• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • O Nosso Recomeco - 2a Temporada
  • capitulo vinte e seis: entrega

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Tempus Agendi - Tempo de Agir
    Tempus Agendi - Tempo de Agir
    Por Solitudine
  • A  ladra
    A ladra
    Por ROBERSIM

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

O Nosso Recomeco - 2a Temporada por nath.rodriguess

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 6483
Acessos: 862   |  Postado em: 23/09/2025

capitulo vinte e seis: entrega

CAPÍTULO VINTE E SEIS. SEGUNDA TEMPORADA. ENTREGA. 

            POV FERNANDA

            Acordo sentindo falta do corpo da Anna junto ao meu. Sento-me na cama devagar, sentindo a boa e velha fadiga da ressaca por ter bebido tanto no dia anterior. A comemoração na boate com a Camila acabou se estendendo mais do que deveria e como eu estava terrivelmente feliz, acabei exagerando um pouco.

            Busco forças para levantar, mas o balançar do veleiro e a ressaca me impedem. É quando vejo a minha loira entrar pela porta da nossa cabine, toda linda com um top branco de alça fina, uma calça pantalona também branca, um chapéu panamá que não sei como ela arranjou e em seu pulso, um relógio que um cliente deu pra ela, que usava somente em ocasiões especiais. Meu coração se aquece ao entender que, naquele momento, ela decidiu que estar comigo e me fazer feliz era uma ocasião especial.

            Olho pra Anna admirada, meu coração erra as batidas quando ela abre um sorriso pra mim. É o mesmo que estou dando pra ela: o sorriso de quem ama, o sorriso de quem está completamente apaixonada. Sorriso de admiração. De felicidade. De amor.

            — Bom dia, monstrinha — ela sorri — Você tá bem?

            — Oi, meu amor — retribuo o sorriso e a chamo com o dedinho pra me dar um beijo — Estou sim.

            Ela para na minha frente, selando nossos lábios rapidamente. Aproveito o momento para abraçar sua cintura enquanto estou sentada na cama e ela em pé, de frente para mim. Dou alguns beijinhos pelo seu abdômen e sinto que ela se arrepia, nesse momento ela aproveita para fazer um carinho no topo da minha cabeça.

            — Onde arrumou o chapéu? É lindo — faço a observação

            — Nós estamos próximas à Ilha, quando ele parou lá, tinha uma feira, achei legal e comprei.

            — Hmm... Ilha? — arqueio a sobrancelha — Onde estamos?

            — Angra dos Reis — ela dá de ombros

            — Amor! — dou uma risada e levanto-me para enlaçar meus braços em seu pescoço — Você não existe...

            — Existo sim... — ela envolve minha cintura e me dá um beijo na testa — Vamos curar essa ressaca e tomar café?

            — Vamos.

            Ela me pega pela mão e me leva até a proa do veleiro, onde posso ver a incrível paisagem da Ilha Grande. Olho para tudo hipnotizada, mas os olhos cor de mel da Anna estavam mais hipnotizados ainda quando ela vira o olhar na minha direção.

            — Que foi?

            — Você... recém acordada, cabelos ao vento, esse lugar...

            — Obrigada por me amar tanto assim — digo, fazendo um afago no seu rosto — por comemorar minhas conquistas, por fazer com que tudo fique mais leve... obrigada, amor. Olha, eu vou me lembrar com orgulho que ganhei um caso milionário, mas... eu vou lembrar com todo meu amor, pra sempre, que você fez isso aqui pra mim. O momento mais importante para mim está sendo depois da minha vitória. Eu te amo, Anna Florence.

            — Eu te amo muito, Fernanda... você não faz ideia da dimensão do meu amor por você, o quanto eu quero te fazer feliz pra sempre. Tenho muito orgulho de você, monstrinha. Você é uma ótima mãe, ótima esposa e ótima profissional. Acho que Deus foi muito bonzinho comigo quando mandou você.

            Anna fala isso olhando nos meus olhos e posso sentir o quanto ela está sendo verdadeira comigo naquele momento. Não penso duas vezes antes de puxá-la levemente e beijar sua boca. Sua mão desliza pela minha cintura fácil, enquanto nossas bocas se encaixam perfeita e lentamente. Minhas mãos fazem um carinho no seu rosto durante o beijo e posso sentir o quanto nós duas estamos confortáveis ali. Nos separamos com dificuldade, para respirar um pouco, mas ela não afasta seu corpo do meu.

            — Vamos tomar café, eu pedi algumas coisas que você gosta.

            Havia uma toalha quadriculada no chão do veleiro e sentamos ali, havia um piquenique improvisado por ela. Suco, pães, frutas e claro, não poderia faltar ele: o café. Onde ela arrumou tudo isso? Eu não faço a mínima ideia, mas também não me importava. Anna sempre dava um jeito de deixar tudo perfeito.

            Durante o café, conversamos aleatoriedades. Anna me servia com o maior cuidado do mundo: me dava comida na boca, zombava de mim quando ficava com bigode de iogurte e me fazia rir quando falava de Cecília.

            Logo depois, arrumamos tudo e ela me levou novamente pra cabine para trocar de roupa, estava um dia absurdamente quente. Dentro da cabine, havia uma mala já conhecida por mim, era uma das nossas malas de viagem.

            — Amor, essa mala não estava aqui ontem.

