Capitulo 18 - A viagem
Giovana
Ontem chegamos por volta das 17:00 horas no hotel em Copacabana. Nada mal nossa localização, pena que teremos pouco tempo para aproveitar nosso momento livre, quase todos nossos horários serão preenchidos pelo evento, mas os minutos que eu tiver, irei aproveitar bem.
O hotel está cheio de universitários e professores. Ficamos no 12° andar e Olivia e Fernando ficaram no 14°, na ala separada dos alunos. Paula, Val e eu ficamos no mesmo quarto, mas tivemos um pequeno contratempo na separação das camas, sendo que em nosso quarto há uma cama de casal e uma de solteiro. Fui esperta e mais rápida que elas e cheguei primeiro na de solteiro, fazendo Valentina fazer uma linda cena de drama que eu deveria deixar a cama para ela, mas quando se deu conta do porquê eu estava evitando dormir ao lado de Paula, se conformou.
Estamos agora no restaurante do hotel, esperando os professores para iniciar nosso café da manhã. Ontem consegui trocar algumas mensagens com minha professora, mas o cansaço falou mais alto e encerramos cedo. Não tarda até ela entrar pela porta, chamando atenção de várias pessoas que estão aqui, e logo atrás dela vem o urubu chamado Fernando. Desde que saímos de Criciúma ele fica rondando a minha... a minha... a minha o que? Ao fim das contas, Olivia não é nada minha.
- Bom dia, pessoal – Cumprimenta a todos antes de se sentar ao lado de Valentina, que está a minha frente.
- Bom dia – Respondemos todos juntos.
Olivia não disfarça o olhar que lança em minha direção, e logo seus olhos seguem para quem está ao meu lado. Paula.
- Conseguiram descansar, meninas? – Prolonga o assunto.
- Mais ou menos – Paula responde enquanto começamos a nos servir, já que todos estão a mesa – Eu teria dormido melhor se Valentina não se mexesse tanto.
- Mas você é chata, hem – Minha melhor amiga fala e a mais velha disfarça um sorriso enquanto se serve com café – Já falei que se você não ficasse puxando a coberta o tempo todo eu não precisaria me mexer.
- Por isso que falei que seria melhor eu dormir com a Giovana – Se defende fazendo Olivia me encarar.
- Eu não tenho nada a ver com isso – Dou de ombros – E respondendo sua pergunta, professora, eu dormi muito bem, igual um anjinho.
- De anjinho você não tem nada, meu bem – A garota ao meu lado fala e Olivia se afoga com o café que está tomando.
A mulher fica tão vermelha de tanto tossir que achei que realmente passaria mal, Val dá alguns tapinhas em suas costas, mas não resolve muita coisa, porém depois de alguns minutos ela consegue se acalmar.
- Que bom que todas conseguiram descansar ao menos um pouco – A morena tenta encerrar o assunto – É melhor tomarmos nossos cafés, porque daqui a pouco já precisamos seguir para a primeira palestra do dia.
Depois que todas terminaram de tomar o café da manhã, seguimos para o local do evento e ainda é cedo, mas já estou tendo minha primeira raiva do dia. Fernando não desgruda da minha professora, dá para perceber que ela não fica confortável, mas esse homem não se toca.
O centro de convenções está lotado, pessoas espalhadas por todos os lados visitando os stands ou conversando com alguém que estava ali para atendimentos.
Preferimos seguir direto para o local que será a primeira palestra, assim conseguiríamos pegar bons lugares. Conseguimos achar ótimos lugares na terceira fileira, e coincidentemente eu e Olivia fomos as últimas a se sentarem, ficando lado a lado.
A mais velha checou se todos estavam acomodados e depois checou a hora em seu celular.
- Falta um tempinho ainda para começar – Fala, mas as meninas e os meninos estão entretidos demais em uma conversa entre si para ouvi-la – Me encontra no banheiro em 5 minutos, para ninguém desconfiar.
A última parte ela diz em um tom mais baixo, para que somente eu a escute, e depois sai em direção a porta de saída.
Espero o tempo combinado e aviso as meninas que volto já, Paula tenta me acompanhar, mas Valentina entende meu olhar e a convence a ficar com ela.
Abro a porta do banheiro e estranho que esteja vazio, mas me surpreendo quando uma mão agarra meu braço e me puxa rapidamente para uma das cabines, trancando-a em tempo recorde.
