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Entre sabore e sentimentos por Paloma Matias

Ver comentários: 4

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Palavras: 3562
Acessos: 1515   |  Postado em: 20/08/2025

Capitulo 19 - A viagem parte II

Olivia

 

            É a milésima vez que preciso respirar fundo somente no dia de hoje. Além da correria que está sendo o evento, estou tendo que lidar com a falta de noção de Fernando. Ele não é uma pessoa ruim, mas não consegue entender que não quero nada com ele. 

QUE EU GOSTO DE MULHER. 

            E aqui estamos nós, sentados frente a frente esperando nosso almoço chegar, e ele não fecha a boca nem por um segundo.

            - Olha, Fernando – Tento controlar minha voz – Vou tentar te explicar de uma forma melhor, e mais uma vez, porque já te expliquei isso, e não quero que você me leve a mal, somos colegas de trabalho e mesmo se não fossemos, eu não estou interessada em sair com você.

            - Mas por quê? A gente poderia sair para se divertir juntos e ...

            - Fernando – Minha voz sai quase em um grito – Eu não gosto de homens, eu não me relaciono com nenhum de vocês, eu gosto de mulheres, consegue entender agora?

            Seus olhos se arregalam bem na minha frente, como se o que eu estivesse falando fosse coisa de outro mundo. 

            - Me desculpa, eu não sabia – Diz sem graça.

            - Já deveria saber, sendo que levei minha ex em vários eventos do trabalho, e já tivemos essa conversa antes – Vejo sua cara de confusão.

            - Ela não era só sua amiga? – Seu rosto fica vermelho quando faço sinal negativo com a cabeça – Não sabia.

            - Olha, não vamos fazer grande caso disso, só quero que você entenda e pare com essas tentativas falhas.

            - Tudo bem, mas podemos ser amigos?

            Mais uma respirada funda, não é que eu não queira ser sua amiga, mas não vejo sentido nisso, não temos nada em comum e não vejo como isso poderia dar certo. Mas não estou a fim de prolongar o assunto.

            - Claro. Amigos.

            Nossa comida chega, e não demoro muito para finalizar, realmente meu dia está extremamente cheio e como hoje é o último dia de evento e teremos festa mais tarde, então preciso terminar meus compromissos e voltar para o hotel para me arrumar.

            E assim seguiu o resto da tarde, muita correria e pouca paciência, mas após encerrar todos os compromissos sigo para meu quarto e tomo um banho extremamente relaxante.

            Coloco um vestido preto básico, porém mais colado em minha cintura e meus inseparáveis saltos. Deixo meus cabelos presos em um coque firme no topo da cabeça e faço uma maquiagem leve. Posso dizer que gostei do resultado.

            Desço para encontrar o resto do pessoal, sendo que iremos todos juntos. Logo que entro na sala de jogos que é onde combinamos de nos encontrar, vejo Giovana perfeitamente arrumada, com uma calça jeans escura, camisa branca completando seu look. Confesso que meu corpo inteiro esquenta, mas tento manter a concentração. 

            - Todos prontos? – Vejo todas as cabeças balançarem concordando – Ok, então podemos ir, a van já está nos aguardando na entrada.

            Não demoramos quase nada para chegar no local da festa, e ao entrar, posso ver vários rostos conhecidos, colegas de trabalho e até mesmo pessoas que conheci nesses últimos dias. O pessoal está bem animado, e como há pessoas de todos os países da américa latina, será homenageado todas as culturas.

            Uns cinco minutos depois meus alunos se dispersarem, o que já era esperado acontecer no meio dessa multidão. Sigo para a mesa de petiscos, mas antes pego um copo de caipirinha que está sendo servido pelos garçons. 

Giovana segue com suas amigas, mas posso sentir seus olhos sobre mim, preciso manter muito o controle para não ir até ela e a agarrar no meio de todo esse povo. Ela está linda, e cada dia que passa eu consigo esconder menos o que essa garota está causando em mim. 

Nunca fui uma pessoa ciumenta, mas acho que o fato de estarmos tendo algo escondido está mexendo com minha cabeça. Minha aluna tem razão quando diz que seria mais fácil de as pessoas respeitarem se soubessem que estamos juntas, pelo menos saberiam que estamos comprometidas. Mas estamos? Começamos agora a ter algo, nem sei se ela realmente quer ter algo sério ou se é só fogo de palha. Apesar de ela já ter deixado bem claro que quer o que estamos tendo. 

A quem quero enganar? É claro que já temos algum tipo de compromisso, e isso tudo não começou no dia que trans*mos, começou muito antes, em todas as provocações, todas as implicâncias, todos os olhares.