            — Eu sei, eu trouxe na mala do carro, deixei você dormindo e fui preparar as coisas pra hoje — ela explica — tem roupas suas, biquíni, alguns acessórios e itens pessoais. Você escolhe o que vai usar. Vou subir pra falar com o Comandante, te vejo lá em cima.

            Ela sai e me deixa sozinha para trocar de roupa. Fecho os olhos por alguns segundos e me permito sentir. Isso é mais do que pedi. Anna parecia não guardar mágoa ou rancor do que eu fiz. Desde quando ela voltou pra casa, ela realmente pareceu disposta a passar uma borracha em tudo e perdoar os meus erros. Ela não era boa em dar segundas chances, mas por algum motivo, ela decidiu que queria a família dela de volta.

            Abro a mala e vejo minhas roupas dobradas minuciosamente. É claro, em organização a Anna era muito melhor do que eu. Vejo alguns acessórios e alguns biquínis... no canto, uma nécessaire já conhecida. Curiosa, abro o zíper e encontro ali brinquedinhos que só a minha Anna teria a ousadia de trazer. Balanço a cabeça negativamente e ao mesmo tempo, sorrindo. A visão da cinta faz meu corpo inteiro despertar, ansiosa para poder viver aquilo mais tarde.

            Escolho um biquíni azul, uma saída de praia leve e subo ao convés. Quando encontro minha loira, não resisto: a abraço por trás encaixando meu rosto em seu pescoço e sussurro:

            — Eu amei a mala... e o que tem dentro da nécessaire.

            Ela se vira para mim devagar, com aquele sorriso safado que só ela tem.

            — Mais tarde — diz baixinho, mordendo o lábio — agora o horário não permite.

            Sinto vontade de arrancar a roupa dela ali mesmo só pela promessa feita. Eu dou uma risada baixa, mordo o ombro dela e digo com toda confiança do mundo:

            — Eu vou cobrar, Sra. Florence.

            —  Vou ter o prazer de pagar, Sra. Alencar — pisca

            Ela segura a minha mão e dá um beijo nela, mudando de safada pra carinhosa em segundos. Uma das coisas que eu amava na Anna era isso: ela tinha muitas “Annas” dentro de si mesma. E todas elas me conquistaram. Todas elas fizeram com que eu me apaixonasse perdidamente.

            — Vamos conhecer a Ilha Grande? Está um dia perfeito pra isso.

            E estava realmente um dia perfeito. O sol queimava a nossa pele e eu precisei ir na nossa mala novamente com urgência pegar o protetor, pois Anna ficava vermelha com facilidade. Anna era a pessoa mais branca que eu já vi. Enquanto eu passava protetor no seu corpo, ela vinha falando o roteiro do nosso passeio. Ela estava falante e feliz, coisas raras vindo dela, pois quase sempre ela estava irritada com algo do trabalho ou calada por estar cansada demais. Anna só era atenciosa comigo e com a Cecília. Claro, com o trabalho nem se fala, mas ela havia deixado muitas coisas de lado desde que assumiu o escritório com a Dra. Baldez. 

            Os hobbies, por exemplo, como o futebol, ficaram para trás. O violão que ela gostava de tocar quando estava feliz estava parado há meses. Ela nunca arrumava tempo pra ela mesma, mas ela fazia questão de arrumar tempo pra nós. Desde que Cecília nasceu, ela se tornou outra pessoa. Uma profissional melhor do que já era, uma mãe incrível pra nossa filha — que eu tenho certeza que vai seguir seus passos, Deus me ajude — e uma esposa ciumenta e maravilhosa pra mim.

            — Você está feliz hoje — constato

            — Tô feliz por estar com você — ela diz, enquanto eu pego um pouco do protetor solar e passo no seu nariz

            Dou um selinho nela e em seguida, desembarcamos e começamos a explorar ruas simples da Ilha, ela me guiava com paciência, pois meu corpo ainda estava meio lento por conta da ressaca da bebedeira do dia anterior. Almoçamos em um restaurante da região, Anna pediu frutos do mar e eu estava amando cada segundo daquele passeio surpresa que ela armou pra nós. Como eu não estava aguentando beber nada, ela pediu um suco pra nós duas.

            À tarde, nós pegamos o barco de volta e seguimos para as Ilhas Botinas, o mar era transparente, uma iguaria que não se via em nenhuma praia da Capital do Rio. Anna mergulhou primeiro, puxando minha mão igual criança, era bom vê-la assim. Eu só ria das peraltices... ficamos nadando um pouco, namorando na água, nos beijando sob a água salgada. Não havia um mundo, não havia prazos, não havia escritórios, só havia nós.

            Seu olhar se perdeu por alguns instantes, mas logo olhou pra mim de volta. Ela queria me dizer alguma coisa, então ela ajeitou o colete salva vidas no corpo e abraçou minha cintura.

            — Você me perguntou outro dia se tem algum sonho que ainda não realizei... — ela disse, sem desviar os olhos dos meus

            — Qual? — pergunto, ajeitando seu cabelo molhado

            — Quero realizar com você. Não é algo que eu queira sozinha, sabe... precisa ser nosso.

            — O que é, amor? Pode falar.

            — Eu quero comemorar nossos 10 anos de casadas e renovar nossos votos na Grécia. Aceita casar comigo de novo?

