Caps. 17 – Pam – A solidão é minha companhia
Apesar de tudo o que aconteceu, não queria que a Bia se afastasse de mim, e o fato dela ter ido embora sem ao menos me dar um beijo no rosto, o que no momento não pareceu incomodar tanto, agora que a tarde passou e não tirava aquilo da cabeça, doía fundo, várias foram as vezes que suspirei indignada na sala, mesmo sem motivos.
Ao menos a veria quando viesse buscar Izzie, saber que estaria presente, mesmo que longe, aliviava um pouco aquela sensação de perda. Perda? Como se perde algo que não era nosso?
– Tia Laraaaa...
Izzie gritou ao meu lado, me tirando do transe, olhei a direção que a criança corria, um frio tomou conta de mim, a Bia não veio, e isso foi tão desconfortante.
– Olá, Pamela, tudo bem?
– Tudo sim, Lara, e você como está? – Ela se aproximou e beijou meu rosto, e eu desejando que fosse outra pessoa.
– Estou ótima, obrigada – sorriu gentil – a Bia não está muito bem, então vim buscar a Izzie.
– O que a Bia tem? – Quase exagerada na pergunta, mas não me importei, Lara sorriu e respondeu.
– Deve ser virose, estava febril quando cheguei, passou a tarde deitada, quando saí estava dormindo.
– Será que pegou de Izzie? – Olhei para a criança que corria do lado. – Ela não estava bem esse final de semana.
– Provável que sim, fiquei sabendo da sua ajuda, agradeço por isso.
– Não precisa agradecer, faço e faria qualquer coisa por elas.
– Isso significa muito para mim, agradeço a sua amizade, fico tranquila em saber que na minha ausência, minhas meninas ficarão bem assistida – sorriu, retribui o sorriso – temos que ir agora, não avisei a Bia que viria buscar a Izzie, provável que ela acorde preocupada.
– Imagino que sim... – ela pegou a sobrinha no colo, sorri – amanhã e quarta não haverá aula, a escola será dedetizada, era pra ter sido no final de semana, mas aconteceu um imprevisto.
– Entendi, agradeço por avisar, espero que tenha um excelente final de tarde e uma ótima noite.
Beijou meu rosto, me despedi de Izzie, hesitei um pouco.
– Diga a Bia que estimo melhoras, espero que ela fique boa logo.
– Direi sim – pegou a mochila de Izzie – se você quiser aparecer para visitá-la, será bem-vinda – aquilo deixou meu coração vibrante, mas desanimei e disse.
– Tenho umas coisas para fazer, e vou aproveitar esses dois dias de folga, mas se eu tiver um tempo, vou sim.
Ela me olhou séria, e por alguns segundo me senti analisada, porém, depois sorriu e se despediu, fiquei olhando as duas saírem, e mais uma vez inspirei fundo. Todas as crianças foram embora, fechamos a escola e segui para casa, tinha que passar no mercado, mas estava desanimada, no dia seguinte iria, estaria mais descansada.
Tomei banho, um chocolate quente e caí na cama, não estava com sono, fiquei pensando e analisando a minha vida por horas, devo ter sido vencida pelo cansaço, acordei na madrugada com sede, fui beber água e quando voltei, apaguei. Acordei passava das nove, no outro dia. Me permiti ficar mais algum tempo na cama.
Passei o dia jogada no sofá, trocando de canal, assistindo um pedaço de filme aqui e outro ali... cochilei... comi besteira e fiz isso o dia todo. Sem contar que a Bia não saia dos meus pensamentos, e por vários momentos quis ir até a casa dela para saber como estava, ou mandar mensagem perguntando, porém, não o fiz. Tomei banho e um remédio para dormir, estava agitada e a ansiedade começava a bater.
No dia seguinte acordei cedo, fui no mercado, depois lavei algumas peças de roupa para não acumular para o final de semana, dei uma geral na casa. Tudo isso para ocupar a mente e não pensar na Bia, mas não deu muito certo, ela não saía da minha cabeça, e o fato de estar preocupada com ela, não ajudava.
