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Entre sabore e sentimentos por Paloma Matias

Ver comentários: 5

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Palavras: 3126
Acessos: 1359   |  Postado em: 21/07/2025

Capitulo 4 - Feridas

Olivia

 

         A garota que está sentada ao meu lado, ou melhor, à minha frente, porque me virei de forma que eu pudesse olhá-la bem, merece uma explicação de tudo que aconteceu. Sei que é muita informação para processar, mesmo assim algo precisa ser dito. Mas não sei nem por onde começar.

- Você deve estar se perguntando que loucura foi tudo isso, né? – Começo.

- Confesso que essa noite não foi nada do que eu imaginei que seria – Solta seu já famoso sorriso de lado, já percebi que essa é uma mania sua – E você não pode me culpar por estar com mil perguntas em minha mente.

- Quais perguntas? – Escoro meu braço no encosto do sofá e apoio minha cabeça em minha mão.

- Deixe para lá – Dá de ombros.

- Fale – Incentivo. Como ela disse, não posso culpá-la de ter dúvidas depois de tudo que ela presenciou - Converse comigo.

- Acho que a principal de todas é como você conseguiu se envolver com um ser tão nojento como aquela mulher? – Seu sorriso agora transmitia sarcasmo – Se você não tivesse me segurado eu iria avançar nela.

- Eu sei – Suspiro – Minha história com a Pietra é um pouco complicada.

Giovana está sentada com os antebraços apoiados em suas coxas, desse jeito, suas mãos ficam livres e ela está brincando com elas, de forma nervosa. Quando me ouve pronunciar o nome da mulher ela me direciona um olhar de canto, não escondendo seu nojo.

- Eu acredito que você mereça todas as explicações possíveis – Continuo – Mas também preciso que você saiba que poucas pessoas têm acesso a minha vida – Ela dá um aceno simples com a cabeça – Peço que o que você viu hoje e o que vou te contar fique apenas entre nós, e depois disso vamos ver sua situação com o dormitório, ok?

         Ela nada responde, apenas volta a baixar a cabeça e faz um sinal positivo tímido, assim me incentiva a continuar.

- Não sei o porquê, mas por alguma razão eu confio em você, e acredite, são pouquíssimas as pessoas em quem confio – E isso não é mentira – Mas se algo sair daqui, saiba que com a mesma rapidez que você ganhou minha confiança, você a perderá.

- Fique tranquila Olivia, não sou esse tipo de pessoa – Me olha – Realmente não sei qual o propósito do destino, mas hoje, mais uma vez ele fez com que estivéssemos no mesmo lugar quando as duas precisavam de alguém. Não é só você que passou por coisas hoje, afinal eu estou na sua casa de favor.

- Verdade – Concordo e vejo ela esperar pela minha atitude de começar a história, definitivamente bela – Bom, eu era muito nova quando conheci a minha ex-esposa – Ela arregala os olhos com o que ouve, mas continuo – Eu estava no início da faculdade, eu era muito ingênua e me apaixonei pela mulher atenciosa que ela era, não demorou muito até que engatamos em um relacionamento, ela me tratava bem e era minha companhia, ela já tinha seu escritório e me dava apoio em minha profissão e em tudo que eu precisava. 

“Quando estava no segundo semestre conheci a Gabriela, e nos tornamos boas amigas, isso não agradou muito minha namorada na época, ela dizia que eu não dava mais atenção a ela, que não passávamos mais tempo juntas, foi o começo do inferno em minha vida. Com dois anos de namoro ela me pediu em casamento, eu aceitei, afinal achava que amava ela e que resolveria as crises de ciúmes doidas que ela tinha, pensei que se ela visse que eu queria um futuro com ela tudo acalmaria. Nos casamos antes de eu me formar. Foi um acúmulo de estresse muito grande, porque precisava lidar com uma esposa que se transformou em alguém extremamente possesiva e o final da faculdade.” 