            Ela fala tudo muito rápido e meus olhos marejam antes que eu consiga falar algo. É um nó na garganta que não era só emoção, era alívio. Alívio por essa mulher ainda me amar e ser capaz de fazer as piores loucuras por mim. Se um dia eu fui insegura e duvidei dos sentimentos dela, eu só podia estar louca.

            — Meu amor... — abro um sorriso gigante ao olhar nos seus olhos e ver que ela está sentindo uma pontinha de insegurança — É claro que eu aceito.

            Ela sorri pra mim e me puxa para um abraço, ficamos alguns segundos ali só nos sentindo. Ela se solta aos poucos e passa a mão no meu rosto, começando pelas minhas bochechas e terminando de desenhar minha boca. Mordo meu lábio inferior e ela encara como um convite pra me beijar, ponho a mão na sua nuca segurando em seus cabelos suavemente enquanto nossas línguas se enlaçam. O beijo dela é lento, cheio de amor e um pouquinho de provocação. Quando finalizamos o beijo com um selinho, ela me abraça novamente.

            — Vamos subir, precisamos ligar pra nossa filha, ver se ela está bem.

            Depois de ligar pra Ceci e escutar muitos protestos de saudade, já estava escurecendo. O Comandante ancorou o veleiro em uma parte na Vila do Abrãao e foi descansar em uma pousada próxima, nos deixando a sós. Essa é a vantagem de ter uma mulher que pensa em tudo.

            — Amor, você quer sair pra jantar ou prefere ficar aqui? — ela pergunta

            — Vida, vamos sair pra comprar um vinho, algo pra comer e voltar pra cá. Só quero ficar agarrada contigo — me aproximo dela e a puxo para um abraço gostoso, enterrando minha cabeça na curvatura do seu pescoço

            — Quer fazer igual fizemos no café da manhã?

            — Sim, quero ver as estrelas com você.

            — Que romântica, Dra Alencar. — ela dá uma risadinha

            — Você me inspira, Dra Florence.

            Tomamos um banho e saímos em direção à Vila, Anna andava de mãos dadas comigo e queria parar em tudo quanto era quiosque para conhecer o trabalho de artesanato local. Passamos por uma igrejinha e nos entreolhamos, Anna sorriu e apertou minha mão mais forte. A igrejinha era iluminada por algumas lâmpadas amarelas, a música que estava tocando em um restaurante próximo era a trilha sonora perfeita para o que estávamos vivendo.

            “Descalça numa ilha, é tão mágico

            Você dizendo que me ama

            A lua refletindo o mar, o seu cheiro

            A gente junto na minha canga

            Beijando o corpo inteiro, o vento no cabelo

            Me levando pra entrar no mar na noite a dentro

            Se essa lua fosse minha

            Eu te levava, amor

            Pra orbitar a Terra enquanto me ama”

(Marina Sena – Numa Ilha)

            — Tá vendo essa igreja? — ela pergunta e eu assinto — Se a gente não for pra Grécia, eu te caso aqui mesmo, Fê.

            Ela se ajoelha no chão, as pessoas olhando e eu só sabia rir.

            — Anna, sua louca! Levanta daí! — meu rosto queimava

            — Casa comigo, monstrinha? — ela pega na minha mão e dá um beijo singelo, ansiando em expectativa da minha resposta

            Ajoelho junto a ela, selo nossos lábios rapidamente. Embora eu tenha achado engraçado o jeito desengonçado dela de amar, eu estava emocionada.

            — Eu quem devia estar te pedindo em casamento, amor. — dou um sorriso — E sim, eu aceito casar com você quantas vezes forem necessárias, até a gente ficar velhinhas, mas você aceita se casar comigo também?

            Faço o mesmo gesto que ela de beijar mão e ela sorri, os olhinhos cor de mel marejados também.

            — Eu aceito, amor.

            Nos levantamos e ela me abraçou, me rodopiando no ar. Um fotógrafo tirou foto de toda a cena e nos chamou em um canto para nos mostrar. Paguei pelas fotos que ficarão eternizadas pra sempre. Tive a brilhante ideia de assim que chegássemos ao Rio, fazer um quadro com nossas fotos pra colocar no nosso quarto.

            Passamos em um quiosque de queijos e vinhos e compramos algumas coisas para ficarmos tranquilas a noite: algumas frutas e queijos, salame artesanal, biscoito amanteigado para levar pra Cecília e claro, não poderia faltar o nosso vinho. Anna escolheu “Dom Rafael”, um vinho português mais suave e eu estava louca para experimentar.

            De volta ao veleiro, estendemos outra toalha na proa. O céu estava limpo, realmente estrelado. Deitei minha cabeça no peito dela, ouvindo seu coração calmo, enquanto ela fazia carinho nos meus cabelos. Eu nunca fui fã de coisas luxuosas, sempre preferi a simplicidade. Viagem para Grécia, viagem de barco, não me importavam muito, o que me importava era a companhia dela e a certeza de que ela, o amor da minha vida, estaria sempre ao meu lado. Eu sempre teria aquele peito pra chamar de lar.

            POV ANNA

            A noite estava quente, estava calor em Angra, mas a brisa do mar refrescava a pele. Estávamos deitadas na proa do veleiro, uma toalha improvisada, a lua, o mar e ela.