Passava um pouco das três da tarde, já estava fazendo um buraco na minha sala de tanto que andava de um lado para o outro, não aguentava mais, peguei minha bolsa e a chave do carro e saí. Minutos depois parava em frente à casa dela, ainda hesitei um pouco, mas logo estava na porta tocando a campainha. Foi Lara quem atendeu.
– Olá, desculpa vir assim sem avisar, mas estava preocupada com a Bia... – as palavras se perderam.
– Oi, Pamela, fico feliz que tenha vindo – me deu um beijo no rosto e me puxou para dentro da casa – a Bia está dormindo, ontem tivemos que ir para o hospital, ela não estava bem, hoje amanheceu enjoada, não estava conseguindo comer, tanto que acabava colocando tudo pra fora.
– Meu Deus, e o que os médicos falaram?
– É um tipo de virose resistente as medicações que estava dando a ela, mas agora parece que acertamos, ela comeu uma sopa agora a pouco quando acordou, e ainda não jogou pra fora, isso é bom, porém, só quer ficar deitada, e acaba dormindo.
– Imagino como deva estar, se eu puder fazer alguma coisa... – ela nem me deixou falar.
– Na verdade, sim, fico feliz que tenha aparecido, preciso resolver uma coisa urgente que apareceu, e tenho que ir na capital, bate e volta, se você puder ficar por aqui até eu voltar, provável que por volta das 20h esteja de volta.
– Ca... Claro, eu fico e ajudo como puder.
– Desculpa, não pediria se não fosse importante.
– Tudo bem, Lara, compreendo, fica tranquila, pode ir resolver o que precisa, cuidarei das coisas até você voltar.
– Obrigada, Pamela, fico devendo essa pra você.
Sorriu piscando, Izzie quando me viu correu a me abraçar, em menos de meia hora Lara saía, parada no meio da sala da casa da Bia, olhei para os quatro cantos e sussurrei.
– O que eu faço agora?
– Tia Pam, vem pintar... – Izzie estava sentadinha na mesinha de centro, vários desenhos espalhados por ela e pelo chão, Lucy roía alguma coisa ao lado, balançou o rabinho quando me aproximei, sorri, ela era linda.
– Então tá...
Passamos algum tempo pintando e conversando, Izzie era uma criança adorável, difícil não de apaixonar por ela. Sua risada era contagiante e fora que tinha os olhos da mãe, o que me encantava mais.
Algum tempo depois ela pediu leitinho com chocolate, fui me aventurar na cozinha, ela era uma anfitriã maravilhosa, tinha um balcão que separava a cozinha da sala de jantar, e alguns banquinhos, estávamos sentadas neles, quando ouvi barulho atrás e não demorou muito ouvi.
– Lara, Izzie já tomou o leitinho dela? – falava mansamente, bocejando, cabelos molhados e espalhados, descalça, a mulher mais linda que eu já tive o prazer de conhecer, meu coração foi de zero a cem em segundos, e quando me viu que vi confusão em seus olhos, sorri, não tinha como não o fazer.
– Olá, Bia, como você está?
– Oi, surpresa te ver aqui... – ela olhava em volta, sorri.
– Sua irmã precisou sair às pressas, e como vim visitar e ver como você estava, me pediu para ficar até ela chegar.
– Bem a cara da minha irmã fazer isso – parecia surpresa mesmo – lhe cumprimentaria com um beijo, mas não sei o que tenho e se é contagioso... – deixou no ar.
– Bom, se for contagioso, só de respirarmos o mesmo ar, possa ser que já esteja contaminada... – sorri, nem era desculpa para receber um beijo e abraço dela, e ela acompanhou, formando covinhas lindas em seu rosto.
– Desculpa por isso, Lara deveria ter me avisado.
– Tudo bem, não é incomodo algum.
– Mamãe, tia Pam fez meu leitinho e panquecas doce, uma delícia... – toda enlambuzada de geleia de morango.
Olhamos para a criança que se deliciava com a massa, sorri.
– Quer panquecas, Bia? – ela hesitou, sentou ao lado da filha e me olhou ansiosa.
– Se não for dar trabalho, aceito.
