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Deixa eu te amar (Romance lésbico) por Raquel Santiago

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Palavras: 1576
Acessos: 569   |  Postado em: 27/09/2025

Capitulo 28

RENATA FONTES

Me virei na cama em busca de mais conforto. Abracei o travesseiro e inspirei profundamente o aroma que ele exalava, era o cheiro de Flávia. Lembranças da noite passada me atingiram e percebi que o meu corpo estava dolorido. Meus lábios se curvaram em um sorriso. A noite tinha sido maravilhosa, muito mais do que eu esperava. A jornalista estava totalmente desarmada, mesmo assim, ainda tinha medo de abrir meus olhos e encarar a realidade.

— Acordada? — Sua voz rouca me fez abrir os olhos. Mas ela não estava ao meu lado e sim, sentada na beira da cama. Flávia vestia apenas um blusão. Ela estava sorrindo, enquanto segurava uma xícara nas mãos. Pelo cheiro, devia ser café.

— Bom dia. — Falei, enquanto me espreguiçava.

— Bom dia. Fiz café da manhã. — Ela apontou para a mesinha ao lado da cama. Foi quando notei algumas frutas, pão com queijo e café.

— Obrigada. — Me sentei, segurando o lençol junto ao meu corpo. — Dormi por muito tempo?

— Não, ainda está cedo. — Flávia se aproximou. — Desculpa pelas suas roupas. — Ela colocou um pouco de café para mim e me entregou a xícara. Segurei na cintura da morena e a puxei para um beijo. Só de pensar nas minhas roupas rasgadas, tinha vontade de faltar ao trabalho e ficar o dia todo na cama repetindo muitas e muitas vezes o que fizemos antes.

— Não se preocupe, tenho muitas camisas. Mas vou precisar que me empreste uma para usar agora. — Toquei no seu rosto.

— Já deixei uma muda de roupa e um kit de higiene para você no banheiro. Me desculpa mesmo. Não sei o que aconteceu comigo. Não sou assim. — Ela estava com as bochechas vermelhas.

— Seja o que for, espero que se repita mais vezes.

Flávia empurrou o meu ombro e começamos a rir.

— Vamos nos encontrar hoje à noite para a última prova dos vestidos?

— Sim, Elisa me mandou mensagem confirmando.

— A Soph também me mandou mensagem. Você vai estar ocupada depois?

— Não, por quê?

— Antes de você acordar, estive em ligação com o detetive Paiva. — Aquela informação me surpreendeu, e muito. — Vou coletar o sangue para o teste de DNA. Você pode ir comigo?

— Claro, com certeza. — Estava tão chocada. Flávia nunca falava sobre a investigação comigo. E agora, ela estava me chamando para lhe acompanhar em um momento tão importante. — Você pode contar comigo. — Toquei na sua mão.

— Obrigada. Estou um pouco nervosa, estar na maternidade ontem me deixou pensativa. Fiquei pensando que seria bom confirmar se a Sueli é a minha mãe biológica. Caso o resultado do exame seja positivo, vou ver o que faço.

— Você tem o meu apoio para o que precisar, princesa. Pode me pedir qualquer coisa.

— Sei que sim. — Flávia me abraçou e ficamos um tempo só aproveitando o silêncio. Sabia que estava sendo difícil para ela tomar aquela decisão, mas fiquei feliz por ser a pessoa que ela procurou para buscar apoio.

Depois do café da manhã, tomei banho e me despedi de Flávia. Estava um pouco atrasada para o trabalho e ainda tinha que passar em casa para trocar de roupa. Ainda bem que Amélia tinha levado Groot para a sua casa na noite anterior. Aproveitei para responder algumas mensagens da minha mãe e de Rute, as duas estavam preocupadas com Flávia. Apenas garanti que estava tudo bem, que Flávia estava se sentindo melhor. Também combinamos que o meu dia de ajudar Júlia e Gustavo com a Estherzinha seria daqui dois dias. A família estava se revezando para ajudar, pois sabíamos que uma rede de apoio nessas horas era super importante. E também, não podíamos ir todos de uma só vez, a Esther é muito pequena e frágil. Todo cuidado é pouco.


Quando cheguei no escritório, tinha uma pilha de documentos na minha mesa.

— Bom dia, Dra. Renata. — Ágatha me recepcionou.

— Bom dia. — Deixei minha bolsa de lado e sentei na poltrona, ligando meu computador em seguida.

— Tivemos um contratempo no caso do seu Estevão, o juiz adiantou a audiência para hoje à tarde.

— Sério? Recolha todas as informações que temos. Vou cuidar da análise desses documentos e depois vamos para o tribunal. Já pede almoço para todo mundo, hoje ninguém vai conseguir sair daqui até o fim do expediente.

— Sim, Senhora. — Ágatha saiu da sala.

Enquanto lia alguns papéis, uma mensagem de Flávia chegou.

"Deixei uma coisa para você na sua bolsa. Vi que quase não tocou no seu café da manhã. Espero que goste."

