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Deixa eu te amar (Romance lésbico) por Raquel Santiago

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Palavras: 1482
Acessos: 639   |  Postado em: 27/09/2025

Capitulo 25

RENATA FONTES

O restante da semana passou bem rápido. Decidi trabalhar de casa até que ficasse completamente recuperada do resfriado. Minha mãe me visitou algumas vezes e cuidou de mim. Tive que insistir para que Flávia voltasse à sua rotina, ela se mostrou superprotetora e me mandou várias mensagens para garantir que eu estava recebendo os cuidados adequados. Só ficou tranquila quando avisei que minha mãe estava comigo. Me sentia a pessoa mais sortuda do mundo por ser importante para a Flávia. Mesmo que ela não falasse tanto dos seus sentimentos, suas atitudes eram fofas e cuidadosas. Ficava me policiando para não ser tão ansiosa e apressada, queria que a mais nova se sentisse confortável com a minha presença.

Em uma de nossas conversas, ela soltou que gostava de ciclismo. Então, decidi que nosso primeiro encontro seria para andar de bicicleta. Não queria fazer nada muito formal, que precisasse de etiqueta ou olho no olho. Com o tempo, Flávia iria se abrir para mim, e eu poderia aprender mais sobre os seus gostos, suas coisas favoritas e seus sonhos. Estava animada para passar mais tempo com ela.

Alugamos uma bicicleta com dois lugares e nos divertimos durante a tarde toda. Flávia sorria espontaneamente, ela era a coisa mais fofa desse mundo. O Parque estava começando a ficar cheio, então decidimos caminhar um pouco. Comprei alguns petiscos, pipoca, morango com chocolate no espeto e banana frita.

— Você está uma bagunça. — Usei o lenço para limpar o canto da boca de Flávia, que estava sujo com chocolate.

— Os doces são os meus preferidos. — Ela sorriu.

— Você pode ter quantos quiser. Quer que eu peça mais alguns?

— Obrigada, já temos bastante.

— Tem certeza? Se quiser, posso comprar o carrinho de doces para você. — A mais nova sorriu e escorou o seu ombro no meu. Era tão bom que ela estivesse mais à vontade comigo.

— Como foi a sua semana, se sente melhor? — Flávia segurou suavemente em meu braço. Era impossível evitar o arrepio na minha nuca todas as vezes que ela me tocava.

— Estou totalmente recuperada. Novinha em folha. Obrigada por ter cuidado de mim.

— De nada, fico feliz que você esteja melhor.

Paramos na metade da ponte que dava acesso ao outro lado do lago. A vista do sol se pondo era de tirar o fôlego. O céu estava rosa com algumas partes laranjas. Me apoiei na grade de proteção e fechei meus olhos. A brisa fresca acariciava o meu rosto, ainda podia ouvir as pessoas ao nosso redor conversando. Mas aquela parte do parque era mais afastada e tranquila. Abri os olhos em busca de Flávia. A mesma me olhava fixamente.

— Algum problema? — Perguntei.

— Não! Desculpe ficar te encarando assim, isso não foi educado. — Seu rosto ficou ruborizado. Me aproximei e coloquei minhas mãos em sua cintura.

— Você pode me olhar o quanto quiser. — Lhe puxei, até que nossos corpos estivessem bem próximos. — Só fico me perguntando, o que se passa nessa sua cabecinha? É sempre tão reservada.

— Você é linda. — Confesso que o seu elogio me pegou de surpresa. Eu é que estava vermelha, agora. — E fofa também. — Flávia apertou a minha bochecha.

— Se continuar me provocando, vou te beijar aqui mesmo. — Mal terminei de falar e a jornalista me beijou. Seus lábios estavam doces e suculentos, podia jurar que estava me viciando naquela sensação deliciosa. Ela finalizou o beijo com alguns selinhos.

— Não estou te provocando, apenas deixei que você soubesse o que eu estava pensando.

— Seus pensamentos são muito interessantes. Não vou reclamar se decidir me mostrar um pouco mais. — Beijei a ponta do seu nariz. A jornalista gargalhou. Sua risada era tão gostosa.

— Renata! — Ela empurrou levemente o meu peito.

— O quê? — Me fiz de desentendida.

— Você é uma safada.

Dessa vez era eu que estava sorrindo. Não me contive e lhe abracei por trás. Ela descansou a cabeça em meu ombro e depositei vários beijinhos em seu pescoço. A pequena descansou as suas mãos por cima das minhas e ficamos admirando o céu, que agora, mostrava algumas estrelas.