- Já conversou com sua amiguinha? – Olivia é direta.
- Do que você está falando? – Não entendo sobre o que em específico ela se refere.
- Não se faça de tansa, porque se tem uma coisa que você não é, é burra – A morena parece um poço de impaciência – Ela já sabe que você não está mais disponível?
- Eu conversei com ela ontem à noite, quando deu a confusão das camas – Tento explicar, mas confesso que estou um pouco desatenta tendo o corpo de Olivia tão perto do meu, afinal o local é pequeno.
- Pelo jeito ela não entendeu o recado – Bufa.
É perceptível o desagrado dela, me aproximo tentando deixar ela mais tranquila, porém quando coloco minhas mãos em sua cintura, Olivia estende a palma da mão direita no meu peito, não me deixando chegar muito perto. Sinal de que o assunto é sério.
- Eu falei que não teremos mais nada porque estou conhecendo uma outra pessoa – Continuo explicando – Mas ela não está acreditando muito, pelo simples fato de eu não falar quem era quando ela me perguntou. Sempre fomos abertas, por mais que era uma relação bem casual, somos amigas e acabamos sabendo com quem a outra se envolve, e quando disse que ainda não podia contar ela só quis me convencer que não era uma boa troca, segundo ela, vou me enfiar em confusão em estar com alguém que não quer me assumir.
Olivia respira fundo tentando controlar a raiva.
- Essa garota não vai parar de dar em cima de você, você sabe disso, né?
- Ela vai parar, mas você me pediu para irmos com calma, eu não posso chegar nela e simplesmente dizer “olha, não vai mais rolar porque agora estou com a nossa professora e ela não quer que ninguém saiba” – Me afasto um pouco, pois até eu não gosto de falar desse assunto.
- Não é bem assim, você sabe o porquê ainda não podemos contar para ninguém – Ela tenta.
- Na verdade, eu não sei não – Levo as mãos ao rosto tentando esconder minha frustação, não esperava ter essa conversa tão cedo assim – Somos livres, ninguém tem nada a ver com o fato de estarmos nos conhecendo melhor, eu não tenho nada a esconder.
- Meus filhos...
- Seus filhos já sabem, Olivia - Minha voz fica um pouco mais firme – Sua filha está tentando nos juntar já tem um tempo, e seu filho é novo demais para entender com quem a mãe dele dorme ou deixa de dormir.
Ela baixa a cabeça e não diz nada, no fundo ela sabe que tenho razão.
- Olha, eu não quero brigar – Me aproximo novamente – Eu aceitei ir devagar e respeitar seu tempo, mas o fato das minhas amigas não saberem, é apenas porque você não quer, e vou respeitar isso. Mas não quero ser cobrada por coisas que eu poderia muito bem poupar trabalho, falando a verdade.
- Ela é uma oferecida, deveria respeitar sua decisão de não querer mais – Tenta argumentar ainda brava, mas dessa vez não recusa meus toques, e aproveito para levar as costas dos meus dedos até sua bochecha em um leve carinho.
- Eu sei, concordo com você, mas não posso controlar as ações dela – Deixo um beijo em seu maxilar – O que posso fazer é te dar a minha palavra que mesmo ela tentando, não vai mais acontecer.
Aos poucos ela relaxa em meus braços, e leva os seus para ao redor do meu pescoço, me puxando um pouco mais para perto.
- Eu confio em você – Diz enquanto faz um carinho no meu nariz com o seu próprio – Mas aquela garota não me desce.
- Não sabia que você era ciumenta – Não seguro o sorriso.
- Não sou ciumenta - Arqueia a sobrancelha – Mas já lhe deixei bem claro que não divido o que é meu.
- E eu sou sua? – Colo mais nossos corpos e deixo alguns beijos em seu pescoço.
- Você aceitou entrar nessa – Sua mão se fecha em meus cabelos e sinto um puxar firme, me fazendo interromper os beijos e a encarar – Então isso significa que no momento você é minha.
- Com todo prazer.
Ela fica ainda mais sexy assim, não resisto e quebro a distância de nossas bocas, saboreando seus lábios que já são tão meus como eu sou dela.
Olivia não tem motivo nenhum para achar que eu preferiria continuar tendo o que tinha com Paula ao invés de ter algo com ela. Essa mulher é perfeita para mim, e agora que estou conseguindo me aproximar de verdade, não vou perder a oportunidade.
