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Nem o Tempo Curou por maktube

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Palavras: 2438
Acessos: 818   |  Postado em: 14/05/2025

Capitulo 46 -- Gravidez

 

Um mês depois

Camila

Apago todas as luzes da casa enquanto ouço o barulho da rodinha de nossa mala contra o piso da sala. Helen empurra o objeto em direção a garagem. Hoje é sábado, estamos indo para Nova Esperança. O caso que Helen tem em mãos precisa ser resolvido na capital de Santa Cecília.

Ficaremos por lá uma semana, já que eu consigo trabalhar de forma remota por esses dias. Diana aproveitando nossa ida para sua cidade, anunciou que pretende fazer um jantar para contar sobre sua gravidez. Aparentemente Samuel tinha razão sobre eu não estar preparada para encontrar Mariana junto com Helen. 

Desde o momento que desliguei o celular com Diana depois que me contou sobre o jantar, fico remoendo todos os cenários possíveis para esse encontro. Noto que minha esposa também tem andado ansiosa, mas não sei ao certo se pelo caso ou se pelo possível encontro com o meu passado. 

- Pegou tudo? – Pergunta me esperando ao lado do carro. 

- Sim. O mais importante está bem diante de mim. – Ela sorri de forma doce. 

- Assim eu me apaixono. – Brinca. 

- Essa é a intenção. – Beijo seus lábios. – Está ansiosa? 

- Um pouco. Estou prestes a mexer com um vespeiro. Esse caso pode alavancar minha carreira ou acabar com minha vida. – Diz pensativa. 

- Não fale isso. Nada vai te acontecer. – Ela assente. 

Seguimos viagem e diferente de quando vim sozinha o trânsito estava infernal. Helen se encontra adormecida no banco do carona. Acredito que suas noites de sono não têm sido suficientes nas últimas semanas. Ela tem trabalhado até tarde, mal temos tempo de nos encontrar. A maioria dos dias ela chega e eu já estou dormindo. 

Com sua ausência acabamos deixando o assunto filhos de lado. Não falamos mais sobre isso desde o dia que decidimos que ela iria engravidar. Em alguns momentos até pensei que poderia estar tentando evitar o assunto por não desejar mesmo ser mãe. 

- Já chegamos? – Pergunta com a voz rouca. 

- Quase. 

- Desculpa ter dormido todo o percurso. – Ajeita-se no banco. 

- Não tem problema, sei que tem dormido mal. Precisa mesmo descansar. 

- Obrigada por me entender. E principalmente por ser tão paciente. 

Sua mão tocou minha perna. Seguro-a trazendo até meus lábios. Deposito um beijo nela em seguida enlaço nossos dedos. 

- Acha que Diana vai permitir que fiquemos em um hotel tantos dias? 

- Ela não tem o que permitir. Já decidimos isso, não?

- Sim. Mas pensei que poderia insistir. 

- Isso é um problema? Digo, se ela insistir. 

- Para mim não. Sei que ela iria adorar te ter por perto uma semana inteira. 

- Iria mesmo. Mas acho que em um hotel podemos ter mais privacidade. 

- É apenas pela privacidade ou tem algo a mais? 

- Está falando de Mariana? 

- Sim. Afinal as duas são vizinhas, vamos encontrá-la no jantar hoje à noite. Está preparada para vê-la de novo? 

- Amor, estou com você. Nada mais me importa. – Afirmo.

Chegamos ao hotel quase na hora do almoço. Aproveitamos para descansar. Nem ao menos avisei a Diana que havíamos chegado, pois sei que assim que ela souber não teremos paz. Conhecendo bem minha amiga, sei que vai mesmo insistir para que fiquemos em sua casa. Não quero desagradá-la, mas acredito que permanecer no hotel seja uma ótima coisa a ser feita. Helen ficará grande parte do tempo fora do trabalho. Assim poderei trabalhar também no quarto. 

