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Segredos no Mar por Raquel Santiago

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Palavras: 777
Acessos: 433   |  Postado em: 26/09/2025

Capitulo 16

O dia nasceu com um silêncio diferente no convés. Não era aquele silêncio pesado das tormentas nem o silêncio tenso dos reparos no escuro. Era quase leveza. A última fileira de covos já tinha ficado para trás, e o barco parecia respirar junto com a tripulação. Alguns arriscaram piadas enquanto enrolavam cabos, outros apenas caminhavam mais soltos, sem a mesma urgência grudada no corpo.

Heather observava tudo da casa do leme. Permitiu a folga momentânea, mas a expressão dela não relaxava. O mar nunca deixava esquecer: não se estava seguro até que as amarras tocassem o cais. E eles ainda tinham um longo caminho até o porto.

No fim da manhã, a primeira fissura no alívio apareceu.

Mei, debruçada sobre o painel, franziu as sobrancelhas. Os números do secundário estavam oscilando de novo, nada crítico ainda, mas o suficiente para ela sentir o arrepio na espinha.

- Droga... - murmurou, anotando os valores no caderno.

Subiu os degraus rápidos até a casa  do leme.

- Capitã, o secundário tá flutuando de novo. Não caiu, mas se continuar assim vai dar pane.

Heather soltou um suspiro curto, de quem já esperava aquilo. Pegou o rádio:

- Igor, sala de máquinas. Agora.

Igor apareceu alguns minutos depois, descendo com Mei para o coração do navio. O barulho do motor principal abafava as conversas, e o painel piscava em tons que denunciavam a instabilidade.

- Tá vendo? - Mei apontou os indicadores. - A tensão não segura. Se deixar assim, o secundário morre no meio da volta.

Igor coçou a nuca, avaliando.

- A gente pode estabilizar no braço. Dá um jeito com aperto e fita isolante, segura o bicho até o porto.

- Não é só fita, Igor. - Mei revirou os olhos. - Se fosse, qualquer um fazia. Eu preciso isolar o regulador interno e jogar o externo, senão vai ser apagar fogo com gasolina.

Heather, séria, interveio:

- Façam o que for necessário. Mas quero esse painel estável até a saída da enseada.

Mei assentiu, voltando ao trabalho. Igor a seguiu, resmungando com humor:

- Tá bom, engenheira-chefe. Só não explode nada que o seguro não cobre.

De volta ao convés, Heather reuniu a tripulação.

- Hans, Victor, quero todas as gaiolas vazias reforçadas. Nada de carga solta balançando na volta.

- Entendido. - Victor ajeitou o boné, já puxando Hans para o trabalho.

- Boris, - ela se virou para o mais velho, que ainda tinha o nariz enfaixado do acidente - você fica na copa. Sem esforço.

O capitão do convés torceu a boca, contrariado, mas não contestou.

- Mei e Igor vão monitorar o gerador. Se aquilo pifar, a gente para no meio do nada.

Heather encerrou com um aceno, e cada um seguiu para sua função. A engrenagem da equipe rodava de novo, cada peça em seu lugar.

No compartimento do gerador, Mei e Igor sentaram lado a lado, os olhos grudados no painel. O espaço estava abafado, com cheiro de óleo e metal aquecido.

Por alguns minutos, só o ruído grave das máquinas preenchia o ar. Então Igor quebrou o silêncio, no tom brincalhão de sempre:

- Eu olho pra esses números piscando e não entendo nada... Pra mim, fio é fio. Aperta aqui, prende ali, e pronto.

Mei riu, balançando a cabeça.

- Se fosse assim, Igor, esse barco já tinha explodido umas três vezes.

Ele deu um sorriso de canto.

- Pois é. E é por isso que a gente precisa de você aqui. Eu não sei como você faz, mas sei que, desde que chegou, provou que mantém esse casco inteiro.

Mei desviou o olhar, escondendo o rubor.

- Eu só faço meu trabalho.

- Não. - Igor balançou a cabeça, sério por um instante raro. - Você faz mais. Mostrou que não tá aqui de enfeite. Sem você, a gente não teria aguentado a temporada.

Ela ficou em silêncio, tocada. Igor voltou os olhos para o painel como se tivesse dito algo óbvio. Para Mei, não soava nada simples.

Heather, no leme, acompanhava pelo rádio os movimentos da tripulação. O navio seguia firme, mas a capitã não relaxava. Sabia que qualquer oscilação do secundário podia deixá-los à deriva, longe da frota, longe de socorro.

O fim da tarde trouxe outro sinal inquietante.

O mar começava a se agitar, o balanço mais pesado, mais longo. No painel, um ruído grave ecoou, metálico, vindo do compartimento do gerador.

Mei e Igor se entreolharam na mesma hora.

Heather, firme no rádio.

- Todos atentos. A volta vai testar a gente.

O barco estava carregado, mas ainda precisavam chegar em terra. A distância até o porto nunca pareceu tão longa.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Instagram: escritora.kelly


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