         Giovana se ajeita melhor no sofá, se arrumando da mesma forma que eu estou, de frente para mim. Ela está concentrada em tudo que eu falo.

- Depois de casarmos ela começou a me pressionar para termos um bebê, era sonho dela ser mãe – Suspiro - Não me entenda mal, não é como se eu não gostasse dos meus filhos, mas acho que aquele não era o momento certo de termos a Aurora, a menina sofreu muito pela irresponsabilidade das mães. Logo depois que me formei fizemos a inseminação e tivemos nossa filha. O inferno aumentou um pouquinho mais, porque ela me fez acreditar que eu deveria largar tudo e ficar somente cuidando da bebê. E eu fiz. Não me arrependo de ter passado tempo com minha filha, ela precisava dos meus cuidados, mas quando Aurora fez 2 anos eu quis começar minha pós-graduação e depois meu mestrado. As brigas aumentaram, a gente já não era mais um casal. 

         Quando paro para pensar em como continuar, a mais nova estica sua mão e pega a minha, faz um leve carinho na palma como incentivo para que não pare de contar.

- Quando minha filha fez 5 anos, eu montei meu restaurante, trabalhei muito para que desse certo, o primeiro ano foi o mais complicado, porque quando eu não estava no restaurante estava resolvendo broncas dele, minha mãe me ajudou muito cuidando da minha pequena. Pietra também começou se dedicar mais ao trabalho até o dia que descobri que ela estava tendo um caso com a secretaria dela.

- Ela trabalha com que? – Me interrompe, mas não de forma mal-educada.

-  Ela é advogada – Retribuo o carinho que ela faz em minha mão – Ela trabalha em um escritório com mais dois advogados. Na época eu pedi o divórcio, mas ela conseguiu me fazer acreditar que a culpa era minha, pois não passava tempo em casa e não cumpria minhas obrigações como mulher – Sorri com minhas lembranças, mas totalmente sem humor, em saber o quanto fui trouxa – Voltamos e nos primeiros meses as coisas até melhoraram, mas depois tudo desandou novamente. Gabriela tem uma grande parcela em eu conseguir abrir os olhos, ela nunca gostou da minha ex, acho que nem minha família gostava, apenas a suportavam por mim.

         Ela aperta um pouco minha mão, e percebo seu cenho franzido, mas já que comecei, eu preciso terminar de falar.

- Eu aguentei mais dois anos naquela vida, mas quando minha filha estava para completar 8 anos passou a entender melhor a situação, ela presenciava nossas brigas, a forma como a mãe dela me tratava, isso começou a prejudica-la na escola, a transformar o comportamento dela, ter algumas revoltas inexplicáveis, foi quando eu tomei coragem para pedir o divórcio definitivo e na noite que cheguei determinada a fazer, encontrei Pietra em nossa cama com a mesma secretária, pois eu tinha chego mais cedo do restaurante e ela não esperava.

         Minha aluna puxa o ar mais forte, e levanta os olhos encontrando o meu, como se estivesse sentindo a mesma raiva que eu senti no dia. Apesar disso, faz um sinal para que eu continuar.

- Eu surtei, eu avancei nela, eu queria descontar toda minha raiva e frustação por perceber a idiota que eu era, todos os anos que eu me dediquei a um casamento totalmente fracassado. Peguei algumas coisas e fui para casa dos meus pais. Todos me ajudaram muito na época do divórcio. Como ela é advogada, claro que tentou me deixar sem nada, mas juiz nenhum deixaria isso acontecer, para que eu pudesse ficar com o restaurante ela ficou com a casa, aquela que fomos hoje. Depois disso reconstruí minha vida.

Tomo coragem para terminar de contar tudo.

-  Morei um tempo com meus pais e trabalhei muito. Até que senti a necessidade de ser mãe novamente, de poder fazer tudo diferente, e decidi ter um filho sozinha e foi aí que tive o Theo. Eu vi que quando ele nasceu, minha filha renasceu e eu me reconstruí por completo. Eu faço tudo por eles Giovana, eu mato e morro por eles.

