Capitulo 35 - Correndo atrás do prejuízo
Giovana
A segunda feira chegou e com ela a responsabilidade de correr atrás das coisas que deixei antes de ir embora.
Conversei com dona Lucia e ela aceitou me dar meu emprego novamente, sendo que ela ainda não tinha colocado ninguém em meu lugar. Expliquei boa parte da minha situação e além do meu emprego, ela adiantou meu salário para que eu pudesse me ajeitar, sendo que minhas roupas ficaram na casa dos meus pais, e preciso de novas. Ainda estou usando algumas de Olivia, mas as opções são poucas, e seu estilo não combina tanto comigo.
Terei que esperar mais algum tempo para comprar um celular novo, já que para isso ainda não terei condições.
Depois de recuperar meu emprego, vou até a universidade falar com Matilda.
- Que bom que você apareceu – Me abraça como quem abraça o filho que voltou – Fiquei tão preocupada.
- Desculpa Matilda – Digo sincera – Mas agora estou de volta.
- Os professores nessa universidade não falavam de outra coisa.
- Como assim?
- Ninguém entendeu quando uma das melhores alunas simplesmente resolveu não aparecer mais sem motivo nenhum, não faria sentido você desistir do curso agora no final – Explica.
- Eu não desistiria mesmo – A conforto – Mas quero saber como fica minha situação.
- Você não trancou a matrícula, então pode voltar quando quiser, só precisa ver a matéria que perdeu e se houve provas, mas ai é diretamente com os professores.
- Entendi – Penso por um momento – Mas acho que não perdi muitas provas, pelo que Val me contou, e eu estava com as notas boas, então acho que não me prejudiquei tanto.
- Melhor ainda – Dá um sorriso materno – É verdade o papo que está rolando pela universidade?
- Não sei, fiquei duas semanas fora, estou desatualizada das fofocas.
- Que uma certa aluna está tendo um caso com uma certa professora.
Meu corpo gela, como que isso está se espalhando se ninguém sabe?
- Como falei, fiquei fora, não sei do que você está falando – Tento disfarçar.
- Só pela sua cara de pau, vejo que é verdade – Ri da minha cara – Ela ficou bem desesperada nessas duas últimas semanas.
- Eu sei – Confesso.
- Ela é uma boa mulher, você acertou em cheio – Solta mais uma risadinha – Quem diria que aquela garotinha que estava aqui dizendo que não queria fazer estágio no restaurante dela iria fisgar um coração tão fechado.
- Eu suei bastante para isso, se você quer bem saber – Ela ri do meu desespero – Mas como você sabe dessas coisas se não sai daqui de dentro?
- As fofocas correm rápido, minha menina – Explica mais uma vez – E uma outra aluna veio tentar denunciá-la na semana passada, mas Olivia não está fazendo nada de errado, não existe nenhuma lei que a proíba de ficar com quem quiser, desde que você seja de maior e que não haja benefícios, mas pelas suas notas na aula dela, acredito que ela não facilite nada para o seu lado, então a denúncia não foi adiante, nem chamaram ela.
- Denuncia? Quem? – Não acredito no que ouço – E com toda certeza, aquela mulher não facilita nada para o meu lado, ela é a pessoa mais profissional que já conheci.
- Você ficaria surpresa em quem fez a denúncia – Dá de ombros.
- Me diga.
- Paula.
- Isso não me surpreende nenhum pouco – Confesso – Ela é um lobo disfarçado em pele de cordeiro, mas o plano dela não deu certo.
- Deu para ver que era só dor de cotovelo, ela nem tinha argumentos na denúncia, o diretor nem deu muita bola e colocou ela para correr minutos depois.
- A conversa está maravilhosa, mas agora preciso ir para a aula – Encaro o relógio enorme que tem na parede – Não posso me atrasar.
- Tudo bem – Me abraça mais uma vez – Aposto que ficará para o lado de fora – Me provoca.
- Minha professora é o cão com quem se atrasa, e tenho certeza de que vai querer meu coro se eu não chegar no horário.