A festa continua animada nas próximas horas, já conversei com várias pessoas, mas minha bateria social já está no final, não vejo a hora de voltar para o quarto e poder descansar.

- Não quis ir dançar, professora? – Ouço a voz já tão conhecida, vindo de trás de mim.

Meu primeiro ato, é olhar ao redor e me certificar se ninguém está nos olhando, e quando encontro os olhos de Giovana vejo seu desagrado.

- Fica tranquila, não há nada demais em você conversar com uma aluna em uma festa cheia e que foi feita para podermos interagir.

- Não vi se alguém nos observava por esse motivo, senhorita – Tento me aproxima dela sem levantar muitas suspeitas, mas que ela pudesse me ouvir bem – Queria apenas me certificar que ninguém perceberá meus olhares para você, sendo que preciso lhe dizer que está linda.

Não disfarça seu sorriso, e percebo também que ela engole em seco antes de retribuir o elogio.

- Posso dizer o mesmo, professora – Suspira – E você não sabe o quanto eu gostaria de estar a sós com você agora. Você está linda nessa roupa, mas acho que ainda prefiro você sem ela.

O já tão familiar arrepio sobe pelo meu corpo, e devo concordar com ela, combinamos muito sem roupa.

- Aí estão vocês – Valentina aparece acompanhada de Paula – Gio, vamos para a pista de dança?

A mais nova me olha como quem diz que não quer ir, mas sabe que se não for, sua amiguinha estranhará.

- Você vem também, professora? – Paula se direciona a mim.

- Não não, meninas, já estou contando os minutos para ir para o hotel – Tento ser convincente.

- Só uma música – Giovana tenta me convencer.

- Hoje é dia de aproveitar e mexer os esqueletos – Valentina fala enquanto me puxa pelo braço sem se importar com sua ação.

A pista de dança está lotada, e há pouco espaço então consequentemente ficamos muito próximas umas das outras. É inevitável não mexer o corpo, a batida da música que está tocando nos convida a automaticamente dançar.

Passamos um bom tempo dançando, entre todos os tipos de música, depois de alguns minutos consegui me soltar e esquecer que eu era a mais velha entre as quatro.

Tento controlar meu desconforto quando Paula puxa Giovana para dançar juntas. Minha mente grita a todo momento “é só uma dança”. 

Estava prestes a ir para o hotel quando Valentina me pediu apenas para aguardar com Giovana enquanto ela e Paula vão ao banheiro. Deve ser mais uma de suas armações para nos deixar sozinhas, sendo que poderiam ir as três juntas.

- Sua amiga não é nada criativa – Falo no ouvido de Giovana, por conta da música alta.

- Também acho – Solta seu sorriso lindo.

De repente o DJ resolve mudar completamente o estilo de música e coloca um ritmo lento, todos a nossa volta começam a dançar em pares, e com a gente não foi diferente, quando dou por mim as mãos de Giovana já estão em minha cintura e seguimos a batida da música.

- Relaxa, é só uma dança – Diz próximo ao meu ouvido.

- Relaxar não é a palavra certa para ser usada quando estou colada ao seu corpo, querendo muito mais do que dançar – Crio coragem para dizer o que estou sentindo.

- E o que você quer? – Desafia.

- Você – Aperto um pouco mais os braços em seus ombros, para trazê-la mais para perto – Ainda está muito dolorida por conta das queimaduras? 

- Não, o creme que você me deu realmente é muito bom.

Se passou três dias desde o dia que ela esteve em meu quarto tão vermelha como um verdadeiro camarão, sabia que o creme faria efeito, realmente é milagroso.

- E você acha que consegue despistar suas amigas e ir para o hotel mais cedo? – Lanço minha ideia.

Por um momento ela para a dança e me olha nos olhos.

- Está falando sério? – Procura em meu rosto algum sinal de brincadeira.

- Estou – Falo enquanto voltamos a mexer nossos corpos e colo meu rosto ao seu, aproveitando o momento – Mas só se você quiser.

- É claro que eu quero, mas vou ter que esperar uns minutos depois que você sair para não chamarmos atenção.

- Isso não é problema – Levo minha mão que está em seu ombro até seus cabelos e faço um leve carinho – Temos bastante tempo para aproveitar depois.

- Não me provoque Olivia, se não ligo o Foda-se e saiu daqui com você sem me importar com o que vão pensar – Sua voz está baixa e rouca.

- Você não faria isso – Provoco mais um pouquinho.

- Não pague para ver, porque eu realmente sou capaz.

