• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Quando as águas se acalmam
  • Capitulo 18 - Eu ainda quero você

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Se
    Se beber não namore
    Por IBs
  • Noite de Natal
    Noite de Natal
    Por EdyTavares

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Quando as águas se acalmam por Paloma Matias e

Ver comentários: 6

Ver lista de capítulos

Palavras: 2188
Acessos: 951   |  Postado em: 24/09/2025

Capitulo 18 - Eu ainda quero você

Samanta

 

 

Ouço passos no corredor, porém minha concentração permanece no que estou fazendo, para não deixar queimar os ovos. Ninguém merece café da manhã queimado.

— O que você está fazendo? — Sua voz ainda está sonolenta.

Me viro minimamente para vê-la e a encontro com uma camiseta longa, que vai até a metade de suas coxas, e ela coça o olho com a mão esquerda enquanto boceja. 

Sempre duvidei que alguém poderia ficar ainda mais fofa ao acordar, mas acho que preciso admitir que Clara é.

— Nosso café da manhã — Respondo sua pergunta.

— E desde quando você sabe cozinhar? — Ri e se aproxima para ver o que estou preparando.

— Me respeita, garota — A repreendo de brincadeira — Morei anos sozinha, acha que não sei preparar um café da manhã?

— Achei que tinha pessoas que fizessem esse trabalho para você — A mais nova deposita um leve beijinho em minhas costas ao passar por trás de mim, em forma de cumprimento — Não imaginei que a grande atleta, renomada, famosa e queridinha de todos, precisasse cozinhar pela manhã.

— Não sempre, mas quando eu estava sozinha em casa, sempre me virei.

Clara para ao meu lado, encostando seu quadril na bancada ao lado do fogão, e apoiando um pé sobre o outro, com os braços cruzados. Meu coração dispara, dando indícios de que gostaria de ver essa cena todos os dias.

Desligo o fogo quando os ovos já estão prontos e despejo em um recipiente que havia separado para isso. Levo até a mesa onde tudo já está posto. Ela me acompanha e, quando chega perto, eu puxo a cadeira para que ela se sente. Seu olhar me mostra sua surpresa.

— Essa é a sua forma de agradar todas que ficam com você? — Questiona, brincalhona.

— Todas não, somente aquelas com quem eu divido a cama, e você esteve na minha, então é minha obrigação te tratar bem — Respondo enquanto me sento na cadeira à sua frente — Teoricamente, eu que estive na sua cama, mas você entendeu a lógica da coisa.

Ouço sua risada e me perco um pouco em seu sorriso. Ela está solta, menos tensa, e isso a deixa ainda mais linda.

— Não me lembro de ter tudo isso em casa — Seus olhos percorrem a mesa.

— Aproveitei que você estava dormindo e não parecia que ia acordar e fui ao mercadinho aqui da rua — Explico — Afinal, como você sobrevive com uma criança nessa casa sem comida?

— Íamos ao mercado ontem, mas alguém precisou de companhia para ver as casas — Se serve com café.

— Ei! — Exclamo — Isso foi ideia da sua melhor amiga, eu não tive nada a ver com isso — Me defendo, me servindo também.

— Eu sei que foi coisa dela, ficou com peso na consciência por te deixar sozinha.

— Nem me lembra disso — Reviro os olhos — Achei que quando voltasse iríamos ter mais tempo juntas, mas me enganei.

— Liz também sentiu e sente sua falta.

— Não é muito o que parece.

— Ela só está sobrecarregada com as coisas do casamento — Sua voz é doce ao falar da minha irmã — Ela já me falou que quer passar mais tempo com você.

— E o que mais ela falou? — Tento saber enquanto tomo um gole do meu café.

— Não vou ficar te contando o que falo com minha amiga — Avisa.

— Ela é minha irmã e você está ficando comigo, então tem o dever de me contar — Provoco.

