• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Quando as águas se acalmam
  • Capitulo 12 - Vestiário

Info

Membros ativos: 9502
Membros inativos: 1631
Histórias: 1948
Capítulos: 20,235
Palavras: 51,302,523
Autores: 775
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: jazzjess

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (849)
  • Contos (476)
  • Poemas (232)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (183)
  • Degustações (30)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • RECOMEÇAR
    RECOMEÇAR
    Por EriOli
  • Horrores, delirios e delicias
    Horrores, delirios e delicias
    Por caribu

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • AINDA SEI, Ã? AMOR
    AINDA SEI, Ã? AMOR
    Por contosdamel
  • Dayara e Moara
    Dayara e Moara
    Por May Poetisa

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (849)
  • Contos (476)
  • Poemas (232)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (183)
  • Degustações (30)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Quando as águas se acalmam por Paloma Matias e

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 3407
Acessos: 451   |  Postado em: 09/09/2025

Capitulo 12 - Vestiário

Clara

 

 

A segunda feira chegou junto com uma chuva forte, foi o maior sacrifício para conseguir fazer meu filho acordar. Entendo que o dia está gostoso para ficar na cama, mas ele precisa ir para o colégio e eu preciso ir trabalhar.

Depois de passar um bom tempo arrumando tudo e conferindo se não esqueci de nada, recebo a mensagem de Liz avisando que chegou. Liguei para minha melhor amiga levar Nico na escola, para ele não se molhar e ela me convidou para tomarmos um café da manhã juntas, apesar de eu não ter muito tempo, é sempre bom passar um tempo com ela.

A escola é perto de casa, então logo deixamos meu filho lá e seguimos para um café perto do clube. Assim que entramos, procuramos uma mesa mais ao fundo, para termos um pouco de privacidade.

— E como foi seu fim de semana na casa do Marcos? — Puxo assunto com minha amiga.

— Até que foi legal, falamos bastante sobre o casamento e a mãe dele disse que vai nos presentear com a lua de mel.

— Que legal — Finjo animação — E já sabem onde vão passar?

— Queremos ir para Fernando de Noronha.

— Uau.

Logo a atendente vem pegar nossos pedidos, e eu escolho um capuccino e uma torta de limão, enquanto minha amiga escolhe um suco natural de laranja e ovos mexidos. 

— E você, como foi seu fim de semana? Fez algo diferente?

— Não — Somos novamente interrompidas pela garçonete com a entrega dos pedidos — Nico teve crise de asma na sexta, precisei levá-lo ao hospital.

— Sério? E por que você não me avisou? — Arregala os olhos.

— Eu tentei, mas você não me atendeu, liguei até para sua casa, até que lembrei do jantar e liguei para Samanta, achando que vocês estariam juntas e ela me avisou que você foi para uma festa com seu namorado — Explico.

— Você ligou para a Samanta? — Se espanta novamente.

— Sim, Liz — Não quero falar sobre sexta porque não quero lembrar de sábado — Mas já passou.

— Falando na Sam — Ela beberica um pouco do seu café, e meu corpo gela ao ouvir o nome dela — Esse fim de semana ela estava muito estranha.

— Como assim? — De repente o assunto me interessa.

— Sábado ela chegou em casa brava, não quis falar com ninguém, passou o dia todo no quarto e só saiu de lá a noite quando foi em um barzinho com o Pedro.

— Quem é Pedro?

— O melhor amigo dela.

— E o que tem demais em ela passar o dia no quarto, sendo que ela sempre faz isso? Você já me contou que ela sempre fica mais na dela.

— Não tem nada demais, mas ouvi ela falando para o amigo que tinha brigado com uma garota que a tira da sério e que a está deixando bem confusa e mexendo com seus sentimentos.

Estou levando a minha xícara até a boca, porém paro o movimento quando a ouço falar. Acho que conheço bem quem é essa garota.

— E ela falou quem era a pessoa? 

Meu coração acelera com a possibilidade da minha amiga saber que foi comigo que a irmã brigou. Não sei qual seria a reação de Liz ao saber que a mulher a quem eu me referia dias atrás é a Samanta. 

Prefiro não contar, para não gerar desconforto, afinal eu nem sei o porquê sinto essas coisas estranhas pela irmã dela.