– Trabalho algum, sobrou massa, é só fritar – sorri gentil, me coloquei diante do fogão e preparei as panquecas dela, Izzie pediu mais uma, não tardou ambas, mãe e filha estavam enlambuzadas de geleia.
– Nossa, que delícia, fazia tempo que não comia panquecas – levou o garfo com um pedaço na boca, fechando os olhos saboreando – tomara que fique no meu estomago.
Sorriu, me olhou ansiosa, levando mais um pedaço na boca, meu coração acelerado, precisava me acalmar, inspirei fundo perguntando.
– Como você está?
– Olha, já estive bem melhor – sorriu limpando a boca – essa virose me deixou de cama quase três dias, nossa.
– Lara comentou, e quando não se alimenta direito, tudo acaba piorando.
– Nem me fale, quase não aproveitei os dotes culinários de minha irmã, e olha que ela não sabe cozinhar e se esforçou muito nos alimentando esses dias – fez careta e sorri – não diga isso a ela, ou apanho.
– Pode deixar, não irei falar nada... – sorri e ela me agradeceu com os olhos, ficamos em silêncio, mas logo ela quebrou.
– Falando em dotes culinários, nos deve um almoço, se eu não me engano... – sorriu faceira, me deixou sem ação, sorri nervosa.
– Podemos combinar, depois que você melhorar, ou um dia desses.
– Foi brincadeira, não precisa se sentir pressionada... – sorriu.
– Sem pressão, na verdade – olhei para ela desafiante – se eu preparar um almoço para nós, não pode em hipótese alguma reclamar ou falar mal dos meus dotes culinários.
– Prometemos, e falo por Izzie também – disse marota – mas depois dessa panqueca, duvido que tenha algo a falar, estava deliciosa.
– Agradeço! – sorri sem jeito, ela me olhou por alguns minutos, desviei os olhos, não conseguiria olha-la por muito mais tempo.
– Enfim, faz tempo que está aqui?
– Umas duas horas, mais ou menos.
– Nossa, e porque não me chamou? Deve ter coisas a fazer.
– Na verdade, não, fiz tudo pela manhã, ganhei a tarde e você precisava descansar.
– Agradeço por isso, estou bem melhor agora, creio que amanhã estarei cem por cento.
– Vai estar sim, tenho certeza... – sorri, ela me olhou e mais uma vez nos encaramos, não conseguia desviar os olhos dela, incrível.
– Lara falou que horas voltava?
– Bom, ela foi pra capital, parecia bem ansiosa quando cheguei, disse que voltava as oito.
– Quase seis agora, se você precisar ir, tudo bem, estou bem melhor, e cansada de dormir – sorriu, linda – não quero tomar seu tempo.
– Tudo bem, Bia, como disse, estava livre essa tarde, e foi bem gostoso passar o tempo com a Izzie e a Lucy, elas se comportaram direitinho. – A Bia arqueou a sobrancelha, sorriu.
– Tem certeza que é dessas duas que você está falando? Elas tocam terror na casa quando estão juntas – sorriu olhando para a filha, apaixonada.
– Tia Pam desenhou, mamãe, e eu pintei, ela desenhou a Lucy, quer ver?
– Sério, amor – a menina confirmou com a cabeça – adoraria ver.
Saiu correndo para a sala, a mãe a seguiu e fique da porta olhando as duas que se jogaram no sofá. Izzie pegou os desenhos que fiz dela e de Lucy, explicando para a mãe o que aconteceu no momento em que ficamos juntas, me aproximei, Bia me olhou, com diversão no olhar, depois voltou olhando para a filha, ambas interagindo magicamente, uma cena linda de se ver, e que provavelmente acontecia todos os dias.
Olhando boba para elas, sem querer olhando em volta, o quadro que pintei de Sara e Izzie no meio da parede central da sala, meu sorriso foi sumindo, dando espaço a seriedade, inspirei fundo chamando atenção.
– Bom, já que você está bem, e não preciso me preocupar em deixa-las, vou pra casa, tudo bem?
Ela me olhou, parecia ansiosa, levantou vindo em minha direção, cruzou os braços perguntando.