            Fernanda pôs a cabeça apoiada em meu ombro e suspirou:

            — Isso aqui tá tão perfeito, queria guardar na memória pra sempre.

            Ri baixinho, bebendo um pouco do meu vinho.

— Cuidado, senão daqui a pouco você fica filósofa, culpando a bebida.

— Não é o vinho, é você. — ela virou o rosto na minha direção, os olhos azuis brilhando — Você fica diferente quando tá relaxada. Mais leve. Eu gosto de ver esse seu lado.

            Arqueei a sobrancelha, meio desconfiada.

— Diferente como?

— Sexy. — ela respondeu sem pensar duas vezes, me encarando fixamente

— Fernanda… — tentei falar em um tom sério, mas não consegui esconder o sorriso que surgiu.

— É muito o amor da minha vida mesmo. Você é inteligente, melhor advogada criminal do Rio, brava, mandona, estressadinha, mas quando você coloca a skin de esposa... eu fico fraca.

Ruborizo um pouco, olhando pra ela.

— Fica?

— Aham...

Ela confirmou, mordendo o lábio inferior de um jeito que me deixou... ah, do jeitinho que Fernanda sempre me deixa. Fechei os olhos por um instante:

— Você fala umas coisas…

— É verdade. — ela roçou o nariz no meu pescoço, a voz baixa, rouca — Você pode ser a doutora Florence, a durona, a brava… mas comigo você é só minha. Minha mulher. Meu amor. Minha perdição.

Apertei sua cintura, trazendo-a mais para perto de mim.

— Fernanda…

— Faz amor comigo, Anna. Me faz sua.

Inclinei-me e colei minha boca na dela, eu não tinha pressa de acabar aquele beijo. A língua dela se entrelaçava na minha e eu me lembrei do nosso primeiro beijo. Calmo, lento, explorava cada pedacinho dos lábios dela devagar. Fui deitando-a devagar, até suas costas baterem no chão do veleiro.

            Sua mão direita na minha nuca, bagunçando meu cabelo, enquanto eu escorregava minhas mãos para a sua cintura, levantando um pouco do seu vestido. Parei de beijá-la e levei minha boca até o seu pescoço, dando beijos e toda vez que eu mordia seu pescoço levemente, ela apertava meus ombros.

            Minhas mãos levantaram seu vestido e os meus dedos percorreram a linha da calcinha, só roçando, sem pressa, enquanto minha boca explorava cada pedacinho da sua pele: pescoço, seios, barriga… Ela gemia baixinho, os olhos fechados, mordendo o lábio.

            Quando coloquei sua calcinha pro lado, passei o dedo em sua intimidade já molhada, entregue. Fê gem*u meu nome, um gemido doce e indecente. Tão ela. Tão gostosa.

            — Amor... olha o que você faz comigo — ela sussurrou, arfando, cravando as unhas nos meus ombros.

            Introduzi um dedo, depois dois. Lentamente, queria sentir a reação dela. Queria sentir minha mulher, minha esposa, cheia de tesão por mim. O corpo dela se contraía, a respiração acelerada, suas pernas se fechando ao redor da minha cintura... e eu mantinha o ritmo leve, enquanto beijava sua boca.

            — Anna... mais rápido.

            Obedeci.

            Quem era eu para não obedecer?

            Acelerei os movimentos, pressionando o polegar no seu clit*ris, enquanto ela rebol*va embaixo de mim implorando por mais. Fê agarrou meus cabelos, me puxando contra a boca dela, me beijou quase como desespero, até que arqueou o corpo gem*ndo alto, se desfazendo nas minhas mãos.

            Deitei sobre ela, ainda a beijando, esperando a respiração dela voltar ao ritmo normal. Passei os dedos suavemente pelo seu rosto, tirando uma mecha ruiva grudada de suor.

            — Eu te amo.

            — Eu sempre vou ser sua, Anna. Eu amo você.

            Dito isso, ela inverteu as nossas posições. Agora, ela estava por cima de mim e eu completamente rendida por essa ruiva maravilhosa. Suas mãos prendendo os meus pulsos delicadamente.

            — Agora... eu vou ficar por cima — a voz dela era firme, aproximou seu rosto do meu, seus olhos azuis brilhando, como se quisesse me devorar, mas me amar ao mesmo tempo — eu quero você, loira. Pra sempre.

            Ela por cima, me dominando, dizendo que me queria... eu estava em estado de calamidade em poucos segundos.

            A boca dela desceu para o meu pescoço, deixando um rastro de beijos quentes e algumas mordidinhas que estavam me enlouquecendo, eu não queria ficar presa, queria tocá-la. Eu arqueei meu corpo, mas ela manteve meus braços firmes, controlando o meu ritmo.

            — Você fica linda assim... rendida, só pra mim.

            Quando ela finalmente soltou um dos meus pulsos, foi só pra passar as mãos pelo meu corpo de forma lenta, provocante, exploratória... até que ela começou a tirar cada peça de roupa minha, me deixando completamente nua. Ela tira também completamente o seu vestido, sua calcinha e continua montada em cima de mim, me prendendo de novo. E antes que eu pudesse falar alguma coisa, ela volta a me beijar.

            Ela me provocava com aquele beijo lento, mordendo meus lábios levemente, enquanto eu soltava alguns suspiros, já não aguentando mais. Até que ela olha diretamente pra mim, seus lábios vermelhos de tanto me beijar, como se estivesse explorando minha boca pela primeira vez, assim como fiz com ela.

