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O verdadeiro amor! por Bia Ramos

Ver comentários: 2

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Palavras: 2254
Acessos: 856   |  Postado em: 20/06/2025

Caps. 6 – Bia – De volta a nossa rotina

Voltar não foi tão fácil como esperava, ainda bem que minha irmã veio comigo, antes mesmo de entrar em minha casa, pude sentir o perfume de Sara no ar, ouvir suas gargalhadas, a nossa cama ainda estava desarrumada, desabei quando entrei em nosso quarto, sem me conter. Cheguei a soluçar, fechei os olhos tentando me concentrar, mas não conseguia me mover, senti a mãozinha de minha filha em meu rosto, sussurrando.

– Mamãe, não chola...

– Own, meu amor...

A peguei em meus braços, apertando-a forte tentando não sucumbir a dor, Lara nos encontrou, veio ao meu encontro dizendo carinhosamente.

– Eu sei que é difícil meu bem, estou aqui com você.

– Obrigada, La... – Passou a mão em meu rosto limpando minhas lágrimas, voltei os olhos para minha filha. – Hei, cadê a Lucy? Precisamos mostrar a casa para ela.

– Simmm...

Ela pareceu se animar um pouco, correu para a sala, olhei minha irmã, pedindo.

– Pode ficar de olho nela alguns minutos, preciso ajeitar essa bagunça. – Sorri sentindo seus braços me envolverem.

– Por isso que eu não queria que voltasse agora para cá, ainda é muito recente para você.

– Uma hora eu teria que vir, cedo ou tarde teria que passar por isso, e para mim, o quanto mais cedo, melhor.

– Certo, confio em você, – passou a mão em meu rosto tocando meu nariz com a ponta do dedo – mas se eu perder essa confiança, voltará comigo para São Paulo, tudo bem?

– Sim, prometo que vou me comportar.

– Unhum, e não minta para mim, lembre-se que foi eu quem trocou suas fraldas – sorriu e não tive como não sorrir também, concordei.

Ela saiu do quarto me deixando só, pude ouvir os gritos de Izzie e o sorriso dela na sala, inspirei fundo indo até o banheiro, joguei água no rosto e voltei para o quarto. Juntei todas as coisas colocando em um canto, não arrumei a cama, certamente ainda não iria conseguir dormir nela, ficaria com minha filha no quarto dela.

Na manhã seguinte iria providencia alguém para limpar a casa, tinha uma senhora que vinha alguns dias na semana, falarei com ela e fecharei um valor para vir diariamente, eu sou muito bagunceira como havia dito, Izzie não fica atrás, alguém terá que nos colocar na linha.

A noite saímos para comer fora, domingo, estava frio, Lara reclamando, claro que ela era do contra, mas nos divertimos nas ruas do centro, depois seguimos para casa. Lucy entrou na onda, agora teríamos mais uma bagunceira na casa, todos os brinquedos de Izzie jogados na sala, sem contar alguns “brindes” que a cadelinha deixava pela casa, seria um desafio.

Passava das onze quando me despedi de minha irmã levando comigo aquela dorminhoca no colo, lutou contra o sono até não poder mais, ajeitei ela na cama e me deitei ao seu lado aconchegando-a em meus braços, resmungou alguma coisa e voltou a dormir, mas eu passei a noite em claro, lembrando dos últimos meses de Sara conosco, fiz o que minha amiga disse, “mentalize a felicidade que a tristeza se afasta”. Vamos focar nisso então, cochilei um pouco depois das cinco.

Segunda-feira, o dia amanheceu e acordei com alguém me lambendo, passei a mão tirando a Lucy do meu rosto, como ela chegou ali? Abri os olhos e Izzie estava me olhando sorrindo, olhei para ela dizendo.

– Hei, você já acordou? – Olhei no relógio, sete horas, sorriu dizendo.

– Tia Lara fez o café e pediu pra “mim” chamar você.

– Para eu chamar você, amor. – A corrigi, e ela disse sorrindo.

– Não mamãe, eu chamar você.

Passou a mão no meu rosto, sorri concordando, perguntei.

– Você que colocou a Lucy na cama?

Ela balançou a cabeça em negativa, rindo, a peguei nos braços fazendo cócegas perguntado de novo e ela disse.

– Tá bom mamãe... Tá bom, foi eu, dicupa.

Gargalhava em meus braços, olhei para a porta e lá estava minha irmã nos olhando sorrindo, disse.

– Bom dia, quer fazer cócegas na Izzie também?  Eu deixo.

– Nãoooo...

Ela se desvencilhou de meus braços e saiu correndo, mas voltou pegando a cadelinha e correu de volta para a sala, sorri, minha irmã veio em minha direção se sentando ao meu lado, beijou meu rosto perguntando.

– Como você está? Dormiu bem?

– Estou bem, consegui dormi um pouco – sorri retribuindo o abraço, perguntei em seguida.

– E você, como está? Dormiu bem?

– Não, passei frio a noite toda, não sei como vocês aguentam.

– Deixa de ser fresca, com certeza dormiu com o ar ligado e três cobertores por cima, conheço você.

