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Deixa eu te amar (Romance lésbico) por Raquel Santiago

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Palavras: 1607
Acessos: 458   |  Postado em: 28/09/2025

Capitulo 33

Flávia Ribeiro

Muitas vezes já fiquei impressionada. Como da vez em que tirei nota boa em um texto na faculdade, não tinha entendido nada sobre o assunto, mas o professor amou o texto. Tinha ainda a vez em que vi uma artista de rua que fez um quadro perfeito da cantora Billie Eilish apenas com carvão. Coisas assim me deixavam impressionada, ou talvez, a palavra certa seja boba de felicidade. Mas nada daquilo chegou perto do que estava sentindo agora: meu coração estava aquecido e extasiado pela visão de Renata segurando a sua sobrinha com tanta habilidade e desenvoltura. Parecia que ela fazia aquilo todos os dias. E o mais chocante era que a recém-nascida dormia tranquila nos seus braços, enquanto a tia cantarolava uma canção de ninar.

— O que foi? — A advogada me pegou lhe observando. — Por que está me olhando assim?

— Você tem jeito com crianças.

— Não é tão difícil quanto parece, e a Esther já conhece a minha voz. Quando Júlia estava grávida, passava a maior parte das visitas conversando com essa coisinha fofa. — Olhei para o bebê. Ela era muito fofa mesmo. Tinha os traços do pai e a cor chocolate da mãe. Esther tinha lábios grossos e cabelo escuro, exatamente como os da tia. A pequena abriu os seus olhos e usou os seus bracinhos gordinhos para se aconchegar mais ainda no colo da Renata. Ela era linda.

— Ela ama você. — Renata sentou ao meu lado na cama, trazendo a bebê em seus braços. Esther tinha despertado um pouco, mas ainda estava sonolenta. Seus pais estavam no outro quarto aproveitando para descansarem um pouco.

— Eu também a amo imensamente. Ela é uma criança muito desejada. Júlia e Gustavo passaram anos tentando engravidar e finalmente esse pequeno milagre, fofo e adorável, nasceu.

— Deve ter sido difícil para eles, fico feliz que conseguiram.

— Eu também, as crianças são bênçãos em nossas vidas. — A maneira como ela se referia me deixou em alerta. Ainda não tínhamos conversado sobre esse assunto, que era um tanto difícil para mim.

— Você quer ter filhos?

— Sim, quero meia dúzia deles correndo pela casa. — Não escondi a onda de pavor que tomou conta de mim e Renata riu. — Estou brincando. Um já está bom demais. E você, quer ter filhos?

— Não. — Não queria ter a resposta de prontidão, mas não me via sendo mãe.

— Por quê?

— Só não tenho vontade. — Não iria dizer para Renata que me sentia incapaz de cuidar de outro ser.

— E isso pode mudar? — Notei que aquele assunto era importante para a mais velha.

— Não sei. E para você, pode mudar?

— Sempre desejei ser mãe, é algo que quero muito. Não agora, mas no momento certo. — Ficou claro que aquele ponto já estava bem decidido para ela. Renata com certeza tinha o perfil de alguém que desejava ter filhos.

— Você vai ser uma ótima mãe. — Olhei para a Esther que voltou a dormir no colo da tia.

— Obrigada. Vou fazer de tudo para ser uma boa mãe. — Renata colocou a bebê no berço e ficou atenta a cada respiração da pequena. Sem dúvidas estava muito apaixonada por aquela mulher, e ao mesmo tempo que era mágico, sentia muito medo. E se tudo aquilo fosse porque ainda estávamos nos conhecendo, e se as coisas ficassem complicadas depois, como iríamos resolver sem nos machucar? Estava me esforçando, mas sabia que fugir de conflitos ainda era a minha válvula de escape para não encarar os meus medos.

(---)

No final da tarde, já tinha ido até a emissora e resolvido todas as burocracias para a viagem da semana seguinte. Estava ansiosa e feliz, seria o meu primeiro trabalho como repórter. Mal podia acreditar.

— Amiga, ainda bem que chegou. A Elisa acabou de avisar que vai ficar trabalhando até tarde. Vamos ter tempo para conversar bastante. — Soph me cumprimentou quando cheguei na sua casa.

— Muito trabalho?

— Sim, estamos bem cansadas tendo que administrar os preparativos do casamento e as nossas empresas. Mas ainda bem que hoje tive uma folga. Vem, amiga, vamos sentar. Faz tempo que não conversamos.

Sophie me levou até a sua varanda, lá tinha alguns lanches e bebidas. Aproveitamos para conversar. Contei para ela sobre a viagem e a minha promoção, também pedi para que ela cuidasse da obra, enquanto eu estivesse fora. Enrolei ao máximo para não conversarmos sobre a Renata, mas não teve jeito. Sophie estava curiosa e queria saber como estava a nossa relação.