– Você está bem? Ficou séria de repente.
– Estou sim, na verdade, pensando em amanhã, as crianças vão chegar daquele jeito na escola, depois de dois dias em casa.
– Imagino como, já passo apertada com uma, imagina você com vinte – sorriu.
– Elas são maravilhosas, agradeço todos os dias pela oportunidade de estar junto as crianças – falei sincera, a Bia concordou.
– Você pensa em ter filhos?
– Sim, mas são planos futuros, nesse momento me contento com as que Deus colocou em meu caminho.
– Filhos são umas dádivas, quando era mais nova, não queria muito, sabe, a minha profissão e de Sara, quase não parávamos em casa, mas aí veio Izzie, que mudou totalmente a nossa vida.
– Imagino que sim, ela é maravilhosa mesmo – sorriu lindamente olhando para a filha, quando voltou os olhos para mim, perguntei.
– Pretende ter mais filhos?
– Não sei ainda, os últimos anos foram uma loucura na minha vida, sinceramente, não sei o que o futuro me reserva, mas quem sabe, um irmãozinho para Izzie, era o plano, quando Sara estava viva, mas agora, preciso rever essa ideia.
– Sente muita falta dela?
Aquela pergunta saiu que nem percebi, sabia que a resposta iria me marcar, mas como já tinha feito, esperar a resposta.
– Sara era o grande amor da minha vida, esperei muito tempo para tê-la comigo, sinto que passamos tão pouco tempo juntas, apesar de ela ter partido, a amo muito, e sua falta se faz presente a cada instante da minha vida.
– Nem posso imaginar como se sente, diante de tudo o que aconteceu.
– A forma como a vida foi tirada dela, além de ter sido muito cruel, foi injusto – por um segundo vi revolta em seus olhos – ela amava viver e colocava a alma em tudo o que fazia, não foi justo.
– A vida as vezes não é justa, Bia, nos coloca no caminho de pessoas que nos marcam tanto, que quando ela se vai, acabamos sem saber como agir e viver, por que o nosso mundo era aquelas pessoas, entende.
– É assim que me sinto, porém, não desabo diante do que aconteceu, por dois motivos. Primeiro que tenho Izzie, e ela precisa de mim, e segundo porque Sara não iria gostar de me ver sofrendo por ela, sempre dizia isso antes de partir, e me fazia prometer que seguiria a minha vida, embora não saiba como, ainda.
Fiquei tentada a abraça-la diante do que havia dito, senti o amor em suas palavras, e a saudade estava presente em seus olhos. Meu coração se quebrou mais ainda, naquele momento tive a certeza de que jamais poderia idealizar alguma coisa com a Bia, não estava à altura de Sara.
– Enfim, preciso ir, está ficando tarde.
– Desculpa, a prendi mais com meu desabafo
– Tudo bem, gosto de conversar, fica à vontade sempre que precisar.
– Obrigada, Pam, sua amizade está se tornando muito importante para nós, sempre presente quando precisamos.
– Pode contar sempre comigo.
– Agradeço, por isso – esticou a mão e pegou as minhas, e em seguida me puxou para seus braços, me apertou contra o seu corpo – agradeço por hoje, pela visita e por cuidar de Izzie, e também – se afastou e sorrindo disse – pelas panquecas, estava uma delícia.
– Não precisa agradecer, fiz de coração... – ainda entre seus braços, mesmo não querendo, me afastei, nos olhamos por alguns segundos.
Me despedi de Izzie e Lucy, mais uma vez da Bia e segui para casa. No meu corpo ainda a quentura do dela, seu abraço, sua respiração em meu ouvido, as batidas do seu coração junto ao meu, lembraria daquele momento para sempre.
Quando entrei na minha casa, senti uma solidão me dominar, a casa escura e vazia, me vi perdida na sala, olhando para os lados, me perguntando quando seria a minha vez de construir uma família e abandonar de vez aquela solidão.
Fim do capítulo
Boa noite, meninas, tudo bem??
Desculpa a ausência esses dias, estava sem computador... tanta coisa e acabamos nos perdendo... mas, cá estou de volta... rs
Pam... Pam... lembra tanto a mim... rs
Cheia de dúvidas e medo... enfim, será que ela vai perder esse receio e dizer o que realmente sente pela Bia?