         Ela me puxa para mais perto, e quando me dou conta, eu estou em seus braços, em um abraço protetor e pela primeira vez depois de muito tempo eu realmente me sinto protegida. Um sentimento estranho se passa pelo meu peito.

- Ela saiu perdendo – Fala baixinho, mas posso ouvir – Ela é uma babaca que não soube aproveitar a família linda que tinha.

- Hoje eu sou feliz – Limpo algumas lagrimas que caem pelo meu rosto e volto a me afastar – Comecei a dar aulas, que era um sonho antigo, consegui organizar tudo no restaurante e montar uma equipe de confiança e ter alguém que me ajudasse a tocá-lo, assim eu posso ter mais tempo pra minha família.

- Você fez bem, família sempre deveria vir em primeiro lugar.

- Você se dá bem com sua família Giovana? – Pergunto sem pensar.

- Não muito – Volta a abaixar a cabeça – Mas essa história fica para outro dia, hoje estamos falando de você – Ela quer mudar de assunto e eu respeitarei – Sua filha se dá bem com a outra mãe mesmo depois de tudo que aconteceu?

- Aurora tem clareza de algumas coisas, da forma que tudo aconteceu e ela não aceita isso, ela virou alguém que quer me proteger de tudo e todos, mas sei que apesar disso, Pietra é mãe dela. Nos primeiros anos depois da separação ela não procurava a filha, não ligava, até o dia que apareceu aqui do nada, pedindo desculpa para a menina e querendo se reaproximar. No começo foi tranquilo, mas depois minha filha chegava em casa reclamando que a mãe estava namorando e que não se dava bem com a atual madrasta. Mas tudo se agravou quando Pietra voltou a querer reatar nosso casamento.

A mais nova rapidamente me encara, e eu posso ver que seus olhos me questionam silenciosamente se eu estou pensando em voltar com ela.

- Eu não faria isso – A tranquilizo – Passei anos para entender o quanto ela me fazia mal, eu não voltaria agora que estou bem.

- Por isso ela deu o showzinho quando achou que estávamos namorando?

- Sim – Confirmo – E peço desculpa por não ter desmentido na hora, estava tão atordoada com ela falando daquele jeito da minha filha.

- Não se preocupe com isso – Ela sorri em minha direção – Se quiser podemos fingir mais vezes na frente dela – Gargalha quando nota minha cara de espanto.

- Nem brinque com isso, quero manter distância dela – Ri também – Mas obrigada pela proposta.

- Não seria nenhum sacrifício.

         O olhar de Giovana tem sido algo que me prende muito, é intenso e transparente, e agora mais uma vez estou encarando seus olhos claros, vendo o quanto essa menina se parece comigo na juventude, determinada e focada. Realmente ela faz jus a todos os boatos que rondam pelos corredores da universidade. A menina prodígio, responsável e talentosa. Eu me atreveria a acrescentar que ela é alguém leal e humilde. 

- Você comentou que não tem amigos na cidade – Toco no assunto – Achei que você fosse a popular da universidade – Ri da cara torcida que ela faz.

- Longe disso, eu sou apenas uma garota comum no meio daquela gente toda – Está com vergonha.

- Não é isso que escuto por aí – Deixo escapar.

- E o que você escuta? – Sua atenção está completamente em mim novamente.

- Que você tem um super fã club, que daria de tudo para ser notada pela incrível garota de olhos azuis – Não contenho a piada.

- Pare de rir de mim – Ela pega a almofada que estava ao seu lado e joga em minha direção.

- Ué, mas foi você quem perguntou.

- Você deve estar falando isso por conta da história que se espalhou pelo campus ano passado – Responde contrariada – Depois dessa época eu não tive mais paz.

