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Deixa eu te amar (Romance lésbico) por Raquel Santiago

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Palavras: 1716
Acessos: 433   |  Postado em: 28/09/2025

Capitulo 43

Flávia Ribeiro

Minhas mãos estavam suando e já tinha perdido a conta de quantas vezes tinha me levantado e sentado novamente. Poderia ter um ataque cardíaco a qualquer momento. Olhava fixo para a xícara com café em cima da mesa e só conseguia ouvir o som do meu sapato batendo no chão, a minha perna não parava quieta.

— Está tudo bem, estou aqui com você. — Renata toca na minha coxa. Seguro a sua mão, tentando me acalmar.

— E se ela desistir?

— Chegamos cedo, meu amor. Tenho certeza que ela vem. — Olhei ao redor. O café que escolhi para o encontro era próximo da minha casa. Gostava de vir aqui, eles tinham as melhores panquecas com chocolate. O relógio marcava 10h, tinham poucas pessoas no lugar.

— E se ela não achar o endereço? Esse café não é tão conhecido.

— Ela vai achar, fique tranquila.

— Ainda dá tempo de voltar para casa. — Coloco a mão na cabeça, não vou conseguir fazer isso. — Acho que estou passando mal. — Sinto a minha boca secar.

— Princesa, olha para mim. — Renata toca no meu rosto. Miro os seus lindos olhos cor de mar. — Vamos respirar juntas. Tá bom?

— Tudo bem.

— Inspira e solta o ar, inspira e solta o ar. — Acompanho a sua respiração. Encosto a minha testa na sua e, aos poucos, meu coração vai desacelerando. Olho para a sua boca, observo como o arco do cupido é marcado. As linhas dos seus lábios são discretas e estão levemente afastadas. — Inspira e solta o ar. Se sente melhor?

— Um pouco, obrigada.

— Você vai conseguir. — Ela beija o meu rosto.

Renata volta a tomar o seu café, mas não larga a minha mão. Sou tão grata por ela estar aqui. Não faço a menor ideia de como vou reagir quando Sueli chegar e também não sei o que vou falar. Sonhei tantas vezes com esse momento, passei a boa parte da minha vida idealizando como seria ter crescido com a minha família biológica. Lembro de olhar para as outras crianças com seus pais e desejar estar no lugar delas. Mas o tempo foi cruel e, aos poucos, esse desejo se transformou em raiva e medo. Bloqueei os meus sentimentos por tanto tempo que agora é estranho conhecer a pessoa que me colocou no mundo. Eu quero que ela faça parte da minha vida? Ela vai me aceitar do jeito que sou? Os filhos dela vão querer me conhecer? Vou conseguir incluir novas pessoas na minha vida? Sabia que não era o momento de pensar tanto, mas não conseguia parar os meus pensamentos.

Olho para o relógio mais uma vez e não passou nem cinco minutos. Deito no ombro de Renata e fico desenhando as linhas da sua mão com o meu dedo. Ela beija a minha testa. Sua calma me dá forças. Me sinto tão bem, que não consigo mais imaginar a minha vida sem ela. Se há alguns meses me falassem que estaríamos namorando e que eu seria loucamente apaixonada por ela, soltaria uma risada tão sincera e diria que a pessoa estava fora de si. Mas, olhe para nós agora, tudo parece tão certo.

— Melissa? — Levanto o olhar para a mulher que está na minha frente. — Perdão, quis dizer, Flávia? — Fico em pé rapidamente, seguida por Renata. A mulher se aproxima e me abraça sem que eu tenha tempo para entender o que está acontecendo.

— Meu Deus, não acredito que é você. Minha filhinha, achei que tinha te perdido. — Ela começou a chorar. Não conseguia fazer nada além de ficar paralisada com seus braços ao meu redor. Tudo ainda é muito surreal para mim. — Quando descobri que estava viva te procurei todos os dias. Eu sinto muito, Flávia. Eu sinto muito. — Ela chora copiosamente e, aos poucos, me solta. — Ah, meu Deus! Estou assustando você. Me desculpe.

— Tudo bem. — Não sabia mesmo como reagir naquela situação. Olho para Renata e ela sorri, me incentivando. — A senhora gostaria de sentar e tomar alguma coisa? — Pergunto para a mais velha que não tira os olhos de mim.

— Claro, pode ser um café com leite. — Ela me encarava em choque. — Nossa, você parece tanto comigo. — Observo a mulher, ela tem razão, somos muito parecidas. Não sei por quantos minutos encaro a mulher, mas Renata toca na minha mão e fala.

— Vamos sentar? — Parece que somente agora a senhora percebe que Renata está ali.

— Como esse mundo é pequeno. Dra. Renata, você conhece a Flávia? — É Sueli quem pergunta e sorri para a minha namorada. Quero muito falar, mas as palavras não se formam em meu cérebro.

— Sim, ela é a minha namorada. Pode me chamar só de Renata. Tudo bem com você, Dona Sueli? — Renata estende a mão para a mais velha. A mulher não parece se afetar com o fato de Renata ser a minha namorada. O que me deixou um pouco mais tranquila.

