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  • Capítulo 25 — STARE DECISIS: mantendo as decisões (FINAL)

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Entre Você & Eu por EriOli

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Palavras: 3036
Acessos: 324   |  Postado em: 22/06/2025

Capítulo 25 — STARE DECISIS: mantendo as decisões (FINAL)

Capítulo 25 — STARE DECISIS: mantendo as decisões

Manter as convicções apesar das reviravoltas da vida nem sempre será um atarefa fácil. Permitir que a vida siga, ignorando os E Se, é louvável e muito sobrecarregado. Porque ao revirar as memórias há sempre o medo de encarar as muitas promessas feitas e deixadas de cumprir, há um sentimento de remorso e derrota. No entanto, é no recomeço que se deve focar e manter suas decisões é sempre o algo sensato porque não adianta querer retomar algo já acabado, mesmo que tenha acabado sem a sua permissão, afinal a vida é cheia de surpresas.

Ainda naquela noite conversei com tia Verônica por telefone e soube que a cirurgia de Mariana havia corrido bem e que ela dormia por conta dos sedativos, combinei de ir até lá com Luna no dia seguinte as 15h, horário de visitas. Luna tirou o dia para ficar de home office, na verdade foi apenas para não me deixar sozinha, mesmo que ela negue. E mesmo insistindo que estava bem, fizera questão. Foi a minha vez de revirar os olhos e Luna fizera chacota ao dizer que estava pegando sua mania, não tive como negar, ela estava completamente certa e saber disso fazia meu coração aquecer e sentir-se feliz.

— Ei, por que você nunca fala sobre seus pais ou como era a vida com eles? Eles eram amigos dos Aland a muito tempo? Eu amei que você me presenteou com algo tão importante para sua família e você falou com tanta nostalgia sobre o anel que imagino que seu pai deve ter sido um cara incrível! — Luna me questionava durante o almoço.

— Ah, ele era, o melhor de todos! — Respondi sentindo a saudade esmagar meu peito. — Minha mãe nunca mais deixou de usar o anel desde o dia em que ele pediu a mão dela, sabia?! — Desatei a falar sobre as lembranças que me faziam sentir tão vulnerável, mas que agora parecia certo dividi-las com a minha noiva, e caramba, era bom demais pensar em Luna como minha noiva. — Nós tínhamos uma boa vida antes deles falecerem, eu tinha 17 anos quando aconteceu, — continuei meu relato. — Como eu disse, meu pai tinha uma construtora e fez alguns trabalhos para o tio Henrique, viraram amigos desde então, acho que Mariana e eu tínhamos por volta dos 11 anos. A partir daí, nossas mães também se tornaram amigas e fazíamos muitas coisas juntos, desde jantares a viagens em família. Uma coisa que adorava era acompanhar as aulas de balé da minha mãe, não mais que a Mariana é claro. No espaço que hoje uso para fotos era um estúdio de dança em que ela dava aulas particulares. E claro uma de suas alunas mais dedicadas era justamente a Mariana. Mamãe falava com orgulho que ela seria uma grande dançarina e sei que ela ficou muito feliz por saber que Mariana seguiria os passos dela. Parece até que ela puxara mais a minha mãe que a tia Verônica. Logo tia Verônica, que foi modelo na juventude, claro queria que a Mariana se interessasse pelas passarelas, mas era eu quem a acompanhava em alguns trabalhos que ela ainda fazia, fotos para anúncios, em sua maioria, não que desejasse ser modelo. Gostava era de ver os fotógrafos manuseando as câmeras. Tia Verônica foi a primeira a perceber minha paixão pela fotografia e foi dela que ganhei a minha primeira câmera, uma Cybershot, que passei a carregar para todos os lados — suspirei. — Quando o acidente aconteceu, foi tia Verônica quem me deu a notícia, chorei nos braços dela feito um bebê, a Mariana e ela passaram um  mês inteiro aqui comigo. Sabe o que mais? Ainda lembro do tio Henrique chorando e me entregando a caixinha com o anel e a aliança do meu pai. Era o que tinha me sobrado: esse apartamento, uma poupança em meu nome e essa caixa como uma das provas do amor que eles compartilhavam. Na época o sócio do meu pai deu um jeito de ficar com a empresa só para ele e o tio Henrique queria matá-lo, mas eu pedi que ele deixasse pra lá. Foi ele quem mexeu uns pauzinhos e conseguiu ficar como meu tutor até que eu completasse 21 anos. Não me deixou gastar um centavo da poupança, disse que era para faculdade. Ele assumiu os custos com o funeral e comigo. Quando Mariana e eu passamos na Federal, tio Henrique finalmente liberou minha poupança e foi aí que montei o estúdio e comprei a primeira câmera profissional e todo esse apoio que ele me deu me ajudou pra caramba, por isso é tão difícil aceitar o que ele fez a própria filha passar. Entende?