            — Eu sei exatamente o que você quer.

            — Fê... por favor...

            Ela não me esperou pedir mais. Nossas peles se roçaram, quentes, úmidas. Eu arfei quando senti o sex* dela roçar no meu, pele com pele. Nosso desejo. O primeiro movimento foi lento, ela me provocava. Eu gemi alto, nossos movimentos sendo ditados também com o balanço suave do mar e o barulho da água batendo no casco do veleiro.

            — Amor... — eu tremia, implorando por mais

            Cada rebol*da que ela dava me fazia perder o controle. Fernanda era muito. Muito mais do que eu pedi. Muito mais do que eu já desejei um dia. Cada investida dela fazia meu corpo se arquear procurando mais contato, mais fricção, eu queria ser dela.

            Quando Fernanda jogou o cabelo pra trás e gem*u, pude vê-la em contraste com a lua, sua pele clara iluminada por ela, seus olhos azuis como a noite estavam pegando fogo, intensos. Ela estava inteira ali, o prazer dela era me dominar e fazer com que eu me perdesse no que eu sentia com isso.

            Eu estava enlouquecida. Só sabia que estava me desfazendo a cada movimento, embriagada pelo ritmo, pela forma como ela esfregava nossos sex*s, cada vez mais rápido, mais fundo, mais intenso.

            — Isso… se entrega pra mim, loira… — a voz dela era rouca, carregada de prazer — me deixa sentir você

            Segurei com força nos ombros dela quando finalmente consegui soltar os pulsos, tentando puxá-la ainda mais contra mim, mas ela manteve o controle, ditando o ritmo, como se soubesse exatamente onde me levar.

— Fê… eu vou… — minha voz saiu entrecortada, implorando, choramingando de prazer.

Ela me beijou forte, acelerando os movimentos, o corpo dela deslizando em cima de mim, o choque das nossas intimidades era puro êxtase. E então, violentamente, eu me desfiz embaixo dela. Um orgasmo profundo tomou conta de mim, arqueei meu corpo inteiro, gem*ndo alto o nome dela. Meu corpo tremia, eu não tinha absolutamente controle nenhum.

O prazer dela explodiu junto com o meu, senti o corpo dela estremecer novamente, quando ela deitou sob mim me apertando contra o seu corpo enquanto se desfazia comigo. Seu sex* latej*v* contra o meu, seus movimentos descompassados, no mesmo ritmo que eu me dissolvia.

Ficamos assim. Coladas, suadas, enquanto o mar estava calmo ao nosso redor e a lua era testemunha da nossa entrega. Seu coração estava disparado, eu podia sentir, eu a abracei, sentindo que não existia nada no mundo além de nós duas.

— Não há nada nesse mundo que eu não faria por você... — ela diz, os olhos marejados — obrigada por tudo isso, por me dar uma vida extraordinária ao seu lado.

— Meu amor... eu sou a mulher mais feliz do mundo por ter você. Eu me sinto tão completa, tão sua, você é minha vida.

Meus olhos estão marejados também e eu a puxo para um beijo calmo. Agora, estamos lado a lado, ainda no chão do veleiro. Ela finaliza nosso beijo com alguns selinhos e olha pro céu.

— Que loucura a gente fez aqui... — ela sorri

— Quer continuar fazendo mais loucuras? Temos apenas 1 dia agora.

— Quero — seu olhar penetra no meu — Me mostra tudo o que você trouxe naquela mala, eu quero experimentar tudo.

— Tudo? — sorrio maliciosamente

— Tudo.

Levanto o mais rápido que eu consigo, estendendo a mão para ajuda-la a levantar também. Ela dá uma gargalhada gostosa e me abraça, envolvendo seus braços no meu pescoço. Vamos nos beijando até a escadinha que dá acesso a cabine, quando chegamos ela me puxa pela mão até a mala, já pegando a necessaire e abrindo.

— Isso... — ela pega a cinta e olha pra mim — Confesso que estou louca pra você usar em mim. Desde quando eu vi, estou ansiando por esse momento.

— E isso... — pego o plug anal, olhando diretamente pra ela — Eu tô louca pra ver você usando ele enquanto você senta por cima e eu dou uns tapas nessa bunda gostosa.

Bastou isso.

Pra ela morder lábio inferior, segurando a cinta nas mãos e o seu olhar brilhar, como se eu tivesse falado as palavras mágicas pra acender o fogo entre nós duas.

— Então não me faz esperar, loira… eu sou toda sua.

Puxei Fê pela cintura, beijando-a ferozmente, enquanto minhas mãos já exploravam seu corpo de novo de uma maneira nada gentil. Se há minutos atrás estávamos fazendo amor, agora havia chegado a hora da gente foder.

Sem pressa. Com força.

Ela riu durante o beijo, a risada de nervoso e de excitação, pois ela sabia que quando ela despertava esse lado em mim, ela estava fodida. Deslizei minha mão pela sua bunda e a apertei, a segurei pelas duas mãos e a peguei no colo, encostando-a na parede. Nos beijávamos loucamente, ela arranhava minhas costas enquanto nossos sex*s se encostavam.

Ela se inclinou no meu ouvido, arfando:

— Me mostra… me mostra tudo que eu posso sentir com você.

