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  • Quando as águas se acalmam
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Quando as águas se acalmam por Paloma Matias e

Ver comentários: 2

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Palavras: 3520
Acessos: 306   |  Postado em: 19/09/2025

Capitulo 16 - Você não vai tocar nela

Samanta

 

 

Chego pontualmente na casa de Pedro para buscá-lo, mas se tem uma palavra que meu amigo não conhece é a palavra PONTUALIDADE.

Me sento em seu sofá para esperar o princeso terminar de se arrumar e resolvo dar uma olhada nas redes sociais. Rolo o feed do Instagram até que não acho mais nada interessante e sigo para os storys, dando de cara com o da minha irmã, onde há uma foto dela e de Clara com uma frase escrita “Partiu aproveitar essa noite maravilhosa”.

Será que elas vão sair para jantar? Normalmente quando fazem isso, sempre levam Nicolas também, mas na foto não pareciam estarem vestidas para um jantar.

Balanço a cabeça para espantar alguns pensamentos, o combinado foi eu sair para tentar esquecer essa garota, e isso não vai funcionar se ficar pensando nela a cada minuto.

Quando vou guardar meu telefone no bolso, recebo uma chamada e o nome de Zoe aparece na tela.

— Alô — Atendo.

— E aí, atleta — Comenta com sua voz alegre de sempre — Por onde você anda?

— Estou esperando meu amigo se arrumar para sairmos, por quê? — Estranho a conversa.

— Estou na cidade e pensei em te ligar para sairmos, mas que pena que você já tem companhia — Diz triste.

— Quê? Como assim, está na cidade? O que você está fazendo aqui?

Me levanto do sofá sem entender nada do que está acontecendo, e Pedro logo aparece na sala já pronto para irmos, apenas faço um sinal para que ele espere um pouco.

— Eu tinha coisas para resolver aqui sobre um novo atleta que estou assessorando e resolvi matar a saudade da minha gigante das águas.

Mesmo ainda estranhando essa aparição repentina, tento entender o que ela acabou de dizer, e sinto que vai ser bom tê-la por perto novamente.

—Vamos sair para uma balada nova, se você quiser nos acompanhar — Deixo a frase no ar.

— Não quero atrapalhar seu momento com seu amigo — Se faz de difícil.

— Não tem problema, assim você já aproveita para conhecer ele, vocês se darão bem. Vou pegar o endereço com ele e te mando por mensagem.

— Ok, fico aguardando sua mensagem.

Desligo ainda sem entender nada, normalmente Zoe sempre me comunica quando vem para cá, e não ouvi falar de nenhum atleta em assunção nessa região. Porém, a vida dela não é da minha conta.

 

******

 

O local está com uma fila enorme para entrar, Pedro e eu esperamos alguns minutos até Zoe chegar e seguimos até a porta da balada, onde meu amigo conversou com o segurança — Que aparentemente é seu conhecido — e nossa entrada foi liberada.

No interior do local ainda não há muitas pessoas, mas acredito que não vá demorar muito tempo para isso acontecer. Circulamos por alí até encontrarmos um lugar que nos agradasse para ficarmos, e encontramos mais ao fundo, onde parece ser um pouco mais reservado, com mesas altas com banquetas.

— Vocês querem beber algo? — Meu amigo pergunta.

— Eu quero uma caipirinha — Minha amiga é a primeira a responder — Preciso matar a saudade dessa bebida também.

— Eu vou querer uma água, por enquanto — Os dois me encaram — Estou dirigindo.

— Você pode deixar o carro aqui e buscar amanhã.

— Vamos ver no decorrer da noite.

Pedro sai em direção ao bar para buscar as bebidas enquanto ficamos colocando um pouco do papo em dia. A mulher me falou como estão as coisas nos EUA, como está os treinamentos dos atletas para classificação da próxima olimpíadas, e tentou entrar no assunto do trabalho na Espanha, mas pedi que não falássemos sobre isso nesse momento.

Meu amigo volta com as bebidas e avisa que encontrou um cara no bar que é o seu tipo ideal, isso é sinal que logo ele irá sumir para ir atrás do boy.

Tento me soltar um pouco e olho a minha volta se há alguém que possa me interessar e a frustação logo aparece. As garotas presentes ou são muito hetero ou completamente fora daquilo que me chama atenção.