— Não, só ouvi ela dizer que é por isso que não quer gostar de alguém mais nova — Solta uma risadinha alegre — Isso quer dizer que ela está começando a gostar de alguém.

Não sei se fico triste ou feliz com essa descoberta, se ela se referia a pessoa com quem brigou no sábado, tem 99,9% de chance de ser eu, a não ser que ela brigou com mais alguém, e seria muita coincidência essa pessoa também ser mais nova. 

Entretando, essa revelação trás duas perspectivas, a primeira é que Samanta também sente as mesmas coisas estranhas que eu, e a segunda é que ela também não quer sentir nada disso.

Eu deveria ficar feliz em saber que ela está evitando sentir qualquer coisa por mim, porque esse é o certo a ser feito, somos muito diferentes e sabemos que não há a menor possibilidade de isso dar certo em algum momento.

Mas me sinto frustrada, no fundo eu queria que ela não resistisse tanto, e que demonstrasse que eu não sou a única perdida no meio desse turbilhão de sentimentos.

— Acho que isso só mostra que ela não quer estar gostando da pessoa que ela está começando a gostar — Divago antes de tomar meu café e depois continuo falando — Você não deve se animar tanto assim.

— Claro que devo — Volta a sorrir — A Sam é rabugenta, mas merece alguém legal, ela sofreu bastante no último relacionamento, e se ela está se interessando por alguém, é sinal que está superando a mocreia.

— Você conheceu a ex-namorada dela? 

— A vi pouquíssimas vezes, mas já foi o suficiente para eu odiá-la.

— Liz, por que a gente nunca conversou sobre sua irmã antes? Sei lá, parece que ela é alguém completamente nova na sua vida.

— Quando ela saiu de casa eu era muito nova — Explica com o olhar triste — Eu tive pouca convivência com ela depois disso, e confesso que preferia não falar sobre ela para não sentir tanta falta.

— Sinto muito — É a única coisa que posso dizer ao ver o quanto minha amiga sentiu falta da irmã.

— A Sam foi alguém que a gente aprendeu admirar de longe — Continua explicando — Ao mesmo tempo que eu sabia que ela ainda era minha irmã, ela se tornou alguém que aparecia em casa apenas para comemorar alguma de suas conquistas, que era quando ela tinha alguns dias de folga. Eu só queria minha irmã, poder contar para ela meus medos, ou a primeira vez que fiquei com um menino, quando me apaixonei pelo Marcos.

— Mas agora vocês podem recuperar o tempo perdido.

— Quem sabe — Suspira — Mas acho que se ela encontrar alguém bacana, vai se abrir mais também, ela não gosta muito de sair comigo e com o Marcos, porque segundo ela, não quer segurar vela.

— Mas vocês podem fazer algum programa de irmãs, só você e ela.

— Sim, ela me convidou para ir com ela visitar alguns apartamentos no fim de semana.

— Ela quer comprar apartamento? 

— Sim, ela já está à procura de algum desde que chegou, eu até entendo ela, morou muitos anos sozinha, deve ser bem difícil voltar para casa dos pais.

— Isso é verdade.

Ficamos mais um tempo jogando conversa fora, tentei fugir do assunto “Samanta” o máximo que pude.

Cheguei no clube em cima do horário, nem consegui ir deixar minhas coisas no armário, então só as guardei na minha mesa e quando sobrar um tempinho as levo para o lugar correto.

A chuva atrapalhou bastante o movimento no clube hoje, muitos alunos não compareceram as aulas e o telefone não parou de tocar com pais ligando justificando as faltas.

Consequentemente os professores ficaram com bastante tempo vago.

— Oi — Samanta se materializa na minha frente assim que eu termino de atender uma ligação — Você poderia me passar a ficha da Luiza?

— Oi — Respondo e aproveito para descer meus olhos pelo corpo da atleta, que está só de maiô e com os cabelos soltos — Já vou pegar.

Dou as costas para ela, indo até o fichário com os cadastros das crianças, procuro pela letra L e logo encontro a ficha da menina que ela solicitou. Volto para perto dela sem saber como agir, nossa última conversa não foi a das melhores.

