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Nem o Tempo Curou por maktube

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Palavras: 1784
Acessos: 822   |  Postado em: 14/05/2025

Capitulo 58 - Isso não é um adeus

 

Camila

Ir para a festa foi a melhor decisão que tomei. Só percebi o quanto sentia falta de Mariana quando a avistei. Ela estava simplesmente maravilhosa, senti meu coração errar as batidas quando seu olhar cruzou com o meu. Só depois de alguns segundos percebi que sua mão segurava a de outra mulher.

Não consegui respirar direito. O peito pesava, como se cada passo que dei até ali tivesse sido em vão. Porque talvez… talvez o que eu ainda sentia não fosse suficiente. Talvez não bastasse ter amado. Talvez fosse tarde para reconquistar. Talvez o meu tempo para me reconstruir foi o tempo suficiente para que ela me esquecesse. 

Precisava ter certeza que não havia nada entre elas, e assim chamei Mariana para conversar a sós. Sem máscaras, apenas a mais pura verdade. A conversa foi completamente libertadora. Tão libertadora que beijá-la me pareceu o certo a fazer naquele momento. 

Agora eu estou aqui, sentada ao lado de Samuel, enquanto observo Mariana dançar com sua “amiga” Maya. Meu irmão me olha de canto de olho pronto para me dar um sermão, mas comovido o suficiente para não chutar um animal já morto. Ana Laura está dormindo no carrinho. Luiz Henrique em meu colo se divertindo tentando colocar o guardanapo na boca. 

- Vocês sumiram. - Samuel falou me fitando. 

- Estávamos conversando. Filho, por favor, não pode colocar na boca. - Falei pela milésima vez.  Ele me fita com as bochechas rosadas e começa a rir como se eu tivesse contado a piada mais engraçada do mundo. 

- Você contou sobre a casa? 

- Sim. Você sabia que ela liga para a mamãe todos os dias? 

- Não. Mamãe nunca me contou. 

- Hum. - Sussurrei. 

Maya agora levava a mão ao pescoço de Mariana, aquilo me enfureceu. Senti meu corpo arder de raiva. Estava com ciúmes. Ciúmes de alguém que não é minha apenas por minha própria escolha. Fechei os olhos tentando sumir aquela imagem, ou simplesmente evitando levantar e causar uma cena. 

- Elas parecem se dar bem. - Samuel falou. 

- Jura? - Indaguei com a cara fechada. 

- Só comentei. - Deu de ombros. 

- Amiga, deveríamos dançar. - Diana chegou animada. 

- Acho melhor ir para sua casa. As crianças precisam dormir. 

Diana me olhou de lado, arqueando uma sobrancelha.

- Ué, vai fugir agora? - ela perguntou, já entendendo tudo só de olhar pra mim.

Suspirei, ajeitando Luiz Henrique no colo. Ele já estava com os olhos pesados.

- Não tô fugindo. Só tô… cansada. - tentei disfarçar.

- Cansada ou com medo do que vai sentir se ficar mais um pouco? - ela rebateu, baixinho, com aquele olhar que me conhecia melhor do que eu mesma.

Samuel desviou o olhar, como se não quisesse se meter, mas o silêncio dele dizia tudo o que eu precisava ouvir.

- Eu não sei o que fazer. Não sei nem se tenho o direito de querer algo.

- O direito você tem, Camila. O que você não tem é tempo. - ela apertou minha mão. - Ou você vai atrás dela… ou assiste ela ser feliz com outra igual ela fez com você.

Olhei de novo. Mariana ria, linda, enquanto Maya rodopiava ao seu redor. A mão ainda no pescoço dela. Intimidade demais. Proximidade demais. Mas aquele olhar… quando ela cruzou os olhos comigo no meio da música… tinha um pedido de ajuda ali. Um "não vai embora ainda".

Eu me sentia cansada demais para mais uma batalha naquela hora da noite. Decidi assim encerrar meu dia. Pedi as chaves de Diana e fomos para casa. Na manhã seguinte acordei antes do sol. Ainda estava escuro quando sentei na beirada da cama e olhei para os gêmeos dormindo no berço portátil ao lado. 

Mas o problema é que, mesmo com eles, a bagunça dentro de mim não cessava. O beijo. A borda da piscina. A mão de Mariana entrelaçada à minha. O olhar. Tudo voltou como uma onda que, quanto mais eu tentava conter, mais me afogava.

Decidi ir para a cozinha e encontrei Diana e Samuel já acordados. Estavam preparando o café, ela mexendo o leite, ele cortando frutas como se fosse uma tarefa de extrema importância. Senti uma pontada no peito. Eles pareciam saber o que estavam fazendo. Já eu...

- Bom dia. - murmurei.

- Bom dia. Dormiu bem? - Diana perguntou, sem me olhar direto.

- Dormi. Mais ou menos.

Samuel arqueou uma sobrancelha, divertido.

- “Mais ou menos” no dicionário da Camila significa que ela passou a noite inteira revirando o que sente.

- Muito engraçado. - resmunguei, sentando à mesa. - Eu beijei a Mariana.

Diana parou de mexer o leite. Samuel cortou o dedo no morango.

- O quê? - falaram os dois ao mesmo tempo.

- Na festa. A gente se afastou. Conversamos. E… aconteceu.

- Meu Deus. - Diana se sentou, finalmente me olhando. - Como conseguiu ficar parada vendo a Maya flertar com ela?  E como você se sentiu?

Suspirei. Tentei responder, mas as palavras se atropelavam dentro de mim.

- Eu me senti viva. Mas também me senti culpada. Porque parte de mim queria aquilo há muito tempo, e outra parte ainda está… no luto. Não só da Helen, mas da mulher que eu era com ela. De tudo que a gente construiu. Parece errado seguir em frente. Parece cedo. Mas também... parece inevitável.

