Que Te Amo
    Preciso Dizer Que Te Amo
    Por escrita_em_atos
  • LEIS
    LEIS DO DESTINO - TEMPORADA 1
    Por contosdamel

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Deixa eu te amar (Romance lésbico) por Raquel Santiago

Ver comentários: 0

Ver lista de capítulos

Palavras: 1776
Acessos: 397   |  Postado em: 28/09/2025

Capitulo 48

Renata Fontes

Já estamos na estrada há mais de uma hora. Não falta muito para chegar no endereço que Sueli nos passou.

— Estamos perto. Sua mãe mandou alguma mensagem, amor?

— Ela avisou a portaria para liberar a nossa entrada. E disse que os seguranças vão nos revistar, que é um procedimento de rotina. Não entendi muito bem essa parte.

— Amor, você pesquisou sobre a sua família? — Questiono.

— Não, tudo o que sei é o que estava no relatório do detetive. Pelo que entendi, eles são ricos e têm um negócio bem-sucedido. Mas não sei se isso justifica esse excesso de seguranças.

— Foi um pouco de eufemismo da parte do investigador. Sua mãe é a minha cliente mais influente e posso garantir que o investigador foi modesto quando falou da condição financeira dela. Sua família está sempre nas matérias e sites. — Obviamente sabia tudo o que a mídia falava sobre a família Cavalcante, principalmente depois que Flávia me contou os detalhes do relatório. E como Sueli é minha cliente, tenho que pesquisar as suas procedências.

— Ok, então eles são conhecidos pela mídia. Posso lidar com isso. Afinal, não me importo com nada disso, não tenho interesse em nada do que é da Sueli, apenas estou querendo conhecê-la.

— Eu sei, você pode lidar com qualquer coisa, meu amor. Se precisar de mim, estarei ao seu lado.

— Obrigada, Rê. Me sinto mais tranquila com você aqui.

Não demora muito e chegamos no condomínio em Itaipava. A segurança do lugar é rigorosa, apresentamos nossos documentos e fomos revistadas. A mansão dos Cavalcantes está rodeada por seguranças armados. A casa é enorme e pomposa. Flávia segura na minha mão, enquanto somos direcionadas para a porta de entrada. Seu olhar é de incredulidade. Pelo visto, ela não sabia mesmo o que ia encontrar aqui.

— Vocês chegaram! — Sueli nos dá um abraço caloroso. — Fizeram boa viagem?

— Sim, foi tranquilo. Obrigada. — É Flávia quem responde.

— Estou tão ansiosa, que bom que aceitou o meu convite, filha. — A mais velha sorri. — Venham, mandei preparar alguns aperitivos.

Sueli nos leva até o segundo andar da casa. Cada cômodo é cheio de detalhes, a casa é rodeada por janelas e portas de vidro, é possível ver a área de lazer, piscina e uma quadra esportiva da onde estamos. Nada aqui é modesto, tudo é feito com materiais da mais alta qualidade. Os móveis têm assinaturas de artistas famosos, os espaços são modernos e arejados. Quando chegamos na sala de jantar, observo que três jovens estão sentados. Eles se levantam assim que nos aproximamos. Imagino que sejam os irmãos de Flávia.

— Estes são meus filhos, Caio, Sebastião e Guilherme.

— Olá, Flávia. É um prazer conhecê-la. Mamãe falou muito sobre você. — Guilherme se aproxima, segundo as minhas fontes, ele é o irmão mais novo.

— Oi, o prazer é meu. — Minha namorada estende a mão para o jovem que retribui o gesto. — Essa é a minha namorada, Renata. — Em seguida, Sebastião e Caio também nos cumprimentam.

Sentamos todos à mesa e as refeições são servidas. Na sala a quantidade de funcionários me deixa surpresa. Além do chefe de cozinha, mais sete pessoas estão à disposição da família. No primeiro momento, o silêncio toma conta do ambiente, mas Sueli puxa assunto conosco e Guilherme também é muito simpático. Seus irmãos, no entanto, nos observam com o semblante sério. Só então, começo a notar que nossa visita não é bem-quista por eles. Posso estar enganada, mas raramente me engano. Um sinal de alerta começa a soar na minha cabeça.

— Como foi o casamento da sua amiga? Lembro que você comentou que elas iriam se casar nesse mês. — É gentil da parte de Sueli citar o casamento das nossas amigas.

— Foi muito divertido e emocionante. A senhora conhece a estilista Elisa Franco?

— Já ouvi falar, ela abriu algumas lojas no último ano, certo?

— Isso mesmo. A minha amiga e ela que se casaram.

— Não sei se entendi, mas você está dizendo que duas mulheres se casaram? — É a primeira vez que Caio fala e já não gosto do seu comentário.

— Sim, elas são incríveis. As considero como parte da minha família. — Flávia sorri sem notar a maldade no comentário do irmão.

— Com certeza vamos marcar para nos encontrarmos. Quero conhecer todos os seus amigos. — Sueli toca no braço de Flávia.

— No que você trabalha, Flávia? — É Sebastião quem pergunta.

— Sou repórter. Ainda estou no início da minha carreira.

— Então você fez faculdade? Achei que tinha crescido num orfanato.

— Sebastião! — Sueli chama a atenção do filho.

— Tudo bem, não tem problema. — Flávia fala. — Fiquei no orfanato somente até os meus 10 anos.

— Por que saiu do orfanato? — Caio é quem pergunta dessa vez. Será que eles não percebem que aquele assunto é delicado?