Sinto o corpo de Giovana ficar tenso, e suas mão soltarem o aperto em minha cintura, não entendo de início, mas segundos depois vejo a figura de suas amigas paradas ao nosso lado. 

Paula olha para mim como quem procura algo, depois segue para Giovana, criando alguma teoria em sua mente. Algo dentro de mim torce para que ela junte 1+1, que se toque que estamos juntas, que ela perdeu e que a moça de olhos claros realmente não está mais disponível.

- Bom, já que chegaram eu vou para o hotel – Resolvo quebrar o momento tenso – Encontro vocês amanhã na volta para o aeroporto. Divirtam-se.

Nem espero a resposta delas e saiu quase fugida da festa.

Volto para o quarto e resolvo tomar um banho para esperar Giovana, me sinto suja e pegajosa de suor. Vou até minha mala e pego um conjunto de lingerie que trouxe para se caso esse momento existisse. Não sou burra e sabia que poderia surgir a oportunidade e queria estar preparada. 

E fiz o certo.

Parece que foi programado, mas foi apenas uma coincidência, quando piso fora do banheiro, a campainha toca, sinalizando que ela chegou.

Seus olhos percorrem meu corpo de cima abaixo quando abro a porta. Ela não consegue ver ainda o que está por baixo do roupão que visto, mas já consigo identificar todo seu desejo.

A mais alta não perde tempo e entra no quarto me puxando para um beijo, já estava com saudade de sua boca, do seu gosto delicioso. Ela empurra a porta com o pé para que se fechasse, e conduz meu corpo para o meio do quarto.

- Achei que te encontraria ainda vestida – Sussurra quando quebra o beijo – Mas amo ser surpreendida.

- Quis estar pronta para você – Falo e volto a beijá-la.

- Então acho que seria bom eu me preparar para você também.

Afasta meu corpo com delicadeza, e começa a abrir os botões da camisa e quando percebo o que ela está fazendo, me aproximo novamente.

- Deixa que eu te ajudo com isso.

Começo a desabotoar sua camisa por ela, botão por botão, sei que minha demora gera nela uma certa impaciência, mas resolvo fazer assim mesmo. Quando eu termino, minhas mãos vão até seus ombros, afastando a peça de seu corpo e tendo a visão perfeita de sua pele alva. Tão linda.

- Amo seu braço tatuado – Solto sem pensar.

- Fetiche com tatuagem? – Me mostra seu sorriso safado que me deixa ainda mais louca.

- Talvez.

Aproximo minha boca de sua pele e deixo alguns beijos em seu ombro e até mesmo no início de suas tatuagens. Tudo isso acompanhada pelo seu olhar faminto, quando arrisco colocar minha língua sobre sua pele e traçar o caminho do ombro até sua mandíbula, Giovana perde completamente o controle e ergue meu corpo do chão e me leva até a cama. 

Meu corpo é arremessado sobre o colchão, mas não de forma agressiva, apenas bruta. O que não posso e nem quero reclamar. 

Ajeito meu corpo até ficar mais no topo da cama, para ter uma vista melhor enquanto ela abre o botão da calça e baixa o zíper. Por um momento parecia que tudo acontecia em câmera lenta, mas quando ela joga a calça no chão do quarto e sobe na cama, vejo que tudo acontece em uma velocidade perfeita.

Ela posiciona seu corpo acima do meu, com a distância necessária para abrir meu roupão, e quando seus olhos veem minha lingerie vermelha, o sorriso malicioso volta para sua boca.

- É até um pecado te ver tão linda assim – Diz enquanto afasta o roupão do meu corpo – E é uma pena que terei que tirá-la do seu corpo.

Sua mão direita repousa sobre meu seio esquerdo e ali deixa um aperto, leve, mas possessivo, exatamente como eu gosto. Não consigo evitar, e puxo seu rosto para perto do meu, tomando seus lábios em mais um beijo faminto. Não precisávamos lutar por dominância, eu a deixo conduzir do jeito que ela quer, e está perfeito para mim.

Tomo impulso com o corpo e nos viro na cama, ficando por cima dela, deixando uma perna a cada lado da sua cintura. Jogo meu roupão em qualquer parte do quarto e onde ele cai não me interessa nenhum pouco.

Beijo seu pescoço e desço para seu colo, minhas mãos encontram o fecho do seu sutiã, abro e o tiro, é fácil me distrair com sua beleza, mas mantenho o foco e volto a deixar beijos pelo seu corpo. Até que abocanho seu seio, e ali ouço um suspiro sair de sua boca.