— É claro que eu entendo. Mas é como dizem, amor: nos olhos dos outros é refresco. No entanto, também acredito que ele esteja arrependido, vocês só precisam de um tempo para processarem toda essa história. Sim, vocês dois. Não me olhe como se eu tivesse dito um absurdo. — Luna sorriu sincera. — De todo jeito, nunca é um bom negócio guardarmos rancor, já dizia Augusto Cury, “o ódio faz mal mais ao hospedeiro que à pessoa odiada” — completou acariciando minha mão em cima da mesa. Suspirei e assenti, ela sempre teria razão, mas não admitiria em voz alta.

As 15h estávamos no hospital em frente ao quarto de Mariana prontas para a visita. Respirei fundo e bati antes de entrar. Mariana jazia em uma cama que formava um ângulo de 120 graus, sua pele ainda estava pálida e era possível notar as faixas por baixo da camisola hospitalar que ela usava. Quando nossos olhos se encontraram, sorri voluntariamente e meu coração bateu aliviado por vê-la acordada. Apesar disso os olhos inchados e vermelhos denunciavam que ela andou chorando e não pude evitar de me sentir triste, pois imaginava que perder o bebe foi um golpe duro para ela. Me aproximei e depositei um beijo em sua testa.

— Que susto você me deu, hein! — falei e acariciei seu rosto e ela fechou os olhos de forma instintiva.

— Desculpe. — Respondeu com a rouquidão em sua voz.

— Só nunca mais faça isso — sorri. — Andou chorando?

— Então... — Mariana suspirou deixando uma pequena lágrima escorrer pela face e limpou com o dorso da mão antes de concluir — ...eu sei que falei um monte de besteiras, sabe? Mas eu nunca teria coragem de tirá-lo, você sabe, não sabe? Parece que Deus resolveu me castigar. Eu fui tão imprudente... e agora eu o perdi... é tudo culpa minha!

— Ei, para com isso. Não dá para ficar se culpando agora, aconteceu e foi um acidente. Eu sei, tá legal, que você jamais faria algo assim! E também acho que você seria uma mãe incrível, meio destrambelhada, mas ainda assim, incrível!

Ela soltou um riso e acabei acompanhando-a, um daqueles risos sinceros.

— Suas palavras são muito inspiradoras — ela dissera ainda sorrindo.

— Eu sei! — respondi no mesmo tom. — Mas me diz. Como estás se sentindo?

— A verdade? Fora a ressaca moral, é como se uma bigorna estivesse me esmagando. Mas o médico disse que a recuperação vai ser rápida e tranquila. Eu daria de ombros agora, mas ainda não os consigo levantar.

Ela gracejou e ouvimos o pigarrear de Luna ao se aproximar.

— Olá, Mariana. Que bom que correu tudo bem. Desejo que se recupere logo.

— Ah, oi, obrigada, Luna. — Sorriu antes de emendar. — Uau, vocês foram rápidas!

— Como assim?! — perguntei confusa, mas logo vi o olhar de Mariana cair sobre o anel no dedo de Luna.

— É o anel da tia Luiza, não é? Parece que você achou sua pessoa certa, então!

— Sim é o anel que foi da minha mãe e sim, achei minha pessoa certa, tens razão. — Senti que Luna queria se afastar, mas segurei sua mão e entrelacei nossos dedos beijando o anel em sua mão direita e sorri olhando em seus olhos de forma significativa. — Eu a pedi em casamento e ela aceitou, que sorte a minha, não?

— É que sorte! — Repetiu com o olhar um tanto perdido, mas se recuperando logo em seguida. — Desculpem, não quis parecer despeitada, só fiquei surpresa. Mas parabéns as duas, quer dizer, eu sei que a minha cara não parece feliz, mas eu estou, sério, não é como se fosse o sonho da minha vida, mas já aceitei o inevitável! — Sorrimos uma para outra num entendimento mutuo, daquela forma que lembrava nossos antigos EUs.

— Obrigada, eu acho — Luna respondeu por nós duas um tanto envergonhada.

Porém, Mariana sorriu mais condescendente me fazendo rir um pouco mais alto de seu humor cáustico. Um riso que logo morreu assim que tio Henrique entrou no quarto. O clima pesou e eu mal o olhei. Mariana percebeu imediatamente.

— Olá, meninas, desculpem atrapalhar, não sabia que já estavam aqui.

Ele saudou e eu revirei os olhos instintivamente o que não passou despercebido por Mariana.

