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Deixa eu te amar (Romance lésbico) por Raquel Santiago

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Palavras: 1181
Acessos: 441   |  Postado em: 28/09/2025

Capitulo 41

Flávia Ribeiro

Renata solta o laço que prende o meu top e me deixa completamente exposta. Ela joga a peça no chão e fica me olhando. Minha primeira reação é cobrir os meus seios com as mãos, mas ela me olha com tanta intensidade que não sou capaz de me mover.

— São lindos. — A morena toca suavemente nos meus mamilos, faz círculos e leves pressões. — Grandes e macios. — Fecho os meus olhos. O seu toque me deixa em chamas. — Você não tem noção do quanto senti falta dos seus seios deliciosos. — Me inclino em sua direção para que ela tenha acesso livre.

A advogada solta o laço da minha saia e me deixa somente com a minha calcinha minúscula, que coloquei na intenção de provocá-la. Sua boca é gananciosa ao ponto de unir meus seios e ch*par os dois bicos ao mesmo tempo. Sou atingida por uma onda de excitação e começo a movimentar o meu quadril, buscando mais contato com a sua pelve. É difícil conter os gemidos que escapam da minha boca. As suas carícias são insanas e selvagens. Fico a ponto de goz*r. Como ela é capaz de me fazer chegar lá tão rápido? Só mais alguns segundos e será o meu fim. Mas a mais velha segura o meu quadril, me impedindo de continuar.

— O que você está fazendo? — Pergunto, frustrada. Ela apenas sorri e tira a última peça do meu corpo.

— Esta calcinha é um pecado. — Renata leva o tecido até o seu rosto e inala com vontade. Fico chocada. — Tão perfeita e toda minha. — Seus olhos estão tão escuros que penetram a minha alma. Não consigo desviar o contato. A sua atitude só desperta mais tesão em mim. Me afasto o suficiente para tirar o vestido que ela estava usando. Beijo e mordo o seu abdômen exposto. Desço até o V entre as suas pernas e vejo a umidade do seu prazer no tecido da sua lingerie. Ela está tão pronta para mim. Sem cerimônia, rasgo a renda e me livro do que me separa da sua bucet* maravilhosa. Me coloco entre as suas pernas e viro o seu corpo. Agora estou deitada na cama com a visão mais linda, bem na minha cara. Renata suspira e gem* quando ch*po o seu clit*ris. Mas não é o suficiente, quero me fundir a ela. Quero que cada parte do seu prazer seja meu. Coloco minha língua na sua entrada apertada.

— Me come, por favor. — Renata mal consegue falar.

Obedeço o seu comando e, sem piedade, seguro a sua bunda, forçando o seu quadril contra a minha boca. Ela grita. Repito o movimento diversas vezes, sentindo o seu interior se contraindo. Aquilo me deixa extremamente excitada. Passo a língua em seu clit*ris novamente e a mulher que amo se movimentou sem controle, buscando mais contato. Seus gemidos reverberam pelo quarto. Me concentro nela, em seu prazer. Até que sinto o seu mel escorrer em meu rosto. Renata deita ao meu lado, seu peito sobe e desce freneticamente. Toco na sua perna e ela está tremendo.

— Você está bem?

— O que você fez comigo? — Ela sorriu. — Foi o melhor orgasmo da minha vida.

— Estou com tanta saudade, só quero fazer amor com você a noite toda. — Falo e puxo a morena para cima de mim novamente. — Estou completamente viciada em você, amor.

— O que essa viagem fez com a minha Flávia? — Ela toca na ponta do meu nariz.

— Estou cansada de resistir ao que sinto por você. — Seguro a cintura de Renata e sento, levando ela comigo. Suas pernas envolvem o meu corpo. Solto o fecho do seu sutiã e jogo a peça em qualquer lugar no chão. — Nunca fui possessiva, ciumenta ou apegada. — Ch*po o seu seio direito e aperto o esquerdo. Jamais me cansaria daquilo. — Mas com você, sou tudo isso e muito mais. Você desperta tantos sentimentos em mim, que é impossível me controlar ao seu redor. — Uso a minha mão livre para explorar o seu sex*. Ela apoia as suas mãos no meu ombro e aperta a minha carne. Vê-la tão entregue me deixa com mais tesão ainda. Coloco um dedo no seu interior e acaricio a parede superior da sua entrada, buscando o seu ponto de prazer, enquanto estimulo o seu clit*ris com a palma da minha mão.

— Estou amando conhecer esse seu outro lado. Tive medo que a sua viagem nos afastasse.

— Aconteceu exatamente o oposto, Renata. Contava os minutos para estar com você novamente. — Aumentei a velocidade dos movimentos e a morena rebolou na minha mão. — Só quero te compensar pelos dias em que você precisou de mim e eu não estava aqui.

— Você está fazendo um ótimo trabalho.

Não demorou muito e Renata se desfez novamente.

Aquela noite não seria o suficiente para matar a saudade que estava sentindo. Nos amamos uma e outras vezes. Até que o sol deu os seus primeiros sinais. Como nosso primeiro compromisso só seria daqui duas horas, aproveitamos para dormir um pouco.


— E então, casal, como foi a noite? — Elisa perguntou ao sentar na cadeira ao nosso lado. Soph veio com ela. Estávamos todos almoçando num restaurante da ilha.

— Amor, deixa de ser intrometida. — Soph repreendeu a noiva.

— A noite foi ótima. — Falei e Renata me olhou surpresa.

— Olha, meus parabéns. Adorei o pedido de namoro. Devo admitir que demorou, mas valeu a pena.

— Foi perfeito. — Renata falou e me deu um selinho.

— Não sei o que você fez, mas conseguiu fisgar a minha amiga, Renata. — Soph disse.

— Foi o meu charme irresistível. — Serrei os olhos para a advogada, mas não falei nada. No fim, ela estava certa.

— Agora que vocês estão juntas, tenho assuntos pendentes a tratar com a minha mulher. — Elisa provocou a noiva.

— Não sei do que você está falando, Lizzy.

— Nós apostamos e você perdeu.

— Que aposta é essa? — Perguntei.

— Apostei que vocês iriam se beijar, e Soph apostou que não. Como ganhei, agora essa mocinha vai ter que nadar pe... — Soph tapou a boca de Elisa.

— Elisa, hoje você está demais.

— Eu não entendi, você pode repetir, Elisa. — Renata provocou.

— Não posso, mas depois te conto.

— Você não vai contar nada. Flávia, controle a sua mulher que eu controlo a minha. — Soph sentou emburrada. Só conseguia rir.

— Mas eu também quero saber qual o seu castigo, Soph. — Falei.

— Meu Deus, vocês são horríveis. — Soph levantou e foi até o buffet.

— Ela vai ter que nadar pelada no mar comigo. — Elisa sussurrou.

— Essa é uma ótima ideia, o que acha, princesa? — Renata segurou na minha coxa por baixo da mesa. Todas as vezes que ela tocava em mim, um flash da nossa noite passava pela minha cabeça.

— Tudo que você quiser. — Sussurrei na orelha de Renata e ela corou.

@escritora.kelly


Fim do capítulo


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