Ela pega o conteúdo da minha mão sem dizer uma só palavra e se inclina sobre a bancada da recepção e abre a ficha da aluna, espalhando as folhas entre nós. Enquanto a atleta analisa os dados com atenção, meus olhos voltam a vagar por toda sua beleza, reparando na firmeza dos traços, no brilho discreto dos cabelos ainda úmidos e na segurança como ela se porta, dona de si mesma. 

Por um instante, a rotina da recepção parece suspensa, há apenas o som de sua respiração concentrada nas folhas a sua frente e a beleza dela ocupando todo o espaço.

— Algum problema? — Quebro o silêncio.

Samanta inicialmente não me ouve, devido a sua concentração lendo, a chamo mais uma vez e quando ela me encara ainda fora de orbita, minha vontade é tocar seu cenho franzido, já percebi que ela tem o costume de fazer isso quando sua atenção está completamente direcionada á uma só coisa. Foi como a encontrei na casa de campo cortando a lenha.

Linda. Simplesmente linda.

— Nenhum — Resolve responder a minha pergunta — Apenas preciso de algumas informações. Quer que eu me retire?

— Não — Digo apressadamente — Apenas achei estranho você pedir a ficha de um aluno, é a primeira vez que faz isso.

— Ah! — Suspira como se ainda não estivesse me ouvindo por completo — Você conhece os pais dessa menina?

— Eu vi a mãe dela apenas no dia em que veio fazer a matrícula da garota. Por quê?

— Eu preciso conversar com ela, você pode entrar em contato com ela e avisá-la?

— Claro, farei isso.

A mais alta faz um aceno com a cabeça em sinal de agradecimento e sai em direção a piscina novamente, me deixando sem entender quase nada, a única coisa que eu entendo é que ela me tratou extremamente profissional. 

Mas eu esperava algo diferente? Devo agradecer que ela não está sendo implicante aqui.

Me concentro no meu trabalho pelo resto do dia, me virando entre atender aos pais que ligam e atualização de faltas no sistema. Acho que estou começando a concordar com a Liz quando ela diz que eu faço de tudo nesse clube. Pela falta de pessoas, Ana acaba me sobrecarregando com funções que não são minhas. Porém não posso reclamar, eu preciso desse emprego.

Quando meu expediente está próximo a terminar, lembro que hoje tenho a aula de natação, e algo dentro de mim diz para eu não ir, mas me comprometi a fazer todas as semanas, porque sei que se eu faltar em uma, não voltarei na próxima.

O telefone toca mais uma vez.

— Clube Águas Calmas, boa tarde — Atendo já sem nenhuma animação.

— Clara, sou eu, Liz — Minha amiga responde.

— Oi Liz, aconteceu algo? — É bem difícil minha amiga me ligar aqui no clube, e ela sabe que só consigo ter acesso ao meu celular quando saio.

— Nada grave, mas eu não vou poder ir à aula hoje e liguei para avisar e você não ficar preocupada — Me explica — A chuva está bem forte e a mamãe teve que ir buscar o papai na casa de pesca e não quero sair com Nico nessa situação, sem contar que a rua debaixo está completamente alagada.

— Tudo bem, é melhor não sair com ele mesmo — Concordo com ela — Eu vou participar da aula porque já estou aqui, mas assim que terminar eu vou aí buscá-lo.

— E você virá para cá como? Está chovendo muito forte para você vir a pé.

— Não se preocupe, eu dou um jeito.

— Qualquer coisa me liga quando terminar, se alguém já tiver chegado em casa eu te busco.

— Tudo bem, mas agora vou terminar minhas coisas aqui.

— Ok, até mais tarde.

— Até.

Eu termino meus afazeres e sigo para o vestiário para trocar de roupa e me preparar para a aula. Quando chego perto da piscina, vejo Samanta se alongando antes de pular na piscina, e me questiono por que nunca acompanhei a carreira dela, nunca a vi em nenhuma competição, eu deveria ter feito isso. Olhá-la tem sido um dos meus mais novos hobbys.

O jeito que ela pertence á piscina é impressionante, ela nasceu para isso.

Duas garotas se aproximam de onde estou, e as vejo também analisando a mulher na piscina e fazerem comentários sobre como os braços dela são fortes. Automaticamente, meu olhar repara mais nisso, e eu deveria concordar com elas, mas permaneço calada.