- A história que você é boa de cama? – Vejo a garota se encolher e colocar as mãos no rosto para tapá-lo de tanta vergonha.

- Bem essa – Sua voz sai abafada – Aquela garota é louca.

- Então o que ela falou é mentira?

         Percebo que a mais nova é tímida, e sem querer minha última pergunta soa como um flerte, como se eu estivesse interessada no assunto. Não é da minha conta, mas estou curiosa, se há boatos, há possibilidades de ser verdade.

“E O QUE ISSO IMPORTA OLIVIA? ELA É SUA ALUNA, SENDO BOA NA CAMA OU NÃO, CONTINUA SENDO SUA ALUNA” meu subconsciente grita.

         - Mas não precisa responder isso, foi só uma brincadeira – Tento disfarçar. 

- Aqui nessa conversa devo ser sua aluna ou apenas uma pessoa que está conversando com uma amiga? – Ela esconde o riso travesso.

- Acredito que se aqui fosse sua professora conversando, não teria contado nada do que contei e nem teria feito a pergunta que fiz, mas entendo que é algo bem pessoal, e ...

- Bom, se não preciso me comportar como sua aluna – Me interrompe rapidamente – Pode-se dizer que ela não mentiu, eu acho que sou boa no que faço, porque gosto do que faço, e até hoje ninguém nunca reclamou.

- Como assim? 

- Eu gosto de sex* Olivia – Me arrepio com sua fala – Tanto quanto gosto de cozinhar, me entende?

- Bom para aquela menina então – Tento encerrar o assunto, eu não deveria ter incentivado ela a falar sobre isso, pois algo se acendeu em mim.

- Aí que está o grande problema – Ela insiste em continuar falando disso – A noite que passei com ela, nem aconteceu nada muito grandioso, ela é muito chata, não deu muito certo.

- Você não conseguiu finalizar com ela? – Eu quero muito rir sobre isso.

- Consegui, mas foi tudo muito mecânico, não dei o meu melhor – Ela parece mais solta.

- Pobrezinha, e já ficou toda encantada com o pouco que recebeu então – Me permito gargalhar.

- Imagina o que ela teria feito se realmente tivesse sido bom, meu nome iria parar até no jornal.

Rimos juntas, seria mesmo possível isso acontecer, sendo que a garota a seguiu por semanas, e com tudo que falou pela escola, fez a fama de Giovana ficar muito boa.

– Mas isso é o que acontece com pessoas da idade de vocês.

 – Você fala de uma forma como se fosse uma idosa. Afinal, quantos anos você tem?

- 34 anos. Não sou uma idosa, mas sou bem mais velha que você – Ela não esconde seu choque.

- Você não parece ter essa idade, parece bem mais nova.

- Obrigada pelo elogio.

É gostoso conversar com a garota de olhos claros, quando ela se solta, fica uma tagarela, mas é divertida. Está me fazendo bem.

- Vamos parar de falar sobre besteira e falar de assuntos que realmente importam – Ela sorri sapeca, sabe que eu estou fugindo – Temos que resolver o fato de você não ter onde ficar por algum tempo.

- Amanhã depois do trabalho vou até a secretaria falar com Matilda e ver o que será resolvido com o dormitório, talvez não demore muito a se resolver essa situação e depois vou atrás de algum lugar para ficar, tem alguns hotéis na redondeza, talvez algum se encaixe nas minhas economias.

- Não vai ir a aula amanhã? – Questiono, amanhã será minha matéria.

- Infelizmente não, espero que minha professora não resolva dar nenhuma prova surpresa, porque se fizer isso estarei bem ferrada.

- Soube que sua professora de amanhã não dará nenhuma prova, é dia de explicar conteúdo, mas você pode pegar a matéria com sua amiga depois – Solto uma piscadela.

- Obrigada por tudo – Agradece sincera – Principalmente por me deixar dormir aqui essa noite.