A sentei na cama, peguei a cinta que já havia caído em algum lugar, ela me ajudou a colocar e quando dei por mim, ela estava com o toy todo na boca, babando ele todinho enquanto eu segurava seus cabelos ruivos. Fernanda olhou pra mim durante o ato e aquilo me deixou maluca, senti meu líquido escorrer e imediatamente a deitei na cama, abrindo suas pernas e explorando cada centímetro daquela bucet* deliciosa.

Ela gemia, segurava meu cabelo com força, assim como eu estava fazendo com o seu anteriormente, xingava algumas palavras obscenas e quando senti que eu podia partir para a parte que nos interessava, parei de ch*pá-la e perguntei mesmo sabendo a resposta.

— Pronta?

— Sempre… pra você — ela gem*u, mordendo o lábio.

Fiquei de joelhos na cama e apoiei a perna direita dela no meu ombro, enquanto a outra deixei o mais aberta possível. Passava a ponta do toy no clit*ris dela lentamente, de baixo par cima. Aquela visão... a visão da minha mulher ansiosa por mim, me deixou anestesiada.

Empurrei devagar, a ponta deslizando para dentro dela, e vi seu corpo inteiro se arquear. Um gemido escapou da boca dela e eu perdi meu autocontrole ali. Segurei sua perna com firmeza e comecei a meter, primeiro lento, do jeito que ela gostava que eu fizesse quando usássemos, depois cada vez mais fundo, forte. O barulho do quarto eram os gemidos dela e o estalo da cama conforme eu me movimentava.

Abaixei a perna dela e ela enlaçou as pernas na minha cintura, buscando estar mais perto de mim possível. Ela queria me sentir inteira. Ela me queria dentro dela. Me beijava freneticamente e depois gemia alto, desesperada, puxando meus cabelos, arranhando minhas costas, pedindo por mais.

— Mais forte, Anna… me fode… me fode do jeito que só você sabe!

E eu obedeci.

Cada estocada que eu dava nela era um ato de posse. De amor. Ela era minha. Cada movimento meu arrancava gemidos altos dela e eu extava em êxtase. O suor escorria pelos nossos corpos.

Ela empurrou meu corpo levemente, apenas para engatinhar na cama e ficar de quatro pra mim. A visão que eu tinha era perfeita.

— Caralh*, Fê... — sussurro, sem conseguir conter o sorriso. — Você vai me matar do coração.

— Quero te matar de outra coisa...  

Ela ri maliciosamente em seguida, a risada maliciosa o suficiente pra merecer uns tapas. Dou o primeiro firme, enquanto ela puxa o ar gem*ndo baixo.

— Hoje não quero mais amorzinho, quero ser sua puta. Mais forte, Anna.

Porr*.

Faço que ela manda e ela gem* alto, o corpo indo pra frente levemente.

— Tá preparada pra ser minha putinha?

Ela vira o rosto pra mim, morde o lábio inferior e leva o dedo até a sua bucet*, sentindo o seu líquido escorrendo e o leva até a boca, ch*pando o dedo indicador da forma mais sexy que eu já vi.

Ela me tirava o juízo.

E eu confesso que gostava disso.

Meto devagar, deixando o toy entrar aos poucos, mas ela, não queria pouco. Ela queria tudo. Ela o engole todinho e começa a rebol*r devagar, segurando o travesseiro com força, enquanto eu faço um carinho onde eu bati, suavizando antes de dar outro tapa novamente.

— Porr*, Anna...

— Você é uma cachorra, Fernanda Alencar.

— De raça, meu amor! — ela rebol* mais — De raça. Do tipo que você nunca comeu!

Estoco mais forte, sentindo ela arfar. Ela choramingava de prazer, perdida, entregue. Ela estava perdendo o controle, o corpo tremendo de tanto prazer, e isso só me fazia meter mais fundo, mais forte, até que ouvi ela implorar entre gemidos:

— Anna… eu vou goz*r, por favor, não para…

Eu não parei.

Nem um segundo.

E ela veio.

Estocando sem piedade, o orgasmo dela explodiu. Ela gritou meu nome, me xingou de todos os palavrões possíveis, os músculos se contraindo ao redor da cinta, o corpo tremendo.

Minha putinha.

Minha mulher.

O que eu não esperava era goz*r junto — mesmo sem nada me penetrando, o som dos gritos dela, a sensação de dominá-la inteira me fez goz*r forte, minhas pernas tremendo, o corpo desabando sobre o dela.

Deitamos, suadas. Ela colocou a cabeça no meu peito, se recuperando do orgasmo e eu sem ação, com a cinta ainda no meu corpo, tentando respirar.

Fernanda hoje ia me matar. E eu estava pronta pra ter uma morte lenta e prazerosa.

Faço um carinho no seu cabelo ruivo desgrenhado, sua testa suada, suas mãos tremendo ainda.

— Anna...

— Oi, amor...

— Quero tentar aquilo que te falei há algum tempo.

— Sério? — minha voz falha e meu coração quase erra as batidas

— Sim... antes que eu perca a coragem.

— Tem certeza, amor?

Ela olha pra mim, olha pro toy e depois olha pra mim de novo.

— Absoluta.

