Entre linhas por CarolF
Desde já peço desculpa pelo tempo que passei sem postar... Tive um bloqueio criativo meu tempo tava bem complicado porém pretento voltar com restante. Espero que gostem no capítulo.
Capítulo 7- Ardência e refúgio
O silêncio depois da festa na chácara ainda ecoava entre nós o beijo na varanda, os toques escondidos no quarto improvisado, a forma como Dani tremia nas minhas mão e tudo aquilo parecia um segredo que queimava sob a pele e cada vez que nossos olhos se encontravam nos treinos, era como reacender o fogo que tentávamos esconder.
Ela voltou a me evitar não com a frieza de antes, mas com medo como se encarar o que havia acontecido fosse arriscar algo que ela ainda não sabia o nome, mas havia momentos, brechas, quando nossos olhos se cruzavam no treino, quando ela passava por mim no corredor e sua mão roçava a minha, como sem querer.
Até que numa noite qualquer, depois do treino, a verdade explodiu.
Ela me esperou na saída do vestiário com olhar baixo, mãos nos bolsos da jaqueta, como se cada parte dela estivesse em guerra.
— Pode me levar pra casa?
Assenti que sim, dei o capacete pra ela e subi na moto no caminho, o vento gelado cortava o ar, mas o calor entre nós crescia a cada curva e ao invés de parar na casa dela, pedi:
— Vem comigo hoje.
Ela hesitou por um segundo e logo em seguida assentiu, sem dizer nada.
O portão fechou atrás de nós e a casa estava vazia minha mãe estava em viagem, como quase sempre. Eu desliguei a luz da sala e a guiei até meu quarto só com a luz do abajur acesa. Dani andava devagar, como se estivesse num lugar proibido.
— Tô nervosa — ela disse, sentando na beirada da cama.
— Eu também. — sentei ao lado, meu joelho roçando o dela.
Ela me olhou com seus olhos castanhos, marejados.
— Eu não quero mais fugir, Cris.
O beijo começou tímido, mas rapidamente se tornou faminto nossas línguas se encontraram com urgência, mãos explorando costas, cintura, coxas e levantei sua blusa, ela ergueu os braços a pele dela estava quente, macia, com cheiro de sabonete de cereja que ela tanto gosta. Beijei seus ombros, seu pescoço, a curva da clavícula, e a senti estremecer.
Ela mesma tirou o sutiã, sem dizer uma palavra, e eu apenas a observei — nua da cintura pra cima, linda, entregue, com os lindos seios subindo e descendo conforme ela respirava ofegante.
— Deita comigo — pedi.
Ela obedeceu… Em seguida me deitei sobre ela, nossos peitos se tocando, roçando com fricção que nos arrancou um gemido baixo ao mesmo tempo as pernas dela se abriram lentamente, e eu me encaixei entre elas, sentindo o calor que vinha por baixo do short que ainda estava vestindo.
— Posso? — perguntei, com os dedos na barra do short.
Ela assentiu, mordendo o lábio.
Tirei a peça devagar, revelando a calcinha encharcada e ela estava extremamente molhada só de me sentir ali, tocando, beijando, amando. Puxei a calcinha por entre suas coxas, deixando-a completamente nua diante de mim e ela não se escondeu, ela me olhou nos olhos e abriu mais as pernas.
Me abaixei entre elas, beijei primeiro sua virilha, suas coxas internas, até ela gem*r impaciente.
— Cris, por favor…
Meu nome nos lábios dela soava como um sussurro sagrado.
Afastei seus lábios íntimos com os dedos e comecei a lamber devagar, explorando, sentindo o gosto dela — quente, doce e úmido. Ela arqueou as costas, as mãos agarrando meus cabelos, guiando o ritmo. Encontrei o ponto certo e brinquei com a língua ali, em círculos, com pressão firme.
— Assim… aí… ai, Cris…
Seus quadris se moviam contra minha boca, buscando mais introduzir um dedo devagar, depois dois. Ela gem*u alto, e eu aumentei o ritmo com a língua. Dani gozou com um grito abafado, tremendo inteira debaixo de mim.
Subi, beijei sua boca e senti ela sorrir no meio do beijo, ainda com a respiração descompassada.
— Agora deixa eu te sentir.
Ela me virou, tomou o controle, tirou minha blusa, meu top, desceu com beijos até minha barriga e quando me despiu completamente, ficou um instante parada me olhando.
— Você é perfeita.
— Vem — pedi, com a voz rouca.
Ela desceu devagar, e quando sua boca tocou, meu corpo inteiro reagiu. Sua língua era tímida no começo, mas logo encontrou o ritmo certo. Era desajeitada, mas cheia de vontade e eu a ensinava com gemidos e sussurros, até sentir um prazer que me fez perder o controle. Arqueei as costas, agarrei os lençois, e explodi contra a língua dela.
Depois disso, ficamos abraçadas completamente nuas, enroladas uma na outra, pernas entrelaçadas, corações acelerados.
— Isso não foi só sex*. — ela murmurou, traçando desenhos no meu braço.
— Eu sei, foi amor.
Ela encostou o rosto no meu peito, onde o coração ainda batia descompassado.
— Promete que não vai me odiar se eu me assustar depois?
— Prometo te esperar, mas espero que você fique.
E naquela noite, pela primeira vez, eu a senti inteira, sem máscaras, sem medo só ela, só eu, só amor.
Fim do capítulo
Tive uma ideia em fazer uma playlist no spotify com as musicas que ouço quando escrevo o que vocês acham?
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CarolF Em: 23/08/2025 Autora da história
Fico muito feliz!