A senhorinha ri da minha piada e depois de mais alguns abraços, consigo ir para minha aula. No caminho encontrei com Val, na verdade ela estava me esperando, tínhamos combinado.
Não tenho mais meus materiais, mas minha amiga ficou de conseguir um caderno e uma caneta para mim, até eu conseguir comprar tudo novamente.
Para minha surpresa, quando continuamos o caminho para a sala, encontramos a professora mais gata que essa universidade poderia ter.
- Boa tarde, meninas – Nos cumprimenta.
- Boa tarde, Olivia – Valentina a chama pelo nome, pela primeira vez na minha frente – Estávamos indo para aula de uma professora que odeia atrasos, conhece? – Brinca.
- Posso ter ouvido uma coisa ou outra sobre essa professora – Dá um sorriso lindo – Conseguiu resolver suas pendencias, senhorita?
- Consegui, preciso contar para vocês o que descobri – Começo a contar a fofoca – Vocês não vão acreditar em quem...
- Giovana?
A voz da última pessoa que queria ver na minha frente se faz presente, e minha cabeça vira em sua direção no mesmo instante.
- O que está fazendo aqui? – Ela não disfarça seu espanto – Quando você voltou?
- E desde quando isso é da sua conta? – Não me controlo – Está surpresa em ver que seu plano e do meu irmão não deu certo?
- Do que você está falando? – Se faz de sonsa.
- Você sabe muito bem – Vejo as mulheres ao meu lado observarem tudo em silencio – Tens que dar graças a Deus que não consegui te incluir no processo por falta de prova, senão você estaria junto com ele na cadeia.
- Eu só queria o melhor para você – Tenta se justificar.
- Claro que sim – Digo irônica – Mas não me preocupo com você, você é peixe pequeno, só faz as coisas por ser burra mesmo, mas já está tendo seu castigo, afinal, me perdeu de vez e nem conseguiu fazer a denúncia contra a Olivia.
- Como assim? – Minha professora se intromete.
- Isso mesmo que você ouviu, meu amor – A chamo carinhosamente – Minha “amiga” achou que seria uma boa escolha tentar te denunciar na universidade por um relacionamento com uma aluna, ela só esqueceu que estamos no século XXI, e que não estamos fazendo nada de errado.
Olivia olhou para a garota na nossa frente e teve a reação mais inesperada que alguém poderia ter, ela simplesmente começou a rir.
- Você realmente achou que eu faria algo que colocaria minha índole em risco? – Falou para Paula – Você realmente é bem burrinha, hem.
- Cala sua boca – Afrontou nossa professora – Você se acha porque está com a Giovana, mas você não passa de uma velha que quer bancar a novinha ficando com uma aluna, mas isso não vai durar muito tempo.
A mais velha veste sua pose mais segura de si, e caminha alguns passos em direção a Paula.
- A velha aqui – Aponta para si mesmo – Deu mais conta do que você, afinal é na minha cama que Giovana está dormindo e não na sua, e posso te garantir, que o sex* entre a gente, é maravilhoso.
Meu queixo e o de Valentina cai quando a ouvimos falar, nunca a vi perder a razão e se envolver em uma provocação, mas ela mandou muito bem.
- E mais uma coisa – Continua – Você não passa de uma garotinha mimada que não sabe perder, então vou te dar um recadinho, se não deixar minha mulher e eu em paz, teremos grandes problemas, e aí sua briga será diretamente comigo, e tenha certeza de que não entro em uma briga para perder.
- Está me ameaçando, professora? – Debocha.
- Entenda como quiser – Solta uma risadinha – Mas aposto que sua família não sabe da metade das coisas que apronta, e sei que seu pai amaria saber nas encrencas que a filhinha novinha dele anda se metendo, ou esqueceu que eu o conheço? Ele fez questão de conhecer todos os professores que essa universidade oferece para saber se o ensino era de qualidade, será que ele vai achar que o que você anda fazendo é de qualidade?