- Eu amaria ficar aqui te beijando o dia todo, mas a palestra já vai começar e precisamos voltar, antes que sua amiguinha venha te procurar.
- Ok, vamos voltar, mas não vou aguentar a ficar todos os dias te vendo e não podendo te beijar.
- Vamos dar um jeito.
Ela encerra a conversa com mais um beijo e combinamos de ela sair primeiro da cabine e depois eu, caso não tenha ninguém ali. Mas isso não nos impede de chegarmos juntas onde todos estão.
A palestra da manhã foi extremamente produtiva e interativa, é a primeira vez que participo de um evento assim e já estou amando. No horário do almoço, fomos liberados para ir comer onde quiséssemos. Os professores seguiram para uma reunião.
Na parte da tarde tivemos outra palestra, que confesso estar mais desatenta, acredito que por conta do calor, minha pressão baixou um pouco e o sono estava mais forte que antes.
Diferente da parte da manhã, Olivia não nos acompanhou, apenas o professor chatonildo, e pelo que eu percebi, nem no local do evento ela estava, pelo menos não a vista dos meus olhos.
As quatro horas da tarde o evento foi encerrado e teríamos o tempo restante livre, decidimos ir para a praia aproveitar um pouco. E como era de se esperar, em pouco tempo de exposição ao sol, minha pele já se encontrava avermelhada, pelo simples fato de eu ter esquecido de PASSAR O PROTETOR SOLAR. Enfim, já sei que será uma noite difícil para dormir.
Jantamos no próprio hotel e depois seguimos para a sala de estar que tem disponível para os hóspedes, ali contém alguns jogos, mesa de bilhar, mesa de Pacal. Quando chegamos, ainda tinha algumas pessoas aqui, mas por conta do horário, agora está apenas nós mesmo. Encaro o relógio que tem na parede e vejo que já são 22:45 horas, quase hora de ir para cama.
Ouvimos passos de salto se aproximando, e automaticamente todos encaramos a porta e vimos a mulher que passou a tarde toda sumida passar por ela.
- Aí estão vocês – Suspira ao nos encontrar – Ótimo que estão todos reunidos.
- Algum problema, professora? – Val é a primeira a se pronunciar.
- Não – Dá mais alguns passos em nossa direção – Queria apenas informar que amanhã a programação e os horários são os mesmos de hoje, mas infelizmente não poderei acompanhar vocês, então Fernando ficará com essa tarefa.
- Por quê? – Quando percebo, a pergunta já tinha saído de minha boca.
Olivia me encara com um grande ponto de interrogação estampado em sua cara. É obvio que não é da nossa conta o que ela fará durante o dia, mas minha boca é sempre mais rápida que meus pensamentos e eu não consigo calá-la.
- Eu já havia combinado com Fernando que eu ficaria responsável mais pela parte burocrática do evento e ele acompanharia vocês nos lugares – Ela tenta não me encarar enquanto fala – Por mais que pareça que estamos aqui apenas para aprender, cada universidade tem uma função no evento, e eu estou representando a nossa.
- Tudo bem – Paula fala fazendo pouco caso – Ficaremos bem com o professor Fernando.
- Não tenho dúvidas disso – Olivia corre seu olhar por toda a sala e depois volta a dizer – Bom, era isso que eu queria dizer, eu vou me retirar e deixar vocês aproveitarem.
- Não quer ficar um pouco com a gente? – Agora foi um dos garotos que falou, apesar de eu achar estranho o convite vim dele, agradeço internamente, pois seria maravilhoso ter ela por perto – Acredito que não vamos demorar muito a ir para nossos quartos, fique um pouco com a gente, professora.
A mais velha olha as horas em seu relógio de pulso e demora alguns segundos pensando.
- Ok, mas realmente não posso ficar muito tempo.
Olivia procura um lugar que pudesse se sentar, encontrando ao lado de Valentina. Estamos em sofás de dois lugares, de frente um para o outro. Ao meu lado já está Paula, que mais do que nunca está um grude só, então a professora acabou ficando no outro, de frente para mim.
Os sofás não tinham muita distância, são separados apenas por uma mesa de centro. Os garotos resolveram terminar a partida de sinuca que iniciaram, e ficamos ali sem saber muito o que conversar na presença da mais velha.