Acordo com o celular vibrando. Tateio a mesinha de cabeceira, quando encontro o objeto aceito a ligação sem nem ao menos ver quem está. 

- Espero que você ainda esteja em Santa Cecília, pois caso contrário vou te matar por não ter vindo almoçar conosco. – Diana parece irritada. 

Saio da cama com cuidado para não acordar Helen. Vou para a varanda, fechando a porta de vidro atrás de mim. 

- Não estou em Santa Cecília, cheguei quase duas da tarde. Mas Helen estava muito cansada, então fomos direto para o hotel, desde então ela está dormindo. E eu também estava inclusive obrigada por me acordar. – Bocejo. 

- Tô nem aí para o seu cansaço. Deviam ter vindo almoçar aqui em casa. Você era mais humilde quando não tinha dinheiro, meritíssima. – Brinca. 

- Não diga bobagens. Só não quis incomodar. – Minto. 

- Olha! Nem vou te xingar, afinal sei bem o motivo de você não querer ficar aqui. 

- Ótimo, então poupamos nosso tempo. – Ela ri, mas é um riso forçado. 

- Você sabe que ela estará aqui. Não tem como evitar. 

- Sei sim. 

- E tem mais, ela vem com a namorada. 

- Namorada? – Fico surpresa.

- Sim. Ela e Charlotte estão juntas, mas antes de pensar isso aconteceu há pouco tempo. Não é desde que vocês se separaram. – Explica. 

- Isso não tem importância para mim. – Falo mais para me convencer do que para convencê-la. 

- Sei. – Fica em silêncio alguns segundos. – E Helen o que acha desse encontro? 

- Sei que ela está nervosa. Apesar de negar. Mas uma hora isso iria acontecer. 

- Entendo esse nervosismo dela, a sua história com Mariana foi intensa demais. 

Escuto um barulho vindo do lado de dentro do quarto me viro na direção. Helen está sentada na cama me encarando. Faço sinal de que já estou terminando. 

- Preciso ir. Que horas é para irmos para sua casa? 

- Às oito, e não atrasa. 

- Pode deixar. 

Encerro a ligação e volto para o quarto. Helen continua sentada, fitando o nada. Aqueles típicos dez minutos que todo mundo demora para processar tudo após acordar. Sento ao seu lado. 

- Quem era? 

- Diana. Queria reclamar por não termos ido almoçar com ela. – Helen sorri de canto.

- Imaginei. – Diz me abraçando. – Amo ficar assim com você. – Confessa. 

- E eu amo que você ame ficar assim comigo. – Digo apertando-a em meus braços. 

- Sei que não tivemos mais tempo para conversar sobre nossos planos para filhos. 

- Amor, não precisamos fazer isso agora. 

- Mas eu quero. A não ser que tenha mudado de ideia. – Seus olhos me observam atentos. 

- Claro que não. A ideia continua de pé. 

- Ótimo. Então já que estamos aqui o que acha de marcarmos uma consulta com um especialista. Assim podemos ver as opções para conseguirmos engravidar. 

- Essa é uma boa ideia. Mas você terá tempo? 

- Darei um jeito. Não quero mais adiar. 

- Tudo bem. – Concordo. 

Estou diante do espelho terminando minha maquiagem quando vejo a imagem de Helen passar atrás de mim. Ela usa um vestido na altura do joelho, o decote é um tanto avantajado. Sei que ela caprichou, talvez para impressionar Mariana, aquela velha rivalidade feminina. 

- Você com essa roupa é um pecado. Eu não sei se vou aguentar até voltarmos para casa para fazer amor com você. – Confesso. 

- Vai aguentar sim. – Sussurra em meu ouvido. Sinto sua pele tocar a minha. – Mas quando voltarmos quero te amar a noite inteira. – Aperta minha cintura, beija meu pescoço e sai de perto de mim. 

