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Segredos no Mar por Raquel Santiago

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Palavras: 2129
Acessos: 517   |  Postado em: 26/09/2025

Capitulo 25

Heather não conseguiu desviar o olhar. O beijo entre Mei e a outra mulher parecia demorar uma eternidade, cada segundo um golpe direto em seu peito. O ar daquela parte da casa, já pesado pelo cheiro de álcool e suor, ficou sufocante. Tudo dentro dela pedia para atravessar a pista e arrancar a desconhecida de cima de Mei, mas a razão gritava que isso só acabaria em escândalo, e pior, afastaria Mei ainda mais.

Ela fechou os punhos, respirou fundo e murmurou para si mesma:

- Calma, Heather... você não vai perder para ninguém.

Se Mei queria brincar de provocá-la, Heather estava mais do que disposta a mostrar quem realmente sabia jogar.

Endireitou a postura, ergueu o queixo e se lançou na pista de dança como quem entra em território inimigo. Não demorou para um rapaz loiro, atlético, perceber sua presença e se aproximar com um sorriso convencido. Era o filho mais velho dos Williams. Ele já tinha tentando ficar com ela antes.

- Quer dançar Heather? - perguntou, estendendo a mão.

Heather não respondeu com palavras. Apenas pousou a própria mão na dele e deixou que a puxasse para perto, o corpo colando-se ao dele em movimentos sensuais, calculados. Não era para ele. Cada balanço de quadril, cada inclinação do pescoço, cada sorriso de canto era um recado silencioso, direcionado a Mei.

E funcionou.

Entre uma girada e outra, Heather sentiu o olhar. Quente, duro, queimando como fogo em sua pele. Mei havia parado de dançar com a morena e agora a observava com uma expressão carregada de fúria e ciúmes.

Heather quase sorriu de satisfação.

O rapaz aproveitou para deslizar a mão pela sua cintura, tentando beijá-la. Heather não se esquivou de imediato; deixou que acontecesse até o ponto certo, até ter certeza de que Mei não aguentaria mais.

E não aguentou.

Mei veio até eles, os olhos faiscando.

- Heather! - chamou, quase gritando, a voz embargada de raiva. - O que você pensa que está fazendo?

Heather se virou devagar, fingindo surpresa, como se só agora tivesse percebido a presença dela.

- Ora, Mei... - sorriu, venenosa. - Eu poderia devolver a mesma pergunta.

- Não me provoca. - Mei estava ofegante, o peito subindo e descendo. - Eu vi você com esse cara.

Heather arqueou a sobrancelha, soltando-se do rapaz com naturalidade.

- E eu vi você com aquela mulher - disse num sussurro carregado de veneno, ainda que tentasse soar indiferente. - Mas, veja só, não fiz cena nenhuma.

- Ah, claro, porque você é um exemplo de autocontrole, não é? - Mei rebateu, cruzando os braços. Mas seus olhos não escondiam a chama dos ciúmes.

O rapaz ainda permanecia ali, confuso. Heather lançou-lhe um olhar gelado.

- Pode ir.

Ele não hesitou em se afastar, percebendo que aquela disputa não lhe dizia respeito.

Agora só havia as duas. A tensão era tão densa que parecia vibrar junto com o som dos graves.

Heather inclinou o rosto, baixando a voz para que só Mei ouvisse:

- Vamos conversar lá fora.

Mei riu, sarcástica.

- Conversar? Desde quando você sabe conversar comigo?

Heather aproximou-se um pouco mais, os olhos fixos nos dela.

- Desde sempre. Você é que não me escuta.

Mei hesitou. Parte dela queria virar as costas, continuar jogando o jogo de provocação. Mas outra parte, mais forte, mais faminta, sabia que Heather tinha conseguido o que queria.

- Eu não vou a lugar nenhum. - murmurou, tentando manter a pose.

Heather, com um meio sorriso vitorioso, deslizou a mão pelo braço dela e apertou suavemente seus dedos.

- Claro que vai.

Mei fechou os olhos por um instante, como se lutasse contra si mesma, e então soltou um suspiro irritado.

- Você é insuportável...

- E mesmo assim, está vindo comigo. - Heather completou, puxando-a suavemente pela mão em direção à saída.

Mei resistiu no início, freando os passos, mas no fim acabou seguindo, ainda que contrariada. As duas atravessaram a multidão juntas, sob olhares curiosos, deixando para trás a música, o alcool e os corpos dançantes. Elas apenas pegaram os seus casacos e saíram.

E lá fora, sob o ar fresco da noite, Heather sabia que a verdadeira batalha estava apenas começando.

(---)

O rua estava quase vazia, iluminada apenas por alguns postes amarelados. O som abafado da casa ainda vibrava no ar, misturado ao frio da madrugada. Heather puxava Mei pela mão, determinada, como se o mundo inteiro pudesse roubar dela aquilo que era só dela.

Quando chegaram perto da caminhonete, Mei se desvencilhou bruscamente, girando o pulso e se afastando.