– Eu não sou fresca – revirou os olhos, levantou dizendo – o café está na mesa, se demorar muito vou tomar o meu e deixar você sozinha.

Sorri, ela me olhou desafiante, caí na cama, mas levantei logo, precisava organizar minhas coisas, e ainda tinha que ir na escola de Izzie conversar com a diretora e explicar a ausência no último mês. Fui para meu quarto, tomei um banho quente, abri o guarda roupa para pegar uma roupa confortável, lembrando de uma conversa que tive com Sara quatro meses atrás.

“...

– Amor, me promete que irá doar todas as minhas roupas assim que voltar para casa?

– Porque isso agora querida, não precisamos pensar nisso ainda.

– Precisamos sim.

Ela passou a mão em meu rosto e sorri, concordei apenas para não ficarmos falando sobre aquilo, ela me olhou e pude ver que estava com dor, perguntei carinhosamente.

– Você está bem, amor?

Ajudei ela a se virar na cama, embora seu semblante dissesse uma coisa, ela negava.

– Estou bem, apenas desconfortável – fiquei preocupada, e ela desconversou – como foi seu dia?

...”

Peguei minha roupa e me arrumei, segui para a cozinha onde Lara e Izzie estavam tomando café, meu semblante deve ter me denunciado, minha irmã perguntou preocupada.

– O que aconteceu? – Olhei de relance para minha filha e disse apenas.

– Depois conversamos sobre isso, tudo bem?

Sorri e ela concordou, tomamos o café e em seguida Izzie correu para a sala, fiquei na cozinha com minha irmã organizando as coisas, ao meu lado ela me olhava insistente, inspirei e ela disse.

– E então? – A olhei, e por fim falei.

– Prometi a Sara que doaria suas roupas quando retornasse para casa, lembrei disso essa manhã, ela me fez prometer e tenho que fazer isso, você me ajudaria?

– Precisa fazer isso hoje?

– Não necessariamente, porquê?

– Então vamos esperar um pouco, tudo bem? – Olhei para ela que disse apenas – você está muito frágil, Bia, esse não é um bom momento para mais lembranças, concorda?

– Sim...

Desviei os olhos dela, que me empurrou de leve enquanto enxugava os pratos, sorri e ela perguntou.

– O que pretende fazer hoje? – Analisei aquela pergunta, e respondi.

– Agora de manhã vou até a escola de Izzie conversar com a diretora, a respeito da ausência dela, depois ir até o escritório ver como estão as coisas por lá, vem comigo?

– Bom, estava pensando em ir passear com Izzie, já que você vai até a escola, nos deixe em alguma loja para ir comprando os materiais dela, aposto que você não fez isso ainda.

– Verdade, nossa... – sorri olhando para ela – você é minha salvadora.

– Coloque mais isso na sua lista de pagamento, me deve mais uma.

– Quem está contando?

– Eu, desde o ano passado, quando você e Sara me fizeram ir naquele encontro às cegas com aquele otário do Maurício.

Olhei para ela sem entender, segundos depois caí na gargalhada, lembrando da ocasião.

– Não tive nada a ver com aquilo, Sara me disse que você iria fazer um favor em mostrar a cidade para ele, já que o achava um gatinho.

– O que tinha de bonito, tinha de idiota, sujeito asqueroso.

– O que é asquetoso dia Lara? – Izzie perguntava séria ao lado dela, sorri dizendo.

– Vai com calma com as palavras aqui em casa, se não quiser passar por situação complicada.

Ela me olhou e depois para a sobrinha, coçou o nariz dizendo.

– Sabe o cocô da Lucy?

– Sim é nojento, eca. – Izzie fez uma careta, Lara sorriu dizendo.

– É isso que essa palavra significa, entendeu? – A menina concordou olhando para ela que sorriu. – Vá correndo tomar um banho que vamos passear daqui a pouco.

– Oba... – saiu correndo, ela me olhou e sorri dizendo.

– Você não leva jeito com crianças.

Ela jogou a cabeça para trás gargalhando, me respondeu indo atrás de Izzie.

– Porque acha que você é assim, meu bem?

– Espera aí, assim como? Lara?

Já tinha me dado as costas e sumido, balancei a cabeça e fui atrás delas, estavam brincando no banheiro, fiquei da porta observando-as.

Saí muito jovem de casa, nem tinha completado dezesseis anos ainda, na verdade, minha mãe me expulsou quando contei sobre minha orientação sexual, tinham opinião formada sobre o assunto, Lara estava estudando na capital, morava com algumas amigas, embora trabalhasse, não podia se sustentar sozinha, mas quando soube o que nossos pais fizeram comigo, veio me buscar, por um tempo fiquei com ela e suas amigas.

Faltava terminar o último ano do ensino médio, ela conseguiu uma vaga em uma escola próxima, arrumei um trabalho para ajudar. O ano passou apertado, queria que ela se orgulhasse de mim, fiz vestibular, Enem e com a ajuda das minhas notas, consegui uma bolsa de estudo na mesma faculdade dela. Enfim, não via meus pais desde então, sei que Lara mantem contato com eles e conversam sobre, mas ela evita tocar no assunto, ainda me magoava muito toda aquela situação.