Por um momento sinto minhas pernas fraquejarem. Essa mulher me desconcerta por inteiro. Sorrio de sua provocação e volto a terminar minha maquiagem. Saímos do hotel já em cima da hora, paro o carro em frente à casa de minha amiga. Desço para abrir a porta para Helen, ela me estende a mão. Sinto um frio na barriga quando fico de frente a porta. Hesitei por alguns segundos até que Helen toma a frente e toca a campainha. Não demora para Diana aparecer. 

- Amiga! Como você está linda. E atrasada. – Diz me abraçando. 

- Você também está linda. Não estamos tão atrasadas assim. – Sorrio. 

- Vou perdoar dessa vez. – Vira-se para Helen. – Nossa! O casamento te fez muito bem. Você está ainda mais linda. – Disse a abraçando. 

- Obrigada. – Sorri sem graça. – Você também está linda. – Retribui a gentileza. 

- Venham, entrem. Só faltava vocês. – Ao saber disso sinto meu corpo inteiro gelar. 

Helen busca minha mão, segurando-a firmemente. Diana caminha à nossa frente. Assim que chegamos à sala avisto Charlotte conversando com Romero. Em outro canto estão Lívia e Manu. Respiro aliviada por ainda não ter visto Mariana. Só que como em um passe de mágica ela aparece no topo da escada. 

Seus olhos vão de encontro a nós. Observa meticulosamente Helen, mas ela não se deixa intimidar, sustenta seu olhar em sua direção. Mariana desvia para nossas mãos enlaçadas. Ela usa um vestido floral, leve. Diana sorri sem graça, parece não ter a menor ideia do que fazer. Até que Mariana fica parada diante de nós. 

- Mari, essa é Helen, uma amiga dos tempos de escola. – Diana sorri para ela. 

- E esposa de Camila. – Helen diz tocando levemente meu ombro. Mariana não expressa nenhuma reação. 

- É um prazer conhecê-la. Sou a ex-namorada de Camilla. – Diz com desdém, não fez o comentário para se vangloriar, era apenas uma forma de contar a Helen caso ela já não soubesse disso. 

- Eu sei quem é você. – Helen sorri. – Não temos segredos, sabemos tudo uma da outra, essa é uma vantagem de casar com quem conhecemos de longos anos. – Diz com calma, sei que ela apenas quer deixar claro que sabe mesmo tudo que aconteceu entre nós. 

Mariana me olha com curiosidade. Parece-me interrogar se isso é mesmo verdade. 

- Que bom. Acredito que a base de todo relacionamento é a conversa. 

- Tia Mila. – Lívia interrompe. 

Respiro aliviada. Lívia passa por Mariana, atirasse em meus braços, me dando beijos e dizendo o quanto sente minha falta. Logo começa a conversar Helen, elas parecem se dar bem de imediato assim como foi no dia do nosso casamento. 

- Que saia justa. – Diana comenta baixinho. – Quer beber algo? 

- Por favor. Vai ser difícil sobreviver a esta noite sem pelo menos um pouco de álcool no organismo. 

Diana me leva até o bar, enquanto Helen continua conversando com Lívia. Cumprimento Romero com um longo abraço. Ele comenta sobre como está feliz por meu sucesso profissional, também elogia a minha escolha para casar. Algum tempo depois Manu me vê e vem falar comigo, mas continuo sentindo o olhar de Mariana em mim. Nem mesmo Charlotte consegue chamar sua atenção já que estão sentadas lado a lado no sofá. 

- O jantar logo será servido. – Diana fala. Passa por mim e vai de encontro a Romero. 

Viro-me para o bar, enchendo meu copo de mais uma dose, então volto minha atenção para a sala, agora todos estão em lugares diferentes. Nesse momento Charlotte está conversando com Helen próxima a janela. As meninas sumiram de vista. Diana diz algo para Romero em seguida ele a abraça. Meu desespero aumenta quando vejo Marina caminhar em minha direção. 