- Já deu, Heather! - disse com ironia, cruzando os braços. - Pode parar de me arrastar como se eu fosse uma criança.

Heather se virou rápido, os olhos faiscando, o maxilar trincado.

- Uma criança?! - retrucou, a voz carregada de ciúmes. - Então é isso que você acha bonito? Se deixar beijar por qualquer uma, no meio daquela gente, como se não fosse nada?

Mei riu, amarga.

- E você, dançando daquele jeito com aquele cara, fingindo que nem me viu. Não me venha com moral, Heather. Eu sei muito bem o que você estava fazendo.

Heather avançou um passo, a respiração pesada.

- Eu só queria te tirar dali.

- E eu só queria te provocar! - Mei explodiu, erguendo o queixo. Ela viu Heather assim que ela entrou na casa. - Porque você não suporta me ver com ninguém.

Heather hesitou, sentindo o peito arder.

- Posso dizer o mesmo. - devolveu, em tom baixo, como se fosse uma verdade proibida. Ela sabia que ambas estavam perto do limite.

Mei estreitou os olhos. O silêncio entre elas parecia gritar. Então ela deu uma risada curta, quase debochada, mas os olhos estavam marejados.

- Sabe por que eu deixei aquela mulher me beijar? - disse firme. - Eu só estava resolvendo o problema da minha virgindade.

Heather piscou, atônita.

- O quê?

- Isso mesmo. - continuou Mei, a voz trêmula, mas decidida. - Se eu dormisse com ela hoje, pronto. Não seria mais virgem. E você não precisaria carregar essa culpa ridícula de me tocar. Não é isso que você quer?

Heather ficou imóvel, sentindo o chão sumir.

- Não fala assim, Mei... - murmurou.

- Por quê? Estou mentindo? - Mei deu um passo à frente, encarando-a de perto. - Você mesma disse que não seria a minha primeira. Que não queria isso. Então eu estava facilitando as coisas. Assim você poderia continuar sendo a capitã inatingível, fria, que só sabe me afastar.

Heather fechou os olhos por um instante, tentando se conter. Quando falou de novo, sua voz saiu embargada:

- Você não entende, sua família, seu irmão me veem com a sua irmã mais velha, eu não posso fazer isso.

- O quê?! Não importa o que eles acham, você não é a minha irmã. Era isso o tempo todo? Uma espécie de culpa por estar comendo a irmãzinha do seu melhor amigo? - Mei falava como se as palavras fossem ácido.

- Mei!

- Não Heather! Em algum momento você já me enxergou como uma mulher adulta? Alguém atraente que pudesse levar a sério para sentir alguma coisa?

- É claro que eu vejo você como uma mulher adulta. Eu te desejo pra caralh*, Porr*. - A admissão deixou Mei sem reação. - Tudo que eu queria... era que a sua primeira vez fosse com alguém que você amasse.

As palavras bateram em Mei como um soco no estômago. Ela parou, respirou fundo, e então a dor explodiu em desabafo.

- Depois de tudo, Heather... você ainda não percebeu? - sua voz tremeu, mas era cortante. - Eu te amo. Desde sempre. Desde que eu entendo o que é o amor, eu te amo, porr*!

Heather arregalou os olhos, completamente desarmada.

Mei continuou, lágrimas de raiva escorrendo, mas sem desviar o olhar:

- Quando eu era só uma adolescente idiota, eu já sonhava em ter você como minha namorada. Eu queria crescer mais rápido para você me enchegar de outra forma. Eu cresci esperando por você. E agora você fica aí, me afastando. Carregando uma culpa idiota.

Heather respirava rápido, como se tivesse sido encurralada por uma verdade que não podia mais negar.

- Mei... - murmurou, a voz quase falhando.

Mei deu uma risada amarga, enxugando o rosto com a mão.

- Mas quer saber? Eu não preciso mais esperar. Se for pra ser com qualquer um, eu faço. Eu me entrego a qualquer pessoa, só pra ver se você finalmente me leva a sério.

Essa última frase fez Heather perder o controle. Em dois passos, ela agarrou o rosto de Mei e a beijou. Foi um beijo urgente, furioso, cheio de desespero. Como se tentasse calar todas as palavras, todos os dias de silêncio.

Mei correspondeu com a mesma intensidade, segurando Heather pela nuca, puxando-a ainda mais para perto, como se tivesse esperado aquele momento por uma vida inteira.

Quando se afastaram, ambas ofegantes, Heather encostou a testa na dela e falou entre suspiros:

- Ninguém vai tocar em você... além de mim. Tá me ouvindo?

Mei fechou os olhos, sentindo as pernas tremerem. Pela primeira vez, acreditou que Heather estava deixando cair a armadura.

(---)

A porta da caminhonete bateu com força, abafando a música da casa que ainda pulsava na rua. O vidro escuro deixava o local intimo e silencioso, carregado de desejo reprimido, como se cada respiração delas fosse amplificada.