Contudo, vim para essa balada com uma missão, tirar a Clara da minha cabeça, nem que seja por um tempo e em menos de uma hora de festa já estou falhando miseravelmente. Todas as meninas que eu olho, eu acabo comparando com ela. 

— A garota que está a nossa direita não para de olhar para você — Zoe solta um sorriso safado.

— Já percebi, mas não estou a fim — Solto desanimada.

— E desde quando você dispensa uma garota linda dessa? — Questiona de boca aberta.

Desde que uma outra garota linda não sai dos meus pensamentos. Penso, mas não respondo isso. 

Pedro dá uma risadinha baixa e eu o encaro com a cara de poucos amigos. Verei motivo de piada agora?

— Só não estou a fim, ela parece ser nova demais — Tento encerrar o assunto.

— Você é contra garotas mais novas? — É a voz do descarado do meu amigo que faz essa pergunta.

Apenas levanto o dedo do meio para ele, fazendo-o cair na gargalhada.

— Você está bem estranha — A mulher fala antes de voltar a beber sua caipirinha.

Decido dar uma volta sozinha, para dar uma clareada na mente, e para meu total desespero não achei nada de interessante pela balada.

Para falar bem a verdade, eu estou ficando de saco cheio de ficar aqui, com essa música alta e com essas luzes piscando. Sim, estou velha demais para isso.

  Demoro em torno de vinte minutos até voltar para perto dos meus amigos e para meu desespero vejo que há algumas pessoas com eles. QUE SACO.

Me aproximo sem fazer alarde, e meu queixo cai quando chego na roda, ao lado da minha amiga.

— Oi, maninha, não sabia que você também ia vir aqui hoje.

Liz solta um sorriso grande quando me vê, e eu só penso em uma coisa: se ela está aqui, a amiga dela também está.

Lembro da postagem no Instagram, e olho para o rosto das pessoas que agora completava a roda e a encontro ao lado do paspalho que ela fica. Não acredito que vim para esquecê-la e dou de cara com ela e esse rapaz.

As luzes coloridas ou a música alta não chamaram tanta atenção quanto ela, o vestido colado ao corpo, curto e provocante, fez com que sua beleza ganhasse uma intensidade quase magnética, e os saltos altos ressaltaram ainda mais sua postura confiante.

Pisco algumas vezes sem acreditar no que vejo. Clara, que sempre foi sinônimo de simplicidade e leveza, agora está com uma aura irresistível, como se estivesse pronta para dominar esse lugar. E eu não duvido que a primeira pessoa que ela dominou foi eu. 

Meu coração acelera de um jeito quase doloroso, e uma onda de calor se apossa do meu corpo.

— Meu Deus... — É a única coisa que sai dos meus lábios, quase sem voz e Zoe parece ser a única a ouvir.

Ela me encara e depois segue meu olhar até chegar na garota. Nunca vi Clara desse jeito, e até então a urgência de estar perto sempre pôde ser controlada, mas não sei se serei capaz de continuar me controlando.

Quando volto a realidade, Liz está me encarando seriamente. Droga. Pigarreio e cumprimento minha irmã e meu cunhado, e é nesse momento que os outros dois percebem minha presença.

O sorriso de Clara que até então estava forçado ganhou um pouco de vida quando me viu, mas se desfez quando viu minha amiga ao meu lado. 

 

Clara

 

Meu corpo gela quando a vejo ao lado de outra mulher, será que elas estão acompanhadas?

Mateus nos encontrou na porta da balada, por ser amigo de marcos, também foi convidado e logo grudou em mim igual um carrapato, mas confesso que já não estava com vontade de ficar perto dele, agora vendo os olhos de Samanta sobre mim, aí mesmo que não quero.

Ela está linda como sempre, com uma calça cargo e tênis branco combinando com sua camisa de linho na mesma cor. Seus cabelos soltos e brilhosos, que sempre dão um jeito de chamar minha atenção.

Vejo a mulher se aproximar e cochichar algo em seu ouvido e as duas riem de algo que provavelmente não tinha graça nenhuma. Seria audácia minha achar que Samanta poderia ainda ter olhos para mim tendo uma acompanhante dessa ao seu lado. A mulher alta é linda, e tem cara de gringa, e pelo histórico da atleta, ela gosta de ficar com gringas.

— Vamos para a pista de dança, Clarinha? — A voz de Mateus chama a minha atenção.

— Não estou com vontade, mas pode ir você, quem sabe você encontra alguma mulher para dançar com você — O incentivo. 

