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Deixa eu te amar (Romance lésbico) por Raquel Santiago

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Palavras: 1709
Acessos: 551   |  Postado em: 27/09/2025

Capitulo 23

FLÁVIA RIBEIRO

Abri os meus olhos lentamente. Senti vontade de dormir mais um pouco, fazia tempo que não me sentia tão bem. Estava envolvida num abraço apertado que cheirava a flores frescas, era Renata. Ela me manteve aquecida a noite inteira. A sua respiração estava lenta e ela dormia profundamente. Observei como os seus cabelos negros caíam como uma cascata no meu travesseiro. Não tive muitas oportunidades de observá-la tão de perto, então saí do seu abraço com muito cuidado para não acordá-la e apoiei a cabeça na minha mão. Renata tinha os cílios bem longos e cheios, o seu nariz era afilado, a boca pequena com os lábios cheios e corados. Ela tinha sardas discretas abaixo dos olhos. A sua pele parecia leite de tão branca que era.

Me segurei para não tocar em seu rosto, queria mais alguns minutos para me recompor. Aconteceram muitas coisas na noite anterior e agora não sabia como agir. Tinha medo de fazer alguma coisa errada. Desde que comecei a me relacionar sexualmente, nunca tinha acordado ao lado de ninguém, só rolava sex* e depois eu ia embora. Nunca trouxe ninguém para a minha casa e muito menos deixei que dormissem na minha cama. Todas essas situações eram novas para mim. Eu e Renata ainda não tínhamos nem feito sex* e ela já tinha conseguido o que ninguém antes dela conseguiu. Por que aquela mulher tinha essa capacidade de entrar na minha vida e me desarmar de todas as formas?

Paralisei, quando Renata me puxou para mais perto do seu corpo, como se eu fosse um urso de pelúcia que ela precisava abraçar para dormir bem.

— Está tão cedo, por que já está acordada? — Ela falou.

— Só estou pensando.

— Posso saber o que a senhorita anda pensando, que lhe impede de dormir? — Ela sorriu para mim.

— Nada demais. Acho que vou tomar um banho. — Sentei, me preparando para sair da cama. Me sentia estranha, um pouco desconfortável. Ainda não sabia como lidar com aquela proximidade.

— Ei. — Renata sentou. — Aconteceu alguma coisa?

— Não, só preciso de um tempo.

— Eu fiz alguma coisa de errado? — Odiava que ela achasse que era o problema. Então toquei em seu rosto para acalmá-la.

— Você não fez nada de errado. Essa situação é muito nova para mim. Nunca passei a noite inteira com alguém. Só não sei como agir. Vou precisar de um tempo para processar tudo. — Admiti.

— Então quer dizer que sou a primeira? — Ela sorria lindamente, era impossível não retribuir o seu sorriso. Será que ela tinha noção do quanto ficava fofa quando me provocava?

— Espero que entenda, não é nada com você. Só preciso processar algumas coisas.

— Eu entendo. Você pode ter todo o tempo que desejar. Tenho que ir trabalhar agora. Nos vemos no ensaio de dança hoje à noite?

— Claro. Me desculpa, tá? Sei que essa situação é chata para você. Se envolver com alguém tão confusa...

— Pare de se desculpar, não existe nenhuma situação chata aqui. — Renata saiu da cama e ajeitou a sua roupa que estava amassada. — Estou feliz em ter passado a noite com você e isso é o suficiente. Se precisar dos meus serviços como cobertor é só me chamar.

Renata me fazia sorrir a todo momento, ela era tão compreensiva. Queria ser boa para ela da mesma forma que ela estava sendo para mim.

— Estou indo agora, até mais tarde. — Renata se aproximou e beijou a minha bochecha. — Tenha um ótimo dia.

— Obrigada, você também. — Ela me deixava com vergonha. Me sentia patética por sorrir das coisas bobas que fazíamos. Tudo era muito novo.

Durante o dia, as construções e mudanças dentro da minha casa continuaram. Os trabalhadores estavam construindo o novo quarto, que seria meu, pois ele era maior e tinha uma suíte. O quarto em que estava agora, se transformaria em um escritório/biblioteca. Por conta do meu trabalho, precisava de um espaço para estudar.

Na parte da tarde, Soph me ligou.

— Oi, Flá, você vem para o ensaio hoje à noite?

— Vou sim, mesmo que não consiga dançar. Estou fazendo isso por consideração a você e a Elisa. — Brinquei.

— Você vai aprender, amiga. A Renata já sabe a coreografia, ela vai te ajudar.

Só de ouvir o nome da advogada, todas as lembranças da noite anterior voltavam à minha mente. Não tínhamos nos falado durante o dia, sabia que ela estava me dando espaço e agradecia. Mas, confesso que estava ansiosa para vê-la novamente.

— Hum.

— E como estão as coisas entre vocês, hein? Pediu desculpas?

— Sim.

— Sério? Me conta tudo.

— Não tem nada demais para contar. Tudo que vou dizer é que com Renata, as coisas são diferentes.

— O quê, como assim? Quero detalhes.

— Amiga, você é muito curiosa.

— É a primeira vez que te vejo apaixonada, como você quer que eu fique? Isso é o acontecimento do ano.

— Não, o acontecimento do ano é o seu casamento.