— Paty, não precisa ficar chateada com meu pai, nós dois falamos coisas que não devíamos, mas já conversamos, vai ficar tudo bem, tá bom.

— Conversaram??? Sério??? Tem certeza que esse senhor falou tudo o que deveria?? Eu duvido, vindo de alguém tão corajoso.

Questionei com a voz carregada de ironia.

— Amor, não é o momento. — Luna tentava me persuadir.

— O que está acontecendo afinal? Do que a Paty tá falando, papai? — Mariana questionou desconfortável.

— A Doutora Medeiros tem razão, não é o momento para essa conversa, mas eu acho que mereço isso. Devo desculpas as vocês duas. Nos últimos anos fiz muitas coisas erradas, coisas das quais me arrependo profundamente, mas podemos conversar sobre isso quando estivermos em casa e você esteja mais recuperada, e...

— Não! — Mariana interrompeu o pai tentando elevar o tom de voz e falhando miseravelmente dada a rouquidão. — Eu posso estar com as costelas ferradas, mas meus olhos e ouvidos ainda funcionam muito bem, então quero saber agora o que está acontecendo e por que a Paty nem consegue olhar para você?

Senti as mãos de Luna apertarem meu braço superficialmente o que me fez olhá-la, li em seus olhos que eu precisava parar e foi o que tentei fazer. Soltei uma lufada de ar antes de voltar a falar.

— Desculpa, Mari, eu deveria ter ficado na minha. A gente pode conversar depois, você precisa ficar bem e se recuperar.

— E eu já disse que não, quero saber o que está acontecendo e quero saber agora!

— Por que você é tão teimosa?!

— Como se você também não fosse, não é Patrícia Góes?! A hipocrisia mandou lembranças lá da gaveta de meias!

Revirei os olhos e essa foi a minha única resposta, já que tio Henrique resolveu tomar a palavra novamente.

— Tudo bem. Não vamos começar uma discussão sem sentido. Eu falo.

— Eu vou sair, acho que essa é uma conversa entre vocês.

Tentei me livrar de ouvir toda aquela história novamente.

— Por favor, fique. O que preciso dizer diz respeito a vocês duas.

— Vou te esperar lá fora, está bem? Comporte-se. — Foi a vez de Luna interromper, assenti, ela sorriu e me deixou um beijo no rosto antes de se retirar.

— Bem, o que vou dizer a vocês é muito difícil para mim e entenderei se nunca mais quiserem falar comigo. — Tio Henrique iniciou assim que a porta se fechara atras de Luna.

— Nunca mais é um tempo super estimado, não seja tão dramático, papai.

— Nunca mais parece um tempo bem razoável, pelo menos para mim! — ironizei e vi tio Henrique ignorar minha deixa.

— Como já relatei a Paty, eu sei sobre o envolvimento de vocês duas desde a faculdade e isso foi um grande choque para mim... — tio Henrique iniciou e vi o olhar incrédulo de Mariana encontrar o meu totalmente chocada, ela enrubesceu e sua expressão foi se alterando conforme ele falava e falava e falava, até finalmente as lágrimas começarem a descer. Ouvi-lo falar outra vez da imensa vergonha que ele sentia por ter uma filha lésbica fez meu estômago revirar novamente. — ...eu compreendo que estou errado e sinto muito por te-las feito sofrer. Tenho uma última coisa a confessar. Que não tive coragem de falar para você no outro dia, Patrícia.

Tio Henrique pausou sua fala, mudou o peso de uma perna para outra e baixou os olhos. Meu coração retumbou e pressenti que viria algo que eu não iria gostar nenhum pouco, me aproximei de Mariana e segurei sua mão. Vi tio Henrique respirar fundo antes de voltar a falar.

— Eu sabia que esse relacionamento as escondidas entre vocês não iria acabar se eu não fizesse alguma coisa. Mas sabia também que não poderia separá-las de forma obrigatória ou faria com que se unissem ainda mais. Afinal, foram anos entre idas e vindas e cada vez mais eu sentia que Mariana viria até mim para falar abertamente e não poderia suportar ou esperar, por isso, a ideia deveria partir de uma de vocês. Então, resolvi manipular as coisas, achei que estava fazendo o melhor para as duas...

— O que o senhor fez, papai??!!

A voz de Mariana ensaiou subir algumas oitavas enquanto eu apenas trinquei a mandíbula esperando pelo golpe.