Flávia estava cheia de surpresas. Abri a bolsa e encontrei uma vasilha com bolo de chocolate, também tinha uma garrafa térmica pequena com suco. Peguei o lanche e tirei uma foto, que enviei para ela.

"Você pensou em tudo. Obrigada, prometo que vou comer tudo. Ps: Isso é mais uma coisa que namoradas fazem. 😉"

Abri a vasilha e comecei a comer o bolo e beber o suco. Não queria decepcioná-la.

Me sentia nas nuvens depois de uma noite incrível e dos pequenos gestos de gentileza. Já tinha notado que Flávia não era de falar "eu te amo", mas ela demonstrava através de cuidados.

"Aprendo rápido."

Essa foi a resposta atrevida da minha pequena mandona.

Minha?

Não queria me iludir, mas depois de tudo que compartilhamos, era isso que eu queria. Que Flávia fosse minha, minha namorada. Só que ela já estava lidando com tantas mudanças na sua vida. Fiquei surpresa com a sua decisão de se encontrar com a mãe biológica. Sei que ela deve estar nervosa. Queria que, ao menos, a nossa relação fosse leve e natural, sem pressão. Então iria esperar até que fosse a hora certa.

Cheguei na loja de Elisa super atrasada. A audiência durou muito mais do que o previsto e o trânsito estava caótico. Me sentia fraca e cansada, por isso não enrolei para experimentar o meu vestido. Acho que Flávia devia estar em algum provador, pois não a vi.

— Rê, o que está acontecendo com você? — Elisa me encarou com estranheza.

— Não sei, acho que você tirou as medidas erradas. — Sei que estava mais magra, mas também não tinha por que fazer grande caso daquilo. Não era nada demais.

— Não estão erradas, você emagreceu mais ainda desde a última prova. Achei que ia começar a se alimentar melhor. Estou preocupada com você.

— Não precisa se preocupar. Vou me alimentar melhor. Até o casamento vou ganhar um pouco de peso.

— Não é sobre o casamento, amiga. Estou preocupada com a sua saúde. Você quer conversar sobre isso?

— Não precisa. — Odiava falar sobre aquele assunto.

— Olha, eu sei que nós tínhamos uma rotina bem rígida na época dos desfiles. Muitas meninas acabaram ficando doentes. E algumas dessas regras ainda podem ficar na nossa cabeça. Você pode me contar se estiver acontecendo alguma coisa.

— Eu estou comendo. Não estou doente. — Insisti.

— Não estou dizendo que você está doente, mas seria bom consultar um médico. Ver o que está acontecendo.

— Você está se sentindo mal? — Flávia veio até onde eu estava e tocou na minha testa. Ainda não a tinha visto desde aquela manhã, estava com saudade.

— Estou bem. A Elisa está exagerando.

— Não estou exagerando, só estou preocupada. Vou pegar alguns materiais para ajustar o seu vestido. — Elisa me encarou e saiu da sala.

— Do que vocês estavam falando?

— Ela acha que estou muito magra.

— Você comeu o lanche que mandei? — Flávia estava séria.

— Comi, tomei o suco e um pedaço do bolo.

— E depois, o que você comeu durante o dia?

Parando para pensar melhor, eu não tinha comido mais nada.

— Nada, mas em minha defesa, o meu dia foi super agitado. Quase ninguém da equipe conseguiu comer.

— Renata, isso é muito tempo. — Agora mais uma pessoa estava preocupada comigo. — Vamos comprar alguma coisa antes de ir para a clínica.

— Falando nisso, como você está se sentindo sobre o teste de DNA?

— Um pouco nervosa, mas não mude de assunto. Por que você não quer comer?

Odiava falar sobre aquilo, mas era a Flávia. Se ela estava se abrindo comigo, eu precisava me abrir também.

— Tenho transtorno alimentar. Não é que eu não queira comer, mas fico pensando coisas ruins quando me permito comer alguma coisa. Começou quando ainda trabalhava como modelo. Só que ninguém sabe, faço tratamento.

Era difícil falar sobre aquilo. A maioria dos momentos felizes envolviam comidas e muitas vezes tive que fingir, comer ou comer forçadamente, apenas para não estragar a felicidade dos outros.

— Me desculpa, não queria ser inconveniente. Sinto muito.

— Não, está tudo bem. Só não quero falar sobre isso aqui. Podemos conversar depois, se você ainda quiser.

— Se você se sentir à vontade, eu quero entender um pouco mais. Não sei muito sobre o assunto, mas posso ajudar se você me explicar. — Ela beijou o meu rosto e me abraçou. — Assim como você me ajuda, também quero te ajudar.

— Obrigada.

Elisa voltou para a sala e continuou trabalhando no meu vestido. Ela não voltou a tocar no assunto, mas sabia que ela não tinha esquecido. Mais cedo ou mais tarde, ela voltaria a me perguntar.

@escritora.kelly


Fim do capítulo


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