- Você não teria coragem – Diz desacreditada.
- Mexa comigo ou com Giovana novamente e descobriremos se eu tenho ou não – Piscou em sua direção.
Paula não teve mais o que dizer e apenas saiu pisando fundo.
- Uau – É a primeira coisa que digo quando está só nós três – Fiquei com tesão.
- GIOVANA – A voz de Valentina parece espantada – Eu ainda estou aqui.
- Ah, chegou a puritana – Debocho.
- Meninas, preciso ir que já passou do horário, e aconselho vocês a irem também – Olivia interfere – E você Giovana, se controle.
Minha vontade era agarrá-la ali mesmo, mas preciso me controlar.
Depois da aula fui até o restaurante para resolver a situação do meu estágio, e depois de levar uma grande bronca de Adriana, que deixou muito claro que só estava me aceitando de volta porque tenho um futuro muito promissor, mas que se eu sumir novamente ela não pensará duas vezes antes de cancelar minha vaga, ficou decidido que terei que repor as horas perdidas, então além de fazer uma hora a mais por dia, terei que trabalhar aos sábados.
Ah! E ela deixou bem claro também, que Olivia deixou em suas mãos a decisão, então meu pescoço estaria na guilhotina se eu faltar novamente.
Depois de cumprir meu expediente de hoje, vim para casa da minha professora, porque tive a grande notícia que uma certa menina estava com saudade de mim. Agora estou aqui tocando a campainha ansiosa.
A porta é aberta pela própria, e logo abre um sorrisão.
- Oi – Me cumprimenta sem saber o que fazer, mas a puxo para um abraço.
- E aí, ruivinha – Ela retribui sem jeito – Até parece que você cresceu nesse tempo que estive fora.
- Não é para tanto – Revira os olhos e seguimos para dentro de casa – Como você está? A mama me contou que você se machucou na viagem, você não sabe se cuidar não?
Eu não sei muito bem o que Olivia contou para ela sobre a minha volta, não conversamos sobre isso, preciso lembrar de perguntar depois.
- Obrigada pela preocupação – Ri do seu jeito – Você é tão delicada quanto sua mama, sabia?
- Sou filha dela, é normal que eu seja como ela.
- Toma que é de graça – Olivia debocha de minha cara.
- Duas contra uma é injusto – Me aproximo e beijo seus lábios antes de me sentar ao seu lado – E você tem que ser igual a ela nas partes boas, não nas ruins.
- Minha mama só tem parte boas - A defende.
- Acho que é melhor você ficar quietinha, só está se complicando cada vez mais.
Minha risada ecoa pela sala. É muito bom estar interagindo com elas novamente, traz uma certa paz para o meu coração.
Depois de Aurora terminar de nos contar como foi o fim de semana, agora me incluindo na conversa, ela diz que vai dormir. Subimos todas juntas, Olivia a acompanhou até o quarto para dar um beijo de boa noite em sua filha e depois seguimos para o quarto dela, confesso que preciso de um banho e descansar.
- O que ficou resolvido sobre o estágio? – Pergunta enquanto segue para o closet.
- Adriana me deu a oportunidade, mas terei que pagar as horas perdidas e achei que ela nunca mais ia parar de me dar bronca – Explico com um bico nos lábios.
- Bem que ela fez.
- Ei, você está do lado dela?
- Claro, ela é o lado certo nessa ocasião.
- Eu sabia que você falaria isso – Me jogo sobre a cama – Estou tão cansada, o dia hoje foi bem corrido.
- Imagino. Vou tomar um banho rápido, quer vir comigo?
Eu levanto a cabeça rapidamente e solto meu sorriso safado de sempre. Depois de segundo a encarando me levanto e vou em sua direção, meu olhar percorre seu corpo de cima a baixo enquanto ela retira os saltos.
- Vou amar tomar banho com você – A puxo pela cintura e cheiro seu pescoço – Estou com saudade do seu corpo.
- Nem pense nisso, mocinha – Me afasta – Você ainda está machucada.
