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Entre linhas por CarolF

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Palavras: 566
Acessos: 186   |  Postado em: 30/07/2025

Capítulo 5 – Linha de Corte

(Ponto de vista de Dani)


Eu sempre fui boa em correr, em driblar, em desviar.

Com a bola nos pés, eu me movia com instinto, com o coração, era diferente.

Com o coração, eu só sabia fugir.


Quando a Cris caiu no chão naquele treino, parecia que o tempo parou. Eu já tinha visto gente se machucar, já tinha caído, já levei chute na cara, joelho na costelas, mas nada me doeu tanto quanto ver ela desabar daquele jeito de repente, tudo aquilo que eu estava tentando esconder explodiu ali no chão da quadra a testa dela suando a boca dela tentando formar palavras que não saíam.


A verdade é que eu não sabia mais quem eu era quando estava perto dela.


Depois do beijo, lá no torneio, eu pensei que conseguiria esquecer, fingir, colocar a culpa na distância, no cansaço, no quarto apertado em que a gente se dividiu, mas não foi assim.

Foi real, mais real do que tudo que eu já senti com o Leandro.


Ele é legal, fofo, até me leva em casa, pergunta como foi o treino, manda mensagem de bom dia, mas quando eu beijo ele, meu corpo sente falta de outro toque, quando ele segura minha mão, minha mente volta pra noite em que a Cris encostou a testa na minha e disse que queria parar o tempo.


Eu tentei me afastar, dela, do time.

Tentei me agarrar no que era mais fácil e mais aceitável.

Mas no fundo, eu já sabia, eu só não queria dar nome.


Ver a Cris se destruindo aos poucos e não fazer nada foi talvez a coisa mais covarde que eu já fiz.


Porque eu via.

Eu via os olhos dela cada vez mais fundos na voz dela cada vez mais rouca e fria.

O jeito que ela tremia de frio e mesmo assim vinha treinar, como se estivesse se punindo por amar alguém quem não podia.


E eu deixei.

Fingi que não era comigo.

Fingi que o problema era dela, só dela que eu não tive participação no que fizemos. 


Mas não era.


O problema era meu também porque eu tinha medo.

Medo de perder o que já tinha com o Leandro, medo do que iam dizer medo de mim.


A mensagem que mandei depois do desmaio dela foi patética, foi um pedido de desculpas que nem eu acreditava.

Ela não respondeu, e eu mereci o silêncio.


Na escola, passei a evitar os olhares das meninas o time inteiro me encarava como se soubessem que tinha algo errado que eu fazia parte daquilo.

Leandro começou a notar, perguntou o que estava acontecendo e eu disse que era só cansaço que o time estava em crise.

Ele acreditou como sempre.


Mas na hora de dormir, tudo vinha: o som da respiração da Cris enquanto dormia no colchão ao lado, a forma como ela falava meu nome baixinho no meio do treino, como se quisesse me chamar de volta pra perto. E eu tinha ido embora.


Um dia antes da Cris voltar aos treinos, sonhei com ela caindo de novo, mas dessa vez, eu não conseguia me mover eu ficava parada, vendo ela no chão, gritando por dentro.


Acordei chorando.

Era isso que eu fazia.

Ficava parada.

Com medo de me mover.



Naquela semana, entendi que precisava decidir.

Ou eu enfrentava tudo que sentia…

Ou ia passar a vida inteira fingindo ser outra pessoa.






















Fim do capítulo


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