Quando Samanta termina sua performance, Vitor está na beira da piscina a esperando, com o cronometro na mão e a parabeniza por algo que não consigo ouvir, mas os dois parecem felizes.

A aula foi apenas conosco, as outras pessoas devem não terem conseguido vir devido a chuva. 

Já estou conseguindo fazer a aula com o grupo. Mesmo sendo a pessoa mais medrosa entre todos, ninguém se importa com isso. Fizemos algumas atividades sobre respiração e começamos a aprender as pernadas. Uma coisa eu tenho certeza, sou um desastre nisso, mas estou disposta a aprender ao menos me salvar em casos de emergência.

Trocamos pouquíssimas palavras na aula, Samanta ficou mais focada em ajudar as outras garotas, e Vitor ficou responsável em não deixar eu me afogar.

E assim que terminou a aula, eu sigo para o vestiário, preciso tomar um banho e trocar de roupa antes de sair, caso contrário posso ficar doente se sair com o maiô molhado nesse tempo.

Ao entrar no local, separo minha toalha e itens de higiene, já deixo minha roupa pronta para eu vestir assim que sair do banho, tenho pouco tempo, sendo que as 20:00 horas o clube fecha as portas com a trava de emergência, então todos precisam estar fora até esse horário. 

Tomo meu banho de forma rápida, porém eficiente, assim não preciso tomar outro em casa. Ouço barulho na parte de fora, acredito que seja alguma das meninas que também veio tomar banho. Em seguida ouço o chuveiro ao meu lado ser ligado, só que a pessoa ganha de mim na velocidade de se banhar.

Me atento em terminar o quanto antes.

Saio da ducha e sigo para onde está minhas roupas, sou surpreendida quando encaro o espelho e vejo que a outra pessoa presente no ressinto é nada mais, nada menos que a mulher que tem povoado meus pensamentos nos últimos dias.

— O que está fazendo aqui? — Solto desesperada, mesmo sem ter motivos para isso.

— Vim me trocar para poder ir embora? — Responde confusa. 

Ela já está com os cabelos penteados e com uma roupa seca, um abrigo esportivo.

Seus olhos descem pelo meu corpo, e eu me odeio por isso surtir tanto efeito em mim. Me lembro que estou só de toalha e isso faz minhas bochechas corarem.

— Se você já terminou, pode me dar licença para eu me trocar? 

— Não estou lhe impedindo disso — Lança um sorriso cínico.

Isso também não deveria mexer comigo, mas mexe, e mexe muito.

Não digo nada e apenas me viro de costa para ela, tentando vestir minha roupa sem precisar tirar a toalha. Pelo espelho consigo ver que Samanta começa a recolher seus pertences e a colocá-los em seu armário. O dela fica aqui no vestiário, sendo que é mais próximo a piscina e ela usa mais essa parte do clube.

Assim que termino, solto meus cabelos da toalha e os penteio, aproveito para colocar um creme específico para não ressecar tanto pelo cloro da piscina, mesmo usando a touca, ainda são atingidos por isso.

Quando eu termino de arrumar todas as minhas coisas, vejo que ela também já está pronta, colocando sua mochila sobre o ombro esquerdo, segue em direção a porta, e eu faço o mesmo.

Mas o destino quis nos pregar uma peça, quando a mais alta coloca a mão na maçaneta da porta para abri-la, ouvimos um som e percebemos que a porta é travada. 

As luzes piscam e logo se apagam e o ambiente fica em silencio absoluto, nem o barulho da água da piscina trabalhando, não pode mais ser ouvido. 

— Que isso? — A voz dela ocupa o local, e percebo que ela está tentando abrir a porta.

Pego meu celular do meu bolso e vejo a hora. 20:00h em ponto. Droga.

— O sistema de segurança foi ativado, as portas são travadas nesse horário.

— E por que eu não sei disso? Acho que eu deveria ter sido avisada.

Com a luz do celular, consigo vê-la e seu semblante demonstra o quanto ela está brava.

— Isso você deve perguntar para Ana, ela que é sua chefe e deveria ter te informado.

— Isso é um absurdo — Esbraveja.

E voltamos a estaca zero, basta estarmos perto uma da outra que as brigas começam, as faíscas saltam.

Procuro o número dá única pessoa que pode nos ajudar nesse momento. A própria gerente.