- Já estou quase novinha em folha, minha costela não dói mais como antes, sexta feira só foi porque eu fiz muito esforço.
- Mesmo assim, vai se comportar.
- Você é tão cruel comigo.
Ela solta uma risadinha e caminha em direção ao banheiro, eu apenas a sigo.
******
O final do semestre chegou e eu não aguento mais tanta prova, seja teórica ou prática, e estou tendo que dar tudo de mim para recuperar as notas das semanas que faltei, apesar de ser poucas as matérias que preciso, está exigindo bastante de minhas energias.
Hoje é sexta feira e combinei de dormir na casa da família Garcia, estou saindo do restaurante para ir para lá, já chamei um Uber, porque estou zero condições de ir de ônibus – Sim, já consegui comprar um novo celular e minhas roupas. Aviso Olivia que estou indo.
Em vinte minutos eu já estou chegando em sua casa, e ela abre a porta quando vê o carro estacionar em frente à entrada.
- Oi, amor – A cumprimento quando entro.
- Oi – Retribui meu beijo – Já comeu ou quer jantar?
- Já comi no restaurante.
- Ok, as crianças já dormiram, não conseguiram te esperar – Avisa.
- Sem problemas, eu os vejo amanhã no café.
Ela me encara com compreensão, minha cara não deve estar das melhores, a imagem que ela vê deve ser igual ao meme xoxa, capenga, anêmica...
- Você já quer subir para tomar um banho e descansar?
- Se você não se importar – Confesso – Eu prefiro sim.
- Claro – Me acompanha subindo as escadas – Como foi a prova?
- Acho que fui muito bem, caiu tudo que estudei – Conto.
- Perfeito, só falta essa matéria para saber se passou?
- E falta também a de uma certa professora – Digo a encarando.
Olivia é tão cruel que marcou a última prova para o penúltimo dia de aula, deixando todo mundo puto da vida.
- Já falei que assim vai ser melhor, vocês terão só a minha prova, vai ser mais fácil para estudar.
- Você precisa rever seus conceitos sobre facilidade.
Entramos em seu quarto e eu vou até seu closet, que agora tem uma pequena parte que me pertence, e pego uma roupa para dormir.
Olivia já tomou seu banho, então sigo sozinha para o banheiro. Ligo a ducha em uma temperatura boa e tomo um banho relaxante, no meio dessa correria toda, as vezes me pego pensando que tudo que eu mais queria é tomar um banho e relaxar nos braços da mulher que eu amo.
Saio do box e me seco, coloco minha roupa e volto para o quarto. Minha surpresa foi encontrar o quarto somente com as luzes dos abajures ligado, deixando o ambiente em luz baixa. Minha professora está ao lado de uma caixinha de música, com o celular na mão, e quando me vê, solta um sorriso malicioso e dá play.
Ela está usando um roupão e saltos, estranho de início, mas confesso que já a queria sem. Eu termino de olhar ao meu redor, e vejo uma caixa em cima da cama, e quando faço menção de abri-la, Olivia não deixa.
- Essa parte é para depois – Fala sensual – Não estrague a surpresa, senhorita.
- O que você está aprontando?
Tento tocá-la quando se aproxima, mas ela não deixa, passa por mim e vai até o espaço em frente a cama, e só então noto que há uma cadeira ali.
- Não estou aprontando nada – Diz sínica – Só pensei que seria bom relaxar um pouco, você anda muito tensa.
- Gosto dessa ideia.
A mais velha dá um tapinha no encosto da cadeira, fazendo sinal para que eu me sente, e assim faço, sem saber o que vai acontecer, mas não sou louca de perder o momento.
- Conhece o jogo “não me toque”? – Diz circulando meu corpo.
- N-não – Gaguejo.
- Pobrezinha – Ri da minha cara – Vamos testar seu autocontrole, Giovana.
- Como assim? – Me preparo para me levantar, mas suas mãos empurram meus ombros para que eu continue sentada.