— Primeiro — Levanta o dedo indicador numerando o que vai falar — Ainda não conversamos se estamos ficando ou não, segundo, mesmo se estivermos, isso não quer dizer que vou ficar te contando as coisas da sua irmã.

— Mas eu sou a irmã mais velha, preciso saber das coisas da vida dela e ela não me conta.

— Então vai ficar sem saber e pare com esse papo de irmã mais velha, isso te envelhece 20 anos.

— Não é para tanto — Bufo.

— Então, pare.

Depois que vejo que ela realmente não vai me dar informações sobre minha irmã, continuamos tomando nosso café da manhã tranquilamente e sei que preciso tocar no assunto “nós”. 

— Clara — Chamo sua atenção — Sei que para você as coisas são um pouco mais complicadas do que para mim, você tem medo disso que temos, atrapalhar sua amizade com minha irmã e você tem um filho também, entretanto eu gostaria de continuar te conhecendo melhor e a gente se permitisse ver no que vai dar.

— Eu preciso ser sincera com você, Sam — Sinto um frio na barriga ao ouvir suas palavras, e não no bom sentido — Eu sou muito grata ao que sua família fez e faz por mim e pelo Nicolas, então será muito difícil se algum deles fosse contra ao que aconteceu essa noite, e meu filho é duro na queda quando o assunto é eu ter alguém, então se formos continuar tendo alguma coisa, você vai ter que ir com bastante calma com ele.

— Isso quer dizer que você quer continuar tendo algo? — Preciso que ela seja objetiva, para que eu entenda perfeitamente.

— Eu ainda quero você — Sorri — Minha opinião não mudou de ontem para hoje, ainda acho que não tenho que deixar que sua família me prive de viver algo por eu ser grata a eles, só que ainda me preocupo no que pode acontecer, principalmente com Nico.

— Eu entendo — Quero que ela saiba que eu realmente a entendo — E quero que saiba que estou aqui para enfrentar tudo ao seu lado.

Estendo a mão por cima da mesa e seguro a sua em forma de conforto. Clara encara nossas mãos juntas e seus olhos brilham e nesse instante ela se levanta vindo em minha direção, fico surpresa ao vê-la se sentar em meu colo, de lado, e passar os braços em volta do meu pescoço.

— Obrigada por ser tão incrível — Ela sussurra, encostando nossas testas — E não me deixa esquecer que a gente merece uma chance.

— Não deixarei.

Encaixo meu rosto na curva do seu pescoço e a abraço com carinho, e sinto sua mão em minha nuca, em uma leve carícia. Faz muito tempo que não me sinto bem com alguém, apesar desse sentimento ainda me assustar muito, me abro para o que está por vir.

— Eu preciso ir buscar o Nico em sua casa — Fala baixinho.

— Será que ele não pode esperar só um pouquinho? — A encaro — Acabei de tomar meu café da manhã e agora eu quero a sobremesa.

Suas pupilas se dilatam só na menção da minha intenção, aproveito para passar minha mão em sua coxa desnuda.

— Temos meia hora — Responde com a voz começando a ficar ofegante.

— Meia hora é o suficiente.

Clara solta um grito quando se surpreende por eu me levantar com ela no colo e ir em direção ao quarto. Seu peso é quase nada para mim, então ouço sua gargalhada quando corro pelo corredor.

 

******

 

Entramos na sala da casa dos meus pais e encontramos uma bagunça gigantesca, brinquedos espalhados por toda a parte, uma cabana improvisada com lençol, a bicicleta do pequeno está apoiada no sofá e até eu, que sou bem tranquila com coisas espalhadas, me espanto, imagina a mãe do pequeno meliante.

— NICOLAS — Clara berra e eu tampo meus ouvidos.

Vemos o garotinho vindo correndo pelado. PELADO. E eu seguro a gargalhada ao ver a cara assustada da morena ao meu lado. Minha vontade é filmar essa cena.

Meu pai vem atrás dele com uma cueca na mão, tentando pegar o mini terrorista.

— Oi, mamãe — Ele para em frente a ela.