— Sabe, faz muito tempo que não me sinto assim. Na verdade, nunca me senti assim. — Ela disse. Fiquei completamente imóvel, esperando que ela continuasse. Ela estava mais aberta comigo e aqueles momentos eram raros. Queria entender o que ela estava querendo dizer. — Eu sei que tenho meus amigos, que são como a minha família. Também tive a Nana, mas sempre me senti deslocada, um pouco fora de lugar. Como se eu fosse diferente das outras pessoas, não sabia se merecia ser cuidada. Sempre achei que minha mãe tinha me abandonado porque eu era um fardo para ela. Mas, tenho me sentido tão melhor nesses últimos dias. Como se pertencesse a algum lugar, sabe. — Aquele assunto era delicado. Acariciei o braço da mais nova para lhe passar apoio. — E foi por sua causa que agora sei toda a verdade sobre minha mãe e também é por sua causa que me sinto melhor.

Não pude evitar a emoção que senti. Era a primeira vez que Flávia falava sobre os seus sentimentos. Mas também não conseguia deixar de me sentir culpada pela investigação.

— Você sempre pode contar comigo para se sentir melhor. Sei que já conversamos antes, mas ainda me sinto culpada. Me desculpa, eu não tinha o direito de invadir a sua privacidade. Fui longe demais com a investigação. — Precisava que ela entendesse que me arrependia. Mas o que ela disse em seguida, me surpreendeu.

— Eu fiquei com medo e acabei descontando em você as minhas frustrações. Você só estava tentando me ajudar. Se não fosse por você, eu nunca teria tido coragem para continuar a investigação e nunca saberia o que realmente aconteceu. Me desculpe, Renata. Você tinha razão esse tempo todo. Eu não queria ouvir ninguém, estava fugindo. Mas obrigada por insistir em me ajudar.

— Não me peça desculpas, você estava no seu direito.

— Não, eu fui muito insensível com você. O tempo todo você foi prestativa, mesmo não tendo a obrigação. Você não me devia nada, mesmo assim você estava ali, cuidando de mim. Mesmo quando eu lhe afastava. Eu quero resolver esse assunto, não tenho mais mágoa de você por conta da investigação. Pelo contrário, sinto gratidão. Ainda estou processando tudo, mas prometo que quando decidir o que fazer, quero que você esteja ao meu lado.

Aquilo era muito mais do que eu esperava. Sorri como uma besta, não conseguia me conter. Tudo que eu mais queria era recuperar a confiança de Flávia, e ela estava bem ali, dizendo que queria que eu fizesse parte de um dos assuntos mais delicados da sua história. Lhe dei um abraço bem apertado e disse.

— Você pode contar sempre comigo. Prometo que não vou soltar a sua mão. Vou te apoiar no que você decidir fazer.

— Obrigada, Rê. — Nos beijamos e meu coração se encheu de felicidade. Eu queria tanto proteger aquela mulher de qualquer coisa que pudesse lhe machucar. A vida já tinha lhe ferido tanto, só queria que ela se sentisse segura comigo. Foi bem ali que eu comecei a sentir um medo absurdo de perdê-la. Iria lutar com tudo o que eu tinha para criar lembranças lindas e inesquecíveis ao seu lado. Sei que nada iria apagar o que ela passou, mas agora ela teria uma pessoa que faria qualquer coisa para vê-la feliz.

Caminhamos mais um pouco pelo parque. Flávia me contou sobre os documentos da investigação. Eu sabia muito pouco e a maioria das informações eram novas e surpreendentes. Segurei na sua mão o tempo todo, mostrando que ela podia contar comigo. E que estava tudo bem falar sobre aquilo. Quanto mais ela falasse, mais ela teria certeza do que gostaria de fazer.

No caminho para a casa de Flávia, recebi uma mensagem da minha mãe.

"Filha, a Júlia e o Gustavo acabaram de avisar que estão na maternidade. Estamos todos indo para lá. Chegou a hora da Estherzinha nascer."

Encostei o carro emocionada, meus olhos ficaram marejados. Minha sobrinha estava prestes a nascer.

— Renata, você está bem? Aconteceu alguma coisa. — Flávia falou preocupada.

— A minha cunhada está dando à luz. Minha sobrinha está chegando.

— Isso é maravilhoso. — Ela me abraçou.

— Sei que já estamos perto da sua casa, mas estou com medo de perder o nascimento. Quer dizer, você não precisa ir se não quiser... — Estava falando muito rápido.

— Ei! — Ela acariciou o meu rosto. — Eu quero ir com você. Vamos logo, não quero que perca esse momento.

Voltei a dirigir, mais do que feliz. Esther iria nascer e Flávia estaria do meu lado. Não podia desejar nada além daquilo.

@escritora.kelly


Fim do capítulo


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