Deixemos essa pergunta no ar... rs
Bjs... uma ótima semana para vocês.... se cuidem e até a próxima...
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Cacavit
Em: 21/08/2025
Autora,
Me perdoa, mas tenho uma dúvida fora do contesto da estória no momento, mas que me corrói internamente.
Nos primeiros capítulos a Sara, fala com certa tristeza sobre o fato de ter relutado no início em aceitar o amor da Bia, que perdeu muito tempo para viverem essa estória e que se arrependia, pois poderiam ter tido mais tempo juntas. E agora nesse capítulo, a Bia falou a mesma coisa, de como não é justo o fato de terem tido tão pouco tempo para viverem a estória delas. Minha dúvida não é exatamente uma dúvida e sim um pedido, gostaria muito de saber como elas se conheceram, se houve algum intermediário?, se iniciou na faculdade?, ou através dos pais da Sara no jornal?, pelo que entendi a Bia que se declarou, mas elas tinham alguma relação entre elas amizade platônica ou com alguém que construiu essa ponte pra elas se aproximarem
E agora sim uma dúvida as antagonistas, tanto a ex da Pam como a Brogueira da Bia, elas aparecerão ou somente as dúvidas da Pam e os medos dela serão os vilões da estória?
Bia Ramos
Em: 24/08/2025
Autora da história
Boa noite, Caca, tudo bem?
A curiosidade é algo muito bom, nesse caso... rs
Mm alguns caps a frente essa sua curiosidade será sanada, prometo... é uma parte importante da vida de Bia e Sara, Bia irá narrar como foi a pedido da própria Pam (spoiler).
Sobre sua outra dúvida, os únicos vilões, na vida de Pam e Bia serão o medo e as dúvidas... o que na minha opinião, são obstáculos bem difíceis de passar... uma vez que ambas precisam lidar com uma situação bem complicada...
Obrigada pela dúvida, isso me mostra o quanto está prestando atenção no enredo... S2
Agradeço o comentário...
Bjs, se cuida
Bia
Cacavit
Em: 26/08/2025
Gratidão autora muitíssima.
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Cacavit
Em: 21/08/2025
Olá autora,
Não imaginas o contentamento que me dá quando recebo um email com atualização de um novo capitulo.
Nossa esse final me representou completamente, esse sentimento de solidão, de vazio. O questionamento de quando chegará a minha vez. Se estou no lugar e na hora errada, aonde se encontra o lugar certo e em que momento chegará a minha vez. Não é inveja na felicidade dos outros, mas sim quando chegará o meu momento, a minha hora certa. É sempre ah não era pra ser!, ou não era o momento certo ainda, mas o tempo está passando tão rápido, Que vem a duvida quando será o momento certo.
Bia Ramos
Em: 24/08/2025
Autora da história
Olá, Caca, boa noite... tudo bem?
Agradeço o carinho... S2
Creio que o seu questionamento é um mal de muita gente nesse mundo... rs
A pergunta é... quando de fato será a "nossa" vez de viver algo assim tão lindo que nos faça flutuar??
Ainda bem que podemos "viver" isso através de histórias marcantes, não é mesmo...
Agradeço o comentário...
Bjs, se cuida
Bia
Cacavit
Em: 26/08/2025
Sim autora, é maravilhoso podermos nos imaginar nas cenas pela perspectiva de um observador que se encontra em algum lugar as observando, as analisando apartir das informações e características dos autores. É fascinante.
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NovaAqui
Em: 21/08/2025
A vida da Pam não está fácil
Espero que ela fale sim
Acho que Lara vai dar uma ajudinha ou mesmo Izzie inocentemente falando para a mãe namorar a Pam kkkkk
Bia Ramos
Em: 24/08/2025
Autora da história
Boa noite, Nova, tudo bem?
Pois é, uma situação muito delicada essa a delas... :(
Agradeço o comentário...
Bjs, se cuida
Bia
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Bia Ramos Em: 24/08/2025 Autora da história