Estava divagando, quando minha irmã chamou minha atenção, uma hora depois saímos de casa, as deixei fazendo compras, e segui para a escola de Izzie, lá expliquei o motivo da ausência da minha filha, a diretora foi bem solícita, me recebeu super bem, conversamos por alguns minutos, por garantia naqueles dias passei o contato de minha irmã, como responsável que ia levar e buscar minha filha quando eu não pudesse ir, me despedi dela seguindo para meu escritório.

Chegando lá, perdi a noção do tempo, tamanha era a confusão que aquela galera causou na minha ausência, Lara me ligou faltava pouco para ir levar Izzie na escola, coloquei a mão na cabeça, não poderia sair naquele momento, mandei a localização da escola de minha filha pelo whats para ela, pedindo a gentileza dela levá-la, depois explicaria com calma o que estava acontecendo.

Fiquei com medo da Lara não conseguir localizar o local, mas não tinha erro, ficava duas quadras de onde morávamos, não tinha como errar, mas só consegui ficar tranquila quando ela me ligou dizendo que tinha achado a escola, e que mais tarde iria busca-la, pude trabalhar com mais calma.

Quando saí de lá, passava das oito, cheguei em casa cansada e com as costas doendo, por ter ficado sentada naquela cadeira o dia todo, quase nem me alimentei e levei uma puxada de orelha legal da minha irmã quando estava saindo do banho.

– Hei, pode esperar eu me arrumar primeiro?

– O que você comeu durante o dia? – Me olhou, desviei os olhos dizendo apenas.

– Algumas frutas, e um lanche no começo da noite, não tive tempo.

– Vai me prometer que irá se alimentar direito, Bia, não pode ficar sem comer – abri a boca, mas ela não me deixou falar – quando eu digo comer, estou falando de alimentação saudável, está me entendendo?

– Sim... – coloquei uma roupa confortável, inspirei fundo e ela me abraçou dizendo.

– Não quero ser a irmã chata, mas você não está facilitando – sorriu e eu a acompanhei dizendo.

– Eu sei, obrigada por ser a irmã chata.

Me apertou nos braços, minha filha correu em minha direção quando entrei na sala, a peguei no colo perguntando.

– Como foi seu dia, princesa?

– Foi legal, contei pra todo mundo sobre a Lucy.

– Verdade?

Ela concordou com a cabeça confirmando, jogou os bracinhos em volta de meu pescoço me beijando e dizendo triste.

– To com sodade da mamãe.

– Own, meu amor, eu também estou.

Apertei ela em meus braços, olhei para minha irmã, que me olhava triste também, segui com minha filha no colo até a sala, tentando distraí-la, foi difícil, mas consegui, estávamos assistindo um desenho na tv quando ela começou a cochilar em meus braços, a levei para o quarto, voltando para a sala onde minha irmã aguardava, me joguei no sofá.

Contei resumidamente sobre meu dia, ela me fez rir com seus comentários jocosos sobre seu dia e o tempo que passou no shopping, no fim, se despediu indo para o quarto, peguei meu notebook e comecei a trabalhar, entrei a madrugada e não percebi, só parei porque Izzie veio choramingando do quarto com sede, voltei encaixando-a em meus braços, logo adormeceu, levei algum tempo, mas consegui dormi depois das quatro.

A primeira semana de abril foi para tentar colocar as coisas no lugar na editora, alguns trabalhos que estavam atrasados que conseguimos terminar, outros que adiantamos bem. No final de semana fiquei em casa com minha filha, passei os dias coladinha com ela matando a saudade e ouvindo suas histórias sobre os primeiros dias de retorno na escola.

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa tarde, meninas, tudo bem?

Passando pra deixar mais um caps pra vocês... espero que estejam curtindo...

Bjs... um ótimo final semana para vocês.... se cuidem e até a próxima...

Bia


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Comentários para 6 - Caps. 6 – Bia – De volta a nossa rotina:
Lea
Lea

Em: 01/07/2025

Como a Lah está sento importante nesse tempo. A Bia, tem uma irmã muito companheira.

A Izzie querendo a outra mãe,me quebra!!


Bia Ramos

Bia Ramos Em: 11/07/2025 Autora da história
Boa tarde Lea...

Sempre bom tem um abraço protetor por perto em certas situações... Lara é o apoio da Bia, a ligação das duas é incrível...

Agradeço o comentário...

Bjs, se cuida

Bia


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NovaAqui
NovaAqui

Em: 20/06/2025

Esse início vai ser difícil mesmo, mas elas vão conseguir 

E, em breve, terão a ajuda da Tia Pam


Bia Ramos

Bia Ramos Em: 11/07/2025 Autora da história
Boa tarde, Moça...

Recomeçar sempre é um desafio... esperamos que Izzie e Bia se recuperem rápido dessa perda...

Agradeço o comentário...

Bjs, se cuida

Bia


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