- Você está com cara de cansada, professora – Val puxa assunto – Muitos pepinos para resolver enquanto estamos em palestra?
- Apenas alguns – Responde simples – É como aquela frase “quem vê close não vê corre”
- Acredito que sim – Minha melhor amiga é compreensiva.
- E o que acharam do primeiro dia de evento?
- O que eu mais gostei foi a parte de ir para a praia – Paula diz e ri da própria fala, mas fica sem graça quando vê que ninguém a acompanhou – A palestra da manhã foi muito boa.
- Acho que vocês vão gostar mais das palestras de amanhã, são mais práticas do que teóricas.
Tento me ajeitar melhor no sofá, mas o movimento faz minhas costas roçarem no encosto e arder, e sem me controlar solto um gemido de dor.
- Algum problema? – Olivia tem sua atenção sobre mim.
- Não, apenas me queimei quando fomos na praia e agora está ardendo pra caramba – Acho uma posição menos desconfortável.
- Não passou protetor?
- Esqueci – Dou de ombros.
- Crianças sempre preferem correr para o mar ao invés de passar o protetor – Diz com a voz mais firme – Acredito que já esteja grandinha para entender o quão prejudicial para a saúde essa atitude é.
- Não me lembro de ter pedido sua opinião – Solto sem pensar e logo me arrependo – Qual é, foi só um queimadinho, amanhã já estará melhor.
- Mesmo você não pedindo minha opinião –Seu olhar me queima mais do que o sol que eu peguei – Tem algo para passar para aliviar a dor?
- Não –Digo simples, sabendo que fui grossa.
- Se quiser eu tenho em meu quarto, pode me acompanhar até lá e pegar.
Meus olhos se arregalam, ela está me chamando para ir ao quarto dela na frente de todos?
- Qual tipo de pessoa que traz pós sol para uma conferência? – Paula solta mais uma de suas piadinhas.
- O tipo de pessoa que é mãe e sabe que precisa andar sempre preparada. Sabia que teria momentos que vocês estariam livres e poderiam ir para a praia, assim como eu pretendo fazer amanhã, e queimaduras solar é mais comum do que imagina, senhorita – Sua voz está carregada, seu rosto já se mostra verdadeiramente impaciente – Mas foi apenas uma oferta, se não quiser, o problema não é meu.
- Eu aceito – Falo com mais pressa que o normal – Você se importa de já irmos pegar? Estou com sono e pretendo ir dormir logo.
- Não me importo – Se levanta – Meninas, tenham uma boa noite e um dia produtivo amanhã.
- Boa noite, Professora.
Saímos da sala em completo silencio, esperamos o elevador e seguimos para seu quarto da mesma forma. Acho que o cansaço e a preocupação de não levantar suspeita nos faz agir assim.
Ao abrir a porta do seu quarto, Olivia confere se não tem ninguém no corredor e me deixa entrar junto com ela.
- Às vezes tenho vontade de cortar sua língua – Resolve quebrar o silencio enquanto segue até sua mala – Você não sabe o quanto me irrita suas respostinhas.
- Lamento em dizer que a mais prejudicada será você, caso faça isso – A sigo e tento abraçá-la por trás – Me desculpa, sei que fui grossa, e sei que não há justificativa.
A morena se vira dentro do meu abraço e fica de frente para mim.
- Está desculpada, mas tente se controlar da próxima vez.
Quando ela passa os braços por cima dos meus ombros eu dou um pulo pra trás soltando mais um gemido de dor. Caralh*oooo, isso ardeu muito.
- Está tão dolorido assim? – Me olha preocupada.
- Um pouco.
Tento relaxar os ombros quando a dor vai aliviando. Me sento na cama vendo Olivia procurar novamente o creme, e por fim encontra.
- Tira a camiseta para eu passar em você – Se aproxima.
Quando eu termino de fazer o que ela me pediu, vejo seu olhar triplicar de tamanho encarando meus ombros e logo dando a volta em mim e olhando minhas costas.
- E você diz que isso é apenas um queimadinho, Giovana? – Agora ela parece estar brava – O que você tem na cabeça, hem? Custava passar a merd* do protetor?
- Você poderia, por favor, ser uma enfermeira boazinha e cuidar de mim, e parar de brigar? – Faço minha melhor cara de pena.