— Você anda sumida, tem se encontrado com a Renata?

— Estamos nos conhecendo.

— E tem sido bom?

— Sim. A Renata é uma boa companhia.

— E como ela está lidando com o fato de você ter que passar algumas semanas fora?

— Ela entende, é o meu trabalho. Acho que vai ser até bom para nós duas, ficar um tempo longe. Precisamos ver se o que sentimos é real. Se não é apenas de momento.

— Amiga, acho que a Renata gosta de você de verdade. Até porque ela se sente assim há bastante tempo. Talvez seja você que precise desse tempo para pensar um pouco, para se entender. Entender o que está sentindo e se está disposta a levar essa relação mais a sério. E está tudo bem.

— É um passo muito sério mesmo, nunca tive um compromisso amoroso com ninguém. Nem sei se consigo. — Enquanto falava aquelas coisas, um incômodo me dizia que não estava sendo verdadeira comigo mesma, mas abafei aquela voz e continuei. — Eu gosto da Renata, mas não sei se vai dar certo.

— Pensei que as coisas estivessem indo bem entre vocês. Você estava realmente preocupada com ela naquele dia.

— Somos muito diferentes, é isso.

— Mas isso não pode ser conversado?

— Acho que não.

— Flá, me fala o que aconteceu, por que está fugindo do que sente?

— Não estou fugindo. — Neguei, mas sabia que minha amiga tinha razão.

— Flávia, o que aconteceu?

— Ela quer ter filhos, ela tem grandes planos e eu mal consigo tomar uma decisão sem ter uma crise de ansiedade. Como podemos ficar juntas se eu nem sei o que quero? — Só agora tinha percebido o quanto a conversa sobre filhos tinha me estressado. Quando estava com Renata, era como se estivesse em uma fantasia. Tudo era perfeito e sentia que podia fazer qualquer coisa. Mas aquilo era uma bolha, o mundo real era cruel.

— Flá, não faz isso.

— Fazer o quê?

— Sei que você acha que está escondendo os seus verdadeiros sentimentos de mim, mas eu te conheço há muitos anos para saber que, na verdade, você está apaixonada pela Renata. Você está tentando encontrar defeitos na relação de vocês. Tudo bem, a Renata quer ter filhos, ela tem planos para o futuro e isso é natural. São desejos dela e que podem não ser os seus, mas pelo que estou entendendo, vocês nem estão namorando ainda. O que te deixa tão aflita se vocês ainda não têm um compromisso?

Não sabia como responder aquilo.

— Pensa bem, você está disposta a perder a Renata? — Sophie continuou falando. — Até que ponto vocês estão envolvidas nesse sentimento? Você sabe que uma decisão precipitada pode magoar a Renata, não sabe? — Aquele era o meu maior medo. Não suportava ver a advogada chorando ou decepcionada comigo.

— Você tem razão, amiga. Não quero machucar a Renata. Eu só estou com medo.

— Do que você tem tanto medo?

— De me apegar ao ponto de não conseguir viver mais sem ela e depois ela me deixar. Não sei se posso encarar outro abandono. — Por fim, disse o que estava por trás de todos os meus receios. Sophie ficou calada por alguns segundos. Ela tocou na minha mão e disse:

— Sei que dói, amiga. Sinto muito por você se sentir assim. Você sabe que sou adotada. Tive sorte de ser adotada ainda muito nova e por uma boa família, mas não significa que não tenho traumas dessa época. Só consegui melhorar depois que comecei a me comunicar. Flávia, sei que não quer ouvir isso, mas você precisa conversar com a sua psicóloga. Volta para a terapia e resolve essas questões internas. Você sabe e eu sei que a Renata não tem culpa do que aconteceu. E você também não tem culpa. Assim como você não deve se punir, a Renata também não merece carregar uma culpa que não é dela. O que estou tentando dizer é que você está se privando de começar uma relação porque acha que vai ser abandonada, mas isso nem aconteceu. A Renata não merece um voto de confiança?

— Claro que ela merece. Ela sempre procura me entender e me ajudar quando estou em crise.

— Isso é maravilhoso, amiga. Posso te dar um conselho?

— Claro, Sophie.

— Se cuida, volta para a terapia. Aos poucos você vai saber o que fazer.

— Tudo bem, amiga. Você tem razão.

— Estou aqui para o que precisar. Sei que a vida não é fácil, mas somos a sua família e você pode contar conosco.

— Obrigada, Soph. Vou sentir a sua falta.

— Eu também. — A fotógrafa me abraçou.

Aquela conversa tinha sido importante para mim. Me acalmou e me tirou daquela ansiedade que estava sentindo. Não podia desistir de Renata ou do que estávamos construindo. Ela estava se tornando tão especial para mim, que não sabia se conseguiria abrir mão do seu amor.

@escritora.kelly

Fim do capítulo


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