Heather mal teve tempo de ajeitar-se no banco quando Mei se lançou sobre ela, como uma onda, sentando-se em seu colo e colando os lábios nos dela com uma urgência voraz.

O beijo foi um choque elétrico. Heather gem*u contra a boca da mais nova, sentindo o gosto de álcool misturado ao da ousadia. Mei não pedia permissão: invadia, mordia, ch*pava os lábios, segurava o rosto dela com força, como se tivesse medo que escapasse.

As mãos da capitã deslizaram instintivamente pela cintura dela, puxando-a ainda mais para si, até que os corpos se encaixaram. Mei arfou, roçando o quadril contra Heather num ritmo provocante, cada movimento arrancando suspiros abafados.

- Você me enlouquece... - Heather murmurou, entre beijos, as palavras arrastadas pela respiração pesada.

- Então não lutar mais contra o que você quer fazer comigo... - Mei retrucou, os olhos semicerrados, a boca vermelha e úmida.

Heather mal conseguiu responder. Os beijos continuaram, cada vez mais profundos, até que Mei levou as mãos à barra do vestido curto da mais velha e o puxou para cima, desesperada por mais pele, mais contato.

A capitã deixou, por alguns instantes, sentir as mãos quentes explorando sua pele, subindo pela barriga, pelo peito. Um gemido baixo escapou de sua garganta quando os dedos de Mei ousaram mais.

- Mei... - tentou conter, mas foi cortada por outro beijo ardente.

Mei estava entregue, sem medo, sem reservas. Ela puxava os cabelos de Heather, arranhava-lhe a nuca, descia a boca pelo pescoço dela, sugando e deixando marcas.

- Você é minha. Sempre foi minha... - sussurrou, com uma convicção que fez Heather estremecer.

Por um momento, a capitã se perdeu. Apoiou uma das mãos nas costas dela e a outra desceu até a coxa exposta pelo vestido. O tecido transparente deixava claro que Mei tinha escolhido provocar, e estava funcionando. Heather apertou sua perna, fazendo-a soltar um gemido alto, desesperado.

O calor dentro da caminhonete era insuportável. Cada toque parecia um incêndio. Mei deslizou a boca até o ouvido dela e murmurou:

- Eu quero agora. Aqui mesmo.

Heather fechou os olhos, quase cedendo. Quase.

De repente, segurou o rosto de Mei entre as mãos e a fez encarar seus olhos.

- Não. - Sua voz saiu grave, firme, embora ainda trêmula de desejo.

- Por quê? - Mei protestou, com lágrimas misturadas ao suor e ao tesão. - Você não sente o mesmo que eu?

Heather respirou fundo, encostando a testa na dela.

- Eu sinto. Deus, como eu sinto. Mas não vai ser assim. Não vai ser na pressa, no banco do meu carro, só porque não conseguimos segurar.

Mei mordeu o lábio com força, os olhos faiscando entre raiva e dor.

- Eu não me importo, Heather. Eu só quero você. Agora.

A capitã a acariciou com ternura, passando os dedos pelo cabelo dela, como se quisesse acalmar a tormenta que ela mesma havia provocado.

- Mas eu me importo. - sussurrou. - Você merece que seja especial. A sua primeira vez tem que ser perfeita.

Mei a puxou para si e a beijou com uma intensidade nova, desesperada, como se quisesse devorar cada pedaço dela.

O beijo durou longos minutos, até que Heather finalmente se afastou, as duas arfando, suadas, com os lábios inchados.

- Amanhã. - disse Heather, com um desejo contido. - Amanhã eu vou te levar para um lugar onde ninguém vai nos interromper. Onde vai ser só você e eu.

Mei encostou a cabeça no ombro dela, ainda tremendo.

- Se você não aparecer, eu nunca vou te perdoar. - murmurou, com a voz fraca.

Heather beijou o topo da cabeça dela, firme.

- Eu vou. Eu prometo.

E ali, no calor abafado da caminhonete, entre beijos roubados e promessas sussurradas, elas finalmente aceitaram que já não havia como voltar atrás.

(---)

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

 

Chegamos a metade do livro. ??

Tenho um recado super importante para os ansiosos.

Estou com o livro completo em PDF.

  • 50 capítulos
  • 409 páginas
  • Cenas de Hot sem cortes.
  • Fotos exclusivas

Nossa, que notícia incrível, Raquel.

Mas como faço para ter esse livro agora mesmo?

É só me mandar uma mensagem dizendo. Eu quero no meu Instagram. (escritora.kelly)
Já adianto que o valor que estou cobrando é simbólico, mediante a dedicação e trabalho que tive. Agradeço a todos que puderem comprar. Somente 10$.

Para aqueles que não puderem adquirir o livro completo, vou continuar postando aqui, mas no mesmo ritmo. Um capítulo por dia.

Um beijão para os meus queridos leitores. Obrigada pelos comentários e curtidas. Amo vocês. ??

 


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