— Posso saber por que seu avô está correndo atrás de você para colocar roupa? — Coloca as mãos na cintura.

— A vovó mandou ele me dar banho e trocar minha roupa, mas o vovô quer colocar essa cueca pequena e aperta meu piu-piu, eu não vou vestir — Cruza os pequenos bracinhos.

— Eu já peguei outra maior — Meu pai explica.

— Então agora vá vestir sua roupa e depois você vai arrumar toda essa bagunça.

— Eu quero brincar com a tia Sam — Todos me encaram.

— Primeiro você coloca a roupa e depois a gente brinca.

Recebo um olhar acusador da mãe da criança e eu apenas solto um sorriso amarelo para ela.

— Você vai fazê-lo arrumar toda essa bagunça e ajudá-lo — Ordena.

— Eu? Não fui eu que fiz a bagunça.

— Mas foi você que resolveu ajudar ele a me afrontar quando eu disse para ele arrumar, agora vai ajudar ele na organização.

— Isso não é justo...

— Boa sorte.

Dá dois tapinhas no meu ombro antes de sair em direção à cozinha. Logo depois, o mini furacão voltou para a sala, dessa vez vestido, e brincamos um pouco juntos no chão da sala, e como ordenado, arrumamos aquela bagunça toda.

Ouço a porta ser aberta e vejo minha irmã e meu cunhado passarem por ela, ao mesmo tempo que Clara volta para a sala.

— Ainda bem que está viva, Clara — Liz fala irritada — Esqueceu que tem celular?

— Você me ligou? Nem ouvi — Se explica.

Ainda estou sentada no chão, em frente ao sofá, enquanto Nicolas está sentado em meu colo desenhando. Os três se sentam no sofá ao lado de onde estamos.

— Zoe me falou que vocês saíram ontem da festa e me explicou o que aconteceu — Minha irmã fala um pouco mais calma — Foi só por saber que você não foi embora sozinha que fiquei mais tranquila.

— Samanta me levou para casa e me ajudou a me acalmar com o que houve.

— Você poderia ter me ligado, eu passaria lá para você não ficar sozinha, imagino como estava se sentindo.

— Não precisou, a Sam...

Clara parou de falar quando se deu conta do que ia dizer, mas minha irmã não é burra e viu que tinha algo ali.

— A Sam? — Insisti, enquanto olhou de mim para a amiga.

— Bom — A mais nova tenta pensar em uma desculpa — Sabe como é, né? Eu não estava querendo ficar sozinha e aí ela me fez companhia.

— Você dormiu na casa da Clara? — Vejo que a pergunta é direcionada para mim.

— Foi só porque ela não estava bem — Tento soar como se fosse a coisa mais natural do mundo.

— Você deveria ter me ligado, Clara — Liz parece chateada — Eu que sou sua amiga, não a Samanta.

— Não exagera, Liz — Digo antes da garota responder — Foi só uma ajuda.

— Vocês já saíram ontem à tarde sem mim — Cruza os braços e isso me faz duvidar da idade que tem — Não vai dizer nada, Clara?

— Não tem o que dizer, Liz, ela só me deu uma carona e me ajudou depois.

— Tem algo acontecendo entre vocês? — Sua pergunta sai áspera.

Todos que estavam na sala arregalam os olhos, inclusive Nico. Vejo o rosto de Clara empalidecer e o meu esquentar, provavelmente estou vermelha. 

Óbvio que minha irmã iria matar a charada mais cedo ou mais tarde, mas não imaginei que seria tão cedo assim.

— Não viaja, Liz — Recupero a voz — Não é porque estou sendo amiga dela, que preciso ter algo com ela.

— Vocês estão muito estranhas e, se eu descobrir que estão tendo alguma coisa pelas minhas costas, eu mato as duas.

— Você está assustando o Nicolas — Digo ao ver o menino se encolher em meu colo ao ouvir a conversa com o tom mais elevado — E pare de dar chilique, nós somos pessoas adultas e donas da nossa própria vida.