— Oi, Ana — Digo quando ela atende — Desculpa te ligar esse horário e para seu celular particular, mas houve um imprevisto e precisamos da sua ajuda.

— Oi, Clara — Ela diz preocupada — O que houve?

— Samanta e eu, ficamos acidentalmente presas dentro do vestiário do clube, não conseguimos sair a tempo. Você teria como vir liberar para nós? 

— Oh! — Exclama e posso sentir em sua voz que não é um bom sinal — Eu até posso ir, mas não agora, eu estou em um jantar na casa da minha mãe, e é importante, então não posso sair agora, vocês podem esperar até eu sair?

— E isso demoraria muito?

— Acredito que umas duas horinhas — Meus olhos parecem que vão saltar do rosto e agradeço por a atleta não conseguir me ver no escuro.

— E não há outro jeito? — Tento ter esperança.

— Infelizmente não, porque se eu tiver que chamar a empresa de segurança, terei que preencher protocolos e vocês vão precisar se explicar por ainda estarem aí esse horário.

— Merda — Deixo escapar — Tudo bem, esperamos você.

Me despeço rapidamente e desligo a ligação, entro no aplicativo de mensagens e aviso Liz que irei me atrasar e que depois explico o que aconteceu.

Ligo a lanterna do meu celular para gerar um pouco de luz no ambiente, e encontro a outra mulher de braços cruzados, escorada na parede ao lado da porta.

— Teremos que esperar algumas horas até a Ana conseguir abrir para a gente.

— Droga, e não há outro jeito? — Diz impaciente.

— Se tivesse eu já teria dado — Reviro os olhos.

— Era só o que me faltava — Começa a andar de um lado para o outro — Ficar presa no clube quando eu tenho milhares de coisas para fazer.

— Com essa chuva lá fora, acho que seus planos já seriam arruinados de qualquer forma.

— Você nem sabe quais eram meus planos — Bufa mais uma vez.

— Olha, Samanta — Levo minha mão livre atue minha testa e faço uma leve massagem ali — Vamos ter que passar algum tempo aqui, presas, então se você puder não torrar a minha paciência, eu te agradeceria bastante.

— Se você não torrar a minha primeiro, sendo que estamos aqui por sua causa — Me acusa.

Sério, a minha vontade é mandá-la para o quinto dos infernos, mas sou educada demais para isso.

— E por que eu sou a culpada? Por um acaso eu proibi você de sair? — A encaro pronta para pular no pescoço dela.

— Você demorou a terminar de se arrumar, e eu fiquei esperando você.

— E quem te pediu para fazer isso? Ninguém, então pare de agir como uma criança mimada — Quase grito com ela.

— Você tem razão, tentei ser legal e te esperar para dar uma carona e ainda sou a errada da situação.

— Pelo amor de Deus — Jogo meus braços para o alto em sinal de irritação — Será que dá para passarmos 10 minutos no mesmo lugar sem ter que brigar? Já está chato isso, não conseguimos ter uma conversa civilizada.

— Porque você sempre acha um motivo para me irritar.

Desisto, ela que pense o que quiser e brigue sozinha. Em silêncio, sigo para o outro lado do local e me sento no chão, apoiando minhas costas na parede.

O quanto mais distante eu ficar, melhor.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá pessoal!!!! 


Terçou por aí? 


Clarinha aproveitando a amizade com a Liz para também colher informações hahahaha Será que ficar trancadas vai ser bom para as duas?


Não esqueçam de comentar, lembrando que se houver muitos comentários eu volto logo hahahaha


Espero que a leitura tenha te feito uma boa companhia. Até breve.


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 12 - Capitulo 12 - Vestiário:
Socorro
Socorro

Em: 10/09/2025

Joga essas duas na piscina e deixa la kkk

 

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Crika
Crika

Em: 09/09/2025

Mooosso está ficando chato mesmo,duas mulheres maduras com essas briguinhas sem sentido, Samanta mais velha e tão imatura,a Clara totalmente irritadiça, realmente sem nexo.

Vamos ver o que sairá dessas duas aí.

Esperando próximos capítulos meu bem.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Duduka
Duduka

Em: 09/09/2025

Essas duas são fogo e pólvora juntas. Adorando a implicância uma com a outra...

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web