- Calminha – Apoia as mãos em minhas coxas e baixa seu olhar na mesma altura que o meu – Vou apenas colocar uma música e dançar para você, e a única regra do jogo é você não poder me tocar.
Suas mãos deslizam pelas minhas coxas, já acendendo o desejo dentro de mim.
- Isso é fácil – Falo com desdém e vejo seu sorriso crescer – E o que ganho se vencer o jogo?
- Vai poder fazer o que quiser comigo – Sua voz está extremamente sensual – Inclusive, usar o que tem dentro daquela caixa – Aponta com a cabeça a caixa preta sobre a cama.
- E se eu perder?
- Você não disse que será fácil ganhar? – Se levanta e se afasta um pouco para tirar o roupão, expondo uma linda lingerie na cor roxa em minha frente. Demônia – Mas caso você perca, eu terminarei meu trabalho sozinha e você poderá apenas olhar.
- Jamais – Falo alto demais.
- Já está tão desesperada assim? – Provoca – Acho que nunca te falei, mas esse quarto tem isolamento acústico, então o que acontece aqui dentro não corre o risco de as crianças acordarem e ouvirem.
- Bem pensado.
Olivia caminha novamente até o seu celular e coloca uma outra música tocar e sinto que será meu fim. Ela vem em minha direção com um olhar predador, como se estivesse me preparando para o abate, eu engulo em seco, acho que não será tão fácil ganhar esse jogo não.
- Gostou em mim? – Pergunta quando nota que meus olhos não saem do seu corpo.
- Muito – Digo meio aérea.
Ela começou a caminhar em passos lentos ao meu redor com um sorriso diabólico, sua mão deslizando pelos meus ombros fazendo eu me arrepiar com um simples toque.
Ao chegar novamente em minha frente, ela coloca uma de suas pernas entre as minhas e desce rebol*ndo, ficando sentada sobre minha coxa que está nua, devido eu estar apenas com uma camiseta e uma calcinha boxer. Levanto minha mão, com a intensão de segurar sua cintura e ajudá-la no movimento.
- Lembre-se que se me tocar, você perde.
Me xingo mentalmente e abaixo minha mão, seguro no assento da cadeira para poder ter o que apertar e não perder o controlo e consequentemente, perder o jogo.
Olivia se levanta do meu colo, ficando de costa para mim e dançando em pé bem na minha frente. Sinto meu corpo esquentar, e o meio das minhas pernas começar a molhar.
Meu desejo já é jogá-la em cima da cama e fodê-la com vontade. Maldita, como eu queria poder já a tocar, ao menos apertar sua pele com gosto, ou dá-lhe uns bons tapas.
Ela vendo meu desespero começar a crescer, volta a se sentar em meu colo, mas dessa vez de costa, agora completamente entre minhas pernas. Tirou seus cabelos de suas costas e os puxou para cima do ombro esquerdo, e olhou por cima do direito no mesmo momento que começou a rebol*r novamente.
- Porr*, você só pode estar de sacanagem com a minha cara – Digo respirando fundo.
- Estou apenas dançando, meu amor.
Maldita, maldita, mil vezes maldita. Ela sabia o que estava causando em mim, dançando tão sensual assim. Quando pensei que não iria aguentar mais, ela novamente se levanta e leva suas mãos até próximo ao chão, deixando sua bunda bem empinada, e confesso que minha sanidade está indo para o espaço.
Quando a música está bem perto de acabar, ela volta a sentar em meu colo, mas dessa vez de frente para mim, deixando seu corpo bem colado ao meu, e apoiando suas mãos em meu joelho, curvando suas costas e levando a cabeça para trás soltando um gemido. Na última batida, ela volta a me olhar.
- Você ganhou o jogo.
Não perco tempo e puxo seu rosto em direção ao meu colando nossos lábios, a beijando com intensidade e desejo, desço minhas mãos pelo seu corpo a tocando em cada pedacinho livre. Me levanto com ela em meu colo, e ao perceber minha intenção, ela passa as pernas em minha cintura e segura em meus ombros, sem descolar nossos lábios.