— Você não pode chegar agora e roubar a minha amiga, Samanta — Minha irmã explode — Você não tem esse direito.

— Eu não estou fazendo isso, pare de falar coisa sem sentido.

— Você vai roubar a mamãe da gente? — Nico me olha ainda mais assustado.

— Não, meu amor – Tento responder calma — A sua madrinha não sabe o que está falando, ninguém vai roubar sua mãe de ninguém.

Ele se levanta do meu colo e se livra dos meus braços quando tento segurá-lo e corre para Clara, buscando a segurança dela. Sinto meu coração se apertar quando ele me olha de canto de olho, como se estivesse com raiva de mim.

Tenho vontade de cortar a cabeça da minha irmã fora, por fazer uma cena dessa na frente da criança sabendo que ele tem todos os medos de perder a mãe.

Infelizmente, uma coisa é real, Clara tinha razão em achar que alguém da minha família não aceitaria bem nosso envolvimento. E esse alguém é a pessoa mais próxima a ela.

Fim do capítulo

Notas finais:

Bom dia gente....


Clara tinha um pouquinho de razão em ter medo, acho que Liz não ficará nada contente em saber da relação das duas, e Nico não quer perder a mãe.


Me contem o que você acharam desse capítulo?


Hoje é aniversário de uma amiga minha, que também é escritora aqui na plataforma, então convido vocês a lerem "O nosso recomeço" em forma de presente para ela... E mais uma vez parabéns amiga, que seu dia seja incrível.


Espero que a leitura tenha te feito uma boa companhia. Até breve.


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 18 - Capitulo 18 - Eu ainda quero você:
jake
jake

Em: 30/09/2025

Eita que a Liz acha que pode mandar na Clara,rum e Clara por sua vez fica quieta aceitando tudo de forma passiva era pra ela pegar o Nico e ir pra casa deixando a Liz falando sozinha.... Não disse que viria turbulência...

Parabéns autora pela história maravilhosa..

 

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

jazzjess
jazzjess

Em: 27/09/2025

Bom dia!

Querida escritora, o que é essa Liz? hahaha Mimadinha, me irritando aqui na minha casa. 

Ótimo capitulo como sempre, por gentileza volte logo, estou gastando meu dados móveis todo atualizando a pagina hahahahaha 

inté mais.


Paloma Matias

Paloma Matias Em: 28/09/2025 Autora da história
Oiiii…

Mil desculpas por fazer vc gastar os dados móveis kkkkk mas prometo voltar o quanto antes, esses dias foram muito corridos então não consegui.


Responder

[Faça o login para poder comentar]

HelOliveira
HelOliveira

Em: 24/09/2025

A Liz é muito mimada ou egoísta mesmo?

Nico já gosta da Sam, mas depois dessas palavras da Liz pode dar um pouco de trabalho para aceitar...

Capítulo muito bom.

Acompanho e sou apaixonada pelo O nosso recomeço 

Até o proximo


Paloma Matias

Paloma Matias Em: 25/09/2025 Autora da história
Acho que um pouquinho dos dois…

Ela realmente pegou pesado em falar as coisas na frente do Nico


Responder

[Faça o login para poder comentar]

ana_efs
ana_efs

Em: 24/09/2025

capítulo muito bom!! 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Pantera
Pantera

Em: 24/09/2025

Fiquei surpresa com a reação da Liz, mais amando a história. Já acompanho " o nosso recomeço" Paloma,  Muito bom.


Paloma Matias

Paloma Matias Em: 25/09/2025 Autora da história
Muito obrigadaa


Responder

[Faça o login para poder comentar]

Socorro
Socorro

Em: 24/09/2025

Era que faltava 

Luz, chata, mimada, já peguei ranço e não tem

nda que ficar dando palpite e vai cuidar do seu casório e deixa os outros serem felizes afff


Socorro

Socorro Em: 24/09/2025
Liz


Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web