Ela monta por cima de mim, me beijando lentamente. Seus braços ainda estão trêmulos e eu sinto que agora, eu não posso ser bruta. Eu tenho que ter todo cuidado do mundo pra fazer o que ela está me pedindo. Ela começa a rebol*r contra o toy de novo e eu sinto um arrepio subir pelas costas, seguido de um calor que se espalha entre as minhas pernas.

— Você vai me enlouquecer hoje... — sussurro

Além de estar montada em mim como uma deusa, ela estava prestes a realizar uma das nossas maiores fantasias.

Começo a falar coisas no ouvido dela para estimulá-la, coloco a mão em seu sex* e seu líquido está escorrendo outra vez. Massageio seu clit*ris enquanto mordo o lóbulo da sua orelha e ela arqueia o corpo pra frente para que sua bucet* tenha mais contato com a minha mão.

Quando a sinto mais molhada, empurro o toy dentro dela, que senta pra mim de uma forma sensual. Ela abre as pernas para que eu tenha uma visão completa da sua intimidade e começa a fazer o movimento subindo e descendo, seus seios se movimentando junto com o seu corpo estava me dando um tesão indescritível, me inclino e fico sentada enquanto ela continua por cima de mim, abocanho seu seio esquerdo, que é onde sei que ela tem mais sensibilidade e começo a ch*pá-lo, olhando pra ela enquanto ela senta devagar.

— Porr*... — ela puxa meu cabelo e me faz olhar pra ela — Sente o quanto é gostoso quando eu tô dando pra você.

Ela me deita novamente, coloco as mãos na sua cintura e começo a meter forte, ditando seus movimentos. Espalmo as mãos na sua bunda e dou uns tapas ali enquanto ela tentava controlar os gemidos.

— Eu vou goz*r de novo, Anna. Para...

— Que delícia... — sorri e parei um pouco, esperando o próximo movimento dela.

Ela tira o brinquedo de dentro de si com lentidão, os olhos presos nos meus. Aquele olhar que dizia "quero muito, mas tô insegura.”

Com calma, leva o toy até a entrada do seu ânus. Fecha os olhos. Começa a rebol*r, só sentindo a pontinha tocando sua entradinha.

— Gostosa...

Ela parece hesitar, talvez por medo, talvez por desconforto, mas eu não me intrometo. Deixo ela ditar o ritmo, era sobre o corpo dela, sobre o que ela sentia vontade de fazer, o seu prazer. Quero que ela se sinta à vontade, no próprio tempo.

— Quer mudar de posição, amor? De quatro, talvez?

— Não... deixa assim. Assim é mais confortável.

— Lubrifica, amor — sugiro

Pego o lubrificante e entrego pra ela. Fê aperta a bisnaga, espalha nas mãos, depois no brinquedo... e nela mesma.

Ela respira, coloca só a ponta. Bem devagar. Senta com cuidado, não muito fundo. Vai rebol*ndo lentamente, alguns suspiros escapam dela enquanto o corpo se acostuma.

Ela se inclina, os seios vindo na direção da minha boca novamente e eu os capturo, passando minha língua devagar, a provocando. Fê gem* baixinho, vai rebol*ndo com mais firmeza. Minhas mãos exploram suas nádegas: apertando, acariciando, dando tapas leves, no ritmo dela.

— Dá esse cuzinho pra mim...

— Porr*, Anna...

— Rebolando assim, você fica uma delícia...

Puxo sua nuca e a beijo, profundo, quente. Ela gem* no meu ouvido, arfando, o braço envolvendo meu pescoço e começa a quicar sobre mim cada vez mais confiante, cada vez mais entregue.

— Você é minha... Toda minha...

— Sou sua, amor. Me fode lentinho, vai...

O pedido dela é uma ordem. Chego para trás, me acomodo no travesseiro, seguro firme em suas coxas, depois em suas nádegas e começo a meter devagar e com intenção.

Cada estocada que eu dou nela, ela me fala coisas no ouvido que me deixam maluca. Eu amava essa versão da Fê. A minha esposa meiga, doce, era um furacão na cama e somente eu tinha esse privilégio.

Até que ela dá um grito e eu me preocupo. Ela tinha engolido tudo, mas o grito não era de dor, era de prazer. Ela apoia as mãos no meu peito e continua cavalgando, seus seios quase acertando meu rosto, mas aquilo ali era a visão do paraíso.

Fernanda é uma delícia.

E ela é minha.

Minha mulher.

Dou uns tapas mais firmes na bunda dela e acelero as estocadas. Ela gem*, se contorce, me xinga de todos os palavrões possíveis e desejáveis.

Então ela se afasta um pouco, endireita a postura, e começa a brincar com o próprio grelinh* — uma mão no clit*ris, a outra segurando meu ombro com força.

— Gosta de ver sua mulher se tocando enquanto você fode o cuzinho dela?

— Gosto. Gosto muito...

— Sabe o quanto eu tô meladinha pra você agora, Anna? Sabe?

— Sabe o quanto eu esperei pra ter você assim?

Ela sorri, safada. Os olhos brilhando. Intensos.

Ela quica mais forte. Mais rápido.

Céus.

Eu queria levar ela ao limite — mas era ela que estava me levando.

Dou outro tapa em sua bunda e ela grita.

— Porr*, amor... — ela gem*, arfando. — Tá fundo...

— É assim que eu gosto — digo, com a voz rouca. — Sentir você me engolindo toda. Esse cuzinho apertado... me deixando maluca.