Uma nova música começa a tocar, deixando o clima ainda mais intenso, o quarto está quente, abafado, e a coisa que mais quero no momento é possui-la.
Deito Olivia sobre a cama, e percorro seu corpo com meus olhos, ela é tão linda.
- Você me deixa louca – Falo completamente perdida.
Voltamos a nos beijar e ela passa a mão pela barra da minha camisa a puxando para cima, apenas deixo que ela a tire de mim.
- Quer ver o que tem na caixa? – Sussurra em meu ouvido.
Só nesse momento me lembro da outra parte do meu prêmio. Me afasto dela e puxo o objeto quadrado em nossa direção. Meus olhos se arregalam quando eu termino de ver o que há dentro.
- É sério que você tem tudo isso? – Falo um pouco maravilhada e um pouco surpresa.
- A maioria das coisas eu comprei nessa semana – Diz um pouco insegura – Mas se você não gostar, não precisamos usar nada do que está aí.
Olho novamente para a caixa, vendo as coisas que estão ali dentro. Vibradores, Gel, Cinta, algemas e outros brinquedos sexuais.
- Você se sente confortável para usar isso comigo? – Pergunto.
- Sim, confio em você – Ainda está com medo da minha reação.
Vou até ela e a beijo, mas dessa vez um beijo calmo, tento demonstrar que estou bem com isso.
- Para mim não há problema em usarmos, não precisa ficar envergonhada assim – Tento tranquilizá-la – Eu gosto de inovar, mas quero que você esteja segura e me avise caso não queira mais.
- Eu quero.
Não respondo mais nada, apenas volto para pegar algumas coisas, escolho começar usando um gel, e escolho também um dildo duplo, na caixa está como Strapless Strap-on Duplo vibrador. O vibrador não é grosseiro, nem exagerado, isso me deixa mais tranquila. Não possui cinta, então vendo as pontas, consigo entender que uma vai dentro de mim e outra dentro dela.
Volto a beijar seu corpo, e a sinto se contorcer sob mim, uma verdadeira delícia. Abro seu sutiã e o tiro, jogando em qualquer lugar do quarto, que pouco me importa no momento. Abocanho seu mamilo direito com vontade, deixo ali algumas mordidinhas e ouço seus gemidos começarem a aparecer.
Depois de dar a atenção necessária para aquela parte do corpo, desço minha boca por sua barriga, entre beijos e lambidas, sentindo o gosto de sua pele. Passo a língua pela beirada de sua calcinha e olho em seu rosto, seus olhos brilham em desejo.
Puxo a peça para fora do seu corpo com certa lentidão, a provocando e quando eu termino, volto distribuindo beijos por sua perna.
Abro o tubinho do gel e despejo uma boa quantidade em sua bocet*, Olivia se arrepia e se mexe, provavelmente o líquido está frio, primeiro passo o dedo de leve para espalhar bem o líquido, e ela já demonstra reações e eu literalmente caiu de boca nela.
Há um sabor de morango que misturado ao seu gosto natural fica ainda mais delicioso, em minha boca não há muitos efeitos, mas em seu corpo, o gel faz esquentar e com o oral, proporciona uma certa refrescância.
A ch*po até que sinto seu corpo começar a tremer, sinal de que ela está bem próxima de goz*r, e quando percebo isso, levo minha mão até minha própria intimidade, quero goz*r junto com ela, então aproveito para me masturbar. E meu objetivo deu certo, porque no mesmo momento em que ela se entrega eu me entrego junto.
Espero nossos corpos se recuperarem, e quando me sinto mais relaxada, me preparo para a segunda rodada. Fico de joelhos sobre a cama, tiro minha calcinha que ainda está em meu corpo e pego o brinquedo em minhas mãos, a mais velha me olha com atenção.
- Você tem certeza? – Me pergunta.
- Sim – Respondo simples – E você tem?
- Absoluta. Confesso que faz um certo tempo que imagino como seria se usássemos algumas coisinhas par...