- Minha vontade é te deixar sofrer, para ver se aprende – Bufa – Você precisa hidratar muito isso, vai para o banho e coloque na água gelada, depois passamos o pós sol.
Acho que ela está certa, a água fria vai ajudar a aliviar o calor na pele. Faço o que ela diz, não tranco a porta, sendo que está somente nós duas no quarto. Quando estava saindo do banho, Olivia entra no banheiro com uma toalha em mãos. Seus olhos percorrem meu corpo, deixando muito claro que não é imune a mim, que a afeto tanto quanto ela me afeta.
- Não coloque a parte de cima, vou passar nas suas costas toda, está muito vermelho – Explica e volta para o quarto.
Me seco com todo o cuidado do mundo e depois também volto para o quarto. O ar-condicionado está ligado, não que esteja tão quente assim, mas entendo que ela o ligou para aliviar ainda mais as queimaduras, preciso lembrar de agradecê-la.
- Deite-se na cama – Bateu com a mão sobre o colchão no espaço livre ao seu lado.
- Humm – Sorriu em sua direção – Querendo me levar para a cama, professora?
- Seria abuso sexual se eu tentasse alguma coisa com você nesse estado.
- Eu não reclamaria em ser abusada – Tento provocar mais uma vez, mas sei que ela está mais do que certa.
- Anda logo que não temos a noite toda.
Me deito ao seu lado e sinto o creme gelado cair sobre minha pele, e logo ser espalhado pela sua mão delicada. Olivia tenta não fazer pressão na mão para não me machucar, até nisso ela pensa.
- Está melhor? – Sussurra.
- Muito – Também falo baixo – Só tenho um problema.
- Qual? – A curiosidade está visível em sua voz.
- Não vou poder usar blusa para dormir, porque abafa muito – Explico já esperando o que vem depois, ela querendo arrancar meu coro de vez – Mas pelo menos tenho uma cama só para mim – Tento amenizar.
- Você não voltará para seu quarto hoje – Termina de passar o creme.
- E eu vou dormir onde? – A encaro espantada.
- Aqui.
- Como assim? E você acha que vão dizer o que quando perceberem que passei a noite fora do quarto?
- Problema seu, se vira em inventar uma desculpa amanhã – Se ajeita novamente em seu lado da cama – Você não vai dormir sem camiseta no mesmo quarto que aquela descarada.
- Olivia, isso vai levantar suspeitas – Tento mais uma vez.
- Então seu trabalho vai ser maior ainda em arranjar uma boa desculpa. Boa noite, Giovana.
Se deita e aperta o interruptor que fica ao lado da cama, fazendo as luzes se apagar.
- Não ganho nem um beijinho de boa noite?
Ela se vira em minha direção e beija meus lábios, mas não aprofundando para não nos empolgarmos. Amanhã estarei bem ferrada, mas hoje estou nas nuvens, dormindo ao lado dela.
Fim do capítulo
O que acharam da Olivia ciumenta e cuidadosa ao mesmo tempo? ela deveria deixar a Gio voltar para o quarta e dormir perto da Paula sem camiseta? hahahahaha
Não esqueçam de deixar o seu comentário.
Espero que a leitura tenha te feito uma boa companhia. Até breve.
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jake
Em: 01/09/2025
Vai Gi arrumar uma ótima desculpa.Amei o cuidado e atenção da Olívia...
Paloma Matias
Em: 02/09/2025
Autora da história
kkkkkk
Olivia é durona mas é cuidadosa hahaha
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Adriele Ramos
Em: 19/08/2025
A Gigi me irritou com esse lance de que não pode fazer nada quanto as ações da entojada da Paula, vai arrumar pra cabeça se não der uma resposta definitiva pra essa garota.
A Olívia mesmo dando um enquadro na Gigi até que tá paciente, conheço pessoas que nessa situação a Paula já estaria nos braços do pai kkkkkkk
Como sempre a leitura tem me feito bem
Obrigada autora e volte logo
Paloma Matias
Em: 19/08/2025
Autora da história
Devo dizer que concordo com você hahahahaha Apesar da Giovana ser uma pessoa que não gosta de atritos com ninguém, precisa saber que quem não tem postura, precisar arcar com as consequências hahaha
estou amando saber que a leitura tem te feito uma boa companhia.
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