Se apoia ainda mais no meu peito e começa a se mover com mais firmeza, o corpo suado colado no meu.

— Amor... — ela diz, com a voz embargada de tesão — posso goz*r?

Minha bucet* pisca nesse momento. Por ela. Só de imaginar ela goz*ndo assim.

— Goz* pra mim, ruiva. Quero sentir você se tremendo todinha em cima de mim.

— Anna, porr*...

Seu corpo treme inteiro, espasmos quentes, intensos. Ela gozou deliciosamente em cima de mim. Estava exausta. Esperamos alguns segundos e então, ela tira o toy de dentro dela devagar, sentindo um pouquinho a ardência natural daquele momento, depois tiro a minha cinta e a jogo para um lado qualquer. A abraço forte e ela também se deixa abraçar.

Ela encosta a testa na minha, arfando ainda. Se recuperando do orgasmo anterior.

Ela me beija novamente, aquele beijo doce que só ela tinha. Faço um carinho nos seus cabelos enquanto ela se aproveitava pra passar a unha pelo meu corpo inteiro, me fazendo arrepiar.

— Quero que você me dê uma trégua de cinco minutos, Fernanda Alencar.

Ela dá uma gargalhada.

— Certo, Anna Florence.

Ela apoia o cotovelo na cama e fica me olhando, agora ela quem fazia um carinho nos meu rosto, me permiti sentir aquele afago.

— Amor... eu nunca pensei que fosse possível amar alguém assim. Amar... e goz*r desse jeito.

Eu ri, ainda sem fôlego e a apertei contra mim.

— Eu também não, ruiva. Você é meu recomeço. Minha vida.

— Eu não quero nem imaginar o que você vai fazer comigo na Grécia — ela sorri

— Não queira saber, amor. Não queira. — sorri de volta

— E eu ainda não me acostumei com o quanto te amo.

— Eu sou louca por você, Fernanda. Eu faço qualquer coisa pra te fazer a mulher mais feliz do mundo.

— Eu já sou... — me dá um beijo rápido — muito feliz ao seu lado. Me sinto inteira com você e em você.

— E eu só existo porque tenho você, Fê. Você me salvou há muitos anos... sem você, eu não sei o que eu seria agora. Talvez uma advogada de sucesso, mas... vazia. Que nem eu era, antes de você aparecer e virar minha vida do avesso.

— Não, eu virei sua vida para o lado certo, ela estava do avesso — ela ri

— Boba!

— Anna, me promete uma coisa?

— Diz, monstrinha.

Ela ri com o apelido e me dá um selinho rápido

— Não importa o que aconteça... você e eu sempre vamos recomeçar. Juntas. Promete?

— Prometo, meu amor. Eu amo você.

— Eu te amo. Você é a minha pessoa favorita no mundo inteiro.

Naquela noite, fizemos amorzinho mais uma vez. Dessa vez, nos amamos de verdade. De forma calma, como o mar ao nosso redor. Não era sobre onde estávamos ou como fazíamos, era sobre nós duas. Sempre foi ela e sempre seria ela o amor da minha vida.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

GENTE, DESCULPA 

Mil perdões, mas a minha vida em Setembro está uma loucura. Decidi soltar esse capítulo na véspera do meu aniversário como um presente pra mim mesma do último hot da temporada! 

O que vocês acharam? Prometi e entreguei? 

Ou não foi como vocês esperavam? 

Nossa história já está chegando ao fim, então eu queria que o último hot fosse memorável pra vocês assim como foi pra mim. Deu um trabalho, foram dias tentando escrever o melhor pra vocês e acho que consegui alcançar o que eu queria. 

Tive algumas surpresas maravilhosas no caminho que eu não posso contar agora, mas que me incentivaram a escrever mais do que eu estava motivada. Vou contar pra vocês no Insta essa semana.

Obrigada pelo carinho com a história, com a paciência de vocês em esperar o capítulo, obrigada pelos incentivos e engajamento no instagram, embora eu não esteja mexendo muito lá. Obrigada a quem está acompanhando a revisão da 1ª temporada aqui no Lettera e lá no Wattpad lendo de novo, votando e comentando vcs fazem com que a história seja alcançada por mais leitoras. 

Obrigada por tanto amor e até o próximo capítulo! 

Para você que não me segue no Insta: https://www.instagram.com/nathh.autora/


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 27 - capitulo vinte e seis: entrega :
HelOliveira
HelOliveira

Em: 30/09/2025

Só posso falar que foi perfeito e que hot...


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 30/09/2025 Autora da história
Foi memorável! Vocês vão lembrar pra sempre kkkkkkkk (e eu tbm)


Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mmila
Mmila

Em: 24/09/2025

Top!!!!!!!

Essas duas são um eclipse.


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 24/09/2025 Autora da história
São! Muito.
É um prazer enorme escrevê-las.


Responder

[Faça o login para poder comentar]

Pantera
Pantera

Em: 23/09/2025

Nath, arrasou!!


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 23/09/2025 Autora da história
Muuuuuito obrigada!!! tá tudo bem por aí?


Responder

[Faça o login para poder comentar]

Lea
Lea

Em: 23/09/2025

Quente! Quente! Quente!


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 23/09/2025 Autora da história
vcs tão bem? KKKKKKKK


Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web