Sua frase morre ao me ver encaixar o objeto dentro de mim, não tenho dificuldade de me penetrar, sendo que estou bem lubrificada. Olivia vem até mim e empurra meus ombros para que eu deixe na cama.
- Esse é o meu favorito – Sua voz me atiça ainda mais – Assim as duas podem sentir prazer.
- É perfeito, amor.
A puxo para cima de mim, mas antes de colar nosso corpo, ela leva a mão até o objeto e o liga, me fazendo automaticamente sentir o vibrar.
- Caralh*...
A mais velha se posiciona sobre meu corpo e direciona o vibrador para sua entrada e se senta devagar.
- Está confortável? – Pergunto quando vejo ela se ajeitar melhor.
- Agora sim – Sorri de lado.
Quando menos espero, ela espalma suas mãos em meus seios, aproveitando para apertá-los enquanto tem estabilidade para subir e descer.
- Caralh* – Repito.
Olivia aumenta um pouco a velocidade, ela gem*, manhosa, e isso faz meu coração errar a batida. Não me controlo e começo a investir contra sua intimidade, a fazendo gem*r mais alto.
- Eu preciso que me coma de quatro – Solta.
E antes que eu possa fazer algo, ela sai do meu colo e se posiciona de quatro, apoiando seu rosto nos travesseiros e eu me levanto, ficando atrás de si.
Mas antes de a penetrar, resolvo torturá-la um pouquinho, me vingar do que ela fez comigo sentada naquela cadeira. Dou um tapa em sua bunda e a ouço ofegar, depois deixo alguns beijos sobre a pele avermelhada e massageio.
- Está com dó de mim? – Me provoca e antes que ela fale algo eu dou outro tapa, porém mais forte – Agora melhorou.
Essa mulher vai me enlouquecer de vez. Aproximo o vibrador de seu clit*ris e o deixo deslizar por ali, a fazendo ficar ainda mais ansiosa. Minha mão esquerda faz um carinho de leve por suas costas até chegar em seus cabelos, onde seguro-os em punho e puxo em minha direção com a força necessária para lhe dar prazer, mas para não a machucar.
- O que você quer? – Digo autoritária.
- Que você me coma – Não hesita em me responder.
Quando termina de falar eu a penetro, mas não me mexo de imediato, deixo ela se acostumar e depois movo minha cintura para frente e para trás e quando percebo que o objeto já está deslizando com mais facilidade, aumento as investidas, a comendo com vontade.
Meu corpo começa a suar, com o calor do momento, com o prazer já recebido e com o prazer que ainda irei receber. Continuo estocando, até que o quarto seja completamente preenchido com nossos gemidos. Sinto que não vou aguentar mais muito tempo, então solto seus cabelos e seguro sua cintura com as duas mãos, a trazendo com mais firmeza contra meu corpo, e sinto suas pernas começarem a tremer.
Ela está tão pronta quanto eu.
Mais três investidas e goz*mos juntas.
Tento regularizar minha respiração antes de sair de dentro dela para não a machucar.
Retiro o vibrador de dentro de nós duas e o deixo no canto da cama para depois ir lavá-lo. Me deito ao seu lado e ela logo vem se deitar em meu peito.
Olivia se alinha a mim como um gatinho manhoso, e eu apenas sinto a paz desse momento. Agora sim estou relaxada.
Fim do capítulo
Booom diaaaa, o sol já nasceu lá na fazendinhaaaaa....
O que acharam dessa reconsciliação hem? E do chega para lá que a Olivia deu em Paula?
Estamos no final :(
Espero que a leitura tenha te feito uma boa companhia. Até breve.
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Socorro
Em: 12/09/2025
Que capítulo em Paloma?? Maravilhoso!!!
UAUUUUUU
Paloma Matias
Em: 12/09/2025
Autora da história
gostou da reconsciliação? hahahaha
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Paloma Matias Em: 27/10/2025 Autora da história
Fico feliz que vc tenha acompanhado a história dessa familia