Seus olhos estão presos em mim. Sinto-me incomodada pela forma como me fita. Pareço uma presa prestes a ser devorada por um guepardo. Seu cheiro continua o mesmo e sei disso, pois, assim que fica perto de mim posso inalar seu aroma. Ela estende seu copo para que eu possa servi-la. Pego o objeto e sinto nossos dedos se tocarem. Mariana dá um sorriso de canto. 

- Tenho que admitir, você fez uma boa escolha. 

- Estamos falando do meu casamento ou da minha profissão?

- Suponho que a essa altura seja as duas coisas. Juíza, hum? Aposto que minha mãe se arrependeu de não te ter você como nora. – Diz erguendo o copo em minha direção enquanto seu indicador aponta para mim. 

- Sua mãe me detesta. 

- Minha mãe detesta todo mundo. – Conclui e isso nos faz rir. 

- Que bom que assumiu seu romance com Charlotte. 

- Pura insistência da parte dela. Mas confesso que tem sido divertido. O sex* é ótimo. 

Senti meu corpo ser engolido por um buraco negro. Fui arremessada para o fatídico dia que as vi na cama, aquele era o meu gatilho e ela o apontou para minha direção. Balanço a cabeça, na tentativa de afastar a lembrança. Mariana sorri vitoriosa, sabe que conseguiu me desestabilizar. 

- Gente, podemos ir jantar. – Diana anuncia. 

- Pena, o papo estava até bom. – Mariana fala com puro deboche. 

Ocupamos nossos lugares à mesa. Helen está entretida em uma conversa com Charlotte, aparentemente se deram bem. O jantar é servido. E na hora do brinde minha amiga diz:

- É sempre bom reunir os amigos. Alguns que nem fazem tanta questão de vir nos ver. – Olha para mim e faz os outros gargalharem. – Outros que vivem aqui e tem dias que preciso expulsá-los. – Diz para Mariana. – Só queria dizer que é maravilhoso dividir a vida com vocês. E principalmente com esse homem incrível. – Pisca para Romero. – Então, por esse ser um momento de alegria quero anunciar que a Lívia foi promovida a irmã mais velha, e você meu amor, será pai novamente. 

- Amor, não brinca com isso. – Romero diz em desespero. Segura o rosto de Diana em suas mãos. – Você está falando sério?

- Claro que sim. Não brincaria com isso. 

- Isso é maravilhoso. Precisamos comemorar. – Fala animado, beija Diana. 

Mariana se levanta para abraçar os dois. 

- Nem acredito que terei outra irmã. – Diz chorosa. 

- E eu uma tia que será mais nova do que eu. – Manu conclui nos arrancando risos. 

- Parabéns ao casal. E é bom saber que as pessoas ainda pensam em ter filhos. – Charlotte diz sorrindo. – Agora a pouco Helen me contava que ela e Camila também estão pensando em ter um filho. 

Não sei descrever em palavras a expressão de Mariana. Ela me fita com raiva. Seus olhos estão tristes. Posso jurar que segura o choro com muito esforço. Diana me abraça dizendo que deveríamos engravidar logo para nossos filhos serem melhores amigos. 

- Com licença. Preciso atender. – Mariana sai da mesa. Sigo o percurso que ela faz. Helen sorri segurando minha mão enquanto continua conversando com Charlotte sobre irmos até o hospital para uma consulta com ela. 

Eu sigo encarando a porta pela qual Mariana sumiu, mas ela não volta mais aquela noite. Passa das onze quando Helen dirige de volta para o hotel. A imagem de Mariana recebendo a notícia de que pretendemos ser mães não sai da minha cabeça até que eu adormeça. 


Fim do capítulo


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Comentários para 46 - Capitulo 46 -- Gravidez:
Mmila
Mmila

Em: 16/05/2025

Agora deu mais ruim ainda.

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