— Era maltratada. — A dupla de sem noção, fica calada.

— Sinto muito, minha filha. — A mais velha se emociona.

— Você não teve culpa.

— Mas me sinto culpada. Só queria ter descoberto a sua existência antes.

— Está tudo bem, você foi enganada. — Flávia acrescenta. Achei que ela não tinha notado os comentários maldosos dos irmãos, mas a repreensão que tem na sua voz, diz o contrário.

— Eu sinto muito pelo o que meu pai fez, Flávia. — Guilherme, apesar de novo, é o mais sensato.

— Porque você sente? Papai só estava protegendo a reputação da nossa família. — Caio mais uma vez destila o seu veneno.

— O que você está insinuando? — Sou eu que o questiono.

— Já disse que esse não é um assunto tolerado nesta casa. Não falem besteiras. — Sueli alerta o filho.

— Já era de se esperar que a senhora ficaria contra o papai. Como pode preferir uma bastarda ao seu marido? — Flávia e eu temos a mesma reação de surpresa.

— Caio, não trate a sua irmã assim. Você ao menos entende as coisas que ela enfrentou por culpa do seu avô e do seu pai? — Sueli fala. Flávia me olha com espanto. Tenho certeza que ela está se segurando.

— Tudo o que entendo é que a volta dela, destruiu a nossa família.

— Caio, você foi longe demais. — Guilherme fala.

— Cale a boca, você só se importa com o que a nossa mãe diz. Já pensou em ficar do lado do nosso pai alguma vez?

— Você sabe que a sua herança vai ser dividida com essa bastarda? — Sebastião fica em pé enquanto fala, claramente se posicionando a favor do irmão mais velho. — Não vou participar dessa encenação. Não preciso aguentar essa depravação. — Ele se refere ao meu relacionamento com Flávia? — Isso será a ruína da nossa família.

Nesse momento não me aguento e bato na mesa ficando em pé. Flávia toca no meu braço, mas é tarde demais. Só quero desferir um soco na cara desses imbecis.

— Não vou permitir que esses idiotas falem mal de você. — Olho para Flávia. — Me desculpa Sueli, mas seus filhos estão claramente passando dos limites.

— Quem você pensa que é para falar assim com a gente? — Caio fica em pé e aponta o dedo em minha direção.

— Se os dois são mal-educados, me sinto no direito de fazer o mesmo. Para o seu total desgosto, eu sou a mulher da irmã de vocês e não vou deixar que ninguém, nem mesmo uns merd*s como vocês, falem mentiras sobre ela. A Flávia não merece isso. Vocês nem a conhecem. Se você não sabe, o seu pai já arruinou a sua família há muito tempo.

— O que você está insinuando, seja clara? — Caio se aproxima e Guilherme se coloca na frente dele.

— Não preciso te dar explicações, converse com a sua mãe. — Falo alto.

— Você acha que acredito nas mentiras que ela fala sobre o meu pai? Ele só queria o melhor para a nossa família. — Caio vocifera. — E ele tem razão, mamãe está louca se acha que vamos aceitar essa depravação na nossa família, não queremos uma bastarda lésbica mandando no nosso império.

— Seu moleque, eu vou quebrar a sua... — Começo, mas Flávia se coloca em pé ao meu lado, ao mesmo tempo que Sueli se levanta.

— Vamos embora. — Ela segura a minha mão. Pelo seu tom sério, sei que ela está prestes a explodir. Pego nossas coisas e seguro na sua cintura. Mas antes de sairmos, aponto na direção daqueles idiotas, controlados pelo pai.

— Esperem um processo bem extenso na costa dos dois. — Eles dão de ombro, indiferentes.

Olho para Sueli e Guilherme que estão em estado de choque. Eles não concordam com a atitude dos outros, mas conhecendo a minha mulher, sei que ela vai se fechar para todos eles. A raiva sobe pela minha garganta como cólera. Também sou culpada, não devia ter incentivado essa aproximação. Me enganei, devo desculpas infinitas a Flávia.

Quando estamos na garagem, Sueli nos aborda. Ela está chorando.

— Por favor, me perdoem. Sinto muito pela grosseria dos meus filhos. Flávia, me desculpe. — Ela chega perto da filha, mas Flávia recua para longe do seu toque.

— Só quero ir embora. — Ela me olha e odeio ver a tristeza nos seus olhos.

Abro a porta do carro para a minha namorada e lhe ajudo a afivelar o cinto de segurança, suas mãos estão tremendo. Quando fecho a porta, vejo que Sueli chora no ombro do filho mais novo. Vou até ela e digo.

— Dê um tempo para a Flávia, deixe ela se acalmar. Depois conversamos melhor. — A mais velha assente, e segura na minha mão.

— Você precisa me ajudar a consertar isso, Renata. Não sei se aguento ficar distante da minha filha novamente. — Sei que ela é sincera, mas depois do que aconteceu, não tenho como saber o que Flávia vai fazer, e seja o que for, vou apoiá-la.

— Sinto muito Sueli, mas essa decisão é da Flávia e não minha. — Apesar da raiva que estou sentindo, tenho pena dela. Caminho até o meu carro e dou partida, nos levando para longe dali. Flávia fica calada, sei que ela precisa de tempo para processar tudo o que acabou de acontecer. Decido que o melhor é levá-la para o meu apartamento, jamais vou permitir que ela fique sozinha nesse estado. Vou cuidar dela e vamos resolver isso juntas.

@escritora.kelly

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 50 - Capitulo 48:

Sem comentários

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web