Samuel colocou o curativo no dedo, limpou as mãos e sentou-se do meu lado.

- Camila… ninguém aqui espera que você tenha todas as respostas. Só não se culpe por ainda sentir. Por ainda amar, principalmente esse amor sendo a Mariana, ela também foi parte de quem você é.

- Isso. E você não precisa decidir nada agora. - disse Diana com firmeza. - Mas se for se permitir viver isso com a Mariana, que seja com verdade. Não esconda, não finja que está inteira se não estiver. Ela já sofreu demais quando você partiu, quando você seguiu. Torço para que vocês possam começar algo novo. Mas por favor, não magoe a Mariana de novo. Se quiser ficar, vem de uma vez. Sem amarras. Apenas entrega. 

Assenti, mordendo o lábio para conter as lágrimas. Não queria que a vida fosse esse eterno ciclo de deixar, perder e recomeçar. Mas talvez, como Mariana disse, recomeçar não seja esquecer. É só… tentar de novo.

Na hora do almoço a mesa estava cheia. Risadas, conversas cruzadas, o cheiro de arroz com açafrão e carne assada. Manu contava alguma história engraçada da escola. Samuel brincava com Mateo no colo. Mariana estava à minha frente. 

Os olhares entre mim e Mariana eram discretos, mas presentes. Pequenas faíscas de lembranças da noite anterior. Toques de lembrança nos olhos dela quando olhava para mim por cima da taça. Em dado momento ela se aproveita da cadeira vazia ao meu lado para se sentar próxima a mim. Buscando preencher o vazio que não era apenas físico. 

- Foi embora cedo ontem. Aconteceu alguma coisa? 

- Estava apenas cansada. E os meninos precisavam dormir. 

- Então não teve nada a ver com o que aconteceu entre nós? - Eu sorrio nervosa. 

- Tem algo a ver com o fato de eu ter que me segurar para não tirar Maya de cima de você na pista de dança. - Confessei. 

Mariana abre e fecha a boca por várias vezes, para em seguida dar uma risada divertida. Está surpresa por minha honestidade.

- Ela sabe que eu amo você. 

- Mesmo assim não se importa em dar em cima de você? - Indaguei com raiva. 

- Esse é o jeito dela. 

- Bem assanhada. 

Ana começa a chorar reclamando, como se sentisse que o clima começava a pesar. 

- Preciso ir trocá-la. - Comento me pondo de pé. 

Antes de chegar a escada escuto os passos de Mariana atrás de mim. Abri a porta do quarto e ela está ao meu lado. Pega a fralda limpa sem que eu peça, procura os lenços umedecidos na bolsa e me auxilia sem dizer uma única palavra, sem fazer nenhuma pergunta. Eu apenas penso no que quero e ela está lá, pronta a me atender como se conseguisse ler minha mente. 

- Prontinho. - Sorrio sentando Ana na cama. 

- Mama, mama, mama, mama. 

- Ela acabou de dizer mamãe? - Ela perguntou em um misto de confusão e surpresa. 

- Filha, você disse sua primeira palavra.

- Mama,mama, mama. - Seguia falando gesticulando com as mãos. 

- Ela falou. - Conclui. 

Senti as mãos de Mariana em meus ombros, como se me apoiasse e dissesse em gestos que está sempre ao meu lado. Senti a felicidade me preencher, parecia que dentro de mim uma parte da escuridão havia sido iluminada naquele momento, deixando um pouco de luz entrar na minha parte sombria. 

Quando descemos contei a todos o que aconteceu, Samuel chegou a duvidar dizendo que estávamos delirando. Até que Mariana teve que perguntar a Ana quem era eu e ela mais uma vez respondeu “Mama”. 

Ao final da tarde Mariana me ajuda a guardar todas as coisas no carro antes de partirmos. Ela carrega a última mala, colocando no porta mala e fechando a tampa. 

- Prontinho. - Sorri para mim, se apoiando no carro. 

- Obrigada pela ajuda. 

- Disponha. 

Fico ao seu lado, deixando nossos corpos próximos. Meus dedos buscando os dela. Seguimos olhando para um ponto fixo na parede. Ela movimenta a ponta do indicador em círculos na minha mão. 

- Foi bom te ter por dois dias. - Confessa em um sussurro. 

- Foi muito bom estar aqui. - Respiro pesadamente. - Quando vai nos ver? 

- Isso é um convite? 

- Você não precisa de convite para vir até mim. Tem total acesso, basta querer. 

Paro em sua frente. Afasto uma mecha de seu cabelo que insiste em ficar em seus olhos. Ela sorri. Sem tirar os olhos dos meus. Samuel buzina o carro, nos tirando do transe momentâneo. 

- Eu preciso ir. - Ela segura minha mão com as pontas dos dedos. 

- Me manda mensagem quando chegarem. 

- Pode deixar. - Me aproximo o suficiente. Sinto os olhares presos em nós duas. Romero, Diana, Manu e Lívia nos observam na calçada. - Você está entendendo que isso não é um adeus, é apenas um até logo? 

 

Ela balança a cabeça concordando. Me inclino depositando um beijo em sua bochecha. Suavemente ela aperta minha cintura, me prendendo em seus braços. O contato durou tempo suficiente para me fazer pensar em tudo o que deixei para trás, em como nossa história de amor ainda não havia tido um final feliz. E hoje, estou disposta a reescrever nosso felizes para sempre. 

Fim do capítulo


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Comentários para 58 - Capitulo 58 - Isso não é um adeus:
Mmila
Mmila

Em: 16/05/2025

Que clima bom, na medida do possível.

Responder

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jake
jake

Em: 15/05/2025

Será que agora vai?

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