- Não precisa agradecer, você também me ajudou hoje – Ela demonstra estar bem cansada – Eu posso te emprestar alguma roupa amanhã, acho que tenho algumas peças que podem servir em você.

- Isso seria muito bom.

- Depois que falar com Matilda você poderia me informar o que a faculdade fará a respeito disso? 

- Claro, só preciso que me passe seu número de telefone – O sorriso cafajeste volta para seu rosto lindo.

- Vou pensar no seu caso – Me faço de difícil entrando na onda dela – Outra coisa – Me lembro de algo bem importante – Na sexta-feira, Adriana me informou que teríamos uma estagiária nova na cozinha no período da noite e que começará amanhã.

-  Sim – Ela sabe que eu já sei que será ela – Amanhã à noite estarei lá.

- Eu vou falar com a universidade e dizer que houve um probleminha com nossa equipe e que o estágio pode começar apenas na próxima semana, assim você terá esse tempo para resolver essa situação.

- Não precisa Olivia, não quero te prejudicar ainda mais – Me olha séria – E não quero me aproveitar ainda mais da sua boa vontade.

- Não se preocupe com isso – Tento tranquilizá-la – Será melhor assim, nessa semana tive que dar férias para um dos chefs, e Adriana ficara com pouco tempo de lhe ensinar e auxiliar, será melhor para as duas partes.

Ela pensa no que falei e depois de alguns minutos sai de seu transe.

- Sendo assim eu aceito, realmente vai me ajudar muito.

- Você não quis alguma vaga que fosse pela manhã? Não seria melhor?

- Não posso deixar de trabalhar, preciso pagar minhas despesas e o emprego na floricultura me ajuda com isso.

- Entendi – Olho as horas e vejo que está muito tarde – Acho melhor irmos dormir, vou lhe levar até o quarto que você ficará.

         Me levanto e faço sinal para ela me seguir, a levo até o quarto que fica no primeiro andar, assim ela terá mais privacidade e tranquilidade, pois tem dias que meu filho acorda no meio da noite com algum pesadelo e resolve gritar até que eu vá ao seu quarto.

         Ela não parece se importar em ficar aqui, é um quarto de hospede muito bom, espaçoso. Mostro onde fica as coisas que ela pode usar no banheiro e deixo a muda de roupa em cima da cama.

- Amanhã eu levo as crianças para a escola, se você quiser posso lhe deixar na floricultura, é perto.

- Se não for incomodo.

         Passo meu número de celular para que ela possa me comunicar amanhã o que for resolvido e me despeço dela e vou para meu quarto descansar.

Que dia.

Fim do capítulo

Notas finais:

Oi pessoal!!!!

Deixem aqui nos comentários o que estão achando, e muito obrigada por terem acompanhado a história.

Espero que a leitura tenha te feito uma boa companhia. Até breve.


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Comentários para 4 - Capitulo 4 - Feridas:
Raquel Santiago
Raquel Santiago

Em: 27/09/2025

Chocada em como a ex se coloca em um papel que alguns homens fazem. Falas machistas e problemáticas. Mas entendo a Olivia, as vezes a gente só quer dar uma chance para a pessoa melhorar, mas no fim... ninguém muda se não quiser.

Responder

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jake
jake

Em: 27/08/2025

E agora?

 Uriosa para saber oq irá acontecer nos próximos encontros...

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Mmila
Mmila

Em: 12/08/2025

Ôpa!

Bons sinais à frente.

Responder

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solbezerra
solbezerra

Em: 01/08/2025

Já vi que a ex vai dá trabalho rsrs


Paloma Matias

Paloma Matias Em: 02/08/2025 Autora da história
Talvez um pouquinho kkkk


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Duduka
Duduka

Em: 22/07/2025

Essas duas tem tudo pra fingir um namoro e engatar um romance verdadeiro. 


Paloma Matias

Paloma Matias Em: 23/07/2025 Autora da história
tantas coisas podem aconteceeerrrr.....


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