— Bom, isso também. Mas não mude de assunto. Vamos, me conte tudo.

— Soph!

— Tá bom, tá bom. Vou deixar essa passar. Mas da próxima vez, quero detalhes. Nem pense em fugir de mim.

— Tá bem, amiga. Até mais tarde. Beijos.

— Até. Beijos.


Cheguei pontualmente no ensaio e aproveitei para treinar alguns passos da coreografia, ou ao menos tentei fazer sem tropeçar nos meus próprios pés.

Não demorou muito e todo mundo foi chegando, menos Renata. Ela devia estar terminando o trabalho no escritório.

O professor começou a aula e dessa vez, a minha dupla foi o Matheus. Já estávamos quase no fim da aula e a advogada não tinha aparecido. Comecei a ficar ansiosa e isso só piorou o meu desempenho no ensaio. E foi assim até o final da aula.

— Você está melhorando. — Soph disse.

— Pare de mentir, amiga. Danço igual a uma porta.

— Não seja tão dura consigo mesma, com os treinos você vai conseguir.

— Espero que esteja certa. Eu devo amar muito vocês duas. Porque só assim para encarar esse mico. — Soph começou a rir. Elisa que estava se despedindo de Matheus, veio em nossa direção.

— O que é tão engraçado, meu amor? — Ela perguntou para a noiva.

— A Flávia está fazendo drama, de novo.

— Não é drama. É a verdade. — Falei emburrada.

— Estou dizendo para Flávia que ela está dançando melhor, mas ela não aceita.

— Oh, Flavinha, você está bem melhor que no primeiro ensaio. Pelo menos ninguém se machucou dessa vez. — Elisa disse e Soph lhe deu um beliscão.

— Tá vendo, pelo menos a Lizzy é sincera. — Falei.

— É brincadeira. — Elisa massageou a marca em seu braço e olhou com a cara feia para a noiva.

Não estava focada naquela conversa. A minha vontade era de mandar uma mensagem para Renata. Queria saber o que tinha acontecido e porque ela faltou ao ensaio. Como quem não quer nada, tentei sondar minhas amigas para ver se elas tinham alguma notícia da advogada.

— O ensaio foi bom hoje, mas nem todo mundo estava aqui. — Soltei.

— Pois é, a Renata me ligou mais cedo e disse que não estava se sentindo bem. — Elisa falou.

— Ela está doente? — Perguntei.

— Acho que sim, ela anda trabalhando demais. E sei que não tem se alimentado adequadamente. — A estilista contou.

Fiquei preocupada. E decidi mandar uma mensagem para a Renata.

"Oi, a Elisa me falou que você não está se sentindo bem. Posso ajudar com alguma coisa?"

Espero que ela não demore a responder.

— Por que você não vai até ela? — Soph se aproximou.

— Não sei se ela quer receber visitas. — Falei.

— Tenho certeza que se for você, ela vai querer. — Elisa disse.

— Você acha?

— Flávia, a Renata te adora. Você ainda não percebeu isso?

Nesse momento, recebi a resposta de Renata.

"Obrigada por se preocupar, Flávia. Não quero incomodar. Deve ser apenas uma virose."

— Quer saber, vocês têm razão. Melhor eu ir agora.

— Isso, cuida da sua garota. — Soph disse.

— Soph! — A repreendi.

— Que foi? Todo mundo vê a maneira como vocês se olham. Só está faltando as duas se acertarem. A propósito, você ainda não me contou o que aconteceu entre vocês.

— Está ficando tarde. Outro dia conversamos. Boa noite, meninas.

— Flávia!

Saí em busca de um motorista de aplicativo. A vontade de verificar se Renata precisava de alguma coisa, estava me consumindo. Me sentia preocupada e não queria deixá-la sozinha. Então segui para o seu apartamento.

POV ESCRITORA

Soph não conseguia entender porque a amiga estava tão fechada. Elas sempre conversavam sobre tudo, mas quando se tratava de Renata, a amiga era tão reservada.

— Deixa ela ir, amor. — Elisa falou.

— Não entendo porque ela está fugindo. Todas as vezes que falo sobre a Renata, ela dá um jeito de escapar da conversa.

— Sei que você tem a Flávia como sua irmã e se preocupa com ela. Mas ela quer manter esse assunto só para ela. Devemos respeitar.

— Só queria que ela confiasse em mim.

— Ela confia, mas esse é um momento só das duas. Pelo que a Renata me falou, aos poucos elas estão se entendendo.

— Sério? Então elas se resolveram?

— Renata não me deu detalhes, mas o importante é que elas estão conversando. Vamos apenas torcer para que tudo dê certo. Mais cedo ou mais tarde vamos ter notícias. Sei que você quer cuidar da Flávia, mas vamos deixar a Renata assumir daqui.

— Você tem razão, meu amor. Vamos dar espaço para as duas. Nunca vi a Flávia tão preocupada com alguém. Logo ela vai se dar conta dos seus sentimentos e vai se abrir para a Renata.

— Pelo que eu vi, ela já está começando. É só questão de tempo.

Sophie beijou a noiva. Sua mulher era sempre a pessoa que lhe ajudava a controlar os seus impulsos de superproteção. E também era a única que conseguia lhe acalmar.

@escritora.kelly


Fim do capítulo


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