— Você sabe que só quero você.

— Já conversamos sobre isso — O repreendo.

Conversamos depois que Samanta me beijou de novo, eu não acho justo eu ficar me envolvendo com ele pensando em outra pessoa. Já tive a comprovação que não vai ser ficando com ele que vou esquecer essa mulher.

Ele bufa irritado e sai em direção a pista de dança, eu não me aproximo muito das duas mulheres, porém, não deixo de perceber o olhar da mais alta em minha direção. Vou para perto da minha amiga e aproveitamos para dançar um pouco e aproveitar a noite.

Marcos foi buscar bebidas para a gente, e me trouxe uma caipirinha de vinho. Tomo com calma porque sei que sou fraca para bebidas alcoólicas.

As horas vão passando e Mateus volta para onde eu estou algumas vezes tentando me arrastar com ele para dançar, e em todas eu neguei. Percebo que ele já está alterado por conta da bebida pois está mais insistente.

Minha melhor amiga avisa que vai dar uma volta com o namorado e sei que isso quer dizer que eles vão sumir para trans*r em algum lugar.

As outras duas garotas já tinham sumido algum tempo atrás, talvez estejam fazendo a mesma coisa, e eu não quero imaginar isso.

Passo meus olhos pelo local enquanto estou sentada na banqueta, com os braços apoiados na mesa.

— Clarinha, dança comigo? — A voz arrastada do meu ex ficante soa perto do meu ouvido.

— Eu já disse que não quero, Mateus — O respondo um pouco mais firme.

— Veio para a balada para ficar sentada o tempo todo? 

— Eu já dancei com a Liz e agora estou descansando.

— É só comigo que você não quer dançar? Tá esperando algum outro rapaz? 

— Não fala besteira, garoto — Reviro os olhos.

— É bom que seja besteira mesmo — Se aproxima tentando me beijar, mas eu o empurro — Você é minha.

Solta um sorriso completamente bêbado e volta a tentar uma aproximação forçada.

— Mateus, você está doido? Não fala isso nem de brincadeira, sabe muito bem que não temos mais nada.

— Isso é só um tempo que você precisava esfriar a cabeça, Clara — Solta um soluço mostrando sua embriagues — Mas eu já estou cansado desse gelo que você está me dando.

 Ele segura meu braço e me puxa para perto dele, me desequilibro e quase caio da cadeira, entretanto consigo me segurar.

— Você está me machucando, Mateus — O alerto e tento puxar meu braço, porém ele segura ainda mais firme.

— Quem é o babaca que tá te comendo? Hem? — Sua voz fica mais rude — Você só pode estar com outro homem e está me fazendo de idiota, querendo que eu corra atrás de você.

— Você está louco — Meu braço começa a doer com seu aperto — Me solta, Mateus.

— Não antes de você me contar quem tá te comendo.

Meus olhos começam a queimar e a lagrimejar, as pessoas a nossa volta percebem que não estamos tendo uma conversa normal, estamos chamando atenção demais.

— Me solta — Repito ainda mais suplicante.

Ele nada faz, até que sinto seu corpo ser afastado de mim a força, tudo acontece tão rápido que só vejo um borrão na minha frente.

— Você está bem? — A mulher que estava com Samanta me pergunta preocupada.

Apenas balanço a cabeça em sinal positivo, só que não consigo segurar as lágrimas que insistem em começar a cair.

Vejo um pequeno alvoroço ainda perto da gente, e noto que Mateus está sendo segurado pelo colarinho e meu coração dispara quando vejo que é Samanta que está em cima dele.

— Você não vai encostar nela — Grita — Está me entendendo? Não quero mais te ver perto dela.

— Você está louca? Eu sou o namorado dela — Ele tenta se livrar das mãos dela.

— Não, você não é — Sua mandíbula trinca ainda mais — Você vai aprender a respeitar quando uma mulher pede para você soltá-la.

Vejo o exato momento que a atleta desfere um soco no maxilar dele e alguns seguranças se aproximam. Tento me aproximar para que ela o solte e não se prejudique, mas minha força é a mesma coisa que nada.

— Ei, vocês — Os seguranças chamam os dois — Vão parar com a confusão ou querem sair do local?

— Essa troglodita que me atacou — O rapaz se levanta quando o segurança consegue tirar Samanta de cima dele — Ela que tem que sair daqui.

— Não quero saber de quem é a culpa, quero que isso não volte a acontecer, se não os dois irão para fora.