— Estou bem, e você, Renata?

— Estou bem.

— Que bom, querida. Flávia, a sua namorada é a minha advogada, estou em processo de divórcio. — Sueli me conta.

— Eu sinto muito, a Renata me falou. — É o que consigo dizer.

— Não sinta, mal posso esperar para me ver livre daquele homem. — Renata tinha me contado um pouco sobre a situação em que Sueli se encontrava com o atual marido e que ele tinha ajudado o meu avô a acobertar a minha suposta morte. Mas não iria trair a confiança da minha namorada admitindo que sabia o motivo da pressa de Sueli em se divorciar. — Quando o investigador me ligou, nem acreditei. Depois que descobri que você estava viva, fiquei na expectativa de conhecê-la. — Sueli mudou de assunto e limpou suas lágrimas num lenço que Renata lhe ofereceu. Respirei fundo, encontrando as palavras certas para dizer.

— Eu também estava ansiosa para lhe conhecer.

— Estou feliz que aceitou me encontrar. Você está bem, precisa de alguma coisa?

— Não se preocupe, estou bem. — Aperto a mão de Renata e ela acaricia o meu braço.

— Que bom que está bem, filha. Sei que isso não muda tudo o que você teve que enfrentar, mas eu quero que saiba que eu nunca quis deixar você sozinha. Eu não sabia que você estava viva. Se eu soubesse, teria feito de tudo para te encontrar e levar você em segurança para casa. No fundo, eu nunca aceitei a sua morte. — As lágrimas voltaram a cair por seu rosto. E aquilo me tocou, pois comecei a lagrimar também. O seu sofrimento era sincero. Toco nas suas mãos que estão em cima da mesa e ela segura firme. — Não tem um dia que eu não tenha sentido a sua falta, filha.

— Eu sinto muito, durante a minha vida toda achei que tinha sido abandonada. Por isso demorei tanto para dar início na investigação e depois fiquei com medo, se não fosse a Renata, acho que nunca teria descoberto a verdade. — Era difícil deixar todo aquele rancor de ser abandonada para trás, mas já estava trabalhando nisso há alguns meses e agora me sentia pronta para encarar aquela situação de frente.

— Me desculpa, só de pensar no quanto você sofreu, me sinto tão culpada.

— Você não teve culpa, fomos enganadas.

— Mesmo assim, Mel... Flávia. Eu devia ter investigado mais e seguido a minha intuição. Tenho um processo contra a maternidade em que você nasceu, mas como o seu avô era muito influente na época, não consegui nenhuma informação relevante.

— Nós também investigamos a maternidade, foi a partir dela que chegamos ao seu pai e depois na senhora. Mas imagino que naquela época as coisas eram mais fáceis de serem acobertadas. — Renata explicou.

— Sim, como mulher era muito difícil ter voz na família em que cresci. Meus pais eram muito controladores e colocavam a reputação da família em primeiro lugar. Quando decidi processar a maternidade, não tive apoio, então não consegui os melhores advogados. Sem falar que o meu pai poderia facilmente suborná-los. As pessoas ao meu redor falavam que eu estava obcecada em uma busca que não fazia sentido, minha filha tinha morrido e eu precisava seguir em frente. Vivi com esse vazio dentro do meu peito, e lá no fundo alimentava a esperança de que minha filha estivesse viva. — A mulher sorriu, emocionada, para mim. Retribuí o sorriso. — E agora você está aqui. Ainda não consigo acreditar. — Ela segurou mais firme na minha mão. — Eu sei que tudo é muito novo, mas se você me permitir, gostaria de te ver mais vezes. Quero conhecer você, quero que conheça a nossa família.

— É claro, mas pode ser apenas nós duas, por enquanto? Não sei se consigo conhecer tantas pessoas agora.

— Claro que sim. Posso ficar mais um tempo aqui no Rio, estou hospedada no Copacabana Palace por conta do processo do divórcio. Vou deixar a sua entrada livre. — Aquele hotel é o mais luxuoso da cidade e isso me lembrava que, apesar da aparência, nossos mundos eram extremamente diferentes.

— Obrigada. Podemos nos encontrar na minha casa, o que acha? — Talvez me soltasse mais se o ambiente fosse familiar para mim. Apesar de não receber visitas com frequência, estava disposta a quebrar aquela regra, afinal Sueli é a minha mãe e ela sofreu muito.

— Isso é perfeito.

— Combinado então, vou lhe mandar o endereço.

— Obrigada, Flávia. E quando chegar a hora, saiba que vocês são muito bem-vindas na minha casa.

— Obrigada, Sueli. — Falo.

— De nada. — A mais velha tomou um pouco do seu café, ela estava mais calma e eu também. Agradeci que Renata estivesse ali, pois as duas começaram a conversar e o clima que antes estava tenso, foi se suavizando. Sueli nos contou sobre a sua casa, sobre o seu trabalho e me mostrou fotos dos seus filhos. Ainda me sentia uma completa bagunça, olhava para a mulher em busca de uma conexão, mas ainda era cedo demais. Precisava de mais tempo e mais conversas.

@escritora.kelly


Fim do capítulo


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