Isso me faz aumentar a intensidade, e sinto suas mãos chegarem em minha cintura, onde ela aperta com mais força, me conduzindo a iniciar um vai e vem em nossos corpos, causando atrito nas partes que mais precisam de atenção.

- Já usou brinquedos? – Resolvo perguntar.

- Alguns – Me responde com um novo brilho nos olhos – Você gosta?

- De alguns – Começo a rebol*r em seu colo – E confesso que adoraria ter algum aqui agora, imaginar você usando uma cinta enquanto faço isso – Aumento a velocidade – Me deixa com mais vontade ainda.

Giovana solta mais um suspiro, sinal que gosta da ideia tanto quanto eu.

- Quando voltarmos, podemos realizar isso – Diz em forma de promessa.

Suas mãos vagam pelo meu corpo, ela tira meu sutiã e depois disso, fico de pé em cima da cama e tiro minha calcinha, dando para ela a visão completa de minha intimidade, e quando concluo o ato e desço novamente, a mais nova puxa minhas pernas me conduzindo a sentar em sua cara.

Isso é golpe baixo. Literalmente e metaforicamente falando.

Giovana faz um trabalho perfeito, abaixo meus olhos para encará-la enquanto sua língua passeia por toda minha intimidade. Confesso que a visão daqui de cima é perfeita. Seguro em seus cabelos para conseguir trazê-la para mais perto, mas eu não quero goz*r assim tão rápido, não hoje.

Ela se espanta quando me levando rapidamente, apenas para me sentar sobre seu rosto de forma contrária, agora tendo acesso também ao seu corpo. Esqueci que ela ainda está com a calcinha, mas dou um jeito de baixar até seus joelhos e com o próprio pé ela se encarrega de tirar a peça. 

Levo minha boca até sua intimidade, enquanto deixo ela ter acesso a minha. O famoso 69. A ch*po com toda a vontade que há em mim, enquanto ela faz o mesmo e suas mãos seguram em minha bunda, deixando apertos que me levam a caminho de um único final, o mais prazeroso possível. Já estou sensível e sei que não aguentarei mais muito tempo, então ch*po seu clit*ris com um pouco mais de assertividade, fazendo-a soltar um gemido me comprovando que ela também está perto. Seguimos fazendo isso por pouco tempo, não demorou quase nada até goz*rmos juntas.

Deixo meu corpo cair ao lado do dela, ainda em posições contrárias, e quando menos espero, sinto seu corpo sobre o meu, e seus lábios percorrendo minha nuca, e minhas costas.

- Você é tão gostosa – Sussurra, mais para ela do que para mim.

Estendo meus braços acima da cabeça, para ficar mais confortável, já que estou de barriga para baixo na cama, com seu corpo colado ao meu.

Giovana deixa um tapa em minha nádega, sinto o ardor acompanhado de um carinho. Em seguida ela abre minhas pernas e leva dois dedos até minha intimidade, arrancando um gemido de minha boca. Primeiro acaricia meu clit*ris, estimulando ainda mais meu prazer, e quando já estou ainda mais molhada ela introduz os dedos em mim, agarro o lençol tentando controlar meu desespero. 

A mais alta começa suas investidas e volta a deixar beijos perdidos pelas minhas costas e leves mordidinhas, só para me deixar ainda mais louca.

- Está gostoso? – Sussurra em meu ouvido.

- Muito – É o que consigo responder.

Mas ela resolve me castigar ainda mais, ou olhando por outro ângulo, me presentear com um pouco mais de prazer. Aumenta a velocidade das investidas.

- Mais forte – Digo.

- O que te faz pensar que você que está no controle? – Provoca sem alterar os movimentos.

- Por favor – Peço, ou melhor, imploro.

- Agora sim – Solta um sorriso sacana – Gosto quando você pede.

- Por favor Gio, eu quero goz*r.

Ela não responde, apenas faz o que eu pedi, aumenta a velocidade e a força, fazendo exatamente do jeito que eu gosto. E eu me entrego, sinto meu ventre se contrair se preparando para o momento, e ele chega de forma maravilhosa, gozo em seus dedos. 

Depois de se preocupar com meu prazer é que Giovana se preocupa com o dela, encosta sua intimidade em minha bunda, gerando um atrito gostoso. Seu tronco não está mais colado as minhas costas, agora a única parte conectada entre nós é a minha bunda e sua bocet*, uma mão sua está apoiada no colchão e com a outra ela segura meus pulsos juntos, prendendo-os acima da minha cabeça. Dando equilíbrio para ela começar a mexer seu corpo. 