A atleta está ofegante e suas mãos permanecem fechadas, prontas para atacar novamente. Como se um pouco de lucidez voltasse, ela me encara e se aproxima.

— Ele te machucou?

— Eu estou bem — Digo tentando amenizar a situação.

Sinto meu corpo todo tremer, agora que a adrenalina passou um pouco, me dou conta de tudo que acabou de se passar diante dos meus olhos. As lagrimas voltam a querer cair, mas engulo o choro e respiro fundo.

— Você pode avisar sua irmã que eu fui embora? — Minha voz não passa de um sussurro.

— Eu te levo.

— Não precisa, pode aproveitar a festa.

— A festa para mim acabou faz tempo.

Vejo ela falar algo com a outra mulher, porém foi tão baixo perto do som da música tocando que eu não consegui ouvir. Senti o toque da maior em meu braço, me conduzindo para fora do ambiente e eu me deixo levar.

Já respirando o ar puro da rua, sinto meu corpo tremer de novo e tenho a sensação de que vou cair a qualquer momento, minha garganta está seca e minha visão começa a ficar turva.

— Clara...

— Eu estou bem — Tento recuperar os sentidos — Só preciso ir para casa, preciso de um Uber.

— Eu já disse que vou lhe levar, se segura em mim para irmos para o carro.

Assim eu faço, sem dizer mais nenhuma palavra. Samanta me conduz até onde seu carro está e logo me vejo em um lugar seguro, sem a barulheira da balada e sem perigo de dar de cara novamente com Mateus, então minha respiração começa a normalizar.

Essas merd*s de gatilhos sempre aparecem nos piores lugares, encaro meu braço ainda vermelho por conta do aperto da mão dele e volto a chorar.

Não importa o quanto eu queira esquecer, sempre volto a ter as lembranças das mãos do meu pai, com o mesmo poder sobre mim, com a mesma força. Droga. Isso já foi a tanto tempo, que eu nem deveria estar lembrando novamente.

— Você quer ir para sua casa ou para outro lugar? — A voz dela me trás de volta.

— Para minha casa.

Não me prolongo na fala, e ela respeita isso. Apenas liga o carro e sai na direção que deve ir.

O caminho todo foi feito em silencio e eu dou graças a Deus por conseguir me controlar ao passar dos minutos. Me distanciar daquela balada era como me distanciar do que aconteceu, então eu consigo respirar melhor.

A mais alta para o carro na vaga disponível que há bem na frente do meu prédio e desliga o motor.

Por alguns segundos, o silêncio foi incômodo, mas logo foi quebrado por ela.

— Não quero te deixar sozinha — Sua voz é sincera.

— Eu já estou melhor — Também tento ser — Não quero atrapalhar ainda mais a sua noite.

— Você não atrapalhou nada, foi aquele babaca que ultrapassou o limite — Revira os olhos — Clara...

Ela parecia medir as palavras antes de falar.

—Você não vai mais sair com esse otário, vai?

— Eu não estou mais saindo com ele, e por isso que aconteceu tudo isso, ele tentou dançar comigo a noite toda e eu recusei, em certo momento ele cismou que queria saber com quem estou saindo, porque na mente dele, se não estou com ele é porque estou com outra pessoa.

— Típico de macho escroto pensar nisso.

Crio coragem e encaro ela, não quero tocar mais nesse assunto, não quero pensar nele e nem nessa merd* toda que já aconteceu na minha vida, porém, também não quero que ela vá embora agora, então deixo a primeira coisa que me vem a mente sair bela minha boca.

— Aquela garota é alguma coisa sua?

Samanta me encara procurando entender o que eu estou perguntando. Antes de responder, ela solta um sorrisinho malandro, que me incomoda um pouco e então diz.

— Sim.

Meu peito aperta com a facilidade que ela responde, e mesmo sabendo que não posso cobrar nada dela, ainda assim me sinto irritada com essa afirmação.

Tento abrir a porta do carro para sair, chega de problemas nessa noite, mas não consigo devido ao fato dela estar travada.

— Abra a porta — Digo.

— Abro sim, depois de lhe responder o resto — Solta mais um sorrisinho — Ela é alguma coisa minha, é minha amiga e ex-assessora.

— Não me faça de idiota, Samanta — A olho séria.

— Não estou fazendo, Zoe me ajudava na carreira. Bom, ainda ajuda, mas ela está na cidade por uns dias e resolvemos nos ver hoje.