— Estou muito envergonhado pelo que as fiz passar. Como eu dizia, aproveitei uma ocasião em que Mariana chegou brava e escutei-a dizendo para a mãe que havia brigado com você. Eu já sabia como vocês funcionavam e que ficariam pelo menos uma semana sem se falar até fazerem as pazes. Foi aí que tive uma ideia, manipulei para que sua mãe te mostrasse os panfletos de escolas de danças em outras cidades e até de outros países. Então, lancei a proposta de te dar um carro caso você fizesse um curso complementar e conseguisse um emprego na área. A Verônica não desconfiou de nada, achou apenas que eu finalmente estava aceitando a profissão que você escolheu e por isso insistiu que fizesse o curso. Achei que se ficassem afastadas por um ou dois anos essa paixão acabaria. Quando Mariana voltou antes do prazo estipulado, achei que meu pesadelo retornaria, mas aí ela nos apresentou o Thomas e eu tive uma conversa com ele, forcei a barra para que ele te pedisse em namoro e mesmo com isso, vocês ainda reataram. Eu já havia mandado segui-las, sabia que estavam juntas novamente. E nesse caso, tive que tomar medidas mais drásticas. Precisava que alguma de vocês se decepcionasse com a outra, então avisei o Thomas do dia da sua festa de aniversário, Patrícia. Fiz ele interceptar a Mariana antes que ela saísse... — tio Henrique pausou a fala e desviou os olhos com um profundo remorso antes de continuar, respirou fundo enquanto eu prendi o ar, senti que viria algo ainda mais desagradável, pois eu lembrava muito bem do que vi naquele dia —  ...bom...eu só não contava que ele drogaria a minha filha, a ponto de Mariana não lembrar porque não havia ido a sua festa de aniversário. Resolvi dizer que cheguei antes da hora e pedi para você ficar em casa, como você não lembrava de nada, ficou por isso mesmo. Quando percebi o que ele havia feito, chamei-o ao meu escritório e ele acabou confessando que colocou GHB em sua bebida. Porque, segundo ele, você decidiu terminar com ele e essa foi a única maneira de te impedir de ir até a Patrícia, ele só queria que você dormisse.

Senti a mão de Mariana apertar a minha e vi seu rosto passar de perplexo para horrorizado, enquanto eu só conseguia sentir raiva, pensei que nada podia ser pior do que o que eu já havia escutado, mas isso? Estava além do que eu poderia compreender ou relevar.

— GHB?! A droga do estupro?! É sério isso?? O senhor tem ideia do que aquele babaca fez com ela?? — soltei a mão dela e comecei a andar de um lado para o outro tentando controlar a vontade que tinha de socar a cara do tio Henrique. As lembranças me atingindo novamente. “É claro que ela não se desculparia comigo, afinal não tinha como ela lembrar, porque foi violentada!!!” pensei comigo mesma. —  Eu estive na mansão naquela noite, Mari, eu te vi com aquele idiota na sala de vídeo, mas eu duvido que você se lembre. Eu senti tanto ciumes e raiva. Foi por isso que terminei com você. — Confessei desviando o olhar. E depois olhando para ele — O senhor não tem escrúpulos, deixou que aquele idiota forçasse sua própria filha a ter relações sem o consentimento dela e ainda permitiu que ela continuasse com esse relacionamento tóxico, depois de tudo que sabia! Isso está além de preconceito é desprezível e hediondo! Principalmente vindo de alguém que deveria protegê-la!!! Pois é, eu tinha razão, NUNCA MAIS é um tempo bem razoável!

Voltei-me para Mariana e a abracei da melhor forma que pude, tentando evitar machucá-la ainda mais.

— Filha... eu sinto muito... — ele falava também chorando. — Eu não.. não queria que fosse assim, eu estava cego, cheio de preconceitos e intolerâncias... Mas eu posso mudar, eu prometo que mudarei... que serei um pai melhor... o pai que que você sempre precisou e nunca teve. Eu te amo filha, me perdoa!!! Espero que algum dia, você também me perdoe, Patrícia!

— Espere sentado, então — foi o que consegui dizer diante daquele choro ridiculamente falso.

— Como o senhor pôde?! — Mariana questinou entre lágrimas.

— Filha... — ele tentou se aproximar, mas Mariana o interrompeu.

— Não chega perto de mim, e quer saber? Eu não... não consigo olhar para o senhor... O senhor não tinha o direito...

— Filha... — ele tentou novamente e ela novamente o rechaçou com ainda mais veemência.

 — E não me chame de filha, nada que o senhor fale poderia justificar toda a violação que me fez passar. Eu quero que o senhor vá embora e saiba de uma coisa: o senhor nunca mais vai controlar a minha vida!!

Fim do capítulo


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Comentários para 25 - Capítulo 25 — STARE DECISIS: mantendo as decisões (FINAL):
MirAlexia
MirAlexia

Em: 30/07/2025

Meu Deus. Que homem horrível. Pai?! Um pai jamais faria isso mas o problema é mesmo esse, há muitos por aí assim. 

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