Não consigo ver seu rosto, mas consigo ouvi-la, seus gemidos provocam algo em mim que não sei explicar, mas me mantenho ali, empinando minha bunda para dar ainda mais prazer a ela. E quando chega ao ápice, Giovana me prende ao seu corpo me levando ao meu terceiro orgasmo, junto com ela.

Agora quem deixa o corpo cair sem forças é ela, e eu desfruto da sensação boa de tê-la junto a mim. É incrível como nossos corpos se encaixam e como me sinto bem com ela. 

Depois de alguns minutos e recuperarmos um pouco do fôlego, giro meu corpo sob o dela, oferecendo meu peito para ela se deitar, e é o que ela faz. Começo um leve carinho em seus cabelos, não precisamos dizer nada, mesmo assim ela decide quebrar o silencio.

- Você é demais – Fala enquanto faz pequenos círculos em minha barriga com seu dedo.

- Você também é – Beijo o topo de sua cabeça.

- Quem te conhece em sala de aula, nunca irá imaginar que você se rende tão fácil na cama – Solta uma gargalhada.

- Na cama é o único lugar que alguém pode pensar que manda em mim – Acompanho sua risada – É um jogo interessante, deixo a pessoa achar que está no controle, mas no fim, só está me dando o que gosto para goz*r.

- Cruel – Declara.

- Estou brincando – Continuo o carinho – Claro que me importo com o que a outra pessoa gosta, mas sinto que combinamos nisso, você gosta do controle e eu gosto de lhe proporcionar isso.

- Justo – Suspira - Se eu disser que estou gostando muito do que estamos tendo, vai te assustar muito? – Sua voz vacila um pouquinho.

- Não me assusta tanto quanto perceber que também estou gostando muito disso tudo – Confesso.

Giovana levanta a cabeça e encara meus olhos, acho que quem a assustou fui eu. Tento sorrir para amenizar a situação, mas não há mais como negar que nosso lance está ficando mais sério. Ela apoia a cabeça agora em sua mão, com o cotovelo sobre o colchão. 

- Eu gosto de você Olivia – Arrisca mais uma vez.

- Eu sei, eu sinto isso – Levo meus dedos até a maçã do seu rosto e acaricio – E quero que sinta também, porque é recíproco Gio.

Ela avança sobre mim e me beija, mas não um beijo afobado, não um beijo com pressa, dessa vez é um beijo calmo, um beijo que confessa todas as nossas promessas sem nos fazer dizer em voz alta. Sabemos que cada dia que passa somos um pouco mais uma da outra. Sem o sentimento de posse, mas sim de pertencimento. 

Fim do capítulo

Notas finais:

Boooom diaaaaa......

Olivia soube atacar na hora certa, concordam? hahahaha

Fernando precisou ouvir com todas as letras que ela gosta de mulher. Vocês já passaram por essa situação desagradavel, me conta aqui nos comentários.

Espero que a Leitura tenha te feito uma boa companhia. Até breve.


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Comentários para 19 - Capitulo 19 - A viagem parte II:
jake
jake

Em: 02/09/2025

Cada vez mais me deliciando com sua escrita.... Agora veremos o desenrolar da história.2 noite sem dormir no quarto com as amigas...Já dá pra desconfiar....

Parabéns autora linda.


Paloma Matias

Paloma Matias Em: 02/09/2025 Autora da história
muitoooo. obrigada


Responder

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Mmila
Mmila

Em: 20/08/2025

Tem gente que só se toca de ouvir com todas as letras o que não quer ver. Fernando é muito sem noção.

Um amorzinho essas duas juntas.

E agora Olívia e Gio!?!?!?!!?!

Responder

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Socorro
Socorro

Em: 20/08/2025

Oi Autora,

Que delícia de capítulo... Quente por sinal kkk

Será que o tosco entendeu kk

Amiga como Valentina é bom termos por perto kkkk


Paloma Matias

Paloma Matias Em: 20/08/2025 Autora da história
Bom, se ele não entendeu dessa vez, o que mais precisa ser dito? kkkkkkkkk Só se Olivia desenhar na testa kkkk


Responder

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Adriele Ramos
Adriele Ramos

Em: 20/08/2025

Que capítulo maravilhoso, essa entrega delas é perfeita 

O chega pra lá que esse sem noção merecia

Já passei por isso e é extremamente irritante

A sonsa da Paula já percebeu e agora é esperar o que ela vai aprontar.

Bom dia autora e como sempre a leitura tem me feito bem 

Volte logo por favor 


Paloma Matias

Paloma Matias Em: 20/08/2025 Autora da história
Realmente é irritante passar por isso.

Voltarei logo.


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