Fico em silêncio, apenas encarando a minha frente, a rua que está mais tranquila do que todos os dias.

— Vocês pareciam bem próximas, cheias de conversinhas ao pé do ouvido.

Ouço o barulho do sinto dela ser solto e mesmo assim continuo encarando a estrada. Sinto meu coração acelerar novamente quando percebo ela se virar em minha direção e se aproximar um pouco mais. Seu perfume toma conta do ambiente.

— Ciúmes, Clara? — Me desafia.

— Você está se achando a última bolacha do pacote, né? — Viro meu rosto em sua direção apenas para ver a sua reação.

— A última bolacha, não, mas a mais gostosa, sim — Solta um sorriso safado.

Não acredito que depois de um momento tenso que passei, estou dentro de um carro com ela, ouvindo suas afrontas e desejando não estar em nenhum outro lugar que não seja aqui.

Me permito sorrir também, essa mulher tem o dom de me deixar sem graça ou pensar nela mais vezes do que eu gostaria.

— Você é tão convencida — Digo tentando não sorrir tanto ao lado dela.

— É apenas a verdade e você sabe disso.

— Não sei não, nunca experimentei.

Fecho os olhos quando me dou conta do que acabei de dizer, e um arrepio sobe pelo meu corpo quando ouço sua voz dizer.

— Pode experimentar quando você quiser.

Seu corpo se aproxima mais e eu sinto seu perfume entrar pelas minhas narinas me fazendo desejar poder passar meu nariz pelo seu pescoço e senti-lo de pertinho. 

— O destino só pode estar de palhaçada com a minha cara — Deixo escapar.

— O que o destino tem a ver com o fato de você poder me experimentar ou não?

— Eu saí essa noite para te tirar da minha cabeça, e olha no que resultou — A encaro — Comigo dentro de um carro, querendo te beijar na mesma intensidade que quero te bater para tirar esse ar de convencida.

Samanta fica ainda mais cheia quando ouve o que eu digo e apoia o seu braço direito no encosto do meu banco. Perto, muito perto.

— E o que está esperando para me beijar? 

Não aguento mais e ataco seus lábios, faço exatamente o que eu estava com vontade de fazer desde o momento que a vi naquela balada ao lado daquela mulher e sendo olhada por várias outras garotas.

Minhas mãos seguram em seu pescoço a trazendo ainda mais para perto enquanto minha língua passeia pela sua.

É um beijo urgente, afoito, não quero perder mais tempo conversando, quero sentir seu gosto cada vez mais.

Sua mão entra pelas mechas do meu cabelo fazendo um pouco de pressão ali, e nesse estante, tudo que aconteceu nessa maldita noite some da minha mente. Nada mais importa, somente esse beijo, somente suas mãos, somente nosso desejo.

Fim do capítulo

Notas finais:

Volteeeiiiiiii.....


Mateus perdeu a noção né, mas Sam o colocou no lugar dele.


O que acharam desse capitulo? Acredito que vocês vão gostar ainda mais do próximo, então comentem bastante que eu volto rapidinho hahahah


Espero que a leitura tenha te feito uma boa companhia. Até breve (Ou não) hahaha


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Comentários para 16 - Capitulo 16 - Você não vai tocar nela:
Socorro
Socorro

Em: 19/09/2025

Que maldade!!!

Essas duas kkk

agora nao tem mais jeito ...

Pode voltar !!!!


Paloma Matias

Paloma Matias Em: 19/09/2025 Autora da história
hahahahaha

volto logo logo


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jazzjess
jazzjess

Em: 19/09/2025

Boa tarde!

Minha nova escritora favorita nos deu o ar da graça nesta sexta, não aguentava mais atualizar a pagina, hahaha, amei o cap. 

Por gentileza, não demore muito para voltar, estou de folga e li este cap. com minutos, abstinência ja ja volta.

Inté a próxima, 

xoxo.


Paloma Matias

Paloma Matias Em: 19/09/2025 Autora da história
Muito obrigada por me dar a oportunidade de ser sua escritora favorita hahahaha

Acredito que volto logo logo, mas não prometo nadaaaa, porque depois vocês me cobram



jazzjess

jazzjess Em: 19/09/2025
Vamos combinar então, te daremos seu tempo pra explorar sua criatividade e você volta deixando uns 10 cap. pra salvar suas leitoras, sem cobrança, bem natural organic hahahahahaha


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